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Crítica: Homem-Formiga e a Vespa areja mundo Marvel com humor certeiro

Continuação de Homem-Formiga (2015) se passa depois de Capitão América: Guerra Civil e mostra os super-heróis em busca da Vespa original

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Marvel/Disney/Divulgação
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1 de 1 homem-formiga-e-a-vespa31 - Foto: Marvel/Disney/Divulgação

Por mais engraçadinha que a Marvel tente ser em seus filmes, talvez nenhum funcione tão bem como comédia quanto Homem-Formiga e a Vespa, continuação de Homem-Formiga (2015) ambientada dois anos após os eventos de Capitão América: Guerra Civil (2016).

Dirigida por Peyton Reed, mesmo cineasta do primeiro longa, a produção consegue juntar o humor de roteiro e autoirônico típico do MCU (Universo Cinematográfico Marvel) com gags físicas e gestuais que não vemos frequentemente na saga.

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A trama, menos interessante que a soma dos elementos cômicos, envolve os esforços do doutor Hank Pym, o Formiga original, para achar sua mulher, Janet van Dyne (Michelle Pfeiffer). Combatendo o crime como a primeira Vespa, ela desapareceu há décadas no chamado mundo quântico, uma dimensão psicodélica e nauseante.

Pym constrói um túnel quântico em seu laboratório e convoca Scott Lang (Paul Rudd, novamente participando do roteiro), o Homem-Formiga e pai de família em prisão domiciliar, e sua filha, Hope van Dyne (Evangeline Lilly), a atual Vespa, para viajarem em escala subatômica à procura de Janet.

Sem nenhum antagonista tão poderoso quanto o Thanos de Vingadores: Guerra Infinita ou provocativo como o Erik Killmonger de Pantera Negra, o filme espertamente distribui a vilania em três núcleos distintos, todos à procura do laboratório portátil, que pode ser miniaturizado e carregado como uma mala de rodinhas.

Eis os rivais dos nossos heróis: Bill Foster (Laurence Fishburne), desafeto de Pym e tutor da Fantasma (Hannah John-Kamen), que tenta curar sua habilidade dolorosa de atravessar paredes com a tecnologia do pai de Hope; Sonny Burch (Walton Goggins), traficante de tecnologia interessado nos “brinquedinhos” de Pym; e Jimmy Woo (Randall Park), atrapalhado agente do FBI responsável por Lang.

Algumas das cenas de ação mais autênticas e divertidas do mundo Marvel estão aqui. Carros diminuem de tamanho durante as perseguições, a porradaria modula de escala – os super-heróis se agigantam e se miniaturizam a depender do adversário ou da situação – e existe toda uma dinâmica de tamanho envolvendo objetos e a paisagem urbana.

Há pelo menos duas sequências de comédia tão brilhantes que transcendem a trama e ganham vida própria: o Homem-Formiga do tamanho de uma criança pequena fugindo da escola e o monólogo frenético de Luis (Michael Peña, inspiradíssimo), parceiro de Lang na firma de segurança X-Con, após ser submetido ao soro da verdade.

Homem-Formiga é tratado e vendido como um filme minúsculo dentro da franquia, um bem-vindo desvio de rota do drama dos Vingadores, mas merece figurar entre os melhores do MCU.

Avaliação: Bom

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