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Audi RS 6 Avant e RS 7 ganham cara de mau na linha 2015

Os dois modelos esportivos, que tiveram apenas leves alterações visuais na linha 2015, chegam às lojas no próximo mês

29/04/2015 - Anamaria Rinaldi, de Mogi Guaçu (SP) / Fotos: Divulgação / Fonte: iCarros

Com desempenho de cair o queixo, os esportivos RS 6 Avant e RS 7 Sportback, da  Audi, chegam no próximo mês ao mercado brasileiro como modelo 2015 com visual ainda mais atraente graças aos novos faróis, entradas de ar e grade frontal, além de alterações nas lanternas, nas saias laterais e na ponteira de escapamento no caso da perua. Os preços serão divulgados quando as vendas tiverem início, em meados de maio. O RS 6 Avant antigo custava R$ 590.990 e o RS 7 Sportback, R$ 624.990. A fabricante ainda não tem previsão de quanto deve ser o aumento.

Não houve alterações mecânicas. Ambos os modelos seguem equipados com motor 4.0 V8 biturbo de 560 cv, câmbio automático de oito marchas e tração integral. Tanto a perua como o cupê de quatro portas acelera de 0 a 100 km/h em 3,9 segundos, com  velocidade máxima de 305 km/h. Eles possuem ainda uma tecnologia que aciona os cilindros sob demanda, ajudando a economizar combustível.

Tanto o RS 6 Avant como o RS 7 Sportback vêm equipado com ar-condicionado com quatro zonas de temperatura, bancos dianteiros elétricos e aquecíveis com memória para o motorista, head-up display (visor no para-brisa), volante com regulagem elétrica, teto solar panorâmico, rack de teto, rodas de liga leve aro 21, câmera de ré, faróis full LED, sistema Start/Stop e rádio com GPS, entre outros. 

Vendendo sorrisos

O iCarros teve a oportunidade de avaliar os novos modelos, assim como outros membros da família RS, em um autódromo no interior de São Paulo. E o melhor resumo do que esses carros entregam foi dada pelo consultor técnico da Audi Lothar Werninghaus: "nós vendemos sorrisos". E são muitos sorrisos. Nada mudou mecanicamente na perua RS 6 e no cupê RS 7, o que é ótimo. O motorzão V8 junto com o câmbio de oito marchas garante bastante agilidade na pista. E os carros parecem "grudados" no chão graças à toda a tecnologia embarcada, com controle de tração e de estabilidade, modos de condução (Comforto, Auto, Dynamic e Individual) e suspensão esportiva que atua para evitar que a carroceria incline em curvas.

Embora os números de desempenho sejam iguais na RS 6 Avant e no RS 7 Sportback, eles exibem comportamentos diferentes ao volante. A traseira mais encorpada da perua é notada ao contornar curvas, enquanto o desenho mais esportivo do cupê faz o carro parecer bem mais leve na pista, ainda que a diferença seja pequena - são 1.930 kg no RS 7 e 1.950 kg na RS 6 Avant. Mas isso não quer dizer que a perua não seja ideal para acelerar. Os dois carros vão muito bem em altas velocidades, ao mesmo tempo em que também não deixam a desejar no dia a dia na cidade. 

No modo Comfort, a suspensão e a direção elétrica ganham ajustes que privilegiam o conforto, como o próprio nome dá a entender. É preciso apenas tomar cuidado ao encarar valetas, pisos irregulares e ruas esburacadas devido aos pneus de perfil baixo - as medidas são 285/30 R21 no RS 6 Avant e 275/30 R21 no RS 7 Sportback. Eles não filtram tão bem as imperfeições do terreno e podem ser danificados com mais facilidade. No mais, dá para domar as feras no trânsito, embora a diversão seja bem menor.

O RS 6 Avant tem ainda a vantagem das dimensões de perua, com 4,97 m de comprimento, 1,93 m de largura, 1,46 m de altura e 2,91 m de entre-eixos, com porta-malas para 565 litros. No cupê são: 5 m de comprimento, 1,91 m de largura, 1,41 m de altura e o mesmo entre-eixos de 2,91 m. Seu bagageiro tem capacidade menor devido ao desenho da carroceria, com 535 litros. Há bastante espaço no banco traseiro, mas pessoas mais altas podem sofrer um pouco no cupê.

Falando no interior, ele é bastante confortável nos dois modelos, com ótimo acabamento incluindo couro e fibra de carbono, bastante tecnologia a bordo, bancos esportivos do tipo concha e diversos ajustes para o motorista encontrar a posição ideal para conduzir, inclusive com três memórias. A tela da central multimídia não é sensível ao toque, mas pode ser acessada por um botão giratório no console central. Ela não é tão intuitiva quanto num modelo popular por agrupar muitas funções, mas bastam alguns minutos para você se acostumar com o seu funcionamento.

História

A Audi está celebrando 20 anos da linha RS, que surgiu em 1994 com o RS 2 Avant, apresentado no Brasil no Salão do Automóvel de São Paulo daquele mesmo ano. Sua comercialização no País teve início em 1995. Hoje, a família é composta por RS 4 Avant, RS 5 Coupé e RS Q3, além dos renovados RS 6 Avant e RS 7 Sportback.

Vai vender? - Tanto a RS 6 Avant quanto o RS 7 Sportback são perfeitos para acelerar numa pista, mas também cumprem bem suas funções no dia a dia na cidade. A parte difícil é controlar os ímpetos do carro - e do motorista - ao volante. Eles brincam com os sentidos. Para exemplificar quem é o consumidor desses modelos, o piloto da Stock Car Rubens Barrichello é dono de uma RS 6 da geração anterior. A escolha entre um ou outro depende das necessidades de cada cliente, já que sob o capô eles são iguais. Quem precisa de espaço ficará com a perua, enquanto aquele que tem um estilo mais esportivo irá preferir o cupê. Embora não sejam carros com grande volume de vendas, eles incrementam o portfólio da empresa. Tamanho sucesso está presente nos 20 anos da linha RS.

A3 Sedan nacional virá ainda neste ano - A3 Sedan estreará as linhas de montagem da fábrica da Audi em São José dos Pinhais (PR) a partir de setembro deste ano. O segundo será o SUV Q3, cuja fabricação começará no primeiro trimestre de 2016. Essas conquistas surgem em um momento importante para a Audi no Brasil. Em março, as vendas da fabricante cresceram 64% quando comparado ao mesmo mês no ano passado, conseguindo bater o recorde histórico de vendas da empresa e garantindo a liderança entre as marcas premium pelo segundo mês consecutivo. Além disso, em 2014, a Audi foi a montadora que mais cresceu no Brasil, com 86,6%. Para atender a essa demanda, serão inaguradas 13 concessionárias neste ano. "Teremos 50 pontos de venda no País até o final de 2015 e 66 até 2017", disse o alemão Jörg Hofmann, presidente e CEO da Audi do Brasil.

 

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