É muito, muito dinheiro. Tanto que para comuns mortais, como nós, é até difícil imaginar.
O The Giving Pledge - algo como a 'Promessa de Doar' - não recebe recursos, apenas pede aos bilionários que assumam o compromisso moral de doar pelo menos metade de suas fortunas para benevolência.
A campanha foi lançada em junho por dois dos homens mais ricos do mundo Warren Buffet e Bill Gates que já doaram a caridade quase tudo o que ganharam. Mais de 30 bilionários aceitaram o desafio.
Entre os ultra-ricos, que prometem ser ultra-caridosos, estão o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, Larry Ellison, da Oracle, Ted Turner, da CNN, e o cineasta George Lucas.
Gente menos famosa, mas igualmente bilionária, como Barron Gilton, avô de Paris Hilton, e quase desconhecidos dos brasileiros, como T.Boone Pickens, magnata da energia.
Se todos os que prometeram doarem ao menos metade da fortuna serão US$ 150 bilhões. É dez vezes a economia do Paraguai, 20 vezes a do Haiti. Daria para acabar com déficit de moradias populares no Brasil, com a construção de mais de sete milhões de casas.
Michael Bloomberg, dono de US$ 18 bilhões, disse que deixar tanto dinheiro para os filhos só iria arruinar a vida deles.
Fazer caridade é parte da cultura dos americanos, mas o imposto sobre as fortunas é bem pesado nos Estados Unidos, o que estimula esse tipo de ação.
Agora Warren Buffett e Bill Gates vão à Índia e à China tentar separar os bilionários locais dos seus bilhões. Até agora só faltou perguntar a opinião dos herdeiros.