Pais cobram reforma na Escola Juracy Brosig, no Paranaguamirim, em Joinville

Comunidade teme que a Secretaria de Desenvolvimento Regional não faça as obras no prazo exigido pela Vigilência e o prédio seja interditado

Rogério Souza Jr./ND

Alexandra Assis Piazera (E), da APP, aponta diversos problemas na estrutura da Escola de Educação Básica Professora Juracy Brosig

Um pequeno grupo de pais, entre eles, integrantes da APP (Associação de Pais e Alunos), enfrentou a chuva e o frio do sábado (14) de manhã e se reuniu em frente à Escola de Educação Básica Professora Juracy Brosig, no bairro Paranaguamirim, para cobrar agilidade da SDR (Secretaria de Desenvolvimento Regional) nas reformas exigidas pela Vigilância Sanitária. O medo dos manifestantes é que o prazo de 40 dias para as adequações, a partir de 20 de março, se encerre e nenhuma providência seja tomada. Neste caso, a Vigilância prometeu interditar totalmente o prédio.

Um dos motivos da reclamação dos pais é o anúncio feito pela SDR de que as obras começarão somente a partir de 1º de abril. “Nossa preocupação é que não dê tempo para terminar as reformas e a escola feche. Nossos filhos vão para onde?”, questiona o segurança Natanael Jordão, 45, que tem dois filhos na unidade. “Passa o prazo e eles vão fazer o quê? Desde 2007 são notificados e nunca fizeram nada. Não é agora em 40 dias que vão tomar uma providência”, reforça o microempresário João Batista Bueno, 48.

Na terça-feira (12) passada, a Vigilância Sanitária interditou a cozinha da escola. O ginásio de esportes também está fechado há mais de um ano. “Os alunos não têm local para as aulas de educação física, ficam na sala ou no pátio”, aponta a dona de casa e membro do Conselho Fiscal da APP, Alexandra Assis Piazera, 36. Ela cita diversos problemas da unidade. Entre os principais, estão a fiação elétrica exposta nas salas de aula, falta da mangueira e do alarme de incêndio, rachaduras na estrutura e vazamento no telhado.

“A SDR veio aqui, disse que trocou o telhado todo, mas foram apenas 80 telhas trocadas. Só lavaram o restante. Disseram que foram 400 metros quadrados de telhas trocadas. Não trocaram as calhas, só lavaram também”, destaca Alexandra. De acordo com os pais, a gerente de Educação, Dalila Leal, garantiu que o prazo será suficiente para terminar as reformas necessárias. Apesar da conversa com a SDR, os pais seguem desconfiados e prometem fazer vigília em frente ao local para cobrar o início das obras e evitar que a escola seja fechada.

APP arca com parte dos custos de manutenção

A Escola Juracy Brosig é de responsabilidade do Estado, mas é a APP (Associação de Pais e Alunos) que recebe os recursos e os repassa para o pagamento do salário dos funcionários da limpeza e a compra de produtos de higienização para a unidade.

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