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Legistas descartam crime em morte de Michael Jackson

Homenagem a Michael Jackson em uma praça no México

Homenagem a Michael Jackson em uma praça no México

O Instituto Médico Legal de Los Angeles descartou a possibilidade de crime como a causa da morte de Michael Jackson e informou que serão necessários mais exames para determinar a causa exata da morte do artista.

Em uma entrevista logo depois da realização da autópsia, que durou três horas, Craig Harvey, porta-voz IML de Los Angeles, afirmou que não havia sinais de crime no corpo.

"Não havia indicação de qualquer trauma externo ou de crime no corpo do Sr. Jackson e o Departamento de Polícia de Los Angeles pediu mais segurança na investigação (da morte) do Sr. Jackson, então existe uma quantidade muito limitada de informações a respeito do caso que poderemos divulgar", disse.

A polícia californiana está investigando a morte de Michael Jackson, um procedimento comum em casos de grande repercussão.

O porta-voz Craig Harvey informou que apenas depois da realização dos outros exames será possível estabelecer a causa da morte.

"A (divulgação) da causa da morte foi adiada, o que significa que o legista pediu exames adicionais, como toxicologia e outros exames. Esperamos que os resultados para estes exames levem outras quatro ou seis semanas (para sua divulgação)", afirmou.

Familiares e amigos do artista expressaram preocupação com a suposta dependência do artista a medicamentos e há especulações de que a morte do artista estaria relacionada a essa dependência e ao estresse.

Gravação

Também foi divulgada pelos Bombeiros de Los Angeles, nesta sexta-feira, uma gravação do telefonema feito na quinta-feira da casa de Michael Jackson para o serviço de emergência, pedindo por socorro.

A pessoa que ligou para o número de emergência afirmou que o artista estava sendo atendido por um médico, o médico pessoal de Jackson que testemunhou o primeiro desmaio, mas estava inconsciente.

"(O médico) está massageando o peito dele, mas ele não reage a nada", afirmou a pessoa.

Um porta-voz da Polícia de Los Angeles informou que os investigadores conversaram rapidamente com o médico pessoal do músico na quinta-feira, mas queriam falar com ele novamente.

A polícia também informou que o carro do médico que estava na casa de Michael Jackson foi apreendido.

A porta-voz da polícia Karen Rayner afirmou que o médico não está sendo investigado, mas o carro "pode conter medicamentos ou outras provas que podem ajudar os legistas a determinarem a causa da morte".

Saúde

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De acordo com o IML de Los Angeles, o músico foi declarado morto na quinta-feira, por volta de 14h no horário local (18h, no horário de Brasília), no centro médico da UCLA. Segundo um porta-voz do hospital, Michael Jackson sofreu um ataque cardíaco.

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O músico, que tinha um histórico de problemas de saúde, iria começar uma série de shows que marcaria seu retorno aos palcos, a partir de 13 de julho, em Londres.

No mês passado, preocupações sobre o estado de saúde do cantor vieram à tona depois do adiamento de quatro desses shows.

À época, no entanto, os produtores alegaram que os adiamentos teriam acontecido devido à complexidade dos espetáculos.

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