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Estado de Minas

Grupo espanhol abre nova fábrica em Santa Luzia


postado em 04/10/2012 06:00 / atualizado em 04/10/2012 07:36

Joan Jordà, presidente da empresa no país: aposta no Brasil(foto: GLADYSTON RODRIGUES/EM/D.A PRESS)
Joan Jordà, presidente da empresa no país: aposta no Brasil (foto: GLADYSTON RODRIGUES/EM/D.A PRESS)
De olho no mercado de construção civil brasileiro, o grupo espanhol Roca, responsável pelas marcas de peças para banheiros Celite, Laufen, Logasa e Incepa no Brasil, inaugurou ontem a segunda planta do complexo fabril de Santa Luzia, na Grande BH. Num investimento de R$ 93 milhões, a construção permite que a unidade mineira se torne a mais produtiva do país, com capacidade para fabricar 4,2 milhões de peças ao ano. São 20 modelos diferentes, entre pias, vasos sanitários, cubas e outros aparelhos para banheiro.

Montada numa área de 14 mil metros quadrados, a nova planta, chamada de Santa Luzia 2, será praticamente toda automatizada, sendo capaz de produzir 1,5 milhão de peças/ano, voltadas principalmente para os segmentos ecológico e médio e luxo. Enquanto isso, a Santa Luzia 1 tem produção convencional e capacidade para 2,7 milhões peças/ano numa planta de 60 mil metros quadrados. Para esse ganho, foi empregado moderno maquinário importado da Itália e da Alemanha em todas as etapas de fabricação. Somada à capacidade produtiva das plantas do Recife (PE), Serra (ES) e Jundiaí (SP), o grupo atinge a marca de 12,8 milhões/ano – quase um terço do total produzido no estado.

A escolha de Minas para o investimento se dá principalmente pela logística, devido à posição estratégica da unidade, o que facilita bastante o escoamento para todo o país. Ao todo, serão criados 150 empregos, que, somados aos existentes, totalizarão 833 em Santa Luzia, o que torna também a unidade mineira a principal contratadora do grupo. No país, são 2.795 postos de trabalho.

Atualmente, entre 60% e 70% dos produtos fabricados pelo grupo, são voltados para novas construções e o restante para a reforma imobiliária. A Roca aposta na repetição de taxas superiores a dois dígitos para o crescimento de vendas neste ano devido à proximidade da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016.

No ano passado, com o crescimento vertiginoso do mercado imobiliário, o aumento do volume de vendas da empresa no Brasil fez com que o país se tornasse o principal mercado do grupo. Com isso, a produção brasileira ficou próxima ao limite. Em 2011, o faturamento foi de R$ 743,5 milhões (15,8% superior ao registrado em 2010). “O grupo acredita no país, dada a atual situação política e o fato de ser sede de importantes eventos esportivos. E ainda há importante déficit social e classes que antes não tinham condição de comprar”, afirma o presidente da Roca no Brasil, Joan Jordà.

MEIO AMBIENTE Além de ser quase toda automatizada, a unidade de Santa Luzia foi construída de acordo com a concepção do projeto EcoRoca. O modelo garante reaproveitamento de todos os recursos usados durante o processo produtivo. Fora isso, mesmo com aumento da produtividade superior a 50%, o consumo de água na unidade não teve aumento.


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