Ala militar do governo agiu para conter crise de Bolsonaro com governadores
"É consenso entre aliados que a fragilidade política de Bolsonaro, apesar da retenção de seu núcleo de apoiadores na casa de um terço do eleitorado, pede cuidados extremos", afirma o jornalista Igor Gielow
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247 - A ala militar do governo federal agiu nos últimos dias para tentar contornar a crise gerada na gestão da crise do coronavírus, provocada especialmente pelos ataques de Jair Bolsonaro aos governadores, e às instituições, e pela falta de percepção do problema pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.
Segundo o jornalista Igor Gielow, da Folha de S. Paulo, os três principais representantes da ala militar são os generais Fernando Azevedo (Defesa), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Walter Braga Netto (Casa Civil).
"A ordem geral, ouvida entre integrantes do governo e também da ativa militar, é buscar estabilizar uma situação que já é bem ruim", afirma Gielow.
"É consenso entre aliados que a fragilidade política de Bolsonaro, apesar da retenção de seu núcleo de apoiadores na casa de um terço do eleitorado, pede cuidados extremos. Não só militares, mas praticamente todo observador informado do mundo político em Brasília acredita que o desgaste de Bolsonaro na sua disputa com o Congresso pelo manejo do Orçamento o tornou presa fácil caso o país perca o controle da crise", acrescenta o jornalista.
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