subúrbio de Phnom Penh.
(Foto: ECCC/Handout/Reuters)
O principal torturador do Khmer Vermelho, Kaing Guek Eav, de 67 anos, conhecido como "Duch", foi condenado a 35 anos de prisão nesta segunda-feira (26) no Camboja pelas atrocidades cometidas há mais de 30 anos pelo regime comunista cambojano, que matou mpelo menos 14 mil pessoas.
Duch foi considerado culpado por assassinato, tortura, estupro e crimes contra a humanidade por ter comandado o principal centro de detenção e tortura do Khmer Vermelho em Phnom Penh.
Apesar da corte ter dado a Douch 35 anos de prisão, ele servirá apenas 19 em função dos anos já contados no cárcere.
"Duch" dirigiu o campo S-21, conhecido também com o nome de Tuol Sleng, um centro de interrogatórios que funcionava num antigo colégio secundário de Phnom Penh, onde pelo menos 14 mil pessoas foram torturadas e assassinadas em função da repressão em massa organizada pela equipe no poder de Pol Pot.
Quase dois milhões de pessoas, 25% da população, morreram sob o regime de Pol Pot, que impôs o terror entre 1975 e 1979, obrigando as pessoas a abandonar as cidades e se mudar para o campo, massacrando a população com trabalhos forçados e eliminando sistematicamente todos os "traidores da revolução".