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06 junho 2024
G20: UNAIDS pede apoio dos governos à Aliança Global para Produção de Medicamentos
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06 junho 2024
Alerta de fraude: ONU reforça aviso sobre contatos falsos usando o nome da Organização
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Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Brasil
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são um apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade. Estes são os objetivos para os quais as Nações Unidas estão contribuindo a fim de que possamos atingir a Agenda 2030 no Brasil.
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06 junho 2024
Alerta de fraude: ONU reforça aviso sobre contatos falsos usando o nome da Organização
Nesta quarta-feira (5), a ONU reforça seu alerta sobre o uso do nome da Organização por parte de fraudadores e estelionatários. De janeiro a maio deste ano, o Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) recebeu mais de 900 consultas sobre e-mails falsos – uma média de 6 por dia. Em 2023, foram mais de 2000 pedidos de informação.O golpe mais recorrente envolve pessoas que se apresentam como militares e/ou médicos a serviço da ONU e solicitam pagamento de taxas para liberação de férias e/ou retorno ao país de origem.Orientações da ONU: A ONU recomenda que os destinatários de mensagens fraudulentas ou suspeitas ajam com extrema cautela e não respondam a pedidos de transferências de dinheiro, em qualquer moeda, nem forneçam informações pessoais. Transferências de fundos ou fornecimento de informações pessoais podem acarretar prejuízos financeiros ou roubos de identidade.As Nações Unidas informam que prêmios, recursos, certificados ou bolsas acadêmicas não são oferecidos pela internet ou por telefone. A Organização alerta também que nunca pede informações sobre contas bancárias ou dados pessoais de indivíduos.Alguns dos principais tipos de golpes e fraudes incluem:Golpe das férias: Por meio de mensagens, pessoas se identificam como servidores de um Estado-membro atuando em Forças de Paz e pedem dinheiro para ter direito a férias. A ONU esclarece que as solicitações de férias são feitas eletronicamente e sem custos para os seus funcionários. Golpe do noivo: Estelionatários entram em contato com as vítimas pelas redes sociais e/ou e-mail se apresentando como funcionários da ONU em países em situações de conflito armado, tragédia humanitária e/ou desastres naturais. Os fraudadores solicitam dados bancários, transferências bancárias ou Pix para poder viajar e encontrar suas noivas/noivos no Brasil. Os estelionatários utilizam fotos e nomes de funcionários da organização. Falsificam e-mails e documentos utilizando a logo da organização.Golpe do prêmio: Há também quem se identifique como funcionário da ONU pedindo dados pessoais para liberação de um suposto prêmio em dinheiro.Golpe do embaixador: Fraudadores se identificam como embaixadores ou apoiadores de alto nível da ONU, e utilizam tal denominação para solicitar dados pessoais e/ou bancários para eventual cadastro e/ou premiações. Muitos fraudadores que se dizem embaixadores da ONU, fazem visitas presenciais portando crachás falsos. A ONU esclarece que seus Embaixadores da Boa Vontade não estabelecem contato pelas redes sociais. Verifique, por favor, a lista de Embaixadores da ONU nesta página. Golpe da casa: Chamamos também a atenção para golpes que se referem à construção de casas ou outras benfeitorias por entidades ligadas às Nações Unidas. Verifique, por favor, a lista de Agências Especializadas, Fundos e Programas na ONU que operam no Brasil, e entre em contato diretamente com a entidade mencionada em qualquer mensagem referente a eventuais projetos em sua cidade, comunidade ou bairro: https://brasil.un.org/pt-br/about/un-entities-in-country.Em caso de suspeita de contato fraudulento:A ONU recomenda que as pessoas não respondam quaisquer contatos suspeitos, via e-mail ou redes sociais, e tomem as seguintes medidas:Classifiquem a mensagem eletrônica como 'spam'. Nas redes sociais, denunciem o usuário seguindo as regras de cada plataforma digital. As vítimas são orientadas a denunciar o incidente em qualquer Delegacia de Polícia ou nas Delegacias de Repressão aos Crimes de Informática, ou fazer um Boletim de Ocorrência online, se o serviço estiver disponível em seu estado. Qualquer pessoa com dúvidas sobre a autenticidade de uma mensagem ou telefonema em nome das Nações Unidas pode enviar um e-mail solicitando esclarecimentos, por meio do “Fale Conosco” da Organização: faleconosco@onu.org.br.Sobre o uso da logomarca das Nações Unidas:Iniciativas fraudulentas frequentemente usam a logomarca da ONU para se beneficiar indevidamente. Uma resolução da Assembleia Geral datada de 7 de dezembro de 1946 determina que o nome e o emblema das Nações Unidas não poderão ser usados sem a devida autorização do secretário-geral.
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04 junho 2024
ONU abre inscrições para a edição de 2024 do Prêmio dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
O Prêmio de Ação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, liderado pela campanha da ONU para os ODS, reconhece iniciativas e indivíduos que estão exercendo o poder da criatividade e da inovação para nos aproximar de um mundo mais sustentável, equitativo e pacífico.Qualquer pessoa pode mobilizar ações e causar impacto, mesmo nos lugares e momentos mais desafiadores. A premiação tem o compromisso de mostrar heróis e heroínas que estão mudando o mundo e enviar uma mensagem de esperança e possibilidades infinitas. Todos os anos, um painel internacional de juízas e juízes e uma equipe de revisão técnica analisam cerca de 5.000 inscrições e indicações de 190 países. O painel internacional seleciona os finalistas e, em seguida, os vencedores.Todos os finalistas (três para cada categoria de prêmio) são convidados para um programa de capacitação que oferece workshops criativos, sessões de desenvolvimento de habilidades e eventos de networking, antes da Cerimônia de Premiação. A Cerimônia de Premiação de 2024 será realizada no final de outubro em Roma, na Itália. O programa alcançará o público global e nacional por meio da TV on-line da ONU e de transmissões de rádio e televisão em parceria com a Rai, a emissora pública nacional da Itália, que oferece suporte artístico, editorial e de produção.“Todos nós temos um papel na formação de um mundo que funcione - onde a justiça e os direitos prevaleçam para as pessoas e o planeta. Nossa imaginação tem grande poder. O que podemos imaginar, podemos criar juntos." - Marina Ponti, diretora global da campanha da ONU para os ODSCategorias do Prêmio de Ação dos ODS de 2024: Prêmio de Criatividade: Reconhece campanhas extraordinárias que usam a criatividade para impulsionar a ação dos ODS, alcançando resultados mensuráveis ao mudar as percepções do público, influenciar políticas e mudar orçamentos para sociedades mais sustentáveis, equitativas e pacíficas. Iniciativas vencedoras das edições anteriores incluem “Um vestido branco não cobre o estupro”, que levou a reformas legais no Líbano, e a campanha “Fight Forever Chemicals Campaign”, que inspirou mudanças na legislação ambiental da União Europeia.Prêmio de Impacto: Reconhece iniciativas excepcionais que obtiveram um impacto econômico, sociocultural, institucional, ambiental e/ou tecnológico mensurável e significativo na melhoria da vida das pessoas e na aceleração do progresso em direção aos ODS.Exemplos incluem “The Masungi Story”, que interrompeu os esforços de desmatamento nas Filipinas, e “Follow the Money”, um projeto nigeriano que aumentou a responsabilidade dos gastos públicos.Prêmio Agentes de Mudança: Celebra indivíduos excepcionais que fazem a diferença em suas comunidades e lideram movimentos pela igualdade, justiça e direitos humanos. Os agentes de mudança são identificados por meio de indicações ou autonomeações.Vencedores de edições anteriores incluem Srishti Bakshi, que caminhou 3.800 km pela Índia para aumentar a conscientização sobre a violência contra as mulheres, e Nery Santaella, que capacita os migrantes venezuelanos. O Prêmio de Ação dos ODS é possível graças ao generoso apoio financeiro do Ministério das Relações Exteriores e Cooperação Internacional da Itália (MAECI) e do Ministério Federal Alemão de Cooperação Econômica e Desenvolvimento (BMZ).Como participar? Visite a página da campanha global da ONU: https://sdgactionawards.org/ Siga @SDGAction nas redes!
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24 julho 2023
#PrometoPausar: Combata a desinformação nas redes sociais
Um simples compartilhamento pode ter consequências graves.
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09 maio 2024
ONU Brasil apoia assistência ao Rio Grande do Sul
Diante das enchentes que continuam a afligir o estado do Rio Grande do Sul, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, expressou profunda tristeza pela perda de vidas e pelos danos causados pelas fortes chuvas e inundações no sul do Brasil.Em comunicado oficial emitido em 8 de maio, ele estendeu suas condolências e solidariedade ao governo e ao povo do Brasil, assim como às famílias das vítimas.O secretário-geral também observou que desastres como este chamam a atenção para os efeitos devastadores da crise climática nas vidas e nos meios de subsistência das pessoas. Ele reiterou que a equipe da ONU no país está pronta para ajudar neste momento difícil.Sob a liderança da coordenadora residente Silvia Rucks, a ONU já está trabalhando junto a autoridades nacionais, estaduais e municipais, e também com parceiros locais, para apoiar a resposta à crise.Até agora, dez entidades da ONU já estão prestando assistência contínua a diferentes órgãos de governo, nos três níveis. A OPAS/OMS e o UNAIDS, por exemplo, estão trabalhando com o Ministério da Saúde para o envio de suprimentos de emergência e monitoramento da propagação de doenças.Para atender aos milhares de desabrigados, ACNUR e OIM estão trabalhando para apoiar o fornecimento de abrigo e outras necessidades relacionadas, como a provisão de alimentos, colchões e mantas, o que será crucial nos próximos dias, em que as temperaturas devem cair.O UNICEF está distribuindo kits de emergência e trabalhando com as autoridades governamentais no monitoramento de crianças e adolescentes abrigados ou que tenham se separado de suas famílias.O Banco Mundial disponibilizou aproximadamente US$ 125 milhões em recursos de projetos em andamento para realocação imediata para apoiar o Rio Grande do Sul. Equipes da instituição estão também prestando assistência técnica em avaliação de danos, priorização e execução de fundos, e discutindo a disponibilização de novos recursos, de forma acelerada, com as autoridades federais, estaduais e municipais.A União Internacional de Telecomunicações está aportando sua expertise em telecomunicações de emergência e está apoiando o Ministério das Comunicações para o envio de equipamentos via satélite.Ações de avaliação dos danos e planejamento das respostas também estão em andamento, em coordenação com as autoridades nacionais.Como posso apoiar? Faça uma doação ao UNICEF para apoiar a distribuição de kits com apoio para água, higiene, controle de doenças e saúde menstrual: https://help.unicef.org/com-emergencia-rs?language=pt-br Visite a página de doações do ACNUR e saiba como apoiar a resposta humanitária da Agência da ONU para Refugiados: https://doar.acnur.org/page/ACNURBR/doe/enchentes-no-sul-do-brasilPara saber mais: Visite a página do ACNUR com informações sobre a crise no Rio Grande do Sul: https://www.acnur.org/portugues/emergencias/rio-grande-do-sul-brasil/ Leia a matéria da OIM sobre a resposta à crise: https://brazil.iom.int/pt-br/news/oim-trabalha-em-apoio-vitimas-das-enchentes-no-rio-grande-do-sul Acompanhe a cobertura da @onubrasil nas redes sociais.
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21 agosto 2023
Campanha pela #AmbiçãoClimática
A campanha apoia os jovens, influenciadores digitais e a sociedade civil a promover evidências científicas sobre a #MudançaClimática e participar em iniciativas globais relacionadas à #AçãoClimática.
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História
06 junho 2024
Acessibilidade e dignidade: promovendo espaços verdes inclusivos na maior cidade da América Latina
A paulistana Rafaela Moreira de Freitas é uma pessoa rara: simpática, consciente e combativa, não deixa que ninguém fale por ela aquilo que quer expressar, independentemente dos desafios que a vida impõe. Nascida e criada na maior metrópole da América Latina, ela sempre apreciou os refúgios de verde que encontra em plena cidade cinza, contente em poder estar em meio à natureza – e desejando que essa sensação fosse ainda mais acessível para todos.Rafaela é, também, uma mulher com uma deficiência física rara: portadora de ataxia espinocerebelar, uma doença que causa a degeneração progressiva do cerebelo e suas vias, levando a alterações do equilíbrio e de outras funções, ela tem visto os mesmos parques de São Paulo em que corria, anos antes, cada vez mais distantes de poderem recebê-la novamente.Não por falta de vontade, nem de força de vontade – ambas, a estudante de Ciências Sociais e integrante do Conselho Municipal de Transporte e Trânsito de São Paulo tem de sobra. Mas por falhas na acessibilidade."A gente não está nos parques porque não tem acessibilidade.""E para mim foi muito difícil, porque eu estava acostumada com uma rotina que mudou há seis anos. Eu não nasci [assim], eu me tornei assim", explica Rafaela, avaliando de maneira ampla o quanto essas áreas verdes, antes tão convidativas, se tornaram locais de difícil acesso.Avaliar os parques para promover mudanças em São Paulo – incluindo a percepção de Rafaela e de centenas de pessoas que estão participando de avaliações, capacitações e oficinas – é um dos objetivos do Viva o Verde SP, parceria entre o ONU-Habitat e a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), da Prefeitura de São Paulo. E a disposição para absorver essa amálgama de percepções de mundo é, para Rafaela, um dos destaques da iniciativa. Na análise dos mais de cem parques da capital paulista, foi aplicada a Avaliação de Espaços Públicos da Cidade (City-Wide Public Space Assessment), ferramenta do Programa Global de Espaços Públicos do ONU-Habitat. De outubro a dezembro de 2023, agentes de pesquisa visitaram parques urbanos, lineares, de orla e naturais para realizar a observação detalhada da estrutura de cada um."Por que as pessoas com deficiência não frequentam os parques?", instiga Rafaela. "Poucos locais têm brinquedos com acessibilidade. Os banheiros acessíveis ficam trancados: se estivermos com um acompanhante, o que nem sempre é o caso, precisamos que peçam para abrir o banheiro. Não tem um funcionário que se comunique por Libras... é esse tipo de experiência que nós passamos. São coisas pequenas, e eu fico triste porque a gente não é menos cidadão, paga imposto igual, tem direito à cidade igual", destaca. O coordenador de programas do ONU-Habitat, Jordi Sánchez-Cuenca, salienta que o Viva o Verde SP segue o princípio da Agenda 2030 de não deixar ninguém para trás. "Neste mesmo espírito, as ferramentas que estamos aplicando em São Paulo têm a acessibilidade universal no espaço público como uma questão central.""O Viva o Verde SP também cumpre a legislação específica e as políticas públicas nacionais e municipais para as Pessoas com Deficiências: o projeto está fortalecendo a abordagem intersetorial na implantação e gestão dos parques municipais, juntando meio ambiente, inclusão, acessibilidade, lazer, saúde, segurança e governança democrática", reforça ele.A parceria e o ativismo de Joana Darc e VitoriaDo artesanato à pintura, da televisão às redes sociais, Vitoria Regia Rosalvo tem muitos hobbies e talentos. Sempre com o apoio da mãe, Joana Darc Rosalvo – do nome forte, de uma guerreira e santa francesa, essa mãe guarda especial orgulho –, Vitoria explora diversas possibilidades na vida. Aos 38 anos, carrega força por onde passa. Ela nasceu com paralisia cerebral espástica, que dificulta sua mobilidade e provoca espasmos e movimentos involuntários.Joana, assim como a filha, também não para: é palestrante, coordenadora do projeto Vozes Femininas, artesã, auxiliar de enfermagem e ainda estudante de Serviço Social. Na casa onde mora, decorada com diversos quadros pintados por Vitoria, ela cultiva um jardim que é seu xodó: um respiro de natureza no povoado distrito de Brasilândia, na zona norte da capital paulista.Joana Darc e Vitoria também participaram das ações do Viva o Verde SP, avaliando parques, mostrando as dificuldades que passam e sugerindo melhorias. "A sensação de estar dentro do parque é de liberdade, de um ar mais puro. É maravilhoso", celebra Joana. "Nós não temos o hábito de ir em parques por uma questão de acessibilidade. Esse é um dos pontos fundamentais para não irmos: nem nós, nem pessoas com deficiência em geral. Então foi muito rica essa troca. E, para nós, foi ainda mais especial porque tivemos a oportunidade de mostrar para outras pessoas o mundo da pessoa com deficiência". Além de avaliar os mais de cem parques urbanos da cidade, o Viva o Verde SP prevê análises específicas de dez desses espaços, a elaboração de planos de gestão e a promoção de inovação financeira para a manutenção dos espaços públicos verdes. Um dos grandes focos da iniciativa é a participação popular – diferencial necessário para abarcar diversidades.Ainda há um longo caminho, porém, para que os desejos de pessoas como Rafaela, Joana Darc e Vitoria sejam contemplados e mais parques se tornem, de fato, convidativos para todas as pessoas. "Com apoio do ONU-Habitat, através do Viva o Verde SP, os parques paulistanos receberão melhorias que permitirão que a Rafaela, a Joana Darc, a Vitoria possam frequentar todos os parques de São Paulo sem barreiras e com segurança", destaca Jordi, coordenador da iniciativa.Joana reflete que todos os dias busca promover a inclusão, mas precisa provar a própria capacidade e a da filha, "para que as pessoas não te olhem de cima pra baixo". "Todo dia, lutamos para não permitir que nos diminuam, para mostrar que sabemos do que estamos falando. Com quem se dispõe a de fato nos ouvir, vemos que a escuta ativa muda a visão da pessoa. E eu não deixo barato. Cada vez que vou enfrentar um desafio, eu e a Vi, lembro do que essas batalhas representam. E nós estamos aqui para vencê-las". Para saber mais sobre o Viva o Verde SP, siga @onuhabitatbrasil nas redes!Essa história integra a série de destaques da ONU Brasil para o Dia Mundial do Meio Ambiente 2024. Visite a página da campanha e faça parte da #GeraçãoRestauração: https://www.worldenvironmentday.global/pt-br
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História
06 junho 2024
Brasil se mobiliza para superar desafios causados pelas enchentes no Rio Grande do Sul e impulsionar ação climática global
O criador de cordeiros e empresário Bernardo Barbosa Ibargoyen (44) estava preparado para a alta temporada de seu negócio. A chegada do inverno na Região Sul do Brasil costuma fazer com que seus negócios floresçam, com moradores e turistas lotando restaurantes no Rio Grande do Sul em busca do sabor da culinária regional. Atualmente, seu pai é responsável pela fazenda da família, localizada em Santana do Livramento, cidade na fronteira entre o Brasil e o Uruguai, enquanto Bernardo supervisiona a venda de cortes de carne para restaurantes do estado. A família trabalha com pecuária há quatro gerações.“Tenho minha própria empresa há oito anos. É um negócio de pequena escala com carne de altíssima qualidade”, diz Bernardo. O que Bernardo não estava preparado para enfrentar eram as fortes chuvas e os alagamentos generalizados que deixariam centenas de cidades do Rio Grande do Sul submersas durante semanas. Segundo dados oficiais divulgados na segunda-feira, os piores alagamentos da história do estado, que começaram no final de abril, afetaram 475 cidades, deslocando cerca de 600 mil residentes e matando pelo menos 172 pessoas, com centenas de feridos. A subida do nível dos rios destruiu casas, lojas, fábricas e infraestruturas vitais. O maior aeroporto do estado foi fechado por tempo indeterminado. As pessoas enfrentaram cortes de energia e interrupções na internet. O custo total da reconstrução do estado ainda está sendo calculado por economistas e pelo governo, mas estimativas iniciais indicam que poderá ultrapassar 120 bilhões de reais.“Nosso negócio teve queda de 80% no faturamento em maio”, diz Bernardo. “De um momento para o outro, restaurantes tiveram que fechar e não havia ninguém para comprar a nossa carne. Cerca de 20% do nosso estoque de carne estragou devido a uma queda de energia de cinco dias. Não podíamos plantar leguminosas para complementar a alimentação dos nossos animais. Alguns de nossos cordeiros provavelmente morrerão devido a fungos causados pela umidade em seus cascos. Eles também podem perder peso devido ao estresse desnecessário no inverno.”Bernardo mora na capital Porto Alegre, a 500 km de sua fazenda em Santana do Livramento. As estradas e pontes danificadas significam que ele não pode ajudar seus pais na fazenda com a mesma frequência que antes. Confrontada com essa situação, a esposa de Bernardo, Aline Barilli Alves, teve uma ideia.“Diante da necessidade de usarmos as economias que tínhamos para pagar as contas, ela mobilizou familiares e amigos para organizar um movimento para ajudar pequenos empresários como nós”, diz Bernardo.Esse movimento virou uma plataforma online, chamada “Produtores Gaúchos Unidos”, por meio da qual produtores de alimentos do Rio Grande do Sul podem vender seus produtos para restaurantes fora do estado. Caminho para a resiliência climáticaA “Produtores Gaúchos Unidos” faz parte dos diversos esforços nacionais e internacionais mobilizados para ajudar o estado sulista. Instituições locais, como o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Rio Grande do Sul (Sebrae-RS), criaram canais de contato direto para oferecer informações úteis às pequenas empresas neste período. Olhando para além da prioridade imediata de prestar socorro às vítimas, o acontecimento catastrófico serve como mais um lembrete da necessidade de catalisar ações ousadas para combater os impactos devastadores da mudança climática, tais como iniciativas de desenvolvimento industrial sustentável apoiadas pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO).O aumento da temperatura global devido às mudanças climáticas aumentou a frequência de eventos climáticos extremos. O mais recente Relatório sobre o Estado do Clima Global da Organização Meteorológica Mundial (OMM) confirmou que 2023 foi de longe o ano mais quente já registado. Quer se trate de alagamentos, secas, incêndios florestais ou ondas de calor extremas, quase metade da população mundial é altamente vulnerável aos impactos climáticos.O Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado anualmente em 5 de junho e este ano centrado na desertificação, degradação dos solos e resiliência à seca, serve como um lembrete da necessidade urgente de agir para garantir a resiliência contra futuros desastres climáticos.A redução de emissões e da degradação ambiental exige uma mudança radical nos processos de produção. O setor industrial é atualmente responsável por cerca de um terço das emissões de gases de efeito de estufa, mas pode tornar-se um fornecedor líder de soluções tecnológicas, modelos de negócio e empregos verdes. Com novas tecnologias e inovação, as emissões podem diminuir sem abrandar o crescimento econômico. A transformação verde da indústria é, portanto, essencial para acelerar o alcance de objetivos climáticos e de desenvolvimento sustentável. Combatendo a mudança climática com tecnologia e inovaçãoSoluções tecnológicas como a energia proveniente de fontes renováveis podem ajudar a reduzir emissões de gases de efeito de estufa e diminuir a pegada de carbono. Um grande exemplo é o projeto GEF Biogás Brasil, implementado pela UNIDO, que reúne o esforço coletivo de organizações internacionais, do setor privado, de associações industriais e do Governo Federal para tornar a matriz energética brasileira resiliente ao clima, transformando resíduos orgânicos agroindustriais e resíduos sólidos urbanos em biogás, que é fonte renovável de eletricidade, energia térmica, combustível, biofertilizante e outros subprodutos.O projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), implementado pela UNIDO, financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e tem o CIBiogás como principal entidade executora. O projeto ajuda o Brasil a desbloquear seu potencial econômico e ambiental, e a acelerar a transição energética do país, promovendo modelos de negócios sustentáveis, inovação tecnológica, desenvolvimento de políticas públicas, bem como troca de conhecimento e capacitação.Enquanto planeja a reconstrução pós-alagamentos e o crescimento futuro, o Brasil deve dar prioridade a materiais de baixo carbono e procurar criar incentivos para que a indústria faça essa mudança. O Brasil pode alavancar inovações de baixo carbono nas indústrias pesadas e aproveitar sua vantagem competitiva para produzir aço e cimento verdes. Esses materiais vitais de construção são responsáveis pela maior parte das emissões de carbono do setor industrial do país atualmente, e espera-se que a sua procura aumente à medida em que o Brasil, tal como outros países, dá continuidade à sua industrialização, com crescimento populacional e melhora dos padrões de vida.O Brasil pode se beneficiar de sua adesão à Iniciativa de Descarbonização Industrial Profunda e à rede do Acelerador de Descarbonização Industrial, coordenados pela UNIDO, que promovem a colaboração para acelerar a implantação de tecnologias de emissão baixa e próxima de zero, e permitir que as indústrias brasileiras mudem para processos mais limpos e eficientes. Além disso, Brasil e Reino Unido estabeleceram recentemente uma parceria para criar o Hub de Descarbonização Industrial para apoiar as ambições brasileiras de descarbonização industrial e industrialização verde. Essas e outras iniciativas semelhantes irão cultivar o potencial do Brasil para se tornar um líder nos esforços globais de descarbonização da indústria.A liderança do Brasil na Cúpula do G20 em 2024, na COP30 em 2025 e no BRICS – aliança entre grandes países em desenvolvimento – oferece uma janela de oportunidade única para o país impulsionar a agenda climática e nortear uma transição energética justa e equitativa.As enchentes recentes no Rio Grande do Sul servem como lembrete de que o momento de agir é agora. Se você é proprietário de uma empresa e gostaria de participar de ações significativas para a criação de um futuro mais sustentável, entre em contato com a UNIDO para se envolver através de projetos, eventos, programas e parcerias.Essa história integra a série de destaques da ONU Brasil para o Dia Mundial do Meio Ambiente 2024. Visite a página da campanha e faça parte da #GeraçãoRestauração: https://www.worldenvironmentday.global/pt-br
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História
05 junho 2024
No centro do Brasil, restaurar o segundo maior bioma da América do Sul se tornou uma missão de vida
No Cerrado brasileiro, no centro do país, os impactos da mudança do clima e da degradação ambiental já são sentidos pelas comunidades locais. Entretanto há pessoas que lutam pela preservação e restauração do bioma, como Claudomiro, nascido e criado na Chapada dos Veadeiros, a cerca de 220 quilômetros da capital federal.Filho de garimpeiro e agricultor, ele conta que ele também já garimpou e desmatou muitas áreas, porque foi o que aprendeu, até que, em 2007, começou a trabalhar como brigadista no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e viu uma chave virar. “Eu adquiri outra visão, outro olhar. Vi que se a gente não começasse a preservar e restaurar as áreas, com pouco tempo ia ter, como já estamos vendo, falta de água, nascentes, veredas e campos úmidos secando”.“Até fico pensando: ‘será que a gente consegue reverter esse aquecimento global?’, mas sigo animado fazendo esse trabalho de conservar, preservar, restaurar e envolvendo mais famílias e comunidades nesse processo, no que eu acredito”, diz. Além da falta de água, outras mudanças já são sentidas na região, como o aumento do calor - até na época do ano em que as noites eram frias - e os incêndios que, apesar de costumeiros no Cerrado, começaram a queimar um mesmo local duas vezes no mesmo ano e atingem cada vez mais as casas da região, levando tudo o que as famílias têm.A falta de água, entretanto, tem assustado fortemente os moradores da região. Locais que há 15 anos eram encharcados e as pessoas não conseguiam passar, hoje estão secos. As nascentes também vão se acabando, o que força muitas pessoas a saírem de suas casas. “Eu conheço uma família que se mudou da comunidade para a cidade, porque não tinha água. Até pediu para irmos lá tentar recuperar a nascente, para ela ter água para beber, criar os bichos que criava. Ela mora na comunidade na época da chuva e na seca mora na cidade”.Além dessa família, várias outras, em diferentes comunidades, têm enfrentado o problema da falta de água e pedem auxílio da associação Cerrado de Pé, que Claudomiro integra, para que possam recuperar nascentes ou pensar em alguma maneira de garantir o acesso à água durante todo o ano e assegurar que eles possam ficar ali durante todo o ano.A associação, formada por famílias das próprias comunidades, busca recuperar o bioma que é o segundo maior da América do Sul e abriga as nascentes das três maiores bacias hidrográficas do continente (Amazônica, São Francisco e Prata) além de ser, também, considerado um hotspot mundial de biodiversidade. Para isso, eles realizam a coleta de sementes nativas e execução de plantios de restauração ecológica, além da brigada voluntária de combate a incêndios, desde o ano passado. O trabalho é executado por pessoas das famílias de comunidades da própria Chapada. “Não tem como restaurar e cuidar do cerrado como um todo sem incluir as comunidades, gerando renda, preservando. O povo que nasceu e se criou no Cerrado tem que virar o guardião”, finaliza. O trabalho de Claudomiro converge com os objetivos da Organização Internacional para as Migrações (OIM) em relação à migração, meio ambiente e mudança do clima: Prevenir a migração forçada em decorrência de fatores ambientais na medida do possível. Fornecer assistência e proteção às populações afetadas quando a migração forçada ocorrer em situações de mudanças ambientais e do clima e buscar soluções duradouras para sua situação. Facilitar a migração no contexto da adaptação à mudança do clima e aumentar a resiliência das comunidades afetadas.Assista ao vídeo da OIM Brasil sobre o trabalho do Claudomiro e de outros membros da Associação Cerrado de Pé: Para saber mais, siga @oimbrasil nas redes!Essa história integra a série de destaques da ONU Brasil para o Dia Mundial do Meio Ambiente 2024. Visite a página da campanha e faça parte da #GeraçãoRestauração: https://www.worldenvironmentday.global/pt-br
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04 junho 2024
A paixão pela agricultura urbana é compartilhada por venezuelanos no Brasil e na Argentina
Uma região cercada por vastos campos de girassóis, milho e cana-de-açúcar foi onde Abelis, de 29 anos, cresceu. Seu amor pela natureza a levou a estudar engenharia agronômica para dar continuidade ao seu desejo de viver e trabalhar no campo, cuidando da terra e dos animais. Ao buscar a condição de refugiada na Argentina, ela enfrentou desafios ao tentar se estabelecer em um novo país, encontrando no trabalho um meio de crescimento profissional e social. Na Loopfarms, uma empresa inovadora que promove a agricultura sustentável, ela encontrou não apenas um emprego, mas uma paixão. Depois de trabalhar cinco meses como estagiária, agora ela supervisiona a produção de microgreens e cogumelos comestíveis em uma das instalações da empresa.A missão da startup é revolucionar a agricultura urbana e promover um modelo de produção de alimentos sustentável. A empresa utiliza tecnologia de ponta, como biogás e hidroponia, para cultivar microgreens em ambientes internos, aproveitando ao máximo o espaço disponível nas áreas urbanas."Eles não precisam de muita água e terra, e seu ciclo de produção é mais curto", explica Abelis.A Loopfarms coleta resíduos orgânicos gerados por restaurantes próximos para produzir biofertilizantes, que são então usados para alimentar os brotos. "Trata-se de aproveitar recursos que teriam sido perdidos, através da reciclagem de resíduos orgânicos", diz o colega de Abelis, Mauro. No Brasil, uma iniciativa implementada em 2022 segue despertando o interesse entre jovens venezuelanos. Localizado na capital de Roraima, Boa Vista, o Centro de Sustentabilidade é um espaço onde a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) desenvolve ações de soluções ecológicas para a produção sustentável de alimentos.Os mais engajados na iniciativa são os jovens que compõem o Comitê Jovem de Sustentabilidade dos abrigos. O grupo organiza discussões sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e reflete sobre a implementação de soluções de responsabilidade ambiental adequadas para a localidade, garantindo que elas estejam conectadas às possibilidades naturais do entorno. Eles mobilizam pessoas nas atividades de compostagem, biodigestores, aquaponia e manejo de um canteiro e arboreto.Desde o início do projeto, mais de 5 mil mudas de árvores já foram doadas para o reflorestamento de abrigos e áreas públicas em Boa Vista, capital de Roraima, estado com o maior fluxo de pessoas refugiadas e migrantes que, em média, segue recebendo cerca de 300 pessoas por dia. “Aqui, no Centro de Sustentabilidade, aprendemos e temos experiências práticas sobre agricultura, tivemos encontros de atividades, fomos a laboratórios, conhecemos mais sobre plantas. Foi muito divertido”, conta Leonardo, integrante do Comitê Jovem de Sustentabilidade e eleito representante do grupo.Globalmente, a agricultura e a produção de alimentos geram quase um terço das emissões de gases de efeito estufa causadas pelo homem, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Em contraste, os trabalhos de Abelis e de Leonardo estão mitigando a mudança climática ao usar transporte, terra e água mínimos para produzir alimentos que são embalados em recipientes retornáveis para evitar o desperdício de plástico.Apesar dos desafios que enfrentam, pessoas refugiadas estão desempenhando um papel importante na ajuda às suas comunidades para se adaptarem às ameaças da crise climática. Com o apoio certo, elas adotaram práticas sustentáveis e lançaram iniciativas para proteger os ecossistemas locais e construir resiliência. O envolvimento delas é crucial em meio a uma crise que está afetando o mundo inteiro, mas impacta particularmente as pessoas vulneráveis que vivem em regiões afetadas por conflitos e desastres.Atualmente, no Rio Grande do Sul, uma equipe do ACNUR especializada em gestão de abrigos, documentação e prevenção de violência baseada em gênero está atuando nas áreas afetadas e está coordenando o recebimento de itens de socorro enviados, como 208 unidades emergenciais de habitação. A equipe também está fornecendo assistência técnica para facilitar a construção dos novos locais de abrigamento temporário e segue traduzindo as informações oficiais em diferentes idiomas para facilitar a tomada de decisões por parte de pessoas refugiadas e migrantes.Essa história integra a série de destaques da ONU Brasil para o Dia Mundial do Meio Ambiente 2024. Visite a página da campanha e faça parte da #GeraçãoRestauração: https://www.worldenvironmentday.global/pt-br
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História
29 maio 2024
“Necessidades são crescentes e solidariedade é mais importante do que nunca”
“Estou com meus colegas de equipe prestando assistência para as pessoas vítimas da emergência do Rio Grande do Sul e por aqui a situação continua desafiadora. Desde que chegamos, temos ido a abrigos, conversado com pessoas e prestado apoio ao poder público de acordo com suas demandas. Os relatos que temos ouvido são impactantes”, conta Thais Menezes, oficial de proteção da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR). Sob a liderança da coordenadora residente Silvia Rucks, o sistema das Nações Unidas no Brasil está trabalhando junto a autoridades federais, estaduais e municipais, e também com parceiros locais, para apoiar a resposta à crise. “As pessoas tiveram que fugir das águas com o pouco que tinham e agora não sabem quando, ou mesmo se vão poder voltar para casa em segurança. O ACNUR segue aqui apoiando a população do Rio Grande do Sul, independentemente de sua nacionalidade, e contribuindo com as autoridades e parceiros locais para entregar a ajuda humanitária de acordo com as demandas existentes. Estamos enviando 50 toneladas de itens de primeira necessidade e unidades habitacionais provisórias, mas as necessidades são crescentes e a sua solidariedade é mais importante do que nunca”, explica a oficial de proteção do ACNUR.A OPAS/OMS e o UNAIDS estão trabalhando com o Ministério da Saúde para o envio de suprimentos de emergência e monitoramento da propagação de doenças.Para atender aos milhares de desabrigados, ACNUR e OIM estão trabalhando para apoiar o fornecimento de abrigo e outras necessidades relacionadas, como a provisão de alimentos, colchões e mantas, o que será crucial nos próximos dias, em que as temperaturas devem cair.O UNICEF está distribuindo kits de emergência e trabalhando com as autoridades governamentais no monitoramento de crianças e adolescentes abrigados ou que tenham se separado de suas famílias.O Banco Mundial disponibilizou aproximadamente US$ 125 milhões em recursos de projetos em andamento para realocação imediata para apoiar o Rio Grande do Sul. Equipes da instituição estão também prestando assistência técnica em avaliação de danos, priorização e execução de fundos, e discutindo a disponibilização de novos recursos, de forma acelerada, com as autoridades federais, estaduais e municipais.A União Internacional de Telecomunicações está aportando sua expertise em telecomunicações de emergência e está apoiando o Ministério das Comunicações para o envio de equipamentos via satélite.Ações de avaliação dos danos e planejamento das respostas também estão em andamento, em coordenação com o governo federal.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, expressou profunda tristeza pela perda de vidas e pelos danos causados pelas fortes chuvas e inundações no sul do Brasil em comunicado oficial emitido em 8 de maio.O secretário-geral também observou que desastres como este chamam a atenção para os efeitos devastadores da crise climática nas vidas e nos meios de subsistência das pessoas. Ele reiterou que a equipe da ONU no país está pronta para ajudar neste momento difícil.Até este momento, 12 entidades da ONU estão prestando assistência contínua no Rio Grande do Sul: Agência da ONU para Migração (OIM), Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS), Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), União Internacional de Telecomunicações (UIT), Banco Mundial, Organização Internacional do Trabalho (OIT), Escritório das Nações Unidas para Redução de Riscos de Desastres (UNDRR), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) e o Escritório da Coordenadora Residente.Como apoiar? Faça uma doação ao UNICEF para apoiar a distribuição de kits com apoio para água, higiene, controle de doenças e saúde menstrual: https://help.unicef.org/com-emergencia-rs?language=pt-br Visite a página de doações do ACNUR e saiba como apoiar a resposta humanitária da Agência da ONU para Refugiados: https://doar.acnur.org/page/ACNURBR/doe/enchentes-no-sul-do-brasilPara saber mais: Visite a página do ACNUR com informações sobre a crise no Rio Grande do Sul: https://www.acnur.org/portugues/emergencias/rio-grande-do-sul-brasil/ Leia a matéria da OIM sobre a resposta à crise: https://brazil.iom.int/pt-br/news/oim-trabalha-em-apoio-vitimas-das-enchentes-no-rio-grande-do-sul Acompanhe a cobertura da @onubrasil nas redes sociais.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, expressou profunda tristeza pela perda de vidas e pelos danos causados pelas fortes chuvas e inundações no sul do Brasil em comunicado oficial emitido em 8 de maio.O secretário-geral também observou que desastres como este chamam a atenção para os efeitos devastadores da crise climática nas vidas e nos meios de subsistência das pessoas. Ele reiterou que a equipe da ONU no país está pronta para ajudar neste momento difícil.Até este momento, 12 entidades da ONU estão prestando assistência contínua no Rio Grande do Sul: Agência da ONU para Migração (OIM), Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS), Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), União Internacional de Telecomunicações (UIT), Banco Mundial, Organização Internacional do Trabalho (OIT), Escritório das Nações Unidas para Redução de Riscos de Desastres (UNDRR), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) e o Escritório da Coordenadora Residente.Como apoiar? Faça uma doação ao UNICEF para apoiar a distribuição de kits com apoio para água, higiene, controle de doenças e saúde menstrual: https://help.unicef.org/com-emergencia-rs?language=pt-br Visite a página de doações do ACNUR e saiba como apoiar a resposta humanitária da Agência da ONU para Refugiados: https://doar.acnur.org/page/ACNURBR/doe/enchentes-no-sul-do-brasilPara saber mais: Visite a página do ACNUR com informações sobre a crise no Rio Grande do Sul: https://www.acnur.org/portugues/emergencias/rio-grande-do-sul-brasil/ Leia a matéria da OIM sobre a resposta à crise: https://brazil.iom.int/pt-br/news/oim-trabalha-em-apoio-vitimas-das-enchentes-no-rio-grande-do-sul Acompanhe a cobertura da @onubrasil nas redes sociais.
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06 junho 2024
G20: UNAIDS pede apoio dos governos à Aliança Global para Produção de Medicamentos
A subsecretária-geral, Winnie Byanyima, demandou do G20 que a aliança, uma vez criada, adote uma abordagem ousada para fortalecer os esforços para combater a dengue e outras doenças negligenciadas, melhorar as defesas globais contra futuras pandemias e acelerar o acesso às mais modernas tecnologias contra o HIV.“Focar conjuntamente nas doenças negligenciadas e naquelas que mais matam pessoas e populações em situação de vulnerabilidade não é apenas estratégico. Pode, também, ajudar durante pandemias futuras”, ressaltou a diretora executiva do UNAIDS. “Devemos reconhecer que, apesar de toda a devastação que causou, a COVID-19 respondeu a uma vacina, ao contrário do HIV. Não há razão para acreditar que a próxima pandemia será como a de COVID-19. Precisamos construir capacidade para ter vacinas e tratamento.”Winnie Byanyima chamou a atenção ainda para o fato de que as respostas a muitas doenças que afetam, hoje, populações em vulnerabilidade – do Ebola à Mpox e ao HIV – poderiam se beneficiar muito da aliança.“Esta iniciativa pode turbinar a resposta ao HIV, amplificando a capacidade de produção de inovações”“A aliança também poderia construir capacidade onde ela não existe. A maioria das pessoas que vive com HIV, que se levanta todos os dias e toma os medicamentos que salvam suas vidas, está na África. Mas poucos desses medicamentos são realmente fabricados em países africanos.”Winnie Byanyima destaca que a liderança e experiência do Brasil nesta área inspiraram este esforço global em favor da aliança e agora é preciso o apoio de todo o G20 para torná-lo um sucesso.Conselho Global sobre Desigualdades, HIV e PandemiasA agenda do Grupo de Trabalho de Saúde do G20 está ajudando a impulsionar a política global para combater as desigualdades sistêmicas que promovem a má saúde. O UNAIDS está coordenando um Conselho Global sobre Desigualdade, AIDS e Pandemias, que está reunindo evidências sobre como as disparidades aprofundam e prolongam as pandemias, incluindo HIV e COVID-19. Essas informações estão sendo compartilhadas com formuladores de políticas no G20 e em outros fóruns internacionais.No início da semana, durante sua apresentação no G20, Sir Michael Marmot já havia instado os representantes governamentais a focarem nos determinantes sociais para fortalecer a preparação para pandemias, prever a gravidade de futuras crises de saúde e melhorar a eficácia das respostas.“Melhorar a saúde leva a uma economia melhor. E a maneira de melhorar a saúde não é apenas investir em cuidados médicos, mas também nos determinantes sociais da saúde”, afirmou o professor Marmot. “Por exemplo, em Botsuana, há evidências claras de que quanto mais tempo os jovens permanecem na educação, menores são as taxas de HIV.”Abordar os determinantes sociais, construir capacidade de fabricação e garantir que pessoas em todo o mundo tenham acesso a todas as opções de prevenção e tratamento do HIV, incluindo as mais recentes tecnologias de ação prolongada, é vital para assegurar o fim da AIDS como uma ameaça à saúde pública. As iniciativas do G20 desempenhariam um papel fundamental na realização desse objetivo de forma sustentável, além de contribuir para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e apoiar os esforços para responder rapidamente à próxima pandemia.Nota AdicionalA principal proposta do Brasil para o Grupo de Trabalho de Saúde do G20 é a criação de uma Aliança para Produção e Inovação Regional. Esta iniciativa pretende estabelecer uma rede que reúna atores-chave, incluindo países, academia, setor privado e organizações internacionais, para pesquisa, desenvolvimento e produção de vacinas, medicamentos, diagnósticos e suprimentos estratégicos. O objetivo é combater doenças com fortes determinantes sociais, que afetam principalmente populações vulneráveis, como dengue, Aids, malária, tuberculose, doença de Chagas e hanseníase. Para mais informações sobre o Grupo de Trabalho de Saúde do G20, consulte o site do G20.
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04 junho 2024
ONU convida jovens a apresentarem propostas para a justiça social
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) tem mantido uma preocupação constante com os desafios enfrentados pelos jovens. A iniciativa #IdeathonPelaJustiçaSocial convoca jovens entusiasmados e agentes de mudança de toda a América Latina e do Caribe a apresentarem propostas inovadoras destinadas a compreender a sua visão de justiça social e a explorar caminhos para alcançá-la. Esta convocatória representa uma oportunidade única para abordar questões de vital importância relacionadas com a justiça social e o trabalho decente, oferecendo a possibilidade de estas ideias serem destacadas e reforçadas por meio da visibilidade e do apoio técnico fornecidos pela OIT e seus parceiros, a fim de apoiar a sua implementação. A iniciativa é realizada em colaboração com governos, organizações de empregadores e de trabalhadores, com o firme interesse e compromisso de garantir a participação e representação efetiva dos jovens nos diálogos sobre diversas questões relacionadas à justiça social e ao trabalho decente, validando, assim, o seu papel fundamental na construção de um futuro equitativo e próspero para a região.Requisitos para participarTer entre 16 e 29 anos. Ser residente em um dos países da América Latina e do Caribe. Preencher o formulário de inscrição online juntamente com o envio de um vídeo de 3 minutos seguindo as instruções fornecidas nas diretrizes do concurso. Submeter a proposta antes de 16 de agosto de 2024.Categorias de ideias Artísticas ou de comunicaçãoIncidência em políticas públicas Ensino e aprendizagemAvaliação das propostasAs propostas serão avaliadas com base nos seguintes critérios: Relevância: Será analisado se os objetivos da ideia se alinham adequadamente com o interesse da iniciativa de fornecer conteúdo dos jovens sobre os conceitos de justiça social e trabalho decente promovidos pela OIT. Inovação: Será valorizado o grau de originalidade e criatividade da proposta. Narrativa: Será avaliada a clareza do pitch do vídeo, por meio de uma apresentação breve e concisa da ideia, não ultrapassando 3 minutos de duração, que responderá com clareza à questão: O que significa justiça social para você e como sua ideia contribui para promovê-la? Viabilidade: Será avaliada se a ideia é coerente e permite atingir os objetivos propostos dentro dos prazos e recursos disponíveis. Enfoque Populacional/Territorial: Será examinado se a ideia considera adequadamente as necessidades e contextos específicos de uma determinada população ou território e as razões para esse enfoque.As propostas recebidas que atendam às diretrizes de inscrição serão analisadas e avaliadas por júris representativos de organizações de empregadores e de trabalhadores em duas etapas. Na primeira fase, a nível nacional, serão feitas seleções tripartites para as candidaturas, que serão depois transmitidas ao comitê de seleção regional liderado por constituintes da América Latina e do Caribe. Jovens, parte integrante da soluçãoNas Conferências Internacionais do Trabalho de 2005 e 2012, foi feito um apelo explícito para se redobrarem os esforços para forjar um futuro mais sustentável com trabalho decente, enfatizando a importância da participação ativa e significativa dos jovens neste processo. O Plano de Ação de Acompanhamento do Emprego Juvenil para o período 2020-2030 sublinha a necessidade de apoiar continuamente as iniciativas de diálogo social que envolvam os jovens, reconhecendo-os como parte integrante da solução. Neste contexto, no âmbito da Coalizão Global pela Justiça Social, é crucial dar voz aos jovens da América Latina e do Caribe, proporcionando visibilidade e reconhecimento às suas percepções de justiça social e como alcançá-la. Para responder a esta necessidade identificada, o Escritório Regional para a América Latina e do Caribe da OIT lançou a iniciativa #IdeathonPelaJustiçaSocial. Saiba como participar: Leia o edital e a chamada da OIT Brasil. Acesse o formulário de inscrição em português. Siga a @oitbrasil nas redes!
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31 maio 2024
UNFCCC: Informações à imprensa sobre Reuniões de Junho
Com base nos muitos mandatos que surgiram e no progresso alcançado na COP28 do ano passado em Dubai, as reuniões de 3 a 13 de junho no Centro de Conferências Mundiais de Bonn têm como objetivo impulsionar o progresso em questões importantes e preparar as decisões a serem tomadas na próxima Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP29, a ser realizada em Baku, Azerbaijão, em novembro deste ano. Os delegados nacionais e os representantes da sociedade civil constituirão uma parte significativa dos quase 6.000 participantes esperados para as reuniões. Elas e eles se concentrarão em questões essenciais, como financiamento climático, progresso na próxima rodada de planos nacionais de ação climática (ou Contribuições Nacionalmente Determinadas, NDCs), envio oportuno dos primeiros relatórios bienais de transparência dos países, trabalho nos Planos Nacionais de Adaptação e aceleração da ação climática por meio de uma transição justa, entre muitas outras questões importantes.A programação, os links para webcasts, as informações para os participantes, entre outros, estão disponíveis no site do Secretariado das Reuniões de Junho sobre Mudanças Climáticas da ONU. Em colaboração com os Campeões de Alto Nível, o Secretariado está organizando uma série de eventos para explorar como as empresas, cidades, regiões, Povos Indígenas e a sociedade civil estão trabalhando em conjunto com os governos para avançar em direção a uma ação climática ambiciosa antes da COP29. Os presidentes dos órgãos subsidiários, Harry Vreuls (delegado da UE) e Nabeel Munir (embaixador do Paquistão), realizarão uma coletiva de imprensa na segunda-feira, 3 de junho, às 13h15 CEST (GMT +02:00). O link para a conferência de imprensa estará disponível no site <unfccc.int> antes do início da conferência em 3 de junho. O Secretário Executivo de ONU Mudanças Climáticas, Simon Stiell, fará um discurso de abertura na segunda-feira, 3 de junho, na sessão plenária de abertura (programada para começar às 10h00 CET), para definir o cenário para as Reuniões de Juhno sobre Mudanças Climáticas da ONU. O discurso será embargado para divulgação à mídia no final desta semana e estará disponível após a entrega em inglês aqui. Você pode acompanhar o discurso ao vivo aqui. Entre muitas outras intervenções, o Secretário Executivo também fará um discurso no dia 10 de junho sobre a importância do Relatório Bienal de Transparência (BTR) como uma ferramenta para apoiar ações climáticas mais fortes. Esse discurso estará disponível aqui assim que for proferido. A hashtag da mídia social para as Reuniões de Junho sobre Mudanças Climáticas da ONU é #JuneClimateMeetings ou #ReuniõesdeJunho.Fotografias de alta resolução e com qualidade de publicação das reuniões serão carregadas em tempo real, com informações sobre sua procedência para a mídia que desejar usá-las, e estarão disponíveis aqui. Você pode seguir o Secretário Executivo de ONU Mudanças Climáticas no X e no LinkedIn. Para obter mais informações sobre o credenciamento de mídia e perguntas frequentes (FAQ), consulte nosso site. Para obter informações sobre a mídia, entre em contato com press@unfccc.int A Secretaria publicou hoje seu Relatório Trimestral on-line, disponível aqui. Sobre a UNFCCCCom 198 Partes, a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) tem adesão quase universal e é o tratado principal do Acordo de Paris sobre Mudanças Climáticas de 2015. O principal objetivo do Acordo de Paris é manter o aumento da temperatura média global neste século bem abaixo de 2 graus Celsius e impulsionar os esforços para limitar ainda mais o aumento da temperatura a 1,5 grau Celsius acima dos níveis pré-industriais. A UNFCCC também é o tratado principal do Protocolo de Kyoto de 1997. O objetivo final de todos os acordos da UNFCCC é estabilizar as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera em um nível que evite a interferência humana perigosa no sistema climático, em um prazo que permita que os ecossistemas se adaptem naturalmente e possibilite o desenvolvimento sustentável.
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31 maio 2024
Pesquisa revela vontade das mulheres em defender direitos
A pesquisa “Nós, Mulheres” revela que, apesar de enfrentar uma reação global contra os direitos das mulheres, 85% das mais de 25.000 mulheres pesquisadas em 185 países expressam sua disposição de contribuir para o avanço de seus direitos. Sessenta por cento acreditam que a representação das mulheres em cargos de liderança em seus respectivos países melhorará na próxima década. Além disso, mais de dois terços das mulheres em todo o mundo afirmam a necessidade de maior representação em cargos de liderança, tanto em nível nacional quanto global, para influenciar o futuro. A esmagadora maioria das mulheres, 85%, se identifica como defensora dos direitos das mulheres. A nova pesquisa, conduzida pelo Escritório de Parcerias das Nações Unidas (UN Partnerships) e pela empresa de pesquisas John Zogby Strategies, revela um otimismo generalizado entre as mulheres em relação a uma série de questões, mesmo em meio aos desafios, conflitos e crises urgentes do mundo. “Essa pesquisa mostra que, mesmo diante da persistente resistência ao avanço dos direitos e da representação das mulheres, as mulheres de todos os lugares estão demonstrando determinação e compromisso com a mudança e com o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, disse a vice-secretária-geral das Nações Unidas, Amina J. Mohammed. “As mulheres sabem que é imperativo ter um assento à mesa e ter poder de decisão para fazer as coisas acontecerem.” Iniciamos a campanha “Nós, Mulheres” para incentivar mulheres e meninas do mundo todo a servirem como modelos e líderes", disse a Ministra da Cooperação Econômica e Desenvolvimento da Alemanha, Svenja Schulze. “Para iluminar as histórias das mulheres e como elas romperam os tetos de vidro. Para liberar o potencial de cada menina para melhorar sua própria vida e sua comunidade. Estou profundamente impressionada com o incrível número de mulheres de todo o mundo que participaram da pesquisa. Os resultados mostram que as mulheres de todo o mundo estão cobrando mudanças e estão dispostas a agir. Esse é um chamado à ação inspirador para todos nós. Continuarei trabalhando arduamente com minhas colegas para atender a esse chamado e melhorar os direitos das mulheres e a igualdade de gênero.” A pesquisa é a pedra angular da Campanha “Nós, Mulheres”, lançada pela vice-secretária-geral Amina Mohammed e pela Ministra Schulze em setembro de 2023, às margens da Cúpula dos ODS. Espera-se que as percepções obtidas com a pesquisa informem os esforços da comunidade internacional para tratar de questões globais nos próximos anos, inclusive na Cúpula do Futuro, programada para setembro de 2024. A maioria das mulheres vê melhorias na qualidade de vida A maioria das mulheres relata ter experimentado algum nível de progresso em suas vidas nos últimos cinco anos e prevê melhorias adicionais nos próximos cinco anos - uma sólida maioria (57%) espera uma melhor qualidade de vida, e apenas 9% esperam que ela piore. As mulheres mais jovens apresentam uma diferença de 20 pontos percentuais em relação às mulheres mais velhas com relação ao seu futuro. Esse otimismo predominante permeia todas as regiões, com os níveis mais altos na África (67% a 8%), seguido pela América Latina (60% a 10%), Europa Ocidental e América do Norte (53% a 12%) e Europa Oriental (46% a 10%). Clima e conflito são as principais preocupações Apesar do otimismo, há desafios significativos pela frente. Aproximadamente metade das mulheres pesquisadas cita as mudanças climáticas, a insegurança econômica e a desigualdade de gênero como as principais preocupações. Um número impressionante de 86% das mulheres em todo o mundo prevê ser afetada pela mudança climática ou prevê seu impacto em sua saúde devido à deterioração da qualidade do ar e da água e ao aumento da ocorrência de desastres naturais. Mais da metade das mulheres entrevistadas - e 70% das mulheres do Leste Europeu - expressam preocupação com a possibilidade de serem afetadas por conflitos armados ou guerras na próxima década. As mulheres identificaram várias barreiras para que alcancem seu potencial, sendo a saúde mental a principal preocupação citada por 46%, seguida de perto pelas responsabilidades familiares e de cuidado com os filhos (42%), desigualdade de gênero nas tarefas domésticas (41%), acesso inadequado à saúde e aos direitos sexuais e reprodutivos (29%) e violência doméstica (27%). Quando se trata dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), as mulheres priorizaram o ODS 3 sobre Saúde e Bem-Estar como o mais importante para elas (40%), seguido de perto pelo ODS 4 sobre Educação de Qualidade (38%) e pelo ODS 16 sobre Paz, Justiça e Instituições Fortes (38%). Quanto à questão da tecnologia e da inteligência artificial, mais mulheres (45%) enxergam como uma oportunidade e não como uma ameaça, mas as mulheres esperam efeitos negativos em determinadas áreas da vida. Dois terços das mulheres acham que a IA é positiva para sua educação, enquanto menos de um terço acredita que ela pode ter um efeito positivo em sua segurança e liberdades civis. Necessidade urgente de mais cooperação internacional A pesquisa revela uma insatisfação generalizada com a falta de colaboração internacional para enfrentar os desafios globais. Apenas 19% acreditam que os países estão cooperando adequadamente para solucionar conflitos, 21% para lidar com a insegurança econômica e 30% para lidar com a desigualdade de gênero, destacando a percepção da falta de ações multilaterais eficazes. Mais de dois terços das participantes da pesquisa disseram que as mulheres deveriam ocupar mais cargos de liderança em organizações internacionais e governos nacionais e locais (69%) e que são necessários maiores esforços para coletar as vozes e aspirações das mulheres regularmente (48%) e realizar mais consultas com redes de mulheres sobre questões globais (41%). O relatório da pesquisa global Nós, Mulheres, em inglês, pode ser encontrado aqui. Metodologia da pesquisa global A empresa de pesquisas, Zogby Strategies, não empregou um método de amostragem probabilística aleatória. As redes das Nações Unidas e dos parceiros, bem como voluntários on-line, foram usados para disseminar a pesquisa. A pesquisa foi oferecida nos seis idiomas oficiais das Nações Unidas (árabe, chinês, inglês, francês, russo e espanhol), além do português. Para ver o relatório completo da Zogby Strategies, clique aqui. Relatório de frequência, clique aqui. Tabelas cruzadas, clique aqui. Cópia mestre da pesquisa, clique aqui. Sobre a “Nós, Mulheres” “Nós, Mulheres” é uma campanha da Women Rise for All, uma iniciativa da vice-secretária-geral das Nações Unidas que reconhece a liderança transformadora das mulheres líderes no cumprimento da promessa dos Objetivos Globais.A campanha, gerenciada pelo Escritório das Nações Unidas para Parcerias, tem como objetivo envolver as mulheres de todo o mundo na formação de soluções globais para o futuro. Para saber mais sobre a campanha, clique aqui. Sobre o Escritório de Parcerias da ONU O Escritório serve como porta de entrada global por meio da qual organizações e indivíduos de todas as partes da sociedade, e em todo o Sistema das Nações Unidas, co-criam soluções para cumprir os ODS, promover mudanças transformadoras e construir um mundo mais justo para as pessoas e o planeta, garantindo que ninguém seja deixado para trás. Por meio da pesquisa global, que serviu como peça central da campanha "Nós, Mulheres", o Escritório reuniu as vozes de mulheres de todo o mundo sobre as perspectivas das mulheres em relação às prioridades globais e como a comunidade internacional pode abordá-las. Contato para imprensa: Esra Sergi Bertani, Escritório da ONU para Parcerias: sergie@un.org
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29 maio 2024
Preparação para o futuro é o foco do Dia Internacional dos Trabalhadores das Forças de Paz
"Hoje prestamos homenagem aos mais de 76.000 trabalhadores das forças de paz das Nações Unidas que personificam o ideal mais elevado da humanidade: a paz. Oriundos de mais de 120 países, os nossos Capacetes Azuis servem em 11 operações de paz em áreas afetadas por conflitos na África, na Ásia, na Europa e no Oriente Médio." - António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, 29 de maio de 2024 Em sua mensagem para o Dia Internacional dos Trabalhadores das Forças de Paz, o chefe da ONU destaca a coragem e o risco enfrentado por mulheres e homens servindo em missões da ONU em alguns dos lugares mais instáveis e perigosos do planeta. O secretário-geral da ONU pede renovado apoio da comunidade internacional às Forças de Paz, apontando que a Conferência do Futuro, que será realizada em setembro em Nova Iorque, representa uma oportunidade única para fortalecer a cooperação internacional pela paz. "Alcançar a paz exige muito trabalho. Neste dia importante, e todos os dias, vamos comprometer-nos novamente a apoiar as pessoas que trabalham pela paz: as forças de manutenção da paz da ONU". Homenagens na sede da ONU Nesta quinta-feira (29), representantes da ONU devem colocar uma coroa de flores em homenagem a todos os soldados da paz que perderam a vida desde 1948. Ainda como parte dos atos centrais para marcar a data, uma cerimônia conferirá as Medalhas Dag Hammarskjold a título póstumo a 64 militares, policiais e civis que fizeram parte das forças e perderam a vida servindo sob a bandeira da ONU.Neste ano, o Prêmio Defensor Militar do Ano de 2023 será entregue à major Radhika Sen, uma militar da Índia que serviu com forças de manutenção da paz na República Democrática do Congo. No fim das celebrações, um balanço sobre a situação das forças pelo mundo será publicado pelo subsecretário-geral para a Manutenção da Paz da ONU, Jean-Pierre Lacroix.Mais informações: Assista ao vídeo do secretário-geral da ONU: https://youtu.be/M6HyUbEepFM?si=3ogEOeVgtdqqkeDV Acompanhe a cobertura completa da ONU News em português: https://news.un.org/pt/tags/29-de-maio Siga @unpeacekeeping e @onubrasil nas redes.
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