Tecnologia ajuda a avaliar corretamente lesões de pele

Tecnologia ajuda a avaliar corretamente lesões de pele

Ultrassom contribui no diagnóstico de lesões benignas e malignas na derme, epiderme e no tecido subcutâneo. É um exame realizado por médicos radiologistas

Correio do Povo

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Embora muita gente ainda desconheça, o ultrassom de pele é um aliado fundamental no diagnóstico e tratamento de uma série de doenças dermatológicas. Por meio da ultrassonografia dermatológica de pele e subcutâneo é possível avaliar doenças inflamatórias na pele e o melanoma, o mais grave câncer de pele. Segundo a presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção RS (SBD-RS), Analupe Weber, o exame também permite estudar os gânglios linfáticos com diagnóstico de aumento destas estruturas.

A ultrassonografia é utilizada na dermatologia desde os anos 70, para avaliar o espessamento cutâneo. Porém, com o desenvolvimento de novas tecnologias nos últimos anos, tem havido um uso crescente da ultrassonografia na área diagnóstica em dermatologia. As inovações permitem uma ampliação do espectro de aplicações do seu uso, incluindo a possibilidade de estudo das camadas da pele. Hoje, o exame é capaz de identificar e avaliar muitos tipos de problemas na derme.

Confira abaixo a lista:

1. Tumor na pele. Lesões benignas e malignas. Conseguimos avaliar o tamanho da lesão, profundidade e vascularização. A ultrassonografia ajuda muito na avaliação pré-operatória destas lesões, para que seja feito um adequado planejamento cirúrgico;

2. Lesões da epiderme e derme por exemplo, abscessos e infecções cutâneas;

3. Lesões ungueais nas mãos e pés (leito ungueal);

4. Dermatologia estética. O ultrassom permite verificar a diferenciação de alguns tipos de preenchedores cutâneos. A técnica consiste na aplicação sob a pele de materiais específicos, como ácido hialurônico, hidroxiapatita de cálcio, ácido polilático e polimetilmetacrilato. Este procedimento é realizado por um profissional especializado e busca corrigir contorno e volume do rosto, a fim de corrigir assimetrias ou tratar o envelhecimento cutâneo;

5. Avaliação diferencial de lesões não dermatológicas.

Além de buscar informações e se inteirar sobre sua saúde, é indispensável procurar o  dermatologista para avaliar lesões na pele.


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