Política
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Por Marcelo Ribeiro e Raphael Di Cunto, Valor — Brasília


A Câmara dos Deputados cancelou a reunião da comissão especial da reforma da Previdência desta quinta-feira (27), às 9h, quando ocorreria a leitura do voto complementar do relator Samuel Moreira (PSDB-SP) sobre a proposta. Insatisfeitos com as sinalizações do tucano sobre o novo texto, parlamentares do Centrão trabalharam nesta quarta-feira pelo adiamento.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o presidente da comissão especial, Marcelo Ramos (PL-AM), ainda tentam articular um acordo com lideranças partidárias para convocar uma nova sessão do colegiado para esta quinta-feira para que o relator faça a leitura do voto complementar, mas deputados do Centrão seguem resistindo a essa possibilidade.

O regimento prevê que uma nova sessão possa ser convocada desde que os membros da comissão sejam avisados. Uma nova reunião entre Maia, Moreira, Ramos e os líderes ocorrerá na manhã desta quinta-feira em busca de um acordo.

Mais cedo, lideranças do Centrão afirmaram ao Valor que o novo texto do relator “não está redondo”, o que, na avaliação deles, obrigará o tucano a pedir mais tempo para fazer os ajustes necessários para conseguir apoio suficiente para a aprovação de seu relatório. Em conversas reservadas, eles estabeleceram que a leitura da nova versão do relatório não deveria ocorrer antes da próxima terça-feira, 2 de julho.

Segundo fontes, a ausência de detalhamento das regras de aposentadoria para parlamentares antigos, a indicação de Moreira de que não fará concessões sobre as regras para professores e as sinalizações de que faria alterações sobre o Benefício de Prestação Continuada (BPC) são alguns dos pontos de insatisfação do grupo.

Além do adiamento da leitura do voto complementar, os deputados do Centrão avaliam aprovar, após Moreira apresentar a nova versão do parecer, o requerimento de adiamento de votação por cinco sessões, o que deixaria a análise na comissão especial para o dia 10 de julho.

A data coincide com a substituição do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, na articulação política pelo novo ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos. O eventual atraso aconteceria para que os parlamentares pudessem repactuar os acordos com o novo responsável pelas negociações, para ter garantias de que todos os pontos acordados seriam mantidos pelo Palácio do Planalto.

O impasse sobre a reinclusão de Estados e municípios não teria contribuído para a iniciativa das lideranças do Centrão. Para eles, a questão “já estava superada” e a avaliação é que os governadores, após a nova rodada de negociações, ainda não conseguiam garantir que entregariam votos de suas bancadas a favor da reforma.

Caso o adiamento da votação na comissão especial saia do papel, parlamentares do Centrão admitem que não haveria tempo hábil para que o plenário da Câmara apreciasse a reforma da Previdência antes do recesso parlamentar.

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