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Quer escutar uma história? Prepara a pipoca que a gente vai contar um conto, ele vai falar de interatividade inteligente, mensagens contextuais, personalização necessária, momento certeiro e imersão sensorial. Não, não queremos escrever um poema pós-moderno (que ficaria ótimo, inclusive), mas mostrar o retrato do que é o storytelling hoje em dia. E, principalmente, indicar quais são as bases do futuro dessas narrativas no mundo Mobile only. Keep it Simple |
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Às vezes a gente se perde ao falar de novas tecnologias, lembra da realidade virtual, do 3D e esquece que existe uma forma de contar histórias que é mais nativa no Mobile que o próprio smartphone: as mensagens em forma de SMS (sério, elas existem desde 1992). Um pessoal resolveu usar esse tipo de narrativa para criar histórias de terror. Assim nasceu o Hooked. Você acompanha a história como se estivesse lendo duas pessoas trocando mensagens. Sério, apenas acompanhem algumas dessas narrações, é como ler um filme! Mas não é só de aplicativos de mensagem ou SMS que essas histórias podem ser contadas. O aplicativo norte-americano Serial Box, por exemplo, traz contos curtos que são enviados unicamente via push-ins no celular . A cada dia o usuário recebe um ou dois updates da história apenas na tela do celular. Acha impossível uma história ser contada em tão pouco espaço? Então se prepara para ler este conto de Ernest Hemingway: “À venda: sapatos de bebê, nunca usados”. Pronto. É só isso mesmo o conto. Passou a mensagem, não? Conversa com a gente Se é possível mandar mensagens com histórias seriadas, também é possível transformar o conteúdo “seriado” em uma conversa real. Basicamente: usar os chatbots para além de apenas responder perguntas específicas, mas para criar. Um bom exemplo disso é o que a Unicef fez, um bot chamado “Fabi Grossi” para alertar sobre o “revenge porn”. A bot conversa por dias, mandando mensagens, fotos e até vídeos, de como está sendo afetada pelo compartilhamento de um suposto vídeo íntimo por seu ex-namorado. Para quem está do outro lado, parece conversar com um amigo. A narrativa é clara, já foi tema de filmes, contos e reportagens, mas ao vir em formas de mensagens, confissões, vídeos, a informação fica mais íntima. Parece que é um amigo passando por isso. A NatGeo americana, inclusive, chegou a usar uma formato desse tipo para promover o seu programa “Genius”. No lugar de uma atriz, você pode “conversar” com ninguém menos do que Albert Einstein por algumas horas. I’ll be there... A localização também pode servir para dar o start na história que quer contar. É o caso do Be Here, um aplicativo que permite que pessoas contem ou escrevam suas experiências e memórias de locais específicos. O conteúdo fica gravado no aplicativo e quando outra pessoa passa por esse lugar, pode acessar essas narrações. Imagina esse tipo de formato na indústria do turismo? Curta aqui… |
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Bem, até agora a gente só falou do agora, mas o que vai acontecer daqui para frente? Tem um pessoal apostando forte nos vídeos curtos, mais precisamente, Jeffrey Katzenberg (ex-todo poderoso da Walt Disney e atual CEO da DreamWorks) e Meg Whitman (ex-CEO do eBay e ex-CEO da HP). Ambos criaram o Quibi, um serviço que pretende ser o “Netflix de curtas para o Mobile”. A ideia é ter novelas e séries em episódios de vídeos curtos - e nativos para o Mobile - de, no máximo, 10 minutos. Eles já se juntaram com grandes nomes do cinema e da TV para essas produções. Para vocês terem ideia, Guillermo del Toro fará uma série “curtinha” para o serviço, que deve estrear no final do ano. E Meg já deixou bem claro, o que faz ela ter tanta segurança? “Dados. Nós usamos dados para tudo, inclusive para pensar nas séries e na segmentação”. Ok. A gente acredita. A volta da voz E se o assunto é futuro do storytelling, a voz precisa também entrar na conta. A alta nos streamings de podcast já é um indicativo - no ano passado, 44% da audiência norte-americana escuta podcasts. Para alguns, o início do uso de carros autônomos também cria espaço para o áudio como principal meio. E nem vamos começar a falar dos assistentes de voz, porque taí um assunto que a gente tá ficando até chato em repetir. O que já se vê nesse sentido é a absorção das histórias já existentes, mas narradas por voz. Inclusive a gente até já falou sobre isso, lá no Ghost Interview com o Alex Tew, do Calm, aplicativo de meditação que criou uma aba de “histórias para dormir” voltadas para adultos. No ano passado, a Turma da Mônica e a Marvel lançaram suas histórias na versão áudio, com direito a voz dos personagens dos quadrinhos. No futuro próximo, os assistentes de voz vão exigir que até mesmo propagandas básicas sejam feitas via conversa e áudio. Os usuários já indicaram achar esse tipo de formato menos intrusivo e mais íntimo. Nesse sentido, as empresas terão que voltar ao conselho da Meg, do Quibi: dados, dados e dados.. Moral das histórias Entrando em contato com todos esses exemplos e narrativas, fale a verdade: você conta a sua história da melhor maneira? E a da sua empresa? Será que não está na hora de mudar esse roteiro? |
Check this out Update e números para começar a semana |
Segunda mind blowing Infos para impressionar nas conversas |
Coisas que deixamos para trás… Se sua cabeça fica um pouco nas nuvens quando está no Uber (hey, não estamos aqui para julgar!), provavelmente já esqueceu um ou dois ou três itens no carro. Saiba que não está sozinho. Tanta gente já esqueceu objetos nos veículos, que a empresa resolveu fazer um Raio X dos cabeças de vento. O horário que os usuários mais se descuidam com seus pertences é entre 11 da noite e 1 da manhã. Quer outra? Nas segundas-feiras, relógios são os devices mais esquecidos; nas quinta-feiras, livros; nas sextas-feiras, passaportes; e nos domingos, isso mesmo, bolos (!!!). Se pensar que na sexta-feira, por exemplo, os aeroportos tendem a ficar mais cheios, os dados ganham mais sentido. Fica a dica: quando o analytics é bom, nada se perde, tudo se transforma. |
Stuff people say: “Dados são a principal matéria-prima para a produção de riquezas de um país”. — Marcia Matsubayashi, sócia da Deloitte Brasil |
A gente viu e achou legal Para ler e assistir até segunda que vem | |
Os próximos 57 unicórnios de 2019... É sempre bom ficar de olhos abertos! Os principais investidores de venture capital norte-americanos apontam quais são as startups mais quentes deste ano. Dá uma olhada nessa lista que a Business Insider fez. Apps de serviço são só uma febre? Não. Na verdade, de acordo com a pesquisa feita pela “The Atlantic”, boa parte das startups que prometeram ser “o Uber da (insira aqui o segmento)” deram muito, muito certo. Dez anos após o principal serviço de ride hailing começar a operação nos EUA, esse modelo mostra que veio para ficar. Recodificando o Vale do Silício A melhor repórter de tecnologia do Vale do Silício, Kara Swisher, tem um podcast! E por que, raios, você ainda não colocou para escutar? A gente recomenda! |
Já conhece o MorseCast? A família Morse não para de crescer! Com o objetivo de trazer novos conteúdos e captar os momentos que têm o poder de alavancar a experiência das pessoas no mobile, lançamos o MorseCast. Disponível no Spotify e SoundCloud, o podcast trará, quinzenalmente às quintas-feiras, entrevistas e bate-papos com executivos do mercado. Fique ligado e aperte o play! |
That's All, Folks! Boa semana e até segunda que vem.
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WTF? Por que eu recebi esse e-mail? |
Morse é uma newsletter criada pela Hands Mobile, para apresentar a você o mundo de mobile e de big data. Todas as segundas e quartas, logo cedo, direto na sua caixa de e-mail. Você recebeu esta mensagem porque é um parceiro ou cliente ou simplesmente por intervenção do destino mesmo. Vai saber. Para conhecer mais sobre a gente clique aqui ou... Expediente nosso de cada dia: Diretor-editorial: João Carvalho Editora-Chefe: Renata Soares Repórter | Jornalista: Camila de Lira Let's get social: | | | |
Enviado por Hands Data Driven Mobile Experience Fale com a gente: morse@hands.com.br Se deseja não receber mais mensagens como esta, descadastre-se. • | | | | |