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ONU abre inscrições para a edição de 2024 do Prêmio dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
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04 junho 2024
A paixão pela agricultura urbana é compartilhada por venezuelanos no Brasil e na Argentina
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Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Brasil
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são um apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade. Estes são os objetivos para os quais as Nações Unidas estão contribuindo a fim de que possamos atingir a Agenda 2030 no Brasil.
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24 agosto 2023
⚠️ Alerta de fraude: ONU Brasil reforça aviso sobre contatos falsos usando o nome da Organização
A ONU Brasil reforçou nesta terça-feira (9) o alerta sobre o uso do nome da Organização por fraudadores e estelionatários.
O Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) recebeu, no decorrer do ano passado, uma média de 45 consultas por semana sobre e-mails falsos ou contatos em redes sociais solicitando dados pessoais e bancários ou recursos financeiros. Em 2023, foram mais de 2000 pedidos de informação.
Alguns dos principais tipos de golpes e fraudes incluem:
Golpe das férias: Por meio de mensagens, pessoas se identificam como servidores de um Estado-membro atuando em Forças de Paz e pedem dinheiro para ter direito a férias. A ONU esclarece que as solicitações de férias são feitas eletronicamente e sem custos para os seus funcionários.
Golpe do noivo: Estelionatários entram em contato com as vítimas pelas redes sociais e/ou e-mail se apresentando como funcionários da ONU em países em situações de conflito armado, tragédia humanitária e/ou desastres naturais. Os fraudadores solicitam dados bancários, transferências bancárias ou via Pix para poder viajar e encontrar suas noivas/noivos no Brasil. Infelizmente, a incidência deste golpe tem crescido significativamente.
Golpe do prêmio: Há também quem se identifique como funcionário da ONU pedindo dados pessoais para liberação de um suposto prêmio em dinheiro.
Golpe do embaixador: Fraudadores se identificam como embaixadores ou apoiadores de alto nível da ONU, e utilizam tal denominação para solicitar dados pessoais e/ou bancários para eventual cadastro e/ou premiações. A ONU esclarece que seus Embaixadores da Boa Vontade não estabelecem contato pelas redes sociais. Verifique, por favor, a lista de Embaixadores da ONU nesta página.
Golpe da casa: Chamamos também a atenção para golpes que se referem à construção de casas ou outras benfeitorias por entidades ligadas às Nações Unidas. Verifique, por favor, a lista de Agências Especializadas, Fundos e Programas na ONU que operam no Brasil, e entre em contato diretamente com a entidade mencionada em qualquer mensagem referente a eventuais projetos em sua cidade, comunidade ou bairro: https://brasil.un.org/pt-br/about/un-entities-in-country.
Orientações da ONU:
A ONU recomenda que os destinatários de mensagens fraudulentas ou suspeitas ajam com extrema cautela e não respondam a pedidos de transferências de dinheiro, em qualquer moeda, nem forneçam informações pessoais. Transferências de fundos ou fornecimento de informações pessoais podem acarretar prejuízos financeiros ou roubos de identidade.
As Nações Unidas informam que prêmios, recursos, certificados ou bolsas acadêmicas não são oferecidos pela internet ou por telefone. A Organização alerta também que nunca pede informações sobre contas bancárias ou dados pessoais de indivíduos.
Em caso de suspeita de contato fraudulento:
A ONU recomenda que as pessoas não respondam quaisquer contatos suspeitos, via e-mail ou redes sociais, e tomem as seguintes medidas:
Classifiquem a mensagem eletrônica como 'spam'.
Nas redes sociais, denunciem o usuário seguindo as regras de cada plataforma digital.
As vítimas são orientadas a denunciar o incidente em qualquer Delegacia de Polícia ou nas Delegacias de Repressão aos Crimes de Informática, ou fazer um Boletim de Ocorrência online, se o serviço estiver disponível em seu estado.
Qualquer pessoa com dúvidas sobre a autenticidade de uma mensagem ou telefonema em nome das Nações Unidas pode enviar um e-mail solicitando esclarecimentos, por meio do “Fale Conosco” da Organização: faleconosco@onu.org.br.
Sobre o uso do emblema das Nações Unidas:
Iniciativas fraudulentas frequentemente usam a logomarca da ONU para se beneficiar indevidamente. Uma resolução da Assembleia Geral datada de 7 de dezembro de 1946 determina que o nome e o emblema das Nações Unidas não poderão ser usados sem a devida autorização do secretário-geral.
Contato para imprensa:
Ana Rosa Reis, UNIC Rio: contato@onu.org.br
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24 julho 2023
#PrometoPausar: Combata a desinformação nas redes sociais
Um simples compartilhamento pode ter consequências graves.
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Notícias
09 maio 2024
ONU Brasil apoia assistência ao Rio Grande do Sul
Diante das enchentes que continuam a afligir o estado do Rio Grande do Sul, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, expressou profunda tristeza pela perda de vidas e pelos danos causados pelas fortes chuvas e inundações no sul do Brasil.Em comunicado oficial emitido em 8 de maio, ele estendeu suas condolências e solidariedade ao governo e ao povo do Brasil, assim como às famílias das vítimas.O secretário-geral também observou que desastres como este chamam a atenção para os efeitos devastadores da crise climática nas vidas e nos meios de subsistência das pessoas. Ele reiterou que a equipe da ONU no país está pronta para ajudar neste momento difícil.Sob a liderança da coordenadora residente Silvia Rucks, a ONU já está trabalhando junto a autoridades nacionais, estaduais e municipais, e também com parceiros locais, para apoiar a resposta à crise.Até agora, dez entidades da ONU já estão prestando assistência contínua a diferentes órgãos de governo, nos três níveis. A OPAS/OMS e o UNAIDS, por exemplo, estão trabalhando com o Ministério da Saúde para o envio de suprimentos de emergência e monitoramento da propagação de doenças.Para atender aos milhares de desabrigados, ACNUR e OIM estão trabalhando para apoiar o fornecimento de abrigo e outras necessidades relacionadas, como a provisão de alimentos, colchões e mantas, o que será crucial nos próximos dias, em que as temperaturas devem cair.O UNICEF está distribuindo kits de emergência e trabalhando com as autoridades governamentais no monitoramento de crianças e adolescentes abrigados ou que tenham se separado de suas famílias.O Banco Mundial disponibilizou aproximadamente US$ 125 milhões em recursos de projetos em andamento para realocação imediata para apoiar o Rio Grande do Sul. Equipes da instituição estão também prestando assistência técnica em avaliação de danos, priorização e execução de fundos, e discutindo a disponibilização de novos recursos, de forma acelerada, com as autoridades federais, estaduais e municipais.A União Internacional de Telecomunicações está aportando sua expertise em telecomunicações de emergência e está apoiando o Ministério das Comunicações para o envio de equipamentos via satélite.Ações de avaliação dos danos e planejamento das respostas também estão em andamento, em coordenação com as autoridades nacionais.Como posso apoiar? Faça uma doação ao UNICEF para apoiar a distribuição de kits com apoio para água, higiene, controle de doenças e saúde menstrual: https://help.unicef.org/com-emergencia-rs?language=pt-br Visite a página de doações do ACNUR e saiba como apoiar a resposta humanitária da Agência da ONU para Refugiados: https://doar.acnur.org/page/ACNURBR/doe/enchentes-no-sul-do-brasilPara saber mais: Visite a página do ACNUR com informações sobre a crise no Rio Grande do Sul: https://www.acnur.org/portugues/emergencias/rio-grande-do-sul-brasil/ Leia a matéria da OIM sobre a resposta à crise: https://brazil.iom.int/pt-br/news/oim-trabalha-em-apoio-vitimas-das-enchentes-no-rio-grande-do-sul Acompanhe a cobertura da @onubrasil nas redes sociais.
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24 maio 2024
UNAIDS apoia ONGs de Porto Alegre na atenção de emergência a pessoas vivendo com HIV/AIDS
O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) anunciou hoje o apoio a duas ONGs de Porto Alegre que acolhem pessoas vivendo com HIV/AIDS e que foram fortemente afetadas pelo desastre climático no Rio Grande do Sul. As ONGs "Somos - Comunicação, Saúde e Sexualidade" e "Casa Fonte Colombo" têm uma longa e reconhecida trajetória de atenção e atendimento a esta população, cuja vulnerabilidade foi ampliada em consequência do desastre ambiental. Ambas as organizações sofreram com a inundação de suas instalações, mas se adaptaram rapidamente, com o apoio de pessoas voluntárias, para seguir em operação. Muitas das pessoas e famílias atendidas pelas ONGs perderam seus locais de moradia e, dada a situação de extrema vulnerabilidade em que se encontram, têm limitada sua capacidade de acessar os medicamentos de uso contínuo, como os antirretrovirais (TARV), para controle do HIV. Também precisam lidar com dificuldades logísticas para fazer o acompanhamento médico ou acessar recursos de prevenção do HIV, como a Profilaxia pré-exposição (PrEP) e Profilaxia pós-exposição (PEP). Neste contexto, além do apoio humanitário de emergência, as organizações apoiadas pelo UNAIDS identificaram a urgência de trabalhar o tema da saúde mental com as pessoas e famílias afetadas, diante do enorme desafio de reconstrução que terão pela frente. Atenção psicossocial em abrigos de Porto Alegre O projeto da ONG Somos busca dar apoio emergencial em atendimento psicossocial para pessoas LGBTQIA+ e vivendo com HIV/AIDS, por meio de grupos fixos de pessoas voluntárias que circularão por 15 abrigos na região metropolitana de Porto Alegre. Nessas visitas, será feita busca ativa de pessoas LGBTQIA+ (com foco em travestis e pessoas trans) e pessoas vivendo com HIV/AIDS, proporcionando atendimento especializado. Também haverá um diálogo com as equipes atuando nos abrigos, voluntárias ou não, para responder a dúvidas e melhorar o atendimento nos temas de gênero, sexualidade e HIV/AIDS. "Como parte do projeto apoiado pelo UNAIDS, vamos produzir um guia emergencial com informações necessárias para o bom atendimento dessas duas populações em situações de emergência humanitária, para ser distribuído no maior número de abrigos possível", diz o presidente da ONG Somos, Caio Klein."Também vamos disponibilizar vales-transporte de ida e volta, para viabilizar o acesso de pessoas LGBTI+ e vivendo com HIV/AIDS em maior vulnerabilidade a serviços de saúde, assistência e justiça que estejam distantes dos abrigos".Atendimento terapêutico e ajuda humanitária A ONG Casa Fonte Colombo, por sua vez, vai oferecer espaço de atenção terapêutica, individual e em grupo, para as 140 famílias de pessoas vivendo com HIV/AIDS atendidas pela organização. Segundo levantamento interno, 15 dessas famílias foram fortemente afetadas, com suas casas tomadas pela enchente. Para estas famílias, será ofertada uma ajuda humanitária de emergência composta por um "kit casa", com roupas de cama e banho, utensílios de cozinha e material de limpeza, além de cestas de alimentos. "Junto com a participação nos grupos terapêuticos, vamos acompanhar a adesão ao tratamento do HIV, conferindo a situação dos exames de carga viral, o atendimento às datas de consultas agendadas e a retirada dos medicamentos nas unidades de saúde. A continuidade do tratamento do HIV é uma condição para o recebimento do kit casa e cesta de alimentos", explica o coordenador da Casa Fonte Colombo, Frei José Bernardi. "A questão não é puramente prestar ajuda humanitária, mas realmente garantir que estas pessoas e famílias vivendo com HIV mantenham sua saúde, mesmo em uma situação tão difícil como a que vivemos no Rio Grande do Sul".A ONU garantindo que ninguém fique para trás A diretora e representante do UNAIDS no Brasil, Claudia Velasquez, destaca que o trauma e o estresse provocados pelo desastre ambiental impactam fortemente a saúde mental de todas as pessoas afetadas e é amplificado para quem vive com HIV/AIDS, aumentando o impacto da depressão e ansiedade. A insegurança alimentar e a desnutrição resultantes da interrupção das cadeias de suprimentos alimentares são ameaças adicionais ao bem-estar e à saúde imunológica, intensificando os desafios enfrentados por quem está vivendo com HIV/AIDS e outras IST. "As enchentes no Rio Grande do Sul destacam a importância crítica de garantir a continuidade do tratamento do HIV/AIDS de todas as pessoas, mesmo em meio a situações emergenciais", diz Claudia Velasquez."A ação coordenada de todos os níveis de governo, junto com ONGs, empresas e a comunidade internacional, e especialmente com as organizações e voluntariado local, é fundamental para certificar o apoio imediato às comunidades e populações afetadas, garantindo que ninguém fique para trás".Contato para imprensa: Renato Guimarães, UNAIDS: depaivaguimaraesr@unaids.org Mais informações: Sobre a Casa Fonte Colombo A Casa Fonte Colombo foi fundada em 1999 e é mantida pela Associação Literária São Boaventura dos Frades Menores Capuchinhos do Rio Grande do Sul. Dedica-se à prevenção, acompanhamento, reestruturação dos laços familiares e reinserção social de pessoas vivendo com HIV/AIDS, com foco nas populações em maior vulnerabilidade e com dificuldade de acesso e vinculação aos serviços de saúde. Atualmente, a organização atende diretamente 140 famílias. A sede da organização, localizada no bairro Floresta, em Porto Alegre, foi afetada diretamente pela inundação, mas foi possível continuar usando o segundo andar, de forma a não interromper totalmente os serviços prestados. Sobre a Somos – Comunicação, Saúde e Sexualidade A ONG Somos – Comunicação, Saúde e Sexualidade, localizada em Porto Alegre, se dedica ao tema dos direitos humanos, com foco em direitos sexuais e reprodutivos. Foi fundada em 2001 por ativistas da luta contra a AIDS e do movimento LGBTI+ e oferece apoio social, jurídico, psicológico e educativo gratuito para pessoas LGBTQIA+ e vivendo com HIV/AIDS, além de realizar ações de prevenção de IST/HIV/AIDS e capacitação profissional. A organização foi selecionada este ano para receber recursos do Edital Fast-Track Cities, implementado pelo UNAIDS com recursos doados pela Estée Lauder Foundation. Devido à emergência humanitária, o foco inicial do projeto foi revisto e adaptado para o atendimento que será feito agora. Sobre o UNAIDS O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) lidera e inspira o mundo a alcançar sua visão compartilhada de zero novas infecções por HIV, zero discriminação e zero mortes relacionadas à AIDS. O UNAIDS une os esforços de 11 organizações da ONU – ACNUR, UNICEF, PMA, PNUD, UNFPA, UNODC, ONU Mulheres, OIT, UNESCO, OMS e Banco Mundial – e trabalha em estreita colaboração com parcerias globais e nacionais para acabar com a epidemia de AIDS como ameaça à saúde pública até 2030, como parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Saiba mais em unaids.org.br e conecte-se conosco no Facebook, Twitter, Instagram e YouTube.
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21 agosto 2023
Campanha pela #AmbiçãoClimática
A campanha apoia os jovens, influenciadores digitais e a sociedade civil a promover evidências científicas sobre a #MudançaClimática e participar em iniciativas globais relacionadas à #AçãoClimática.
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História
04 junho 2024
A paixão pela agricultura urbana é compartilhada por venezuelanos no Brasil e na Argentina
Uma região cercada por vastos campos de girassóis, milho e cana-de-açúcar foi onde Abelis, de 29 anos, cresceu. Seu amor pela natureza a levou a estudar engenharia agronômica para dar continuidade ao seu desejo de viver e trabalhar no campo, cuidando da terra e dos animais. Ao buscar a condição de refugiada na Argentina, ela enfrentou desafios ao tentar se estabelecer em um novo país, encontrando no trabalho um meio de crescimento profissional e social. Na Loopfarms, uma empresa inovadora que promove a agricultura sustentável, ela encontrou não apenas um emprego, mas uma paixão. Depois de trabalhar cinco meses como estagiária, agora ela supervisiona a produção de microgreens e cogumelos comestíveis em uma das instalações da empresa.A missão da startup é revolucionar a agricultura urbana e promover um modelo de produção de alimentos sustentável. A empresa utiliza tecnologia de ponta, como biogás e hidroponia, para cultivar microgreens em ambientes internos, aproveitando ao máximo o espaço disponível nas áreas urbanas."Eles não precisam de muita água e terra, e seu ciclo de produção é mais curto", explica Abelis.A Loopfarms coleta resíduos orgânicos gerados por restaurantes próximos para produzir biofertilizantes, que são então usados para alimentar os brotos. "Trata-se de aproveitar recursos que teriam sido perdidos, através da reciclagem de resíduos orgânicos", diz o colega de Abelis, Mauro. No Brasil, uma iniciativa implementada em 2022 segue despertando o interesse entre jovens venezuelanos. Localizado na capital de Roraima, Boa Vista, o Centro de Sustentabilidade é um espaço onde a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) desenvolve ações de soluções ecológicas para a produção sustentável de alimentos.Os mais engajados na iniciativa são os jovens que compõem o Comitê Jovem de Sustentabilidade dos abrigos. O grupo organiza discussões sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e reflete sobre a implementação de soluções de responsabilidade ambiental adequadas para a localidade, garantindo que elas estejam conectadas às possibilidades naturais do entorno. Eles mobilizam pessoas nas atividades de compostagem, biodigestores, aquaponia e manejo de um canteiro e arboreto.Desde o início do projeto, mais de 5 mil mudas de árvores já foram doadas para o reflorestamento de abrigos e áreas públicas em Boa Vista, capital de Roraima, estado com o maior fluxo de pessoas refugiadas e migrantes que, em média, segue recebendo cerca de 300 pessoas por dia. “Aqui, no Centro de Sustentabilidade, aprendemos e temos experiências práticas sobre agricultura, tivemos encontros de atividades, fomos a laboratórios, conhecemos mais sobre plantas. Foi muito divertido”, conta Leonardo, integrante do Comitê Jovem de Sustentabilidade e eleito representante do grupo.Globalmente, a agricultura e a produção de alimentos geram quase um terço das emissões de gases de efeito estufa causadas pelo homem, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Em contraste, os trabalhos de Abelis e de Leonardo estão mitigando a mudança climática ao usar transporte, terra e água mínimos para produzir alimentos que são embalados em recipientes retornáveis para evitar o desperdício de plástico.Apesar dos desafios que enfrentam, pessoas refugiadas estão desempenhando um papel importante na ajuda às suas comunidades para se adaptarem às ameaças da crise climática. Com o apoio certo, elas adotaram práticas sustentáveis e lançaram iniciativas para proteger os ecossistemas locais e construir resiliência. O envolvimento delas é crucial em meio a uma crise que está afetando o mundo inteiro, mas impacta particularmente as pessoas vulneráveis que vivem em regiões afetadas por conflitos e desastres.Atualmente, no Rio Grande do Sul, uma equipe do ACNUR especializada em gestão de abrigos, documentação e prevenção de violência baseada em gênero está atuando nas áreas afetadas e está coordenando o recebimento de itens de socorro enviados, como 208 unidades emergenciais de habitação. A equipe também está fornecendo assistência técnica para facilitar a construção dos novos locais de abrigamento temporário e segue traduzindo as informações oficiais em diferentes idiomas para facilitar a tomada de decisões por parte de pessoas refugiadas e migrantes.Essa história integra a série de destaques da ONU Brasil para o Dia Mundial do Meio Ambiente 2024. Visite a página da campanha e faça parte da #GeraçãoRestauração: https://www.worldenvironmentday.global/pt-br
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História
29 maio 2024
“Necessidades são crescentes e solidariedade é mais importante do que nunca”
“Estou com meus colegas de equipe prestando assistência para as pessoas vítimas da emergência do Rio Grande do Sul e por aqui a situação continua desafiadora. Desde que chegamos, temos ido a abrigos, conversado com pessoas e prestado apoio ao poder público de acordo com suas demandas. Os relatos que temos ouvido são impactantes”, conta Thais Menezes, oficial de proteção da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR). Sob a liderança da coordenadora residente Silvia Rucks, o sistema das Nações Unidas no Brasil está trabalhando junto a autoridades federais, estaduais e municipais, e também com parceiros locais, para apoiar a resposta à crise. “As pessoas tiveram que fugir das águas com o pouco que tinham e agora não sabem quando, ou mesmo se vão poder voltar para casa em segurança. O ACNUR segue aqui apoiando a população do Rio Grande do Sul, independentemente de sua nacionalidade, e contribuindo com as autoridades e parceiros locais para entregar a ajuda humanitária de acordo com as demandas existentes. Estamos enviando 50 toneladas de itens de primeira necessidade e unidades habitacionais provisórias, mas as necessidades são crescentes e a sua solidariedade é mais importante do que nunca”, explica a oficial de proteção do ACNUR.A OPAS/OMS e o UNAIDS estão trabalhando com o Ministério da Saúde para o envio de suprimentos de emergência e monitoramento da propagação de doenças.Para atender aos milhares de desabrigados, ACNUR e OIM estão trabalhando para apoiar o fornecimento de abrigo e outras necessidades relacionadas, como a provisão de alimentos, colchões e mantas, o que será crucial nos próximos dias, em que as temperaturas devem cair.O UNICEF está distribuindo kits de emergência e trabalhando com as autoridades governamentais no monitoramento de crianças e adolescentes abrigados ou que tenham se separado de suas famílias.O Banco Mundial disponibilizou aproximadamente US$ 125 milhões em recursos de projetos em andamento para realocação imediata para apoiar o Rio Grande do Sul. Equipes da instituição estão também prestando assistência técnica em avaliação de danos, priorização e execução de fundos, e discutindo a disponibilização de novos recursos, de forma acelerada, com as autoridades federais, estaduais e municipais.A União Internacional de Telecomunicações está aportando sua expertise em telecomunicações de emergência e está apoiando o Ministério das Comunicações para o envio de equipamentos via satélite.Ações de avaliação dos danos e planejamento das respostas também estão em andamento, em coordenação com o governo federal.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, expressou profunda tristeza pela perda de vidas e pelos danos causados pelas fortes chuvas e inundações no sul do Brasil em comunicado oficial emitido em 8 de maio.O secretário-geral também observou que desastres como este chamam a atenção para os efeitos devastadores da crise climática nas vidas e nos meios de subsistência das pessoas. Ele reiterou que a equipe da ONU no país está pronta para ajudar neste momento difícil.Até este momento, 12 entidades da ONU estão prestando assistência contínua no Rio Grande do Sul: Agência da ONU para Migração (OIM), Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS), Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), União Internacional de Telecomunicações (UIT), Banco Mundial, Organização Internacional do Trabalho (OIT), Escritório das Nações Unidas para Redução de Riscos de Desastres (UNDRR), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) e o Escritório da Coordenadora Residente.Como apoiar? Faça uma doação ao UNICEF para apoiar a distribuição de kits com apoio para água, higiene, controle de doenças e saúde menstrual: https://help.unicef.org/com-emergencia-rs?language=pt-br Visite a página de doações do ACNUR e saiba como apoiar a resposta humanitária da Agência da ONU para Refugiados: https://doar.acnur.org/page/ACNURBR/doe/enchentes-no-sul-do-brasilPara saber mais: Visite a página do ACNUR com informações sobre a crise no Rio Grande do Sul: https://www.acnur.org/portugues/emergencias/rio-grande-do-sul-brasil/ Leia a matéria da OIM sobre a resposta à crise: https://brazil.iom.int/pt-br/news/oim-trabalha-em-apoio-vitimas-das-enchentes-no-rio-grande-do-sul Acompanhe a cobertura da @onubrasil nas redes sociais.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, expressou profunda tristeza pela perda de vidas e pelos danos causados pelas fortes chuvas e inundações no sul do Brasil em comunicado oficial emitido em 8 de maio.O secretário-geral também observou que desastres como este chamam a atenção para os efeitos devastadores da crise climática nas vidas e nos meios de subsistência das pessoas. Ele reiterou que a equipe da ONU no país está pronta para ajudar neste momento difícil.Até este momento, 12 entidades da ONU estão prestando assistência contínua no Rio Grande do Sul: Agência da ONU para Migração (OIM), Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS), Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), União Internacional de Telecomunicações (UIT), Banco Mundial, Organização Internacional do Trabalho (OIT), Escritório das Nações Unidas para Redução de Riscos de Desastres (UNDRR), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) e o Escritório da Coordenadora Residente.Como apoiar? Faça uma doação ao UNICEF para apoiar a distribuição de kits com apoio para água, higiene, controle de doenças e saúde menstrual: https://help.unicef.org/com-emergencia-rs?language=pt-br Visite a página de doações do ACNUR e saiba como apoiar a resposta humanitária da Agência da ONU para Refugiados: https://doar.acnur.org/page/ACNURBR/doe/enchentes-no-sul-do-brasilPara saber mais: Visite a página do ACNUR com informações sobre a crise no Rio Grande do Sul: https://www.acnur.org/portugues/emergencias/rio-grande-do-sul-brasil/ Leia a matéria da OIM sobre a resposta à crise: https://brazil.iom.int/pt-br/news/oim-trabalha-em-apoio-vitimas-das-enchentes-no-rio-grande-do-sul Acompanhe a cobertura da @onubrasil nas redes sociais.
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História
21 maio 2024
Histórias do garimpo
No coração da Amazônia, o Rio Tapajós testemunha histórias de garimpeiros, homens e mulheres, submetidos a condições perigosas e precárias. O Rio Tapajós percorre 840 quilômetros no coração da Amazônia brasileira, atravessando territórios indígenas, parques nacionais, cidades pobres e muitos dos locais de mineração de ouro em pequena escala do Brasil - ou garimpos. Nesse ambiente, onde a extração de ouro é geralmente ilegal, os garimpeiros, homens e mulheres, são submetidos a condições de trabalho precárias e perigosas. Cerca de 40% de todos os garimpeiros da região podem ser vítimas de tráfico de pessoas para trabalho forçado, de acordo com um estudo pioneiro realizado pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) no Brasil.Mulheres no garimpoOs homens geralmente estão envolvidos em atividades diretamente relacionadas à extração de ouro, enquanto as mulheres estão presentes nos garimpos em funções de apoio, como cozinheiras. Nesse contexto social de comunidades de mineração remotas e centradas nos homens, as mulheres também são vulneráveis à exploração sexual na prostituição. Maria de Fátima (foto), outra migrante interna do Maranhão, não teve uma certidão de nascimento até quase a adolescência: sua idade foi estimada com base em critérios visuais pelo tabelião do cartório. Isso teve um forte impacto emocional em sua vida. Abandonada pela mãe por volta dos 12 anos de idade, Maria de Fátima foi adotada informalmente e sofreu abusos e violência doméstica. A jovem Maria de Fátima partiu para a região do Tapajós a convite de uma conhecida com ampla experiência em percorrer rotas de prostíbulos nas áreas de garimpo. Evitando atividades relacionadas à prostituição, ela conseguiu um emprego como cozinheira e, desde então, tem circulado por diferentes comunidades de garimpo. Histórias de vida no garimpoA vida dos garimpeiros revela histórias únicas de migração interna, distanciamento da família, dívidas, problemas de saúde e o sonho persistente de encontrar ouro. “Às vezes o garimpo traz pouco resultado, tem pouco ouro, mas o garimpeiro continua acreditando que vai melhorar”, diz Clóvis, um homem de 53 anos. Ele migrou para o Pará de outro estado do Brasil com sua família quando criança e trabalhou em vários empregos antes de se estabelecer, ainda jovem, no garimpo de ouro. Esse se tornou seu projeto de vida e ele se acostumou a viver na floresta tropical.Sofrendo de um grave problema cardíaco, Clovis vive atualmente em um abrigo público na cidade de Itaituba, onde recebe tratamento médico. Ele afirma que, assim que sua condição melhorar, ele sairá novamente em busca de ouro.Pouco ouro, muito trabalhoFrancisco, de 57 anos, também é um migrante interno. Ele se interessou pelo garimpo depois de ouvir histórias de amigos. Eles o fizeram acreditar que a mineração de ouro lhe traria os recursos necessários para adquirir o equipamento de som que desejava ao voltar para o Maranhão, seu estado natal.No entanto, 34 anos se passaram sem que Francisco se comunicasse com sua família. “Entrei no garimpo e pensei que era um jogo em que os homens andavam pelas grotas abrindo folhas, removendo a lama e encontrando ouro. É diferente do que eu pensava.”Ele conta que sofreu com muitas perdas. “Eu tinha ouro, mas ele estava nas mãos de outras pessoas, embora eu ainda gostasse de garimpar. Eu ganhei o dinheiro, mas não recebi. Ainda estou aqui hoje.”Projeto TapajósO Projeto Tapajós tem como objetivo determinar a prevalência e as causas do tráfico de pessoas para trabalho forçado no setor de mineração de ouro na bacia do Tapajós, no Pará, e implementar intervenções baseadas em evidências para reduzir e prevenir esse crime na região. O projeto está sendo implementado pelo Escritório do UNODC no Brasil, pela Seção de Tráfico de Pessoas e Contrabando de Migrantes e pela Seção de Pesquisa e Análise de Tendências e é financiado pelo Escritório de Monitoramento e Combate ao Tráfico de Pessoas do Departamento de Estado dos Estados Unidos da América.Mais informações: Acesse aqui o sumário executivo do estudo do UNODC no Brasil. Leia a matéria completa da ONU News em português: https://news.un.org/pt/story/2024/05/1831836 Siga @unodcprt nas redes e visite a página do UNODC no Brasil: https://www.unodc.org/lpo-brazil/pt/index.html
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História
17 maio 2024
Vivendo com autenticidade
Diante das adversidades, a coragem frequentemente surge como uma força orientadoraPara Charlin, uma mulher trans venezuelana de 28 anos, a vida em seu país de origem foi repleta de desafios. Após décadas de discriminação, ela tomou a difícil decisão de deixar a Venezuela e embarcar em uma jornada de autoconhecimento ao iniciar uma nova vida no Brasil. Foi na vibrante cidade do Rio de Janeiro que Charlin finalmente pôde abraçar sua verdadeira identidade. Ao sair do seu país, ela se uniu à comunidade de mais de 7,7 milhões de pessoas venezuelanas vivendo no exterior. Ela não imaginava que sua chegada ao Rio de Janeiro não apenas significava um novo lugar para morar, mas que também a impulsionaria a começar a lutar pelos direitos de pessoas migrantes da comunidade LGBTIQ+.Nas Américas, onde o casamento homoafetivo é legal no Brasil e em outros dez países, a história de Charlin destaca os desafios enfrentados pela comunidade LGBTIQ+, mesmo enquanto ela trabalha para criar uma sociedade mais inclusiva e acolhedora. “Pela primeira vez, me sinto valorizada por ser quem sou”Acredito que meus colegas de trabalho reconhecem minha inteligência além da minha identidade de gênero e estão abertos às minhas ideias.” Depois de viver no Brasil por cinco anos, Charlin reflete sobre sua jornada, destacando os desafios e as vitórias.“Aqui no Brasil, sou muito mais aceita. Agora, consigo aproveitar mais oportunidades que eu não tinha em meu país”. Atualmente, Charlin trabalha como assistente em uma loja de roupas; no entanto, seu foco permanece em estar na linha de frente do ativismo pelos direitos das populações LGBTIQ+. Os objetivos de Charlin são ajudar outras pessoas em busca de empregos dignos, promover a aceitação e inspirá-las a acreditar que os sonhos se realizam com perseverança e consistência.“Ser uma pessoa migrante é desafiador e, ao mesmo tempo, uma experiência única. É uma mistura de emoções positivas e negativas, porque ao deixar seu lugar de conforto, a vida lhe apresenta novas oportunidades que devem ser aproveitadas.”Atualmente, Charlin está fazendo um curso sobre processos industriais com o apoio da Agência da ONU para as Migrações (OIM). Ela espera um dia abrir portas para outras pessoas migrantes trans, oferecendo-lhes oportunidades de desenvolvimento profissional. “O céu é o limite,” diz Charlin.Para saber mais, siga @oimbrasil nas redes e visite a página: https://brazil.iom.int/pt-br
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História
06 maio 2024
“Nunca é tarde para estudar"
“Me afastei da escola por conta de ataques racistas e transfóbicos que recebia. A escola é um lugar em que ainda me sinto desconfortável, mas eu sei que eu preciso estar ali dentro, nunca é tarde para estudar", diz Patty Oliver, 21 anos, baiana que hoje reside em Vila Velha, Espírito Santo. Ela passa grande parte do seu dia no Centro de Referência das Juventudes (CRJ), que apoia adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade. Foi lá que a equipe da Busca Ativa Escolar identificou que Patty estava fora da escola e que precisava do apoio de toda a rede de proteção, formada, entre outros, pelas áreas de educação, saúde e assistência social, para que ela retornasse à sala de aula.Atualmente, Patty cursa a segunda etapa da Educação de Jovens e Adultos (EJA) na EEEM Mário Gurgel, em Vila Velha, e o retorno à escola foi marcado por diversos desafios. "Quando a Patty chegou ao CRJ, há um ano e oito meses, percebemos que ela tinha muitos dos seus direitos violados. Ela estava sem documentação, não frequentava a escola e não tinha endereço fixo. Então, articulamos com a rede para que ela pudesse ser atendida na saúde, na assistência social, na educação e que pudesse adquirir a documentação e ter seus direitos garantidos", diz Vanessa Pinto Vieira, assistente social do Centro de Referência das Juventudes (CRJ) Terra Vermelha.Para garantir que Patty estivesse na escola e apreendendo, a assistente social acionou Alda Dias, agente de integração, que atua como agente comunitária da Busca Ativa Escolar. “Quando soube que Patty estava fora da escola, logo identifiquei um momento de pré-matrícula e trabalhei em um processo de sensibilização com ela, sobre a importância de estar na escola, e acionei a diretora da escola”, conta a agente.“Entendi a importância da escola por meio das conversas com a agente da Busca Ativa. Ela falava que a escola me ajudaria a ter o futuro que eu desejo. Entendi que, se eu não tiver educação, aprendizado, eu não vou conseguir mudar a minha história e a história de outras pessoas", diz Patty. “Quando a agente da Busca Ativa Escolar me acionou para a pré-matrícula de Patty, a chamei na escola para conversar e muitas lágrimas caíram, porque ela tinha o desejo de estudar, mas não sabia como retornar para um lugar em que ela se sentia mal devido ao bullying que sofria. Ela tinha medo. Então, em paralelo, fizemos um trabalho de conscientização com os alunos sobre questões como bullying e violência e com isso conseguimos trazer a Patty para o seio da escola”, diz Elisangela Vieira Bento de Souza, pedagoga da EEEM Mário Gurgel.“Só eu sei o que já escutei, ainda mais por ser uma mulher trans, preta e periférica e por ter uma estética que não está dentro dos padrões que a sociedade quer. Estar na escola, lutando frente a esses ataques e saber que eu tenho uma direção para mim é muito importante”, relata Patty.
Trabalho em redeA Busca Ativa Escolar é uma estratégia desenvolvida por UNICEF e Undime para apoiar os governos na identificação, registro, controle e acompanhamento de crianças e adolescentes que estão fora da escola ou em risco de evasão. Para que ela seja efetivamente implementada, é fundamental compreender os motivos que levam à exclusão escolar, caso a caso, de modo que sua abrangência não se restrinja apenas à garantia do acesso e permanência na escola, mas à articulação de políticas públicas integradas que possam enfrentar os motivos que levam à exclusão escolar.
Em Vila Velha, no Espírito Santo, a Busca Ativa Escolar acontece de forma colaborativa entre Estado, municípios, Secretaria de Educação, Secretaria de Direitos Humanos, Secretaria de Saúde e demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos, para que mais meninas e meninos estejam na escola, aprendendo.“O caso da Patty nos mostra a importância da intersetorialidade, foi por meio da relação da secretaria de educação, secretaria de direitos humanos e do comitê intersetorial que nós a identificamos fora da escola e a inserimos e a rematriculamos na sala de aula. Se não tivéssemos essa proximidade, provavelmente Patty não teria voltado para a escola”, diz Rosangela Vargas, coordenadora operacional master da Busca Ativa Escolar e gerente da Gerência de Políticas de Apoio à Permanência e Busca Ativa Escolar.Essa intersetorialidade foi fundamental para assegurar os direitos da Patty. “A rede foi como uma escada de superação, eles me ajudaram a superar vários preconceitos e desafios. Por meio do apoio deles, entendi que a educação é extremamente importante, entendi que eu tenho direitos, por exemplo, direito de usar um nome social com o qual eu me sinta confortável", conta Patty. Patty é otimista quanto ao futuro. “Meu antes e depois na escola foi uma mudança completa. Antes, eu não tinha uma área abrangente de conhecimento, hoje eu tenho. Nunca é tarde para você alcançar o que almeja, não existe um padrão de idade para você ter conhecimento. Meu sonho é ser uma multiartista, ter meus clipes, livros e filmes lançados, ser reconhecida nacionalmente", finaliza Patty com brilho nos olhos. Sobre a Busca Ativa Escolar
A Busca Ativa Escolar é uma estratégia composta por uma metodologia social e uma plataforma tecnológica disponibilizada gratuitamente para estados e municípios. A metodologia apoia para identificar crianças e adolescentes fora da escola ou em risco de abandono, os motivos que os levaram a essa situação, seu atendimento pelos serviços da rede de proteção e sua (re)matrícula e permanência na escola. A plataforma apoia para o registro dos dados de cada caso que está sendo acompanhado, para facilitar o diálogo intersetorial e para o monitoramento e a avaliação de dados e de evidências, ajudando na melhor tomada de decisões por parte da gestão pública.A Busca Ativa Escolar é uma iniciativa do UNICEF e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), com apoio do Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). No Espírito Santo, todos os 78 municípios fizeram a adesão à estratégia, bem como o estado readeriu, em julho de 2023. Juntos, estado e municípios atuam para identificar rematricular crianças e adolescentes que estão fora da escola ou em risco de abandoná-la. Para a inciativa, o UNICEF conta com a parceria estratégica da EDP.
Trabalho em redeA Busca Ativa Escolar é uma estratégia desenvolvida por UNICEF e Undime para apoiar os governos na identificação, registro, controle e acompanhamento de crianças e adolescentes que estão fora da escola ou em risco de evasão. Para que ela seja efetivamente implementada, é fundamental compreender os motivos que levam à exclusão escolar, caso a caso, de modo que sua abrangência não se restrinja apenas à garantia do acesso e permanência na escola, mas à articulação de políticas públicas integradas que possam enfrentar os motivos que levam à exclusão escolar.
Em Vila Velha, no Espírito Santo, a Busca Ativa Escolar acontece de forma colaborativa entre Estado, municípios, Secretaria de Educação, Secretaria de Direitos Humanos, Secretaria de Saúde e demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos, para que mais meninas e meninos estejam na escola, aprendendo.“O caso da Patty nos mostra a importância da intersetorialidade, foi por meio da relação da secretaria de educação, secretaria de direitos humanos e do comitê intersetorial que nós a identificamos fora da escola e a inserimos e a rematriculamos na sala de aula. Se não tivéssemos essa proximidade, provavelmente Patty não teria voltado para a escola”, diz Rosangela Vargas, coordenadora operacional master da Busca Ativa Escolar e gerente da Gerência de Políticas de Apoio à Permanência e Busca Ativa Escolar.Essa intersetorialidade foi fundamental para assegurar os direitos da Patty. “A rede foi como uma escada de superação, eles me ajudaram a superar vários preconceitos e desafios. Por meio do apoio deles, entendi que a educação é extremamente importante, entendi que eu tenho direitos, por exemplo, direito de usar um nome social com o qual eu me sinta confortável", conta Patty. Patty é otimista quanto ao futuro. “Meu antes e depois na escola foi uma mudança completa. Antes, eu não tinha uma área abrangente de conhecimento, hoje eu tenho. Nunca é tarde para você alcançar o que almeja, não existe um padrão de idade para você ter conhecimento. Meu sonho é ser uma multiartista, ter meus clipes, livros e filmes lançados, ser reconhecida nacionalmente", finaliza Patty com brilho nos olhos. Sobre a Busca Ativa Escolar
A Busca Ativa Escolar é uma estratégia composta por uma metodologia social e uma plataforma tecnológica disponibilizada gratuitamente para estados e municípios. A metodologia apoia para identificar crianças e adolescentes fora da escola ou em risco de abandono, os motivos que os levaram a essa situação, seu atendimento pelos serviços da rede de proteção e sua (re)matrícula e permanência na escola. A plataforma apoia para o registro dos dados de cada caso que está sendo acompanhado, para facilitar o diálogo intersetorial e para o monitoramento e a avaliação de dados e de evidências, ajudando na melhor tomada de decisões por parte da gestão pública.A Busca Ativa Escolar é uma iniciativa do UNICEF e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), com apoio do Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). No Espírito Santo, todos os 78 municípios fizeram a adesão à estratégia, bem como o estado readeriu, em julho de 2023. Juntos, estado e municípios atuam para identificar rematricular crianças e adolescentes que estão fora da escola ou em risco de abandoná-la. Para a inciativa, o UNICEF conta com a parceria estratégica da EDP.
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04 junho 2024
ONU abre inscrições para a edição de 2024 do Prêmio dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
O Prêmio de Ação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, liderado pela campanha da ONU para os ODS, reconhece iniciativas e indivíduos que estão exercendo o poder da criatividade e da inovação para nos aproximar de um mundo mais sustentável, equitativo e pacífico.Qualquer pessoa pode mobilizar ações e causar impacto, mesmo nos lugares e momentos mais desafiadores. A premiação tem o compromisso de mostrar heróis e heroínas que estão mudando o mundo e enviar uma mensagem de esperança e possibilidades infinitas. Todos os anos, um painel internacional de juízas e juízes e uma equipe de revisão técnica analisam cerca de 5.000 inscrições e indicações de 190 países. O painel internacional seleciona os finalistas e, em seguida, os vencedores.Todos os finalistas (três para cada categoria de prêmio) são convidados para um programa de capacitação que oferece workshops criativos, sessões de desenvolvimento de habilidades e eventos de networking, antes da Cerimônia de Premiação. A Cerimônia de Premiação de 2024 será realizada no final de outubro em Roma, na Itália. O programa alcançará o público global e nacional por meio da TV on-line da ONU e de transmissões de rádio e televisão em parceria com a Rai, a emissora pública nacional da Itália, que oferece suporte artístico, editorial e de produção.“Todos nós temos um papel na formação de um mundo que funcione - onde a justiça e os direitos prevaleçam para as pessoas e o planeta. Nossa imaginação tem grande poder. O que podemos imaginar, podemos criar juntos." - Marina Ponti, diretora global da campanha da ONU para os ODSCategorias do Prêmio de Ação dos ODS de 2024: Prêmio de Criatividade: Reconhece campanhas extraordinárias que usam a criatividade para impulsionar a ação dos ODS, alcançando resultados mensuráveis ao mudar as percepções do público, influenciar políticas e mudar orçamentos para sociedades mais sustentáveis, equitativas e pacíficas. Iniciativas vencedoras das edições anteriores incluem “Um vestido branco não cobre o estupro”, que levou a reformas legais no Líbano, e a campanha “Fight Forever Chemicals Campaign”, que inspirou mudanças na legislação ambiental da União Europeia.Prêmio de Impacto: Reconhece iniciativas excepcionais que obtiveram um impacto econômico, sociocultural, institucional, ambiental e/ou tecnológico mensurável e significativo na melhoria da vida das pessoas e na aceleração do progresso em direção aos ODS.Exemplos incluem “The Masungi Story”, que interrompeu os esforços de desmatamento nas Filipinas, e “Follow the Money”, um projeto nigeriano que aumentou a responsabilidade dos gastos públicos.Prêmio Agentes de Mudança: Celebra indivíduos excepcionais que fazem a diferença em suas comunidades e lideram movimentos pela igualdade, justiça e direitos humanos. Os agentes de mudança são identificados por meio de indicações ou autonomeações.Vencedores de edições anteriores incluem Srishti Bakshi, que caminhou 3.800 km pela Índia para aumentar a conscientização sobre a violência contra as mulheres, e Nery Santaella, que capacita os migrantes venezuelanos. O Prêmio de Ação dos ODS é possível graças ao generoso apoio financeiro do Ministério das Relações Exteriores e Cooperação Internacional da Itália (MAECI) e do Ministério Federal Alemão de Cooperação Econômica e Desenvolvimento (BMZ).Como participar? Visite a página da campanha global da ONU: https://sdgactionawards.org/ Siga @SDGAction nas redes!
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04 junho 2024
ONU convida jovens a apresentarem propostas para a justiça social
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) tem mantido uma preocupação constante com os desafios enfrentados pelos jovens. A iniciativa #IdeathonPelaJustiçaSocial convoca jovens entusiasmados e agentes de mudança de toda a América Latina e do Caribe a apresentarem propostas inovadoras destinadas a compreender a sua visão de justiça social e a explorar caminhos para alcançá-la. Esta convocatória representa uma oportunidade única para abordar questões de vital importância relacionadas com a justiça social e o trabalho decente, oferecendo a possibilidade de estas ideias serem destacadas e reforçadas por meio da visibilidade e do apoio técnico fornecidos pela OIT e seus parceiros, a fim de apoiar a sua implementação. A iniciativa é realizada em colaboração com governos, organizações de empregadores e de trabalhadores, com o firme interesse e compromisso de garantir a participação e representação efetiva dos jovens nos diálogos sobre diversas questões relacionadas à justiça social e ao trabalho decente, validando, assim, o seu papel fundamental na construção de um futuro equitativo e próspero para a região.Requisitos para participarTer entre 16 e 29 anos. Ser residente em um dos países da América Latina e do Caribe. Preencher o formulário de inscrição online juntamente com o envio de um vídeo de 3 minutos seguindo as instruções fornecidas nas diretrizes do concurso. Submeter a proposta antes de 16 de agosto de 2024.Categorias de ideias Artísticas ou de comunicaçãoIncidência em políticas públicas Ensino e aprendizagemAvaliação das propostasAs propostas serão avaliadas com base nos seguintes critérios: Relevância: Será analisado se os objetivos da ideia se alinham adequadamente com o interesse da iniciativa de fornecer conteúdo dos jovens sobre os conceitos de justiça social e trabalho decente promovidos pela OIT. Inovação: Será valorizado o grau de originalidade e criatividade da proposta. Narrativa: Será avaliada a clareza do pitch do vídeo, por meio de uma apresentação breve e concisa da ideia, não ultrapassando 3 minutos de duração, que responderá com clareza à questão: O que significa justiça social para você e como sua ideia contribui para promovê-la? Viabilidade: Será avaliada se a ideia é coerente e permite atingir os objetivos propostos dentro dos prazos e recursos disponíveis. Enfoque Populacional/Territorial: Será examinado se a ideia considera adequadamente as necessidades e contextos específicos de uma determinada população ou território e as razões para esse enfoque.As propostas recebidas que atendam às diretrizes de inscrição serão analisadas e avaliadas por júris representativos de organizações de empregadores e de trabalhadores em duas etapas. Na primeira fase, a nível nacional, serão feitas seleções tripartites para as candidaturas, que serão depois transmitidas ao comitê de seleção regional liderado por constituintes da América Latina e do Caribe. Jovens, parte integrante da soluçãoNas Conferências Internacionais do Trabalho de 2005 e 2012, foi feito um apelo explícito para se redobrarem os esforços para forjar um futuro mais sustentável com trabalho decente, enfatizando a importância da participação ativa e significativa dos jovens neste processo. O Plano de Ação de Acompanhamento do Emprego Juvenil para o período 2020-2030 sublinha a necessidade de apoiar continuamente as iniciativas de diálogo social que envolvam os jovens, reconhecendo-os como parte integrante da solução. Neste contexto, no âmbito da Coalizão Global pela Justiça Social, é crucial dar voz aos jovens da América Latina e do Caribe, proporcionando visibilidade e reconhecimento às suas percepções de justiça social e como alcançá-la. Para responder a esta necessidade identificada, o Escritório Regional para a América Latina e do Caribe da OIT lançou a iniciativa #IdeathonPelaJustiçaSocial. Saiba como participar: Leia o edital e a chamada da OIT Brasil. Acesse o formulário de inscrição em português. Siga a @oitbrasil nas redes!
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31 maio 2024
Pesquisa revela vontade das mulheres em defender direitos
A pesquisa “Nós, Mulheres” revela que, apesar de enfrentar uma reação global contra os direitos das mulheres, 85% das mais de 25.000 mulheres pesquisadas em 185 países expressam sua disposição de contribuir para o avanço de seus direitos. Sessenta por cento acreditam que a representação das mulheres em cargos de liderança em seus respectivos países melhorará na próxima década. Além disso, mais de dois terços das mulheres em todo o mundo afirmam a necessidade de maior representação em cargos de liderança, tanto em nível nacional quanto global, para influenciar o futuro. A esmagadora maioria das mulheres, 85%, se identifica como defensora dos direitos das mulheres. A nova pesquisa, conduzida pelo Escritório de Parcerias das Nações Unidas (UN Partnerships) e pela empresa de pesquisas John Zogby Strategies, revela um otimismo generalizado entre as mulheres em relação a uma série de questões, mesmo em meio aos desafios, conflitos e crises urgentes do mundo. “Essa pesquisa mostra que, mesmo diante da persistente resistência ao avanço dos direitos e da representação das mulheres, as mulheres de todos os lugares estão demonstrando determinação e compromisso com a mudança e com o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, disse a vice-secretária-geral das Nações Unidas, Amina J. Mohammed. “As mulheres sabem que é imperativo ter um assento à mesa e ter poder de decisão para fazer as coisas acontecerem.” Iniciamos a campanha “Nós, Mulheres” para incentivar mulheres e meninas do mundo todo a servirem como modelos e líderes", disse a Ministra da Cooperação Econômica e Desenvolvimento da Alemanha, Svenja Schulze. “Para iluminar as histórias das mulheres e como elas romperam os tetos de vidro. Para liberar o potencial de cada menina para melhorar sua própria vida e sua comunidade. Estou profundamente impressionada com o incrível número de mulheres de todo o mundo que participaram da pesquisa. Os resultados mostram que as mulheres de todo o mundo estão cobrando mudanças e estão dispostas a agir. Esse é um chamado à ação inspirador para todos nós. Continuarei trabalhando arduamente com minhas colegas para atender a esse chamado e melhorar os direitos das mulheres e a igualdade de gênero.” A pesquisa é a pedra angular da Campanha “Nós, Mulheres”, lançada pela vice-secretária-geral Amina Mohammed e pela Ministra Schulze em setembro de 2023, às margens da Cúpula dos ODS. Espera-se que as percepções obtidas com a pesquisa informem os esforços da comunidade internacional para tratar de questões globais nos próximos anos, inclusive na Cúpula do Futuro, programada para setembro de 2024. A maioria das mulheres vê melhorias na qualidade de vida A maioria das mulheres relata ter experimentado algum nível de progresso em suas vidas nos últimos cinco anos e prevê melhorias adicionais nos próximos cinco anos - uma sólida maioria (57%) espera uma melhor qualidade de vida, e apenas 9% esperam que ela piore. As mulheres mais jovens apresentam uma diferença de 20 pontos percentuais em relação às mulheres mais velhas com relação ao seu futuro. Esse otimismo predominante permeia todas as regiões, com os níveis mais altos na África (67% a 8%), seguido pela América Latina (60% a 10%), Europa Ocidental e América do Norte (53% a 12%) e Europa Oriental (46% a 10%). Clima e conflito são as principais preocupações Apesar do otimismo, há desafios significativos pela frente. Aproximadamente metade das mulheres pesquisadas cita as mudanças climáticas, a insegurança econômica e a desigualdade de gênero como as principais preocupações. Um número impressionante de 86% das mulheres em todo o mundo prevê ser afetada pela mudança climática ou prevê seu impacto em sua saúde devido à deterioração da qualidade do ar e da água e ao aumento da ocorrência de desastres naturais. Mais da metade das mulheres entrevistadas - e 70% das mulheres do Leste Europeu - expressam preocupação com a possibilidade de serem afetadas por conflitos armados ou guerras na próxima década. As mulheres identificaram várias barreiras para que alcancem seu potencial, sendo a saúde mental a principal preocupação citada por 46%, seguida de perto pelas responsabilidades familiares e de cuidado com os filhos (42%), desigualdade de gênero nas tarefas domésticas (41%), acesso inadequado à saúde e aos direitos sexuais e reprodutivos (29%) e violência doméstica (27%). Quando se trata dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), as mulheres priorizaram o ODS 3 sobre Saúde e Bem-Estar como o mais importante para elas (40%), seguido de perto pelo ODS 4 sobre Educação de Qualidade (38%) e pelo ODS 16 sobre Paz, Justiça e Instituições Fortes (38%). Quanto à questão da tecnologia e da inteligência artificial, mais mulheres (45%) enxergam como uma oportunidade e não como uma ameaça, mas as mulheres esperam efeitos negativos em determinadas áreas da vida. Dois terços das mulheres acham que a IA é positiva para sua educação, enquanto menos de um terço acredita que ela pode ter um efeito positivo em sua segurança e liberdades civis. Necessidade urgente de mais cooperação internacional A pesquisa revela uma insatisfação generalizada com a falta de colaboração internacional para enfrentar os desafios globais. Apenas 19% acreditam que os países estão cooperando adequadamente para solucionar conflitos, 21% para lidar com a insegurança econômica e 30% para lidar com a desigualdade de gênero, destacando a percepção da falta de ações multilaterais eficazes. Mais de dois terços das participantes da pesquisa disseram que as mulheres deveriam ocupar mais cargos de liderança em organizações internacionais e governos nacionais e locais (69%) e que são necessários maiores esforços para coletar as vozes e aspirações das mulheres regularmente (48%) e realizar mais consultas com redes de mulheres sobre questões globais (41%). O relatório da pesquisa global Nós, Mulheres, em inglês, pode ser encontrado aqui. Metodologia da pesquisa global A empresa de pesquisas, Zogby Strategies, não empregou um método de amostragem probabilística aleatória. As redes das Nações Unidas e dos parceiros, bem como voluntários on-line, foram usados para disseminar a pesquisa. A pesquisa foi oferecida nos seis idiomas oficiais das Nações Unidas (árabe, chinês, inglês, francês, russo e espanhol), além do português. Para ver o relatório completo da Zogby Strategies, clique aqui. Relatório de frequência, clique aqui. Tabelas cruzadas, clique aqui. Cópia mestre da pesquisa, clique aqui. Sobre a “Nós, Mulheres” “Nós, Mulheres” é uma campanha da Women Rise for All, uma iniciativa da vice-secretária-geral das Nações Unidas que reconhece a liderança transformadora das mulheres líderes no cumprimento da promessa dos Objetivos Globais.A campanha, gerenciada pelo Escritório das Nações Unidas para Parcerias, tem como objetivo envolver as mulheres de todo o mundo na formação de soluções globais para o futuro. Para saber mais sobre a campanha, clique aqui. Sobre o Escritório de Parcerias da ONU O Escritório serve como porta de entrada global por meio da qual organizações e indivíduos de todas as partes da sociedade, e em todo o Sistema das Nações Unidas, co-criam soluções para cumprir os ODS, promover mudanças transformadoras e construir um mundo mais justo para as pessoas e o planeta, garantindo que ninguém seja deixado para trás. Por meio da pesquisa global, que serviu como peça central da campanha "Nós, Mulheres", o Escritório reuniu as vozes de mulheres de todo o mundo sobre as perspectivas das mulheres em relação às prioridades globais e como a comunidade internacional pode abordá-las. Contato para imprensa: Esra Sergi Bertani, Escritório da ONU para Parcerias: sergie@un.org
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31 maio 2024
UNFCCC: Informações à imprensa sobre Reuniões de Junho
Com base nos muitos mandatos que surgiram e no progresso alcançado na COP28 do ano passado em Dubai, as reuniões de 3 a 13 de junho no Centro de Conferências Mundiais de Bonn têm como objetivo impulsionar o progresso em questões importantes e preparar as decisões a serem tomadas na próxima Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP29, a ser realizada em Baku, Azerbaijão, em novembro deste ano. Os delegados nacionais e os representantes da sociedade civil constituirão uma parte significativa dos quase 6.000 participantes esperados para as reuniões. Elas e eles se concentrarão em questões essenciais, como financiamento climático, progresso na próxima rodada de planos nacionais de ação climática (ou Contribuições Nacionalmente Determinadas, NDCs), envio oportuno dos primeiros relatórios bienais de transparência dos países, trabalho nos Planos Nacionais de Adaptação e aceleração da ação climática por meio de uma transição justa, entre muitas outras questões importantes.A programação, os links para webcasts, as informações para os participantes, entre outros, estão disponíveis no site do Secretariado das Reuniões de Junho sobre Mudanças Climáticas da ONU. Em colaboração com os Campeões de Alto Nível, o Secretariado está organizando uma série de eventos para explorar como as empresas, cidades, regiões, Povos Indígenas e a sociedade civil estão trabalhando em conjunto com os governos para avançar em direção a uma ação climática ambiciosa antes da COP29. Os presidentes dos órgãos subsidiários, Harry Vreuls (delegado da UE) e Nabeel Munir (embaixador do Paquistão), realizarão uma coletiva de imprensa na segunda-feira, 3 de junho, às 13h15 CEST (GMT +02:00). O link para a conferência de imprensa estará disponível no site <unfccc.int> antes do início da conferência em 3 de junho. O Secretário Executivo de ONU Mudanças Climáticas, Simon Stiell, fará um discurso de abertura na segunda-feira, 3 de junho, na sessão plenária de abertura (programada para começar às 10h00 CET), para definir o cenário para as Reuniões de Juhno sobre Mudanças Climáticas da ONU. O discurso será embargado para divulgação à mídia no final desta semana e estará disponível após a entrega em inglês aqui. Você pode acompanhar o discurso ao vivo aqui. Entre muitas outras intervenções, o Secretário Executivo também fará um discurso no dia 10 de junho sobre a importância do Relatório Bienal de Transparência (BTR) como uma ferramenta para apoiar ações climáticas mais fortes. Esse discurso estará disponível aqui assim que for proferido. A hashtag da mídia social para as Reuniões de Junho sobre Mudanças Climáticas da ONU é #JuneClimateMeetings ou #ReuniõesdeJunho.Fotografias de alta resolução e com qualidade de publicação das reuniões serão carregadas em tempo real, com informações sobre sua procedência para a mídia que desejar usá-las, e estarão disponíveis aqui. Você pode seguir o Secretário Executivo de ONU Mudanças Climáticas no X e no LinkedIn. Para obter mais informações sobre o credenciamento de mídia e perguntas frequentes (FAQ), consulte nosso site. Para obter informações sobre a mídia, entre em contato com press@unfccc.int A Secretaria publicou hoje seu Relatório Trimestral on-line, disponível aqui. Sobre a UNFCCCCom 198 Partes, a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) tem adesão quase universal e é o tratado principal do Acordo de Paris sobre Mudanças Climáticas de 2015. O principal objetivo do Acordo de Paris é manter o aumento da temperatura média global neste século bem abaixo de 2 graus Celsius e impulsionar os esforços para limitar ainda mais o aumento da temperatura a 1,5 grau Celsius acima dos níveis pré-industriais. A UNFCCC também é o tratado principal do Protocolo de Kyoto de 1997. O objetivo final de todos os acordos da UNFCCC é estabilizar as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera em um nível que evite a interferência humana perigosa no sistema climático, em um prazo que permita que os ecossistemas se adaptem naturalmente e possibilite o desenvolvimento sustentável.
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29 maio 2024
Fórum Global da Cadeia de Suprimentos da ONU pede resiliência em meio às interrupções do comércio mundial
Os esforços para descarbonizar o transporte marítimo global e, ao mesmo tempo, promover investimentos e soluções digitais serão fundamentais para aumentar a resiliência da cadeia de suprimentos para os pequenos Estados insulares em desenvolvimento.A vice-secretária geral da ONU, Amina J. Mohammed, a primeira-ministra de Barbados, Mia Amor Mottley, e a secretária-geral da ONU Comércio e Desenvolvimento, Rebeca Grynspan, abriram o primeiro Fórum Global da Cadeia de Suprimentos em meio a um cenário de comércio global volátil.As interrupções globais estão fazendo com que os navios passem mais dias no mar e emitam níveis mais altos de gases de efeito estufa, em meio a uma crescente falta de confiabilidade e a incerteza de um mundo interconectado.Diante desse cenário, a secretária-geral da UNCTAD, Rebeca Grynspan, destacou a necessidade urgente de tornar as redes globais de produção e distribuição mais inclusivas, sustentáveis e resilientes.Grynspan foi acompanhada no fórum pelos ministros de Comércio e Transporte de Barbados, Curaçao, Fiji, Guiana, Ilhas Marshall, Seychelles e Tuvalu; representantes de organismos da ONU, como a Organização Marítima Internacional (OMI), a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) e o Pacto Global da ONU; bancos de desenvolvimento; representantes dos principais portos, como o Porto de Seattle; bem como líderes do setor de transporte marítimo, autoridades portuárias e o Canal do Panamá. Contexto de urgênciaO Fórum Global abordou os efeitos combinados da mudança climática, das tensões geopolíticas e da pandemia de COVID-19 nas cadeias de suprimentos globais, para as quais a ONU Comércio e Desenvolvimento forneceu uma análise crítica. Os portos desempenham um papel crucial na manutenção das cadeias de valor globais por meio de tecnologia e práticas sustentáveis.Ao visitar o porto de Bridgetown, em Barbados, a secretário-geral da UNCTAD, Rebeca Grynspan, destacou a importância de os portos continuarem fazendo parte das cadeias globais de valor por meio de tecnologia e adaptação, mostrando Barbados como um exemplo para outros pequenos Estados insulares em desenvolvimento (SIDS, na sigla em inglês) na implementação de práticas sustentáveis.Descarbonização do transporte marítimo globalO Fórum destacou as complexidades e oportunidades na descarbonização do transporte marítimo global, com foco nos países em desenvolvimento com recursos de energia renovável.Os portos são fundamentais para essa transformação, com suas autoridades servindo como facilitadores e conectores para várias partes interessadas. Os esforços para incentivar combustíveis de baixo ou zero carbono, estabelecer estruturas de segurança para novos combustíveis e desenvolver ferramentas de avaliação da prontidão dos portos foram destacados como etapas essenciais para preparar os portos para lidar com vários combustíveis e garantir operações de abastecimento seguras.O Fórum serviu como cenário ideal para o lançamento do “Manifesto para Transporte e Logística de Frete Intermodal, de Baixo Carbono, Eficiente e Resiliente”.Esse manifesto enfatiza a necessidade urgente de transformar o transporte de cargas para atender às metas climáticas globais e aumentar a resiliência socioeconômica.As principais áreas de foco incluem a transição para combustíveis de emissão zero, a otimização dos sistemas de logística e a criação de cadeias de valor sustentáveis, com o objetivo de manter o aquecimento global abaixo de 1,5°C.Foco estratégico nos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (SIDS)Os SIDS enfrentam riscos maiores dos impactos da mudança climática na infraestrutura de transporte, colocando o setor de transporte e logística na vanguarda de suas prioridades de desenvolvimento.Esses países precisam melhorar a conectividade dentro e entre suas nações, bem como com os mercados regionais e globais, por meio de investimentos estratégicos em infraestrutura de transporte marítimo e aéreo, redes de transporte multimodal eficientes e procedimentos alfandegários e administrativos simplificados.Os ministros participantes dos pequenos Estados insulares em desenvolvimento defenderam a transição para tecnologias verdes e sustentáveis no transporte marítimo para promover a eficiência energética e combater a poluição marinha.Em uma declaração conjunta, eles pediram que as instituições financeiras internacionais, os bancos de desenvolvimento e os países doadores priorizem o financiamento e o investimento em seu setor de transporte e logística, concentrando-se em projetos que promovam a resiliência, a sustentabilidade e a inclusão.Soluções digitais para resiliênciaAs tecnologias digitais serão fundamentais para fortalecer a resiliência da cadeia de suprimentos global. Inovações como mecanismos de rastreabilidade habilitados para blockchain e sistemas avançados de automação alfandegária foram apresentados como ferramentas indispensáveis para otimizar os processos de facilitação do comércio, aumentar a transparência e mitigar os riscos operacionais.A UNCTAD apresentou diretrizes para o desenvolvimento de uma janela única eletrônica para o comércio. As principais vozes do setor enfatizaram a importância da colaboração e da digitalização no setor marítimo, pedindo aos portos que se tornem centros intermodais que integrem recursos digitais e de energia.Conjunto de dados inovadores sobre comércio e transporteO Fórum também assistiu ao lançamento do conjunto de dados de comércio e transporte da UNCTAD. Desenvolvido em parceria com o Banco Mundial, esse repositório inovador de dados globais é o primeiro de seu tipo.Ele abrange todos os países e parceiros comerciais, com dados sobre mais de 100 commodities e vários modos de transporte, oferecendo uma visão holística do comércio, incluindo o modo de transporte e os custos associados.Acessível gratuitamente, espera-se que o conjunto de dados contribua significativamente para uma melhor compreensão e otimização dos fluxos comerciais globais, além de aprimorar a elaboração de políticas baseadas em evidências.Inovação e colaboração entre jovensNo período que antecedeu o evento global, a UNCTAD realizou seu primeiro “Desafio de Inovação na Cadeia de Suprimentos”, com o objetivo de inspirar soluções inovadoras para tornar as cadeias de suprimentos globais mais ecológicas, eficientes e resilientes.Quase 80 candidatas e candidatos de todo o mundo apresentaram projetos sobre esses temas. As propostas vencedoras foram apresentadas no fórum.Falando a estudantes da Universidade das Índias Ocidentais, em Barbados, Rebeca Grynspan enfatizou que a esperança deve vir daqueles que estão no poder para inspirar os jovens.Ela destacou o progresso em energia renovável, agricultura e tecnologia médica, bem como os esforços globais em desenvolvimento sustentável, ação climática e construção da paz.Grynspan elogiou a resiliência das nações caribenhas diante de desastres naturais e enfatizou que o poder de mudar o futuro não tem idade, incentivando os alunos a perseguir seus sonhos e fazer a diferença.Colaboração e o caminho para a Arábia Saudita 2026Durante o Fórum, a ONU Comércio e Desenvolvimento e o Conselho Chinês para a Promoção do Comércio Internacional (CCPIT) assinaram um Memorando de Entendimento para expandir a colaboração existente.Isso inclui atividades conjuntas de promoção de comércio e investimento, cooperação para a facilitação do comércio, exposições temáticas da cadeia de suprimentos, diálogos público-privados, eventos de combinação de negócios e facilitação de intercâmbios entre especialistas em economia e comércio, acadêmicos e grupos de reflexão.Espera-se que os resultados desse fórum inaugural fortaleçam as cadeias de suprimentos globais e a resiliência dos pequenos Estados insulares em desenvolvimento.O Reino da Arábia Saudita sediará o segundo Fórum Global, em 2026. Omar Bin Talal Hariri, presidente da Saudi Ports Authority, declarou que isso reflete o compromisso do país com o aprimoramento das cadeias de suprimentos globais e os esforços contínuos para posicionar o país como um centro de logística líder por meio da Estratégia Nacional de Transporte e Logística.Para saber mais, siga @unctad nas redes e visite a página do Fórum: https://unctad.org/conference/global-supply-chain-forum-2024
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