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Comissão Parlamentar de Inquérito quer Bolsonaro banido das redes sociais

Entre os vários crimes de que o presidente é acusado está a difusão em massa e continuada de notícias falsas sobre a Covid-19.
Domingos Grilo Serrinha e correspondente no Brasil 27 de Outubro de 2021 às 08:15
Relatório final da Comissão acusa Bolsonaro de nove delitos, incluindo crimes contra a Humanidade
Relatório final da Comissão acusa Bolsonaro de nove delitos, incluindo crimes contra a Humanidade FOTO: UESLEI MARCELINO/Reuters
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado brasileiro que investigou os erros e omissões do governo no combate à pandemia anunciou esta terça-feira que vai abrir uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF ) para pedir que o presidente Jair Bolsonaro seja banido de todas as redes sociais. A medida foi anunciada na sessão em que foi votado o relatório final da investigação, que acusa Bolsonaro e outros responsáveis governamentais de dezenas de crimes, e que ainda decorria à hora do fecho desta edição.

Na ação, os senadores pedem ao Supremo que, além de banir Bolsonaro das redes, o obrigue a fazer uma retratação pública. No relatório da CPI, recorde-se, Bolsonaro é acusado de nove delitos, entre eles crimes contra a Humanidade, disseminação de epidemia, incitamento ao crime, prevaricação, infração repetida das normas sanitárias e, o que justifica o pedido ao STF, difusão em massa e continuada de notícias falsas sobre a Covid-19 que levaram milhares de brasileiros à morte.

Além de Bolsonaro e três dos seus filhos, o relatório, da autoria do senador Renan Calheiros, pede a criminalização de mais 77 pessoas, entre elas quatro ministros, vários ex-ministros e atuais e ex-altos funcionários do governo, empresários, jornalistas e médicos negacionistas, e até de um membro da própria CPI, o senador Luis Carlos Heinze, que apresentou inúmeros relatórios falsos tentando comprovar a eficácia de medicamentos “prescritos” por Bolsonaro contra a Covid-19.
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