Eco.Pós - Programa de Pós-Graduação da Escola de Comunicação da UFRJ - O Curso
 
 
 
// TESES E DISSERTAÇÕES
TESES DE DOUTORADO // TESES EM 2011
BIBIANA GUTIERREZ FERNANDES DE SÁ
O Corpo e a Dança de um Brasil Imaginado: produção de sentidos em dança
Orientador: Nízia Maria Souza Villaça.
Resumo: Esta tese consiste em uma observação da dança como fenômeno de comunicação, tendo como objetivo demonstrar que o movimento coreográfico é capaz de produzir sentidos. Para isso, a dança será tratada dentro do contexto das identidades nacionais, especificamente da identidade brasileira. Através de um referencial teórico interdisciplinar, nas áreas da Comunicação, Estética, Sociologia, Filosofia, Antropologia, História e História da Dança, buscar-se-á fundamentar a hipótese de que a gestualidade e a dança podem configurar registros geo temporais e produzir sentidos nacionalizantes. Como recorte temporal, este estudo deter-se-á ao século XX, buscando apenas apontar registros pregressos que sejam pertinentes ao tema da nacionalidade na dança. Como objeto principal deste estudo, foi escolhido o Grupo Corpo – Companhia de Dança de Belo Horizonte (MG) que tem a peculiar reputação mundial de portadora da identidade brasileira.
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CECILIA CARROSSINI BEZERRA CAVALCANTI
O Conhecimento em Exposição: novas linguagens da comunicação como construção multidirecional de conhecimento e de percepção do mundo contemporâneo
Orientador: Ieda Tucherman.
Resumo: Na atualidade percebe-se uma nova dinâmica social em que a comunicação ocupa um lugar preponderante. Os Museus e os Centros de Ciência, vistos como espaços alternativos de difusão da informação e do conhecimento, assinalam outras perspectivas para a divulgação científica. Este estudo propõe analisar a representação pública da ciência, a partir das linguagens expositivas, da contemplação à interatividade, e seu impacto na percepção do conhecimento. Partimos da hipótese que os Museus de Ciências, como espaços de poder e identidade social -, mais do que extensão do ensino formal, devam ser vistos como uma nova tecnologia mediática e fonte de informação diferenciada, principalmente por ser um ambiente do "fazer" científico e tecnológico, facilitador da compreensão intrínseca da ciência. Foram utilizados três métodos de análise: (i) revisão bibliográfica, a fim de pontuar essas mudanças narrativas e sua relação com outros meios. (ii) observação de exposições em diversos museus, a fim de conferir a hibridação da linguagem expositiva, entre ciência, arte e tecnologia. (iii) Utilizando-se como metodologia a pesquisa-ação, que consiste na participação efetiva nas atividades desses espaços, foram estudos de caso os museus Espaço Ciência Viva, no Brasil e o CosmoCaixa Barcelona.
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FÁBIO GOMES GOVEIA
Cartões-postais de Vitória: vistas de uma cidade invisível
Orientador: Mauricio Lissovsky.
Resumo: Este trabalho é uma investigação acerca dos cartões-postais de Vitória produzidos entre 1904 e 2010. Um dos objetivos da pesquisa foi avaliar como se construiu a memória visual da capital capixaba ao longo do século XX a partir das fotografias que estamparam e continuam estampando os postais da cidade. Foram analisados mais de 600 bilhetes de acervos públicos e de colecionadores particulares, num dos maiores levantamentos sobre postais de Vitória já realizados até hoje. A análise dos dados coletados foi feita tomando como referencial teórico principal o pensamento de Walter Benjamin, especialmente no que se refere à “Doutrina das Semelhanças”. A partir desse texto, os postais foram agrupados em três categorias: a) os desaparecimentos (aqueles elementos visuais que não mais existem); b) as permanências (as marcas que permaneceram relevantes no cenário da cidade durante todo o período pesquisado); e c) os aparecimentos (os elementos novos que foram inseridos na paisagem da capital). Ao fim, concluiu-se que a cidade de Vitória nunca teve uma marca visual forte, de tal modo que sua visualidade constituiu-se em invisibilidade. E uma das provas mais contundentes dessa afirmação é a inserção da moqueca capixaba nos cartões-postais de Vitória. O prato regional assumiu a função de elemento identitário da capital do Espírito Santo.
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FERNANDA CASAGRANDE MARTINELI
Pirataria S.A.: circulação de bens, pessoas e informação nas práticas de consumo
Orientador: Liv Rebecca Sovik.
Resumo: Esta tese é o estudo de um fenômeno que cresce, se reinventa e ganha visibilidade a cada dia: o consumo de bens de luxo piratas. O objetivo é investigar a construção social da pirataria e os sistemas simbólicos e informacionais aí presentes. Nesta tarefa, considera-se que o consumo: 1) é um fato social total e um sistema de comunicação que se estrutura em função de dois outros sistemas: a publicidade e a moda; 2) é parte integrante de um sistema mais amplo que também engloba os mundos do trabalho e da produção; 3) possui uma lógica processual, segundo a qual a mercadoria é uma fase na vida social das coisas. A metodologia qualitativa combina elementos de uma pesquisa de campo de inspiração etnográfica – definida aqui como vivência etnográfica – e análises de narrativas midiáticas, empresariais, governamentais e da sociedade civil. Esse método se distancia das tradições economicistacalculista e do pensamento behaviorista, e privilegia um estudo sobre como comunicação, cultura e consumo se constituem mutuamente. A intenção é compreender dinâmicas socioculturais que definem identidades, gosto, estilos de vida e formas de pertencimento. A hipótese é que o consumo de bens falsificados é transformador da sociedade capitalista e pode ser entendido como uma modalidade de consumo desviante, a partir da perspectiva relacional do desvio como algo que existe na interação, e não no próprio comportamento, e está associado à ideia de acusação. Nas práticas de consumo de bens de luxo piratas observa-se distintas formas de apropriação da cultura material, uma multiplicidade de usos dos bens e um complexo jogo de acusações entre diversos atores sociais – indivíduos, instituições e nações – que, no mesmo movimento, desqualificam opositores e justificam suas ações e posições, de forma a garantir ou conquistar legitimidade, hegemonia e poder.
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JOSÉ RICCARDO BONAVITA
TV Corporativa: um novo paradigma de produção audiovisual. Uma abordagem artística para uma conceituação corporativa
Orientador: Katia Valéria Maciel de Toledo.
Resumo: Usando a linguagem universal da mídia televisiva, corporações empresariais do mundo inteiro estão utilizando transmissões de broadcasting (transmissões de televisão via satélite ou intranet), para filiais e pontos de reunião de seus funcionários e colaboradores espalhados em uma determinada região de um país, ou mesmo em vários países, simultaneamente. A aglutinação de pessoas em torno da TV, hábito doméstico criado no século passado, passou a integrar a rotina de trabalho de várias empresas e corporações. Pretendemos demonstrar que o uso dos parâmetros artísticos e de produção criados ao longo do tempo pelas emissoras e canais de televisão convencional, chamados comumente de TV aberta, foram apropriados por estas organizações para produção de conteúdo audiovisual corporativo, em particular no seu enfoque chamado TV Corporativa. Essa apropriação embala e ajuda a promover as diretrizes corporativas que precisam ser passadas ao estafe das empresas, como por exemplo: metas, ética, planejamento, diretrizes e motivação. Utilizando os modelos criados pela livre manifestação do canal midiático televisivo como argumento, a empresa tenta integrar seus funcionários e repassar o discurso e a mentalidade corporativa e seus valores.
A metodologia deste trabalho tem por princípio a pesquisa bibliográfica para o apoio e definição de conceitos transdisciplinares relevantes, baseados principalmente, na pesquisa de trabalhos de Michel Foucault, Zygmund Bauman, Jesus Martin-Barbero, Slavoj Zizek, Pierre Bourdieu, Mikhail Bakhtin, Jean Baudrillard, Nestor Garcia Canclini, Patrick Charaudeau, Norman Fairclough, Milton José Pinto, Douglas Kellner, Philip Kotler e Muniz Sodré; e na leitura de textos de Ana Paula Goulart Ribeiro, Henrique Antoun, Arlindo Machado, Beatriz Becker, Belmiro Ribeiro da Silva Neto, José Carlos Aronchi de Souza e João Freire Filho. Ainda na metodologia, usamos o estudo comparado de um caso, a televisão corporativa do Magazine Luiza, através de roteiro e de cópia em mídia audiovisual de programa corporativo desta empresa, o que atenderá também a finalidade de apoiar a hipótese levantada por esta tese, o que explicaremos ao longo das páginas deste trabalho.
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LEONARDO GABRIEL DE MARCHI
Transformações Estruturais da Indústria Fonográfica no Brasil 1999-2009: desestruturação do mercado de discos, novas mediações do comércio de fonogramas digitais e consequências para a diversidade cultural no mercado de música
Orientador: Micael Maiolino Herschmann.
Resumo: O objetivo desta tese é analisar o processo de transformação da indústria fonográfica de uma economia industrial de produção discos para uma economia de redes de distribuição de fonogramas digitais, a fim de discutir suas consequências para a diversidade cultural no mercado de música do Brasil. A partir de uma pesquisa empírica, na qual foram utilizadas técnicas como entrevistas individuais semiestruturadas, análise de dados estatísticos e revisão bibliográfica, demonstrou-se que o mercado de discos físicos se desestrutura, transformando o entorno digital no principal espaço para o comércio de gravações sonoras. Os resultados obtidos indicam que, ao longo da primeira década do século XXI, o mercado fonográfico internacional se organizou em torno da distribuição de bens e serviços através dos meios digitais, oferecidos por novas empresas eletrônicas. Ainda que a produção de fonogramas tenha se socializado, a re-intermediação do mercado de fonogramas digitais acarreta uma concentração dos agentes que distribuem os bens culturais, criando uma situação de concentração sem centralização a qual afeta negativamente a diversidade cultural do mercado de música.
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LEANDRO PIMENTEL ABREU
O Inventário como Tática: a fotografia e a poética das coleções
Orientador: Katia Valéria Maciel de Toledo.
Resumo: A produção de fotografias sob um rigor formal e sua organização em um sistema classificatório tornou-se uma prática recorrente em diversos campos do saber. O uso da técnica fotográfica com intenções artísticas, por sua vez, procurou, em sua grande maioria, evitar uma identificação com esse uso funcional. Com a desestabilização dessa ordem, artistas passam a utilizar a fotografia em virtude de sua capacidade de reprodução e de produção de vestígios. Entre essas modalidades destaca-se a produção de inventários - etapa fundamental no processo de invenção e de criacão -, tática que se evidencia na apresentação do trabalho. Seja recolhendo e reciclando imagens de outros circuitos, ou colecionando aquelas que são afetivamente próximas, o artista inventariante investe com frequência na revisão de seu acervo a fim de criar uma montagem atualizada que possibilita a partilha daquilo que fora fixado de modo efêmero em sua mesa operatória. A presente pesquisa se direciona para a origem do uso dessa prática no campo da arte, em torno dos anos sessenta, sem, no entanto, se restringir a esse período. Para isso será observado o uso dos inventários, tendo por paradigma o trabalho pioneiro do casal de artistas Hilla & Bernd Becher, que irá atravessar toda a tese. Esta, de uma certa forma, assume ela própria o caráter de um inventário, reunindo referências a textos e imagens em que é possível identificar a presença do inventariante que, com o gesto de recolher, classificar e exibir, circula do domínio das artes às práticas cotidianas.
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MARCELO HELVÉCIO NAVARRO SERPA
Sufrágios Espetacularizados: os referendos e eleições venezuelanos (1998 - 2010)
Orientador: Mauricio Lissovsky.
Resumo: Sufrágios espetacularizados: os referendos e eleições venezuelanos (1998-2010) investiga a importância da política no processo de sufrágio hoje, em função da sua eventual migração do campo político para o campo da comunicação, numa forma midiática, na qual publicidade e mídia buscam o eleitor pela sedução a política-publicidade ou políticasedução e os modelos científicos para explicar os sufrágios, capazes de dar conta das eleições e referendos contemporâneos, em especial no caso venezuelano. Para tanto, a partir da análise dos graus do saber e dos modos de assentimento dos clássicos, discute os conceitos de valores, esquemas, atitudes e opinião suas origens e propagação, do enfrentamento da indiferença até a formação da opinião pública. Examina, ainda, o homem na determinação do comportamento do outro, seu posicionamento como ser social e o consequente surgimento do poder, da política, da territorialidade e do Estado democrático, comparando as democracias antiga e moderna, os sufrágios e os referendos, até descortinar a carnavalização e a espetacularização dos discursos eleitorais contemporâneos. E explora a história da Venezuela e de seu mais recente líder, Hugo Rafael Chávez Frías, com mais de 11 anos de liderança política e vários sufrágios.
O AUTOR NÃO DISPONIBILIZOU O TRABALHO.
MARIANA DE ALBUQUERQUE PORTELLA
Vertentes da Democratização da Cultura
Orientador: Muniz Sodré de Araujo Cabral.
Resumo: A problemática da democratização da cultura se encontra no cerne de nossas preocupações atuais. De um lado, positivamente, porque começa a haver uma certa consciência de que o futuro da Democracia depende, em grande parte, da sua capacidade de operar a distribuição equânime dos produtos culturais. De outro, negativamente, porque o avanço e o fortalecimento da mídia eletrônica vem ocupando e controlando os conteúdos culturais. Logo, a meta e a esperança é a emancipação, porém a realidade e o cotidiano se esquivam dessa propagação cultural. Não porque desejem, mas porque se mostram indefesos diante dos poderosos instrumentos de que dispõe o cibermundo. O paradigma ético foi sendo, a cada novo dia, desvalorizado. Porém, o mais grave é que no seu lugar se instalou um vazio, um lapso, uma indiferença, sobretudo na prática política cotidiana. O que explica, ou se articula com a emergência de um ator supervalorizado no conjunto da verdade midiática: o marqueteiro. Ele produz e vende objetos políticos. Objetos esses cada vez menos sujeitos de história. Com ele se desenvolve a rubrica, o item da propaganda enganosa, o parecer no lugar do ser. Transição política e cultura democrática são termos correlatos. É o dinamismo da cultura que retira a transição da transitoriedade, para inscrevê-la na transitividade. Por isso, a transição democrática não deixa de apontar para o desafio arriscado ou a construção ameaçada. Trata-se de gerar um lugar intercomunicativo, no qual a cultura dá cobertura à democracia que, por sua vez, insufla e instiga a aventura cultural. Desse modo, resta-nos pouca coisa a fazer, a não ser refletir criticamente sobre o percurso que vai da mundialização da informação até o revigoramento do espaço público cultural. Essa trajetória passa pelo reconhecimento das instâncias educativas, faz uma parada no cinema, espaço cultural precursor na sociedade de massa, discute a gênese da crença social e procura desenhar os movimentos atuais do espaço público cultural. Tudo isso em meio ao reconhecimento dos diferentes segmentos da cultura da crise, sem uma consideração nostálgica da crise da cultura. É claro que se estabelece uma contenda entre inibidora e liberadora, perfazendo as relações do Estado com a comunicação, no estágio derradeiro do capitalismo avançado, perdendo e buscando formas diversas de legitimação.
O AUTOR NÃO DISPONIBILIZOU O TRABALHO.
MÔNICA SCHIECK CHAVES LOPES
Movimentos Sociais Contemporâneos: uma análise das tecnologias de comunicação e informação como ferramenta para liberdade de expressão
Orientador: Henrique Antoun.
Resumo: Esta pesquisa teve por objetivo apontar o uso da rede como um meio privilegiado para disseminar novas formas de organização e expressão política, destacando os atuais movimentos sociais. A análise desenvolveu-se a partir da conceituação dos movimentos sociais e ações coletivas que aconteceram a partir da segunda metade do século XX – dos anos 50 até os anos 70. Ao explorarmos os movimentos sociais contemporâneos a partir da utilização das plataformas disponíveis na Rede, observa-se que, apesar da internet ter sido moldada no mundo acadêmico, é a cultura hacker que vai permitir a liberdade de acesso como também a sua utilização por qualquer indivíduo, transformando a Rede num espaço para livre expressão. Como metodologia de pesquisa, utilizamos a observação ativa, a partir de dois estudos de caso – o Movimento Estudantil da USP (2007) e as Eleições no Irã (2009). Verificou-se que a utilização das ferramentas da Rede Mundial de Computadores colabora na construção de uma autonomia política, permitindo os movimentos sociais amplificar suas reivindicações, frente às tradicionais instituições sociais.
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PATRICIA MAURICIO CARVALHO
TV Digital Aberta: conflitos na implantação de uma nova mídia no Brasil
Orientador: Janice Caiafa Pereira e Silva.
Resumo: Este trabalho acompanha e analisa a implantação da televisão digital no Brasil e os conflitos políticos travados naquele momento. Percebemos que as emissoras de TV aberta buscavam adiar pelo maior tempo possível a interatividade para evitar aumento de custos e a mudança do seu modelo de negócios. Elas procuravam evitar também a entrada de novos canais de TV para não perder receita. Acreditamos que a criação da TV Brasil tenha sido uma tentativa do governo de democratizar a comunicação pela televisão a qual ainda não rendeu frutos. Analisamos esta questão retomando circunstâncias presentes no início do rádio no Brasil e que ecoam na situação atual. Afirmamos que a inclusão digital e a democratização das comunicações, possíveis através da TV digital e defendidas pelos movimentos sociais e pelo governo Lula em seu início, não prosperou, prevalecendo interesses comerciais das emissoras. No contexto econômico e político as emissoras puderam sobrepor-se ao interesse público. Enquanto isso, outras mídias digitais, como a internet, se disseminavam. Este fato pode levar a uma inclusão digital, embora mais lenta, acreditamos, do que poderia ter sido através da TV digital. A abordagem do tema é sócio-histórica e se coloca sob o ponto de vista da economia política da comunicação.
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SOFIA CAVALCANTI ZANFORLIN
Etnicidade, Migração e Comunicação: etnopaisagens transculturais e negociação de pertencimentos
Orientador: Mohammed ElHajji.
Resumo: Se no passado o pertencimento de imigrantes era negociado a partir do viés da assimilação, hoje, os grupos preferem muito mais reiterar sua cultura e seus laços originais num processo constante de negociação e interlocução com a cultura do local em que passam a constituir suas novas vidas. Para desenvolver a nossa análise, nos concentramos na feira Kantuta, em São Paulo, reduto da comunidade boliviana, e no Corredor da Central, no Rio de Janeiro, onde se dava o encontro dos migrantes africanos. Assim, a relação de negociação do pertencimento nas comunidades de imigrantes está atrelada a uma sociabilidade espacial, onde as etnopaisagens se confirmam como o lugar de troca e construção de redes e contatos entre conterrâneos e à sociedade a qual procuram se inserir. É perceber a praça, ou o corredor, como lugar de diversão familiar e entre amigos, como o lugar da elaboração e renovação de vínculos, a busca por trabalho, a busca por pertencer.
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Eco.Pós - Programa de Pós-Graduação da Escola de Comunicação da UFRJ - O Curso - Histórico
REVISTA ECO-PÓS
v. 26 n. 02 (2023)
Visualidades: estéticas, mídias e contemporaneidade
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