Cidade de São Paulo registra recorde de alvarás de construção 

Rafael Marko

Por Rafael Marko

Cidade de São Paulo registra recorde de alvarás de construção 

A Prefeitura de São Paulo emitiu 973 alvarás para a construção de novos empreendimentos verticais nos 12 meses encerrados em setembro, representando um crescimento de 10,4% na comparação com igual período anterior.

O dado é de pesquisa da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) com a Fipe, significando um novo recorde da série histórica iniciada em 2000. De acordo com a entidade, esses alvarás têm potencial para gerar R$ 73 bilhões em investimentos ao longo da execução dos projetos, e até 1,7 milhão de postos de trabalho diretos, indiretos e induzidos.

No acumulado do ano, São Paulo concedeu 703 alvarás, 10% a mais que os 639 emitidos no mesmo período do ano passado. Só no terceiro trimestre foram concedidos 306 alvarás, elevação de 9,7% em relação ao mesmo período de 2019.

A pesquisa considera empreendimentos verticais aqueles com quatro ou mais pavimentos, classificados como Habitação de Interesse Social (HIS), Habitação de Mercado Popular (HMP) e conjuntos residenciais horizontais (R2H-3).

Para Luiz Antonio França, presidente da Abrainc, “os números consolidam a trajetória de expansão da construção civil na cidade de São Paulo, principal mercado imobiliário do país. Eles indicam que as incorporadoras confiam na retomada da atividade econômica e devem apostar em novos lançamentos.”

Distribuição regional 

A Zona Leste foi a região que mais teve alvarás liberados nos 12 meses encerrados em setembro. Concentrou 46,4% do total, seguida pelas Zonas Norte (23%), Sul (15,6%), Oeste (11,6%) e Centro (3,4%).

No terceiro trimestre deste ano, as Zonas que mais contribuíram para a expansão da atividade construtiva foram: Leste (47,1%), Norte (21,6%), Sul (17,6%), Oeste (11,8%) e Centro (2,0%).

Na comparação com os 12 meses anteriores, registraram-se avanços no número de alvarás nas Zonas Norte (30,2%), Centro (17,9%) e Leste (15,6%), e quedas nas Zonas Oeste (-9,6%) e Sul (-8,4%).

Já na comparação dos terceiros trimestres de 2019 e 2020, os avanços foram registrados nas Zonas Oeste (56,5%), Norte (22,2%) e Leste (9,9%). Centro (-40,0%) e Sul (-11,5%) apresentaram quedas.

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