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Podcast ganha papel estratégico no conteúdo de marca

Visa, 99 e Magalu são algumas das empresas que utilizam o formato em áudio para levar informação ao público externo


4 de setembro de 2020 - 6h00

 

Lançado nesta semana, o podcast da Visa tem Marc Tawill como host

Se o Brasil já vinha em um ritmo acelerado no crescimento de audiência de podcasts, durante a pandemia, outro índice também subiu, o de produção de podcasts. O Brasil lidera o ranking de países onde aumentou o conteúdo desenvolvido para esta mídia. Segundo o relatório State of the Podcast Universe, publicado pela Voxnest, o Brasil é o Top 3 em produção. E as marcas contribuíram para que esse índice crescesse já que muitas estão utilizando o podcast como conteúdo.

Nesta semana, por exemplo, a Visa lançou o “O Amanhã, Hoje”. Serão 5 episódios, que vão ao ar toda quarta-feira, tendo o jornalista Marc Tawil como host que, junto com especialistas da Visa e convidados, falam sobre inovação, blockchain, fidelização, segurança nos pagamentos e mobilidade.

Paulo Henrique Romariz, gerente de comunicação corporativa da Visa do Brasil, explica que o podcast é mais um elemento para fortalecer a reputação da Visa em seu ecossistema. “Criamos o podcast pensando no ecossistema de pagamento e em como levar conteúdo relevante e agregador de uma forma direta. O podcast foi uma das respostas para isso. Além da popularização de serviços de streaming de áudio, o ponto forte de um podcast é que essas pílulas de conhecimento podem ser ouvidas quando e onde nosso público quiser”, explica.

O podcast da 99 chega à segunda temporada em setembro

Na 99, o Papo de Motora, produzido pela Ampère, estreia sua segunda temporada em setembro como uma linha direta de conversa com os motoristas do aplicativo. O objetivo da iniciativa é “aproximar a 99 ainda dos cerca de 750 mil motoristas parceiros em todo o Brasil”, como explica Juliana Biasi, head of branding da 99. “A facilidade do acesso, a possibilidade de ouvir enquanto dirige e o formato dinâmico contribuem para ser uma ferramenta importante para nós, já que temos uma base de parceiros em mais de 1.600 cidades do país”

Ainda de acordo com Juliana, o formato é ideal para quem passa o dia dirigindo e precisa ter sua atenção focada. “Além disso, as edições contam com um motorista e um convidado, mediados por uma apresentadora, que discutem temas relacionados ao universo de quem dirige carro por aplicativo, criando uma identificação do ouvinte com quem está participando do episódio. A ideia é que o motorista parceiro seja o protagonista de sua história, garantindo, assim, que o conteúdo seja relevante para eles.”

Criado em 2018, o Cabeça de Lab, da Magalu, surgiu da necessidade de estruturar e compartilhar cultura e metodologias desenvolvidas no Luizalabs. Bruno Gouveia, host do programa, que conta com vários convidados de dentro e fora da empresa, explica que, desde o início, o propósito não foi somente contar como as coisas funcionam, mas incentivar o ingresso de novos profissionais dentro do mundo da tecnologia. “Seja através de jovens que estão começando no mercado ou de pessoas que estão atuando em outras áreas no mercado de trabalho e têm curiosidade em explorar diferentes papéis existentes dentro de tecnologia.”

O Cabeça de Lab foi criado em 2018 dentro do Luizalabs

Bruno reforça que o interessante do formato é a natureza documentária visto que o registro da conversa fica gravado para consumo posterior por qualquer pessoa. “Para nós, isto é uma oportunidade de disseminar características culturais que desenvolvemos ao longo dos anos no Magalu e no Luizalabs, e que certamente continuaremos a desenvolver, não somente para o nosso quadro de colaboradores mas também para todo o mercado.”

Marc Tawil, estrategista de comunicação e apresentador do podcast Autoperformance, da Jovem Pan, entende que podcasts empresariais têm um imenso potencial de mercado “pois assumem contornos de branded e buscam transmitir a essência e a mensagem da marca ao ouvinte.” “Embora não sejam novos, para a maioria, os podcasts soam como inovação e isso atrai as marcas. Isso não os isenta, contudo, de prezar pela excelência técnica, inovação temática e relevância. Leveza, consistência, bom-humor e informação devem estar ali, ofertando valor a quem disponibiliza gentilmente o seu tempo para ouvi-los.”

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