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Gotham | 3×18 – Heroes Rise: Light the Wick

Gotham anda tão cheia de plots que, sinceramente, eu não sei mais o que pode acontecer neste final de temporada. Primeiro retomaram o plot do Barnes, que ainda está infectado com o vírus de Alice Tetch, depois trouxeram Hugo Strange para o laboratório onde Kathryn e os seus estão preparando a sua nova arma. A justificativa? “Gotham está doente. O crime e a violência estão tão presentes que as pessoas não ligam mais. Para curar a cidade nós temos que forçá-los a perceber a realidade“. Para completar a máxima, A Corte pretende infectar toda a cidade, ou pelo menos grande parte dela, com o mesmo vírus que está presente no sangue de Barnes. Contudo, eles acabam falhando nesta missão graças a ninguém menos que Jimbo.

O nosso detetive finalmente consegue desvendar algumas tramanhas dos inimigos, se sobressair com a ameaça recente que sofre de Pinguim (que agora assume estar vivo para alertar seus inimigos) e ainda consegue deter a bomba que contaminaria os cidadãos da cidade. Claro que para isso ele teve uma ajuda de Bullock e inesperadamente de Strange, que pagou de agente duplo para garantir sua segurança tanto com A Corte quanto com a G.C.P.D.

Como o plano da bomba não deu certo e fez com que Jimbo se expusesse para seus inimigos, Kathryn termina libertando Barnes para que ele extermine Gordon. Tudo indica que o personagem do ex-capitão de polícia será realmente O Juiz, inclusive algumas imagens que foram vazadas para o próximo episódio. Porém, temos também que prestar atenção de que os poderes que vêm com o vírus em seu sangue poderá ser modificado pela Corte no futuro, criando assim seus famosos “zumbis” super-humanos (quem leu as HQs do morcegão sabe do que estou falando).

Ainda no episódio, vemos que por estar tão ansioso por saber o paradeiro de Nygma, Pinguim acaba sendo sequestrado pelas corujas também e posto frente a frente com seu ex-melhor amigo e atual inimigo mortal (será que ainda não rola um shipp aí?). O que as corujas irão fazer com esses dois grandes vilões ainda não sabemos, mas ainda tem muitos malucos com poderes soltos na cidade para serem postos em Arkham ou capturados de volta pela Corte (já que eles que controlavam Indian Hill) ou presos por Gordon, este último fator eu duvido muito.

Uma das coisas que gostei de ver e não posso deixar de passar nesta review: Ivy encontrando Selina no hospital. Além de fofo, o plot trouxe duas das Sereias de Gotham em seu momento mais real de amizade: sempre vimos Ivy sendo protegida de Kyle, mas agora é a ruiva quem cuida da gata, que ficou em coma depois de morrer e ser resgatada pelos gatinhos de rua (ainda não superei esse plágio de Batman – O Retorno).

Só depois de encher o quarto da amiga de plantas medicinais e passar um bom tempo esperando para que ela acorde é que Ivy finalmente fica feliz. Mas ao acordar, Selina diz que tem que matar uma pessoa (que nem Pinguim ao ser resgatado pela ruiva). A relação das duas personagens também serviu para mostrar um lado mais sentimental das mesmas, já que estamos falando de uma Gotham sem morcego, sem Harley Quinn e onde ambas têm que sobreviver como podem. Ainda espero vê-las mais presentes no enredo da série, já que agora talvez teremos a reunião de vilões que Pinguim estava organizando antes de ser capturado.

P.S.: Não aguento mais a Lee querendo se vingar de Gordon e dei graças que neste episódio ele finalmente deu um chega nessa mulher. A personagem já deveria ter saído da trama há tempos, já que nem tem mais relevância.