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Investimento em TICs no Brasil aumentará 5% em 2019, prevê IDC

“TI cresce mais, uma vez que as empresas vão investir mais nos próximos três anos para fazer a transformação digital”, afirma Gerente de Consultoria e Pesquisa da IDC Brasil

 

*Por Mobile Time

 

Foto. Homem de terno escuro e gravata vinho. Não aparece a cara dele apenas o tronco. Com a mão esquerda apontada para frente, ele toca em um gráfico. Esse gráfico é composto por barras brancas e uma linha com uma seta vermelha em cima dessas barras.

A International Data Corporation (IDC) apresentou uma projeção de 5% de crescimento em investimentos/gastos para o mercado brasileiro de TIC em 2019, ante o ano anterior. Ao separar TI de Comunicação, a tecnologia da informação terá um incremento de 10,5% puxado pela venda de dispositivos (PCstabletssmartphones, impressoras, por exemplo).

“É uma retomada. O mercado começa a nos dizer que tem mais orçamento. Isso não é um movimento apenas de pós-crise, é também uma maturidade do mercado. Começamos a ver a área de TI interagindo mais com negócios, vemos mais investimento em segurança. Mas também a gente percebe uma economia bem mais dinâmica e bem mais madura”, disse Pietro Delai, Gerente de Consultoria e Pesquisa da IDC Brasil. “É uma retomada, mas ainda não voltamos ao ritmo de 2014, quando tivemos um pico de consumo. Teve fabricante que vendeu 104 smartphones por minuto naquele ano”, relembra.

Sem os dispositivos, o mercado de TI cresceria 6,8%. Por sua vez, o mercado de telecomunicações – considerando banda larga, voz, fixo e móvel e sem somar serviços integrados de segurança (MSS) – sofre uma retração de 0,3% quando comparado ao ano passado.

TI cresce mais, uma vez que as empresas vão investir mais nos próximos três anos para fazer a transformação digital, explicou Delai. “Por sua vez, a conectividade não cresce em valor, mas em potencial”.

Sobre o recuo de 0,3% em telecomunicações, o analista considera que não é uma queda, mas uma “andada de lado do mercado”, uma vez que as operadoras estão em transição de voz para dados e modelos de cobrança deixaram de ser utilizados, além de uma aposta em soluções integradas e serviços de segurança.

Delai acredita que o investimento em 5G será “gradual” em seu começo e, portanto, não trará impacto significativo aos aportes financeiros.

 

*Matéria escrita por Henrique Medeiros e publicada originalmente no portal Mobile Time

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