Sociedade de Pediatria do RS alerta para falta de vacinas BCG em municípios do Estado
Conforme a Secretaria Estadual da Saúde (SES), a distribuição das vacinas aos Estados é de responsabilidade do Ministério da Saúde
A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS) emitiu uma nota, na sexta-feira (9), alertando para a falta de vacinas BCG em municípios do Estado. A vacina protege contra tuberculose e uma das primeiras doses deve ser aplicada já nos primeiros dias de vida do bebê. Juarez Cunha, membro do Comitê de Infectologia da SPRS, afirma que a falta é preocupante, pois em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul há índices alarmantes e crescentes da doença.
Para maximizar a utilização e não faltar vacinas, o 1º tesoureiro e diretor de
defesa profissional da SPRS ressalta que elas são centralizadas nos principais
postos de saúde da cidade.
— Como uma ampola aberta rende até 10 doses, se procura marcar horários para
que o material seja bem aproveitado.
Conforme a Secretaria Estadual da Saúde (SES), a distribuição das vacinas aos
Estados é de responsabilidade do Ministério da Saúde. Em julho, a distribuição
atendeu a 68% da cota mensal do imunobiológico, pois alguns lotes ainda estavam
aguardando liberação do Instituto Nacional de Controle e Qualidade em Saúde
(INCQS) e todo o quantitativo recebido foi encaminhado aos municípios. Ainda,
segundo a secretaria, a reposição dos estoques aguarda a chegada de nova remessa,
prevista para a segunda quinzena do mês.
O Ministério da Saúde confirma que o quantitativo de julho foi reduzido devido
à analise de parte do estoque. Conforme o órgão, a medida visa a manter o
controle e a segurança das vacinas. Para a otimização das doses disponíveis, a
orientação do ministério é de que, nos municípios com baixo estoque da vacina,
os profissionais façam o agendamento da vacinação, considerando que o prazo de
validade da BCG após o preparo é de seis horas.
O órgão afirma, ainda, que mantém a distribuição de vacinas em todo o país e
trabalha na regularização dos estoques quando há necessidade, em casos
pontuais. As doses são enviadas mensalmente aos Estados, que são responsáveis
pela distribuição aos municípios que, por fim, são responsáveis pela logística
e pelo abastecimento das salas de vacinação. Antes de serem encaminhados aos
Estados, os lotes são analisados pelo INCQS. Conforme o ministério, foram
enviadas, neste ano, mais de 4,2 milhões de doses da vacina BCG para todo o
país, sendo 199.300 mil para o Rio Grande do Sul.
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