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19/01/2015  

SINOPSE - A UEL NOS JORNAIS (18-1-2015 - Domingo)

De acordo com as edições digitais dos jornais disponibilizadas no dia.

Agência UEL

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Paraná envelhece, mas faltam geriatras

Com 92 profissionais registrados, Estado tem um geriatra para cada 13 mil idosos; recomendação é de um para mil

A população do Paraná está envelhecendo em ritmo acelerado, mais até do que a média nacional, mas o número de geriatras e gerontólogos em atividade no Estado ainda é insuficiente para prestar atendimento preventivo adequado aos paranaenses com mais de 60 anos. É muito idoso para pouco médico.

A seção Paraná da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG-PR) afirma que há um geriatra para cada 13 mil idosos no Estado, proporção bem aquém da recomendada pela SBGG, que é de 1 para cada mil. "Temos poucos profissionais especializados no atendimento à população idosa. Além dos profissionais de uma maneira geral não conhecerem a natureza das particularidades do idoso, ainda faltam profissionais que a conheçam. No Paraná, temos 92 geriatras com registro no Conselho Regional de Medicina (CRM). Se pensarmos que há dois anos os idosos somavam 11,8% da população do Paraná, ainda é muito pouco", afirma a presidente da SBGG-PR, geriatra Débora Christina de Alcântara Lopes.

E há um agravante: segundo ela, a grande maioria desses profissionais não está inserida no Sistema Único de Saúde (SUS), o que acaba por comprometer o atendimento à população idosa na rede pública. "Você não consegue uma consulta especializada diretamente com o geriatra pelo SUS em Curitiba, aqui nunca houve concurso na rede municipal de saúde. Os profissionais lotados nas unidades básicas não atendem às necessidades nem daqueles idosos mais debilitados", aponta.

Embora Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina historicamente se revezem na liderança dos estados com o maior percentual de idosos em sua população, o Paraná tem registrado indicadores demográficos que justifiquem a necessidade de uma atenção maior aos mais experientes. Um deles é o Índice de Envelhecimento (IE), que avalia qual a parcela de contribuição de idosos no contingente populacional em relação aos jovens. Quanto maior o índice, maior é a inserção quantitativa de idosos na população local.

Segundo estudo realizado em 2012 por duas geriatras gaúchas e publicado pela Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, a evolução do IE do Paraná nos últimos 40 anos aumentou 490%. Saltou de 8,29 no censo de 1970 para 48,96 no censo 2010, ficando abaixo apenas do Distrito Federal, onde o índice passou de 5,08 para 32,48 (aumento de 539%). Os idosos acima de 60 anos já representavam 11,8% da população paranaense em 2012, algo em torno de 1,256 milhão num universo de mais de 10 milhões de habitantes.

Formação

Coautora da pesquisa, a geriatra Carla Helena Augustin Schwancke afirma que as políticas públicas direcionadas ao atendimento ao idoso precisam avançar, começando pela formação de mais profissionais capacitados. Schwancke, doutora em Gerontologia Médica e professora-adjunta do Instituto de Geriatria e Gerontologia (IGG) da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), também coordenou em 2007 um estudo sobre o ensino de geriatria nas faculdades de medicina brasileiras. Das 167 instituições de ensino superior indicadas pelo Ministério da Educação naquela época, menos da metade (42%) incluía geriatria e disciplinas relacionadas ao envelhecimento em suas grades curriculares. A Região Sul apresentou a maior inserção proporcional da disciplina nos currículos (69%), seguidas pelas regiões Nordeste (46%), Norte (38%), Centro-Oeste (36%) e Sudeste (32%).

Um dos fatores que podem explicar a baixa proporção de geriatras no Paraná é que a disciplina foi introduzida recentemente pelos cursos de medicina ofertados no Estado, segundo a presidente da SBGG-PR. "Sou formada há dez anos e não tive a disciplina de geriatria. A Universidade Estadual de Londrina (UEL), a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a PUC-PR e a Faculdade Evangélica de Curitiba têm. São inclusões recentes. Os alunos já estão tendo contato com a disciplina com uma carga horária que não é tudo aquilo que precisaríamos. E também tem a falta de cursos de especialização em geriatria e gerontologia", observa Débora Lopes.

Carla Schwancke lembra da importância da presença do médico especializado na rede pública, especialmente no atendimento primário, onde o idoso "é cliente muito frequente". "Em geral, os problemas são crônicos, é um cliente que vai estar sempre circulando dentro da atenção primária. No hospital, a maior parte de internados e na emergência será de idoso. É claro que nunca vai ter número suficiente de geriatra para atender o número de idosos, mas precisamos que o médico que está se formando, assim como tem formação básica em pediatria e obstetrícia, precisa ter uma formação básica para atendimento de idoso", reforça. A reportagem não obteve informação da Secretaria Estadual de Saúde sobre as políticas do governo estadual voltadas para o atendimento ao idoso.

Diego Prazeres - Reportagem Local

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UEL abre inscrições para Oficinas de Música

Estão abertas as inscrições para as Oficinas de Música de Janeiro, iniciativa da UEL em parceria com o Plano Nacional de Formação de Professores (Parfor). Os interessados podem se inscrever diretamente com a coordenadora do Parfor de Música, professora Heloiza Branco, do Departamento de Música e Teatro (MUT), pelo telefone (43) 9912-1274. Serão duas oficinas, com 15 vagas cada uma. A Oficina Corpo e Voz é para crianças de 8 e 9 anos, e a Oficina de Rock, direcionada a adolescentes de 13 e 14 anos. As atividades serão realizadas entre os dias 22 e 28 de janeiro, das 15h30 às 17h, nas salas 652 e 654, do MUT, no Centro de Educação, Comunicação e Artes (Ceca), no Campus Universitário. A Oficina Corpo e Voz será ministrada pela professora convidada Maria Kyoto Arai, e a Oficina de Rock pela professora convidada Sala Donello.


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