Por Luiz Moura

Integrar sistemas facilita a experiência do viajante e do gestor

15/08/2019

3 minutos de Leitura

Como definir a jornada perfeita do viajante corporativo? Em que consiste um processo frictionless, tanto para o colaborador quanto para o gestor de viagens? Este tema, juntamente com a gestão de mobilidade corporativa, foi discutido durante o VOLL on the Road SP Meetup, evento realizado hoje (13), em São Paulo. “O foco é sempre facilitar […]

Como definir a jornada perfeita do viajante corporativo? Em que consiste um processo frictionless, tanto para o colaborador quanto para o gestor de viagens? Este tema, juntamente com a gestão de mobilidade corporativa, foi discutido durante o VOLL on the Road SP Meetup, evento realizado hoje (13), em São Paulo.

“O foco é sempre facilitar a vida do viajante e a vida de quem cuida da vida dele dentro da empresa. Um tempo atrás, quando os serviços não eram integrados, era mais difícil e a tecnologia veio para justamente simplificar. A forma que ela ajuda na integração de sistemas de um aéreo, hotel, deslocamento terrestre, por exemplo, contribui para quem está em campo e quem está na companhia cuidando das informações estratégicas”, afirma o gerente de Vendas da Uber, Fernando Kauffmann.

Hoje, além de reservas aéreas, de hospedagem e locação de carros, outros players estão entrando no mercado de mobilidade urbana e estes novos fornecedores precisam ser considerados. A indústria do transporte terrestre evoluiu e táxi não é mais a única opção, seja para o uso pessoal ou profissional. Com isso mudou também o processo de viagem, que não consiste mais em só pegar um avião e se hospedar em um hotel.

“É essencial pensar que a jornada do viajante começa quando ele sai da casa dele. O destino não é somente o aeroporto, é o compromisso, encontro ou reunião, seja em outra cidade ou país. Por isso, olhar essa cadeia do começo ao fim faz todo o sentido. É importante, pois é assim que se dá valor à experiência desse cliente”, explica o gerente comercial corporativo da Gol, Anderson Wolff.

Na verdade, a jornada do colaborador começa assim que ele tem conhecimento que fará a viagem pela empresa. Todo o processo é iniciado quando ele é informado a respeito do deslocamento e passa a se preparar. E ele não termina quando ele simplesmente chega em casa – vai até a prestação de contas ou apresentação de relatórios. Com isso, do ponto de vista do usuário, quanto mais unificada for a jornada, mais integrada, melhor. Com plataformas únicas, a gestão passa a ser feita de maneira muito mais abrangente.

É importante lembrar também que o perfil do viajante a negócios está mudando. Cada vez mais apressado, ele não quer esperar por um táxi chegar, por exemplo. Ele quer praticidade. “As empresas querer ter como solução não somente essa possibilidade de o funcionário instalar um aplicativo, mas também de poder chamar um Uber pelo desktop. A secretária de um diretor poder fazer isso diretamente de seu computador, ou o superior de um trabalhador em uma fábrica. Com o Uber para Empresas, passamos a atender justamente essas demandas das corporações”, conta Kauffmann.

Neste sentido, entram as plataformas de gerenciamento, que reúnem informações de travel e expense. Poder integrar serviços e mobilidade com passagens aéreas, reservas de hotéis e gastos com alimentação traz facilidade para quem viaja a trabalho e transparência para quem a gerencia.

“Estamos caminhando em uma direção, com a questão de dados gerenciais, cujas informações não manipuladas colaboram muito para que o gestor possa ter realmente uma fotografia mais correta do comportamento de seus viajantes. E, com isso em mãos, conseguimos ver se faz ou não sentido afrouxar ou apertar a política de viagens, por exemplo”, finaliza o gestor de Viagens da IBM, Marcel Frigeira.

Fonte: Panrotas (disponível em https://bit.ly/33zZfnb).

Inscreva-se

Receba notícias, tendências e análises exclusivas para assinantes.