MARÉ: A INVENÇÃO DE UM BAIRRO

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1 2 FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS CENTRO DE PESQUISA E DOCUMENTAÇÃO DE HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA DO BRASIL CPDOC PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA POLÍTICA E BENS CULTURAIS PPHPBC MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM BENS CULTURAIS E PROJETOS SOCIAIS TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO APRESENTADO POR CLAUDIA ROSE RIBEIRO DA SILVA MARÉ: A INVENÇÃO DE UM BAIRRO ORIENTADOR: PROF. CARLOS EDUARDO SARMENTO ASSINATURA DO ORIENTADOR ACADÊMICO

2 3 FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS CENTRO DE PESQUISA E DOCUMENTAÇÃO DE HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA DO BRASIL CPDOC PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA POLÍTICA E BENS CULTURAIS PPHPBC MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM BENS CULTURAIS E PROJETOS SOCIAIS MARÉ: A INVENÇÃO DE UM BAIRRO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO APRESENTADO POR CLÁUDIA ROSE RIBEIRO DA SILVA E APROVADA EM 17/04/2006 PELA BANCA EXAMINADORA PROF. DR. CARLOS EDUARDO SARMENTO ORIENTADOR PROF.ª DR.ª MARIETA DE MORAES FERREIRA PROF. DR. MARIO DE SOUZA CHAGAS FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS CENTRO DE PESQUI

3 4 Para minha mãe Léa (in memoriam) e meu pai Silas; à tia Lúcia e às irmãs Cleide e Andréa; aos sobrinhos Felipe, Thamires, Lucas e Luiz; para o amigo Raimundo; ao companheiro Carlinhos e à Júlia, fruto do nosso amor, com muita ternura.

4 5 AGRADECIMENTOS Este trabalho não é apenas o resultado de meus esforços pessoais. Ele é fruto de uma jornada coletiva, há tempos iniciada, da qual muitos participaram e continuam contribuindo, influenciando minhas opções. Para mim é um privilégio poder contar com tantos amigos e companheiros que me incentivam nesta caminhada. Em especial, gostaria de agradecer aos moradores e moradoras da Maré, que tão gentilmente cederam seus depoimentos e me inspiraram na escolha do tema deste trabalho. Agradeço à Diretoria do CEASM, que muito felizmente optou por investir na formação acadêmica de seus membros. É de se louvar também o trabalho de todos aqueles que militam nesta instituição para manter viva a sua mística. Boa parte da realização desta pesquisa foi possível graças aos arquivos mantidos pela Rede Memória e pelo jornal O Cidadão. Agradeço às equipes desses projetos, que desenvolvem um trabalho de grande importância para a preservação da memória local e para o enriquecimento da história da cidade. Aos professores e colegas da escola Tenente General Napion, agradeço o entusiasmo com o qual receberam a notícia da minha aprovação para o mestrado. Em particular, agradeço à compreensão das diretoras Acyrema e Simone; e ao prof. Sérgio, pelas inspiradoras conversas durante os intervalos entre as aulas. Ao prof. Carlos Eduardo Sarmento, pela paciência e por sua confiança. Mas, principalmente agradeço à orientação respeitosa, que sempre valorizou minhas idéias e opiniões. Aos professores Marieta de Moraes Ferreira e Mário Chagas, pelas relevantes contribuições dadas a este trabalho, o que resultou em significativas e salutares mudanças no desenvolvimento da pesquisa.

5 6 Aos professores do Colegiado do Mestrado, em particular ao prof. Mario Grynszpan, pelo grande apoio e pela compreensão. Aos colegas e professores da turma do mestrado, pelo companheirismo e pelo compartilhamento das experiências acadêmicas, profissionais e pessoais, que contribuíram sobremaneira para a realização deste trabalho. Aos funcionários das secretarias do mestrado e do CPDOC, pelas informações e pelo apoio durante todo o curso. Às amigas e professoras Sílvia Regina e Dulce, pela colaboração na tradução do resumo deste trabalho. Por último, gostaria de agradecer às pessoas que partilharam comigo o cotidiano de angústia e alegria durante o desenvolvimento deste trabalho. Em especial, agradeço ao Carlinhos, pelo afeto e pela contribuição intelectual que me apoiaram nesta caminhada.

6 7 O chão que é dado, aqui teve que ser construído. Fazer a casa sem ter o chão é algo absolutamente incrível. O processo de ocupação da Maré tem um caráter heróico Lilian Fessler Vaz

7 8 APRESENTAÇÃO Sim, outrora eu era de aqui; hoje, a cada paisagem, nova para mim que seja, regresso estrangeiro, hóspede e peregrino da sua presentação, forasteiro do que vejo e ouço, velho de mim (Fernando Pessoa). Filha de pai aposentado e mãe dona de casa, nasci em 1966, e, até os 32 anos morei na Maré. Vivi a infância e a juventude nesse lugar, andando livremente pelos becos, ruas e pontes de madeira sobre palafitas; correndo atrás de doces no Dia de São Cosme e São Damião; fugindo apavorada dos homens mascarados da Folia de Reis; sambando nos ensaios do bloco carnavalesco Corações Unidos; indo de arraial em arraial, vestida de caipira para dançar quadrilha; visitando as casas dos vizinhos durante as noites de Natal e Ano Novo; fazendo trabalhos escolares nas casas dos colegas... Aos 13 anos, comecei a participar da paróquia Nossa Senhora dos Navegantes, que abrangia toda a área reconhecida até então como Maré: do Conjunto Esperança, em frente à FIOCRUZ, até o Parque União, na entrada para o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. A paróquia possuía quatro capelas, cada qual em uma localidade diferente: capela Nossa Senhora da Paz, no Parque União; Sagrada Família, na Nova Holanda; Jesus de Nazaré, no Parque Maré; e a capela São José Operário, na Vila do João. A matriz localizava-se próximo à Avenida Brasil, na altura do Morro do Timbau. Andávamos muito naquele tempo, participando dos encontros, procissões, celebrações etc., que ocorriam em cada comunidade. Minha participação na paróquia tornou-se ainda mais intensa a partir de 1982, quando entrei para a Pastoral de Juventude. Aquele foi um momento de profícuo debate em torno da Teologia da Libertação do qual os jovens participaram ativamente. A militância na pastoral me impulsionou a assumir, juntamente com outros jovens, um papel de liderança na paróquia. Ao mesmo tempo, comecei a cursar o Ensino Médio em meio às mudanças significativas que estavam ocorrendo na política do estado do Rio de Janeiro, com a eleição

8 9 de Brizola para governador. Muitos de meus professores eram simpatizantes ou militantes dos partidos de esquerda. Por isso, enquanto na Pastoral de Juventude discutíamos nossa militância extra-eclesial - inserção dos jovens em instituições e movimentos que pudessem contribuir para a transformação das estruturas injustas da sociedade -, no colégio, os debates sobre temas sociais eram constantes. Lembro-me de uma pesquisa sobre racismo que os alunos fizeram para a disciplina de história. Minha turma ficou responsável por realizar entrevistas com internos da FUNABEM, na Ilha do Governador. Os resultados da pesquisa foram apresentados em um seminário, que envolveu todos os alunos. Tal atividade ampliou minhas perspectivas a respeito do estudo daquela disciplina, além de ter contribuído para aprofundar minha formação política. Em virtude dessa trajetória, em 1986, ajudei a fundar o núcleo do Partido dos Trabalhadores na Maré; em 1987, fiz o Vestibular para História, na UERJ; e, em 1997, participei da fundação da ONG Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré (CEASM). Atualmente, sou professora de história numa escola da rede pública municipal na Maré, e trabalho a questão da identidade dos moradores locais na Rede Memória do CEASM. A escolha do tema deste trabalho, portanto, está diretamente relacionada ao caminho que percorri até aqui. Tal caminho levou-me a perceber e atuar na Maré sempre a partir de uma visão comunitária e globalizante. Tratar esse lugar, tão familiar, como um objeto de estudo, sem dúvida foi o maior desfio que tive que enfrentar durante o desenvolvimento desta pesquisa. Mas, se foi necessário tornar-me estrangeira, hóspede e peregrina, por outro lado, continuei sendo de aqui. Foi essa condição privilegiada que enriqueceu sobremaneira a experiência de produção deste trabalho. Espero ter conseguido traduzi-la nas páginas que se seguem.

9 10 RESUMO Estudo de caso sobre a construção de identidades sociais no bairro da Maré. Descreve o processo de formação das favelas cariocas e, em particular, da Favela da Maré, desde o início de sua ocupação até a criação do bairro, instituído pelo poder público municipal, na XXXª Região Administrativa, que abrange 15 localidades, comumente reconhecidas na cidade do Rio de Janeiro como o <i>conjunto de favelas da Maré ou Complexo da Maré. </i> Discute as reações dos moradores locais ao fato do bairro ter sido criado a partir da favela, espaço cujas representações estão hegemonicamente associadas a tudo o que se opõe à existência da cidade. Analisa as ações empreendidas pela organização não governamental Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré (CEASM), no sentido de inventar o bairro, tendo como princípios norteadores de sua atuação, a valorização do lugar e de sua história; as memórias dos moradores; e o protagonismo dos próprios agentes sociais locais. O estudo apóia-se na análise de fontes orais, e na pesquisa documental e bibliográfica. Palavras-chave: Memória. Identidade. Maré. Favela. Bairro. CEASM.

10 11 ABSTRACT This case study is about the construction of social identities in the neighborhood named Maré. This research describes the formation process of the favelas in Rio de Janeiro City, particularly of Favela da Maré, since its beginning until the creation of the neighborhood, instituted by the municipal public power, in the XXXª Região Administrativa, that encircle 15 localities, generally recognized in the City as Conjunto de Favelas da Maré or Complexo da Maré. It discusses the dwellers reactions to the fact that the neighborhood to have been created from the favela, a space whose representations are chiefly associated with everything that is against the existence of the City. It analyzes the actions enterprisinged by Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré (CEASM), a non governmental organization, in the sense of invent the neighborhood, based on the appreciation of the place and its history; on the dwellers` memories; and the protagonism of the own local social agents. The study is founded on the oral narratives analysis and on the documental and bibliographical research. Keywords: Memory. Identity. Maré. Favela. Neighborhood. CEASM. SA E ULTURAIS PPHPBC

11 12 LISTA DE QUADROS QUADRO 1 Remoções de favelas realizadas durante o governo Carlos Lacerda, no período de 1961 a QUADRO 2 Projeto Rio: demonstrativo de metas previstas e obras realizadas QUADRO 3 Plano Diretor da Cidade do Rio de Janeiro: diretrizes para urbanização de favelas e ações para regularização urbanística das favelas

12 13 LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS 1º BCC 1º Batalhão de Carros de Combate 22º BPM 22º Batalhão da Polícia Militar ACB ADA AEP AGCRJ ALERJ AMANH AMMT AN ANL AP BNH CCDC CEASM CEDAE CEE CEHAB CEMASI CHISAM Ação Comunitária do Brasil Amigos dos Amigos Área Especial de Planejamento Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro Associação de Moradores e Amigos de Nova Holanda Associação dos Moradores do Morro do Timbáu Arquivo Nacional Aliança Libertadora Nacional Área de Planejamento Banco Nacional de Habitação Centro Comunitário de Defesa da Cidadania Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré Companhia Estadual de Águas e Esgotos Comissão Estadual de Energia Companhia Estadual de Habitação Centro Municipal de Assistência Social Coordenação de Habitação de Interesse Social da Área Metropolitana do Grande Rio de Janeiro CHP CIEP Centro de Habitação Provisória Centros Integrados de Educação Popular

13 14 CMRJ CNBES CODESCO COHAB CPDOC Câmara Municipal da Cidade do Rio de Janeiro Comissão Nacional de Bem-Estar Social Companhia de Desenvolvimento Comunitário Companhia de Habitação do Estado da Guanabara Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil CPV-MARÉ CV DCM DF DNOS DO RIO DSP ECO 92 EMAQ FAETEC FAFEG FAFERJ FBN FIOCRUZ FUNABEM FUNDREM Curso Pré-Vestibular da Maré Comando Vermelho Diário da Câmara Municipal Distrito Federal Departamento Nacional de Obras e de Saneamento Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro Departamento de Segurança Pública Conferência Mundial para o Meio Ambiente e Desenvolvimento Estaleiro Engenharia & Máquinas S/A Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro Federação de Favelas do Estado da Guanabara Federação de Favelas do Estado do Rio de Janeiro Fundação Biblioteca Nacional Fundação Oswaldo Cruz Fundação Nacional de Bem-Estar do Menor Fundação para o Desenvolvimento da Região Metropolitana do Rio de Janeiro GB IAB Estado da Guanabara Instituto de Arquitetos do Brasil

14 15 IAPAS INFRAERO IPHAN LAMSA LIGHT M.D MT ONG PADF PCB PDT PETROBRAS PMDB PROFACE PROMORAR PT PTB PUC SAS SERFA SERFHA Instituto de Arrecadação da Previdência e Assistência Social Infra-estrutura Aeroportuária S/A Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional Linha Amarela S/A Serviços de Eletricidade S/A Mui Digníssimo Ministério do Trabalho Organização Não-Governamental Partido Autonomista do Distrito Federal Partido Comunista Brasileiro Partido Democrático Trabalhista Petróleo Brasileiro S/A Partido Movimento Democrático Brasileiro Programa de Favelas da CEDAE Programa de Erradicação da Sub-habitação Partido dos Trabalhadores Partido Trabalhista Brasileiro Pontifícia Universidade Católica Secretaria de Saúde e Assistência Serviço de Recuperação de Favelas Serviço Especial de Recuperação de Favelas e Habitações Anti Higiênicas SESI SFH STE Serviço Social da Indústria Sistema Financeiro da Habitação Serviços Técnicos de Engenharia S.A.

15 16 TC UDMPPBS Terceiro Comando União de Defesa dos Moradores do Parque Proletário da Baixa do Sapateiro UDN UERJ UEVOM UFF UNIMAR UNIRIO UTF XXXª RA União Democrática Nacional Universidade do Estado do Rio de Janeiro União Esportiva Vila Olímpica da Maré Universidade Federal Fluminense União das Associações do Bairro Maré Universidade do Rio de Janeiro União dos Trabalhadores Favelados XXXª Região Administrativa

16 17 SUMÁRIO INTRODUÇÃO A INVENÇÃO DA FAVELA E A CONSTRUÇÃO DO ESTIGMA RIO, UMA CIDADE DE CONTRADIÇÕES DA CRISE DE HABITAÇÃO À INVENÇÃO DA FAVELA E O DOUTOR PASSOS NÃO VÊ A FAVELA E A FAVELA É O PROBLEMA A POLÍTICA REINVENTA A FAVELA E O PREFEITO SOBE O MORRO A VARIANTE RIO... MARÉ UMA BATALHA SEM VENCEDORES PROIBIDA A ENTRADA: ÁREA MILITAR DONA OROZINA E O PRESIDENTE E O MAR VIROU CHÃO A UNIÃO FAZ A FORÇA DO CHP AO PROJETO RIO: O PROCESSO DE INVENÇÃO DA MARÉ SANTA CRUZ É LOGO ALI A PALAVRA É REMOÇÃO! CHAGAS, UM PROJETO DE MARÉ UM PROJETO POLÍTICO: O PROJETO RIO A INVENÇÃO DO BAIRRO DA MARÉ: DOS PROJETOS DE LEI À VIVÊNCIA DOS MORADORES UM NOVO LUGAR MERECE UM NOVO NOME

17 A LEI CRIOU O BAIRRO? COM A PALAVRA, OS MORADORES Maré, favela-comunidade E como fica o bairro? OS NARRADORES DO CEASM E O PROJETO DO BAIRRO PANORAMA GERAL DO SURGIMENTO DAS ONGs NO BRASIL A CRIAÇÃO DO CEASM OS INSTRUMENTOS DE DIVULGAÇÃO DO BAIRRO Os projetos da Rede Memória O Cidadão, o jornal do bairro da Maré OS NARRADORES DO CEASM CONSIDERAÇÕES FINAIS BIBLIOGRAFIA APÊNDICES ANEXOS

18 19 INTRODUÇÃO 1. O LUGAR O bairro da Maré, criado em 1994, compreende um conjunto de 15 localidades 1 onde moram cerca de 132 mil pessoas 2. A região margeia a Baía de Guanabara e se localiza entre importantes vias expressas que cortam a cidade do Rio de Janeiro: a Avenida Brasil, a Linha Vermelha e a Linha Amarela. Das 15 localidades que foram reunidas sob a designação de bairro, 12 estão situadas na área conhecida como Favela da Maré. Essa área se estende paralelamente à pista de subida da Avenida Brasil (sentido Zona Oeste da cidade), desde a FIOCRUZ (antigo prédio do Ministério da Saúde), até a altura da entrada para o Aeroporto Internacional do Galeão. A região da Maré, assim chamada por causa dos mangues e praias que dominavam sua paisagem, foi sendo ocupada desde o período colonial, quando exerceu preponderante papel econômico, seja por nela existirem dois portos 3 por onde se escoava a produção das fazendas locais, seja por ter alimentado com seus mangues, os engenhos de cana-de-açúcar e as olarias que ali se instalaram. 1 Em seu estudo sobre favelas, Leeds (1978) trabalha o conceito de localidade em contraposição ao conceito de comunidade,que ele considera inadequado à análise de determinadas realidades sociais, em especial as urbanas. Aqui, no entanto, preferi utilizar o termo localidade apenas para estabelecer a distinção entre a análise proposta e a opinião dos moradores entrevistados, pois o termo comunidade é recorrente em seus depoimentos. Cada localidade do bariro é representada por uma associação de moradores. O Censo Maré 2000, realizado pelo CEASM, considerou Salsa e Merengue e Mandacaru, como localidades, apesar de não haver associação de moradores nesses lugares (sua representação está vinculada às associações da Vila do Pinheiro e de Marcílio Dias, respectivamente). Dessa forma, contabilizou-se um total de 17 localidades: Conjunto Esperança, Vila do João, Vila do Pinheiro, Salsa e Merengue, Conjunto Pinheiros, Bento Ribeiro Dantas, Morro do Timbau, Baixa do Sapateiro, Parque Maré, Nova Maré, Nova Holanda, Rubens Vaz, Parque União, Roquete Pinto, Praia de Ramos, Marcílio Dias e Mandacaru. Neste estudo, considerei o total de 15 localidades. 2 De acordo com o último censo realizado pelo IBGE, a Maré possui habitantes. A diferença em relação ao número apresentado pelo CEASM ( ) se deve, dentre outros motivos, ao fato dessa instituição ter utilizado as referências geográficas fixadas pela prefeitura para o bairro da Maré. Essa escolha ampliou o território recenseado pelo CEASM. 3 Portos de Inhaúma e de Maria Angu.

19 20 Com a criação das estradas de ferro, no final do século XIX, a região entrou em declínio, pois a atividade econômica, antes situada em torno dos portos, voltou-se para os centros comerciais que se formaram junto às estações da linha da Leopoldina Railway 4. Na década de 1940, com a abertura da Avenida Brasil, a região conheceu novo e paulatino desenvolvimento, devido à implantação de um cinturão industrial às margens da avenida que, somado ao isolamento dos terrenos na orla da Baía de Guanabara e à facilidade de acesso a tais áreas, criou condições bastante favoráveis para o crescimento de sua ocupação. Desde sua inauguração em 1946, a Avenida Brasil passou a ser parte inseparável da fisionomia da região, facilitando a migração, o acesso dos moradores aos locais de trabalho, e a chegada do material necessário aos aterros e à construção das casas. A ocupação da região atingiu seu auge na década de 1970, tendo se espraiado sobre as águas da Baía de Guanabara, como um impressionante aglomerado de habitações construídas sobre palafitas. Na década de 1980, por meio do chamado Projeto Rio 5, houve a erradicação desse tipo de habitação. Foram realizados grandes aterros e construídos conjuntos habitacionais na região para o reassentamento das famílias removidas das áreas palafitadas. Na década de 1990, a Maré foi objeto de outro processo de reassentamento promovido pela Prefeitura 6, principalmente de populações desabrigadas e moradores de áreas de encostas e margens de rios, consideradas de risco. No mesmo período, ocorreu o fortalecimento do chamado poder paralelo. Organizado em facções criminosas rivais, o tráfico de drogas passou a dificultar, no cotidiano, o processo de integração das localidades. 4 Em 1886, foram inauguradas as estações ferroviárias de Olaria, Ramos, Bonsucesso e Carlos Chagas. Tais estações faziam parte do trecho São Francisco Xavier-Merity (atual Caxias) e pertenciam à empresa The Rio de Janeiro Northen Railway Company. Em 1897, essas estações passaram ao controle da companhia inglesa The Leopoldina Railway (VIEIRA, 1998, p. 28). 5 Projeto do Ministério do Interior lançado em 1979, e executado pelo Banco Nacional de Habitação (BNH). O Projeto Rio tinha como um de seus objetivos o saneamento da orla da Baía de Guanabara ocupada por palafitas. 6 Programa da Secretaria Municipal de Habitação Morar sem Risco (VIEIRA, 1998, p. 78).

20 21 Durante a primeira gestão do Prefeito César Maia 7, foi criado o bairro da Maré por meio da Lei Municipal nº de 19 de janeiro de 1994, publicada em Diário Oficial de 24 de janeiro do mesmo ano. Tendo sido alvo de inúmeros projetos governamentais e de acordo com diversos interesses políticos, a Maré, até então considerada como favela, passou a ser tratada pelo poder público como uma área totalmente urbanizada, condição esta que viabilizou a criação do bairro. Mas, desde sua origem, a existência do bairro da Maré não foi reconhecida pela maioria dos moradores, que prefere se identificar com os bairros vizinhos à região: Bonsucesso, Manguinhos, Ramos ou Penha. 2. OS NARRADORES É evidente que os diferentes processos de ocupação das 15 localidades, a violência e as inúmeras modificações operadas pelo poder público na geografia da região, são fatores que geraram obstáculos à constituição do bairro da Maré enquanto um lugar de memória (NORA, 1993), onde as diferentes identidades e as inúmeras memórias dos moradores pudessem encontrar um ancoradouro. No entanto, esses fatores também podem ser percebidos, ainda que em graus diversos, na maioria das regiões da cidade tradicionalmente reconhecidas como bairros, o que não impediu a seus moradores desenvolver uma identidade com o lugar. Mas, ao contrário desses outros lugares, concebidos como partes integrantes da cidade, o bairro da Maré foi criado a partir da favela, espaço historicamente associado a tudo o que se opõe à vida urbana. A subjetividade, as memórias e o cotidiano dos moradores da região são 7 Político carioca, nascido em 1945, no bairro da Tijuca. Iniciou sua carreira política em 1983, no Partido Democrático Trabalhista (PDT), pelo qual foi eleito prefeito da cidade do Rio de Janeiro. Filiou-se ao Partido da Frente Liberal (PFL), em Por esse partido foi eleito para a segunda gestão da Prefeitura ( ), e reeleito em primeiro turno para sua terceira gestão ( ).

21 22 marcados por esse estigma, que também permanece profundamente arraigado nas pessoas que vivem nesta cidade. Partindo dessa realidade, me propus a investigar como tal representação da favela vista como antítese da cidade -, somada aos demais fatores expostos acima, influenciou a constituição de memórias individuais e coletivas dos moradores da Maré, e a criação da identidade em relação ao bairro, uma vez que a memória é um elemento constituinte do sentimento de identidade, tanto individual como coletiva, na medida em que ela é também um fator extremamente importante do sentimento de continuidade e de coerência de uma pessoa ou de um grupo em sua reconstrução de si (POLLAK, 1992, P. 204, grifo do autor). Por isso, para melhor compreender o objeto estudado, optei por realizar entrevistas com os moradores que, por meio de suas narrativas contribuíram para ampliar o meu entendimento sobre o processo de constituição das memórias pessoais e coletivas relacionadas à Maré. Para iniciar o trabalho de coleta de depoimentos, selecionei cinco localidades: Conjunto Esperança e Marcílio Dias, por estarem situadas nos dois extremos geográficos da região; Morro do Timbau e Baixa do Sapateiro, por serem as localidades mais antigas; e Nova Holanda, que teve sua origem na década de 1960, como Centro de Habitação Provisória, criado pelo poder público. Além disso, todas essas localidades estão em áreas de atuação de algum dos três comandos rivais do tráfico de drogas presentes na Maré. Ao todo foram 25 moradores entrevistados entre idosos e jovens, homens e mulheres. A escolha dos idosos se deveu ao fato de terem presenciado e participado de inúmeras transformações no espaço físico da Maré, e nas relações entre os diversos atores sociais. Os jovens foram escolhidos por circularem com maior freqüência dentro e fora da Maré, e por terem mais facilidade de acesso a diferentes meios de informação.

22 23 Os perfis dos entrevistados são bastante variados. Além das diferentes faixas etárias, outros fatores foram levados em consideração, tais como: gênero, engajamento político, profissão (trabalhador, aposentado, dona-de-casa, desempregado) etc. Na contramão das representações dominantes sobre as favelas, podemos encontrar na Maré algumas organizações não governamentais que formularam um discurso de valorização do lugar, tratando-o como uma unidade territorial, que engloba as l5 localidades da região. Por isso, além dos depoimentos orais, analisei também as ações desenvolvidas por uma dessas instituições. A princípio, pretendia investigar a atuação de três ONGs locais. Mas, ao pesquisar seus documentos e avaliar os projetos que realizam, pude constatar que, apesar de todas as instituições trabalharem na perspectiva de unidade da região, somente o CEASM atua de forma consciente no sentido de constituir uma memória coletiva em torno do bairro. Por isso, decidi restringir minha análise à atuação dessa ONG. Segundo Pandolfi e Grynszpan (2003), o CEASM é uma das ONGs mais importantes que atuam na região, destacando-se o fato da instituição ter sido criada por moradores e exmoradores locais. Na minha avaliação, um dos motivos da importância de tal instituição, é justamente o fato de ter sido criada por moradores que, mesmo tendo alcançado formação universitária e estabilidade profissional, continuaram atuando em movimentos coletivos na Maré. A inserção desses agentes sociais no espaço local, e a identidade que eles desenvolveram com o lugar, foram fatores que contribuíram para tornar o CEASM uma experiência singular. Além disso, a ONG desenvolve projetos, cujas ações divulgam claramente a idéia de bairro. Um desses projetos é a Rede Memória da Maré, que objetiva preservar a história local e contribuir para a criação do sentido de pertencimento dos moradores ao bairro. A Rede Memória produziu um texto ilustrado sobre a história da Maré. Seu autor, Antônio Carlos Pinto Vieira, é um dos fundadores do CEASM. O texto ordena

23 24 cronologicamente os fatos históricos ocorridos na região e na cidade, desde o período colonial até o final da década de Outro projeto desenvolvido pelo CEASM intitula-se O Cidadão O Jornal do Bairro Maré. Esse instrumento de comunicação possui tiragem mensal de 20 mil exemplares, distribuídos gratuitamente em residências, nos estabelecimentos comerciais, escolas, associações de moradores, postos de saúde, bancas de jornal, das 15 localidades da região. O poder público municipal também foi um importante agente social estudado neste trabalho. A investigação dos discursos oficiais sobre as intervenções realizadas na região, me permitiram analisar e cotejar as múltiplas narrativas sobre a criação do bairro, produzidas tanto pelo poder público, como pelo CEASM e os moradores da região. 3. REFERÊNCIAS TEÓRICAS, METODOLOGIA E FONTES Considero que a relevância deste trabalho está em apresentar várias versões sobre a criação do bairro da Maré e o processo de construção de uma identidade coletiva a partir desse novo lugar. Como já coloquei acima, a memória é um elemento privilegiado da constituição do sentimento de identidade. Portanto, a fim de compreender tal fenômeno, além de documentos escritos, utilizei os depoimentos dos moradores como fontes de análise do objeto proposto, fazendo uso da metodologia de história oral. Ao optar por tais fontes, acabei reforçando a subjetividade que norteou todas as escolhas que fiz até aqui, e que estão diretamente relacionadas a minha trajetória pessoal, relatada na apresentação deste trabalho. É evidente que esse fato não representou nenhum obstáculo ao desenvolvimento da pesquisa, pois todo esforço de análise é feito sempre a partir de fontes. Em outras palavras, toda a construção do conhecimento, mesmo a mais positivista, é sempre tributária da intermediação do documento (POLLAK, 1992, p. 207).

24 25 Segundo Portelli (1996), [...] por muito controlável ou conhecida que seja, a subjetividade existe, e constitui, além disso, uma característica indestrutível dos seres humanos. Nossa tarefa não é, pois, a de exorcizá-la, mas (sobretudo quando constitui o argumento e a própria substância de nossas fontes) a de distinguir as regras e os procedimentos que nos permitam em alguma medida compreendê-la e utilizá-la. Se formos capazes, a subjetividade se revelará mais do que uma interferência; será a maior riqueza, a maior contribuição cognitiva que chega a nós das memórias e das fontes orais (1996, p , grifo do autor). Assim como as fontes orais, todos os tipos de documentação são construídos socialmente, estando portanto também carregados de subjetividade. Dessa forma, é possível concluir que tal problemática não se concentra tanto nas fontes orais, mas sim no antigo embate entre subjetividade e objetividade da produção científica. Os debates em torno dessa questão surgiram no século XIX, que trouxe consigo a força da ciência influenciando toda a produção acadêmica, inclusive aquela ligada aos estudos dos feitos humanos - as ciências sociais e, particularmente, a história. As concepções metafísicas que permeavam a historiografia até então, gradativamente foram sendo abandonadas com o advento da razão, ainda que não tenham sido totalmente esquecidas 8. De acordo com essa nova postura metodológica, a história teria o compromisso com a produção objetiva do conhecimento. Assim, as discussões científicas apontavam para uma questão crucial: a verdade histórica. Essa busca incessante da verdade precisava trilhar um caminho seguro, caminho este que conduziu à extrema valorização dos documentos, enquanto provas objetivas dos fatos históricos. Essa foi uma das características marcantes da historiografia positivista do século XIX. O rigor e a neutralidade do historiador ao analisar o documento garantiriam a ele atingir a verdade. 8 Sobre este tema, ver REIS (2003).

25 26 No século XX, a movimento dos Annales ampliou a noção de documento, incluindo nessa categoria toda e qualquer produção humana, e não apenas os documentos escritos. Esse fato foi um passo importante para o que J. Le Goff (1984) chamou de revolução documental. Desse momento em diante, iniciou-se um movimento de crítica à pretensa objetividade do historiador e das fontes. Essas mudanças propiciaram o surgimento dos debates em torno da memória como um novo objeto de estudo da história. A partir desse momento, diversos pesquisadores começaram a explorar as relações entre memória e história, dando um novo sentido ao papel dos agentes sociais na construção de processos históricos recentes. Tal movimento conferiu plausibilidade aos depoimentos orais enquanto fontes para análise desses processos: Poucas áreas, atualmente, têm esclarecido melhor que a história oral o quanto à pesquisa empírica de campo e a reflexão teórico-metodológica estão indissociavelmente interligadas, e demonstrado de maneira mais convincente que o objeto histórico é sempre resultado de um elaboração: em resumo, que a história é sempre construção (AMADO; FERREIRA, 2005, p. xi). Além das fontes orais, utilizei outros documentos importantes para o estudo sobre a criação do bairro da Maré, e para a análise da constituição da identidade coletiva dos moradores desse lugar. Foi de grande valia a pesquisa bibliografia sobre os temas abordados neste trabalho. Também foi preciosa a consulta aos documentos que se encontram nos códices do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, principalmente aqueles que tratam das primeiras ocupações dos morros da cidade, ainda no final do século XIX. A pesquisa aos originais me possibilitou aprofundar o conhecimento sobre a construção do fenômeno favela e dos estigmas e preconceitos, que já estavam presentes desde sua origem. Tal documentação, ainda que incompleta, pode ser encontrada nos códices que tratam do arrasamento do morro de Santo Antônio, e da exploração de pedreiras no morro da Providência. São ofícios, requerimentos e manifestações em processos, que dão um

26 27 testemunho pioneiro sobre os fatores que contribuíram para o surgimento da favela, destacando sobremaneira o papel contraditório do poder público que, conforme seus interesses, defendia sua permanência ou exigia sua extinção. Também no Arquivo Geral da Cidade, pude ter acesso à legislação municipal do início do século XX, publicada nos Boletins da Intendência, bem como às notificações e editais, que me deram a dimensão do controle exercido pela municipalidade, através de seus agentes fiscais, com relação à observância das normas de construção e repressão às moradias consideradas anti-higiênicas, nos primeiros anos da Reforma Passos. No desenvolvimento de todo o trabalho utilizei notícias e artigos veiculados através da imprensa carioca que, apesar de seguirem linhas editoriais tendenciosas, ora afinadas com o governo e a serviço das elites ora numa linha editorial mais crítica, não deixam de ter sua importância como registro de fatos e das disputas ideológicas pela verdade histórica. Além disso, pude comparar as opiniões expressas nesses jornais com as várias matérias publicadas pelo jornal O Globo, durante o mês de outubro de 2005, sobre as favelas cariocas e os debates em torno de sua remoção. Tive acesso a esse material por meio de consulta na divisão de periódicos da Biblioteca Nacional, que disponibiliza os antigos jornais em suporte de microfilme. E também na hemeroteca do Arquivo Orozina Vieira, localizado na Casa de Cultura da Maré onde, além de periódicos, pude encontrar farto material iconográfico, e documentos sobre o período do Projeto Rio. Esse arquivo projeto desenvolvido pela Rede Memória do CEASM - foi de fundamental importância para a pesquisa, e cabe destacar o quanto é necessária uma política que favoreça a organização de arquivos populares e comunitários. Pude ter acesso a muitos documentos que estariam perdidos não fosse esse trabalho de preservação da história local.

27 28 Também foram fundamentais para o desenvolvimento deste trabalho, os Projetos de Lei que instituíram a XXXª Região Administrativa e o bairro da Maré, a partir dos quais foi possível a análise das razões alegadas pelos representantes do poder público para propor a criação do bairro. Os documentos produzidos pelo CEASM (Estatuto, exemplares do jornal O Cidadão, o Histórico da Maré, Caderno do Censo 2000, dentre outros), representaram uma contribuição valiosa para a análise do objeto proposto, pois foram produzidos com a clara intenção de transmitir uma certa memória sobre a região e influenciar a construção da identidade coletiva dos moradores em torno do bairro. De acordo com Chagas (2003), a transmissão da memória por meio de documentos 9 possui também uma intenção pedagógica. Em outras palavras, os grupos sociais fazem uso de documentos para reinterpretar o passado, conferindo-lhe sentido atual que permita seu compartilhamento, criando uma articulação entre os agentes sociais do passado e do presente. É essa articulação que está explícita nos documentos produzidos pelo CEASM. No entanto, esse processo não ocorre de forma linear, muito menos tranqüila. Como já foi dito, a maior parte dos moradores da Maré não aceita a existência do bairro, preferindo se identificar com outros bairros próximos ou com a localidade onde vive: Morro do Timbau, Nova Holanda, Marcílio Dias etc. Principalmente os moradores mais antigos rejeitam a idéia do bairro, sempre se remetendo ao passado da comunidade. Dessa forma, eles evocam a memória dos bons tempos, quando todos os vizinhos se conheciam e era possível dormir de janelas abertas ou ficar até tarde sentado na porta de casa durante o verão... Essa idealização da comunidade é, de acordo com Bauman (2003), fruto dos tempos difíceis em que vivemos, marcados pela insegurança produzida pela globalização. 9 O autor utiliza o conceito de documento de forma ampla, abarcando neste conceito tudo o que possa adquirir sentido de suporte de informação: livros, desenhos, filmes, discos, selos, medalhas, fotografias, edifícios, espécies animais, vegetais, minerais etc.

28 29 Bauman afirma que nesse processo de globalização, a quebra da fronteira e o conseqüente enfraquecimento da soberania do território, são acompanhados por uma valorização do lugar: No que diz respeito à experiência diária compartilhada pela maioria, uma conseqüência particularmente pungente da nova rede global de dependências, combinada ao gradual mas inexorável desmantelamento da rede institucional de segurança que costumava nos proteger das oscilações do mercado e dos caprichos de um destino determinado por ele, é paradoxalmente (embora não surpreendente de um ponto de vista psicológico) o aumento do valor do lugar (p. 100, grifo do autor). Nesse lugar - chamado de comunidade por grande parte de seus habitantes, e reconhecido em toda cidade como favela - diversos agentes sociais, em particular o CEASM, estão atuando no sentido de fortalecer e/ou criar uma identificação com o bairro, a partir da valorização da história da região da Maré, e do estreitamento dos laços comunitários entre os moradores. Apesar do tempo de existência oficial do bairro da Maré ser ainda muito curto, foi possível identificar práticas que fortalecem a idéia de uma origem comum a seus moradores. O Histórico da Maré, trabalho elaborado pela Rede Memória do CEASM, pode ser tomado como um exemplo dessas práticas que estão sendo engendradas e, gradativamente difundidas nas 15 localidades da região. Autor do trabalho sobre a história da Maré, Antônio Carlos Pinto Vieira - um dos fundadores do CEASM -, afirma que a comunidade mais antiga da região é o Morro do Timbau e confere a sua primeira moradora o papel de fundadora do bairro. Dona Orozina, mulher negra, migrante e viúva, teria sido a primeira pessoa a construir um barraco na parte alta e vazia do morro, dando início ao processo de ocupação da Maré, na década de É evidente que nem todos os moradores conhecem ou aceitam essa versão, mas ela pode ser analisada dentro de um processo ainda recente, e que eu chamei aqui de invenção do bairro da Maré, tomando de empréstimo o termo utilizado por Eric Hobsbawm:

29 30 O termo tradição inventada (...) inclui tanto as tradições realmente inventadas, construídas e formalmente institucionalizadas, quanto as que surgiram de maneira mais difícil de localizar num período limitado e determinado de tempo às vezes coisa de poucos anos apenas e se estabeleceram com enorme rapidez (HOBSBAWM, 1997, p. 9, grifo nosso). E continua na definição do termo: Por tradição inventada entende-se um conjunto de práticas, normalmente reguladas por regras tácita ou abertamente aceitas; tais práticas, de natureza ritual ou simbólica, visam inculcar certos valores e normas de comportamento através da repetição, o que implica, automaticamente, uma continuidade em relação ao passado. Aliás, sempre que possível, tenta-se estabelecer continuidade com um passado histórico apropriado (Ibidem, grifo nosso). Ainda que a invenção do bairro da Maré não se estabeleça enquanto uma tradição, isso não afeta a importância deste estudo, pois meu objetivo não foi avaliar a viabilidade dessa invenção, mas sim analisar e compreender a complexidade e a dinâmica do processo que tenta instituí-la.. 4. ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO Com o propósito de melhor analisar as questões apresentadas por este trabalho, estruturei a dissertação em cinco capítulos. No primeiro, tracei um panorama geral do processo de origem das favelas na cidade do Rio de Janeiro, desde a segunda metade do século XIX, até a década de 1920, quando o termo favela passou a ser usado para designar genericamente as ocupações que, em sua maioria, ocupavam os morros da cidade. Também neste capítulo, analisei a formação do estigma que pesa sobre as favelas há mais de um século. Nos capítulos dois e três, percorri um longo período da história do Brasil (do início da década de 1930 ao final dos anos de 1980), focalizando o processo de crescimento e consolidação das favelas cariocas e, em particular, a formação da Favela da Maré, no início

30 31 dos anos de Nestes capítulos, privilegiei a análise das ações desenvolvidas pelo poder público em relação às favelas que, dependendo da conjuntura política, visavam sua erradicação ou contribuíam para o seu crescimento. Já no quarto capítulo, apresentei e discuti os vários projetos de lei que propuseram a criação da XXX ª Região Administrativa na região da Maré, a alteração do nome do lugar e a instituição do bairro. O objetivo principal deste capítulo foi confrontar as justificativas apresentadas por tais projetos com os depoimentos orais dos moradores, buscando analisar as contradições entre essas diferentes narrativas. Finalmente no quinto capítulo, apresentei os trabalhos desenvolvidos pelo CEASM; situei sua criação no contexto mais amplo do surgimento das ONGs no Brasil; e analisei os objetivos definidos pela instituição. Nesta análise, priorizei os projetos da Rede Memória e do jornal comunitário O Cidadão, por considerar que tais ações são as que melhor materializam a proposta política da ONG de construir uma identidade dos moradores em relação ao bairro.

31 32 CAPÍTULO 1 - A INVENÇÃO DA FAVELA E A CONSTRUÇÃO DO ESTIGMA RIO, UMA CIDADE DE CONTRADIÇÕES Durante a segunda metade do século XIX, o mundo capitalista passou por mudanças significativas, advindas da nova fase da Revolução Industrial. No Brasil, essas mudanças contribuíram para acelerar a dissolução das relações escravistas de trabalho, favorecendo a implantação de uma dinâmica capitalista na economia do país 10. Principal centro cultural, político e econômico do país, o Rio viveu mais intensamente tais mudanças. Mas, apesar de sua importância, a cidade apresentava um quadro de contradições que dificultavam sua integração à nova ordem internacional capitalista. Toda sua beleza natural não encobria a permanência de uma estrutura urbana antiga, herdada do período colonial. O Rio não possuía um porto moderno, que agilizasse as atividades de importação e exportação de mercadorias. A principal mudança realizada na velha estrutura do porto foi a introdução da energia a vapor, que substituiu o trabalho escravo. Entretanto, apesar de significativa, essa mudança não foi suficiente para atender às novas exigências portuárias da cidade, que [...] tornara-se também ponto quase obrigatório de transferência e trânsito de mercadorias européias e norte-americanas, alimentando um ativo comércio de cabotagem. Realizado por navios que redistribuíam os artigos estrangeiros ao longo do vasto litoral brasileiro, esse comércio incluía o recebimento dos produtos escoados pelos portos regionais, transportados em seguida para o Rio de Janeiro (LAMARÃO, 1991, p ). 10 O processo de transformações que a economia mundial capitalista conheceu durante a segunda metade do século XIX, é chamado de segunda revolução industrial. A influência desse processo sobre as mudanças ocorridas no Brasil são apresentadas por Benchimol (1992).

32 33 Outra contradição evidente era o sistema viário do Rio. As ruas estreitas, congestionadas e lúgubres, os esgotos a céu aberto, a falta de padrão nas construções, dificultavam a circulação de pessoas e mercadorias dentro da cidade. Também, vagava pelas ruas centrais uma população numerosa de escravos de ganho, de trabalhadores livres e libertos, à procura de algum bico que lhes garantisse a sobrevivência diária. Dentre as contradições da cidade, não se pode deixar de analisar com maior profundidade, a mais perturbadora de todas: a questão da habitação popular. Ao longo de todo o período imperial, a preocupação com as casas de cômodos, estalagens, hospedarias e os cortiços, norteou os discursos formulados pelas elites e pelo Estado, por dois motivos principais: em primeiro lugar, esse tipo de moradia, considerado insalubre, era apontado como sendo foco de varíola, febre amarela, e outras epidemias que assolavam a cidade. Em segundo lugar, nessas habitações estavam concentradas as massas empobrecidas, por isso mesmo perigosas, que poderiam causar vários distúrbios sociais. Segundo Chalhoub, As classes pobres não passaram a ser vistas como classes perigosas apenas porque poderiam oferecer problemas para a organização do trabalho e a manutenção da ordem pública. Os pobres ofereciam também perigo de contágio. Por um lado, o próprio perigo social representado pelos pobres aparecia no imaginário político brasileiro de fins do século XIX através da metáfora da doença contagiosa: as classes perigosas continuariam a se reproduzir enquanto as crianças pobres permanecessem expostas aos vícios de seus pais [...]. Por outro lado, os pobres passaram a representar perigo de contágio no sentido literal mesmo. Os intelectuaismédicos grassavam nessa época como miasmas na putrefação, ou como economistas em tempo de inflação: analisavam a realidade, faziam seus diagnósticos, prescreviam a cura, e estavam sempre inabalavelmente convencidos de que só sua receita poderia salvar o paciente. E houve então o diagnóstico de que os hábitos de moradia dos pobres eram nocivos à sociedade, e isto porque as habitações coletivas seriam focos de irradiação de vícios de todos os tipos (1996, p. 29). Dessa forma, a insalubridade, uma das grandes contradições a ser superada, foi rapidamente associada à existência das habitações coletivas populares, condenadas a desaparecer para dar lugar a novas moradias higiênicas. Pretendia-se com isso não só conter

33 34 as epidemias, mas, principalmente estabelecer o controle sobre a população pobre, pois tais habitações eram vistas como redutos de desordeiros, malandros e facínoras. A partir de 1856, o Estado passou a dificultar as construções de novas habitações populares nas áreas centrais da cidade e, nos anos seguintes proibiu sua construção, passando ao fechamento e demolição de algumas dessas moradias. Com o advento da República, novos esforços foram empreendidos no sentido de modernizar a cidade. Nesse contexto, a capital republicana sofreu um processo de remodelação do seu espaço urbano, no qual a questão das moradias insalubres assumiu importância central nos discursos da época. Ao analisar esse período, Lílian Vaz afirma que, No processo de substituição de um tipo de moradia por outro, mais higiênico, destacaram-se os sanitaristas e os empresários do setor imobiliário, responsáveis pela introdução de um modelo na tipologia da habitação coletiva no Rio de Janeiro. Este processo se deu através da desqualificação do padrão de organização espacial vigente, da proposta de um novo modelo, de sua realização e de sua institucionalização pelos sanitaristas, empresários imobiliários e pelo Estado [...]. Com o poder de irradiação de porta-vozes como empresários, engenheiros e médicos, o discurso higienista disseminou a condenação das habitações populares coletivas (insalubres ou não), fazendo abstração das más condições de higiene que imperavam igualmente nas moradias não-populares, nas fábricas, escolas e quartéis etc. Com a divulgação deste discurso o termo cortiço se generalizou e foi definido pelo seu conteúdo negativo, passando o Cabeça de Porco a simbolizar as habitações coletivas insalubres cariocas (2002, p. 33 e 35). Nesse processo de erradicação das habitações coletivas, todos os tipos de moradias populares passaram a ser reconhecidos genericamente como cortiços, tendo sido o Cabeça de Porco 11 o maior e mais famoso cortiço da época. Por isso, sua demolição em 26 de janeiro de 1893, revestida de um caráter simbólico para a cidade, representou uma verdadeira operação de guerra, que contou inclusive com a presença do próprio prefeito Barata Ribeiro. O combate aos cortiços e a tudo o que eles representavam foi uma das bandeiras assumidas pelos primeiros governos da República. A erradicação de tais moradias era considerada essencial para a modernização do Rio e sua adequação às exigências da nova 11 A história desse cortiço é apresentada por Vaz em Notas sobre o Cabeça de Porco, 1986.

34 35 ordem internacional capitalista: uma estrutura portuária condizente com o novo ritmo das atividades comerciais de importação e exportação de mercadorias; uma cidade higiênica, livre das constantes epidemias que matavam milhares de pessoas, comprometiam a política de incentivo à imigração e dificultavam muitos investimentos do capital privado estrangeiro; um espaço urbano estratificado socialmente, onde não houvesse a promiscuidade de convivência entre as elites e os pobres. No entanto, os esforços empreendidos pelos grupos dominantes e pelo Estado para transformar a cidade em uma nova capital federal, obtiveram poucos resultados. As crises políticas e a instabilidade econômica dos primeiros governos republicanos limitaram seu poder de intervenção no sentido de efetivar a tão desejada reforma urbana, o que somente ocorreu durante a administração do prefeito Pereira Passos. Antes de Passos, vários prefeitos haviam tentado realizar as reformas urbanas e, como bem analisa Abreu, É bom lembrar que a chamada Reforma Passos (nome indevido, já que grande parte das obras de remodelação da cidade estava a cargo da União) não surgiu do nada. Como bem demonstra Lefebvre, as intervenções, ou mesmo as reflexões de cunho urbanístico, sempre são posteriores a mudanças nas relações sociais, destinando-se, por conseguinte, a resolver contradições engendradas por essas mesmas mudanças. E essas reflexões já vinham acontecendo há bastante tempo, acompanhando o processo de desagregação do sistema escravista (1986, p. 52). Durante a presidência de Rodrigues Alves ( ), a conjuntura política e econômica era favorável à realização dos projetos de intervenção urbanística pensados até então. Aliás, no programa de governo apresentado pelo presidente, a remodelação da cidade aparecia como uma das principais metas e assumia papel de destaque. Mas, de qualquer forma, não se pode negar o papel preponderante exercido por esse prefeito à frente do mais importante processo de reforma empreendido na cidade até então:

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