A Lúcia é a idealizadora do Projeto da ONG Coletivo Autônomo Morro da Cruz. Antropóloga, há 15 anos ela se envolve com a comunidade e busca oferecer novas oportunidades para todos.

Morador da comunidade do Morro da Cruz, Eduardo é educador social e também artista. É coordenador da ONG Coletivo Autônomo Morro da Cruz e dá aulas de Grafite. "Assim como meus irmãos mais velhos, eu sempre tive facilidade pra questão das artes e pro desenho; era uma coisa que me transportava, que me fazia ganhar elogios e a admiração entre os meus colegas e amigos. E sempre recebi conselhos de que eu poderia investir nessas minhas habilidades, Quando eu tinha 11 anos, conheci o Grafite nos meus primeiros acessos à internet, e me apaixonei pela acessibilidade dele e pela liberdade da sensação de estar pintando na rua, livre".

A Márcia Palmira Caminha Saco é voluntária na Eskolinha do Coletivo Autônomo Morro da Cruz, que ocorre todos os sábados. Ela tem experiência de 55 anos com educação, mas sempre trabalhou em escolas particulares. Escolheu participar desse projeto agora que está aposentada, pois o considera muito relevante para a periferia de Porto Alegre. O que a motiva é ver que o Coletivo Autônomo se preocupa realmente com as pessoas da comunidade, buscando dar uma melhor perspectiva de vida, oferecer novas oportunidades e diferentes experiências.

A Débora é voluntária na Eskolinha do Coletivo Autônomo Morro da Cruz, que ocorre todas as quartas-feiras. Ela tem experiência em voluntariado desde 2015. Escolheu participar desse projeto agora porque pratica yoga e quer que essa prática milenar seja acessível para todas e todos. Também acredita que o yoga pode transformar a qualidade de vida, especialmente nesses tempos de ansiedade e depressão. O que a motiva são as vivências com as crianças, que muito têm a nos ensinar, e as pessoas que estão com a mesma vontade de melhorar o mundo através da coletividade.