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CONSULTA PÚBLICA Nº 3
    Introdução

    Consulta pública referente a atualização dos requisitos técnicos para avaliação da conformidade de coaxiais flexíveis de 50 ou 75 ohms. O documento estudado não constitui ato normativo, uma vez que trata do estabelecimento de requisitos técnicos, não trazendo disposições de cunho político-regulatório. Ademais, a atualização dos requisitos para certificação desse tipo de produto de telecomunicações se enquadra nas hipóteses de dispensa de AIR elencadas nos incisos VI e VIII do Art. 4º Decreto nº 10.411, de 30 de junho de 2020.

    Considerando que desde 2007 até o presente momento algumas das normas técnicas referenciadas nos requisitos vigentes passaram por atualizações resultantes do desenvolvimento tecnológico associado ao projeto e fabricação desses cabos e que, neste período, foram desenvolvidos cabos coaxiais com características não abrangidas pelos requisitos atualmente aprovados, verificou-se a necessidade de atualização dos documentos vigentes de modo a acompanhar evolução tecnológica e evitar entraves ao uso no país de produtos abarcados por novas tecnologias.





    MINUTA DE ATO

    O SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E RECURSOS À PRESTAÇÃO - ANATEL, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pela Portaria nº 419, de 24 de maio de 2013, e

    CONSIDERANDO a competência dada pelos Incisos XIII e XIV do Art. 19 da Lei n.º 9.472/97 – Lei Geral de Telecomunicações;

    CONSIDERANDO o Inciso II do Art. 9º do Regulamento para Certificação e Homologação de Produtos para Telecomunicações, aprovado pela Resolução n.º 242, de 30 de novembro de 2000;

    CONSIDERANDO o Art. 1º da Portaria nº 419 de 24 de maio de 2013;

    CONSIDERANDO o constante dos autos do processo nº 53500.002731/2018-52;


    RESOLVE:

    Art. 1º Aprovar os requisitos técnicos relativos ao produto cabos coaxiais flexíveis de 50 Ω ou 75 Ω, conforme o anexo I deste ato.

    Art. 2º Revogar os requisitos técnicos relativos ao produto cabos coaxiais flexíveis de 50 Ω ou 75 Ω, aprovados pelo ato nº 962, de 08 de fevereiro de 2018.

    Art. 3º Este ato entra em vigor na data de sua publicação, com vigência a partir de 180 dias da data da publicação.


    REQUISITOS TÉCNICOS PARA A AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE E HOMOLOGAÇÃO DE CABOS COAXIAIS FLEXÍVEIS DE 50 OHMS OU 75 OHMS


    1.OBJETIVO

    1.1.Este documento estabelece os requisitos mínimos a serem demonstrados na avaliação da conformidade de cabos coaxiais flexíveis com impedância de 50 Ω [ohms] ou 75 Ω, para efeito de homologação junto à Agência Nacional de Telecomunicações.


    2.ABRANGÊNCIA

    2.1.Este documento se aplica aos cabos coaxiais flexíveis de 50 Ω ou 75 Ω para utilização interna predial ou em áreas externas, quando utilizados para interligação de antenas ou equipamentos para transmissão de sinais de telecomunicações. Os cabos coaxiais resultantes deste documento não se aplicam a sistemas de CATV.

    2.2.Os cabos abrangidos por este documento são indicados ao uso em sistemas radiantes de altas frequências, nas faixas de HF, VHF e UHF.

    Tabela 1 – Faixas de RF

    Faixa de RF

    Frequência [MHz]

    HF

    1 a 30

    VHF

    30 a 300

    UHF

    300 a 3000

    2.3.Faixas de frequência diferentes podem ser especificadas pelo fabricante.


    3.REFERÊNCIAS

    3.1.Para fins deste documento, são adotadas as seguintes referências:

    3.1.1.Regulamento de Avaliação da Conformidade e de Homologação de Produtos para Telecomunicações, aprovado pela Resolução nº 715, de 23 de outubro de 2019.

    3.1.2.Lista de Referência de Produtos para Telecomunicações, aprovada pelo Ato nº 7280, de 26 de novembro de 2020.

    3.1.3.ABNT NBR 6810:2010 – Fios e cabos elétricos – Tração à ruptura em componentes metálicos – Método de ensaio;

    3.1.4.ABNT NBR 6814:1986 – Fios e cabos elétricos – Ensaio de resistência elétrica – Método de ensaio;

    3.1.5.ABNT NBR 8094 – Material metálico revestido e não revestido – Corrosão por exposição à névoa salina – Método de ensaio.

    3.1.6.ABNT NBR 9141:1998 – Cabos ópticos e fios e cabos telefônicos – Ensaio de tração e alongamento à ruptura – Método de ensaio;

    3.1.7.ABNT NBR 9143:1999 – Fios e cabos telefônicos – Ensaio de contração – Método de ensaio;

    3.1.8.ABNT NBR 9146:2012 – Fios e cabos telefônicos – Ensaio de tensão elétrica aplicada – Método de ensaio;

    3.1.9.ABNT NBR 9148:1998 – Cabos ópticos e fios e cabos telefônicos – Ensaio de envelhecimento acelerado – Método de ensaio;

    3.1.10.ABNT NBR 9149:1998 – Cabos telefônicos – Ensaio de escoamento de composto de enchimento – Método de ensaio;

    3.1.11.ABNT NBR 14705:2010 – Classificação de cabos internos para telecomunicações quanto ao comportamento frente à chama – Especificação;

    3.1.12.ABNT NBR 14706:2001 – Cabos ópticos, fios e cabos telefônicos – Determinação do coeficiente de absorção de ultravioleta – Método de ensaio;

    3.1.13.ABNT NBR 15443:2006 – Fios, cabos e condutores elétricos — Verificação dimensional e de massa;

    3.1.14.ABNT NBR NM-IEC-60811-1-1:2001 – Métodos de ensaio comuns para os materiais de isolação e de cobertura de cabos elétricos – Parte 1: Métodos para aplicação geral – Capítulo 1: Medição de espessuras e dimensões externas – Ensaios para a determinação das propriedades mecânicas;

    3.1.15.ANSI/SCTE 03:2008 – Test method for coaxial cable structural return l​oss;

    3.1.16.ANSI/SCTE 47:2007 – Test method for coaxial cable attenuation;

    3.1.17.ANSI/SCTE 48-3:2018 – Test procedure for measuring shielding effectiveness of braided coaxial drop cable using the GTEM cell;

    3.1.18.ANSI/SCTE 66:2016 – Test method for coaxial cable impedance;

    3.1.19.ANSI/SCTE 69:2007 – Test method for moisture inhibitor corrosion resistance;

    3.1.20.ANSI/SCTE 70:2007 – Insulation resistance megohmmeter method;

    3.1.21.ASTM A641/A641M-19 – Specification For zinc-coated (galvanized) carbon steel wire;

    3.1.22.ASTM D 4565:2020 – Standard test methods for physical and environmental performance properties of insulations and jackets for telecommunications wire and cable;

    3.1.23.ASTM G 155:2021 – Standard practice for operating xenon arc light apparatus for exposure of non-metallic materials;

    3.1.24.IEC 61196-1:2005 – Coaxial communication cables - Part 1: Generic specification - General, definitions and requirements;

    3.1.25.IEC 61196-1-108:2011 – Coaxial communication cables - Part 1-108: Electrical test methods - Test for characteristic impedance, phase and group delay, electrical length and propagation velocity;


    4.DEFINIÇÕES

    4.1.Blindagem global: conjunto formado pela combinação de fita(s) polimérica(s) laminada(s) metalizada(s), quando houver, e trança(s) de fios de cobre nu ou revestido.

    4.2.Cabo coaxial: cabo constituído de dois condutores separados por material polimérico, tendo um eixo comum.

    4.3.Capa externa: camada de material polimérico aplicada sobre o condutor externo, atuando como revestimento externo do cabo coaxial singelo ou como encapamento da via no cabo multicoaxial.

    4.4.Cobertura: camada de material polimérico aplicada sobre a blindagem global, quando houver, ou sobre o núcleo multicoaxial.

    4.5.Condutor central: é constituído por um fio sólido, multifilar ou um tubo liso.

    4.6.Condutor externo ou blindagem: conjunto formado pela combinação de fita(s) polimérica(s) laminada(s) aluminizada(s), quando houver, e trança(s) de fios de cobre nu ou revestido.

    4.7.Dielétrico: camada de material polimérico aplicada sobre o condutor central.

    4.8.Família de cabos: serão considerados como componentes de uma mesma família os cabos que apresentarem as mesmas características dimensionais e de materiais em relação ao núcleo do cabo. Os cabos com condutor nu ou revestido podem fazer parte de uma mesma família, assim como os cabos múltiplos. Os cabos com condutor central tubular constituem uma família específica.

    4.9.Feixe ou espula: conjunto de fios elementares.

    4.10.Fio elementar: fio sólido que compõe o feixe.

    4.11.Fita laminada de blindagem: fita polimérica com folha(s) de material(is) metálico(s) laminado aderida(s) a pelo menos uma de suas faces.

    4.11.1.Primeira fita: fita laminada de blindagem sobreposta ao dielétrico. Esta fita pode ser aderida ou não ao dielétrico.

    4.11.2.Segunda fita: fita laminada de blindagem sobreposta à primeira trança.

    4.11.3.Terceira fita: fita laminada de blindagem sobreposta ao núcleo multicoaxial.

    4.12.Jaqueta: camada de material polimérico aplicada sobre o condutor externo atuando como revestimento externo nos cabos sem armação.

    4.13.Lance: comprimento contínuo sem emendas.

    4.14.Núcleo do cabo: conjunto formado pelo condutor central e o dielétrico.

    4.15.Núcleo multicoaxial: conjunto formado pela reunião de cabos coaxiais (vias).

    4.16.Trança ou malha: blindagem constituída de feixes entrelaçados.

    4.16.1.Primeira trança: trança sobreposta à primeira fita, quando houver, ou ao dielétrico.

    4.16.2.Segunda trança: trança sobreposta à segunda fita, quando houver, ou sobre à primeira trança.

    4.16.3.Terceira trança: trança sobreposta à terceira fita, quando houver, ou sobre o núcleo multicoaxial.

    Figura 1 – Representação dos elementos da trança


    5.DESIGNAÇÃO

    5.1.A designação dos cabos coaxiais deve ser conforme definido a seguir:

    nn                   = número de vias (somente em cabos multicoaxiais).

    RF                   = cabo para radiofrequência (padrão).

    II                     = impedância do cabo.

    <espaço>

    C,CC               = diâmetro do condutor central em mm (pode ser adotada apenas a unidade e o décimo quando o centésimo for igual a zero).

    F ou T             = quando utilizado o “F” indica que o condutor central é multifilar e o “T” indica que o condutor central é tubular.

    /

    D,DD              = diâmetro sobre o dielétrico em mm (poderá ser adotado apenas a unidade e o décimo quando o centésimo for igual a zero).

    <espaço>

    X/Y/Z             = material do condutor central, do revestimento quando houver e do dielétrico respectivamente, onde X, Y e Z representam os símbolos químicos ou sigla dos materiais.

    <espaço>

    M                    = quando utilizado indica a aplicação de fita laminada de blindagem sobre o dielétrico.

    DT                   = quando utilizado indica dupla trança.

    X                     = quando utilizado indica que o condutor externo é revestido, onde X é o símbolo químico do material do revestimento.

    <espaço>

    BC                  = indica a existência de blindagem global constituída de fita laminada de blindagem, em cabos multicoaxiais.

    T                      = indica a existência de blindagem global constituída de trança de fios metálicos.

    X                     = quando utilizado indica que o condutor da blindagem global é revestido, onde X é o símbolo químico do material do revestimento.

    <espaço>

    XX                  = aplicável apenas para os cabos indicados ao uso em ambiente interno. Define a classificação do cabo quanto ao comportamento frente à chama conforme norma ABNT NBR 14705.

    FFF ou FFFF  = faixa de RF ou frequência de operação em MHz.

     

    Exemplo:

    21RF75 0,50F/2,45 Cu/Sn/FEP MDTSn BCTSn CM HF

    Cabo multicoaxial constituído por 21 vias com impedância de 75 ohms. O condutor central é multifilar estanhado com diâmetro de 0,50 mm e o dielétrico de FEP tem 2,45 mm de diâmetro. Cada via é blindada por uma fita laminada de blindagem e dupla trança de fios de cobre estanhado. O núcleo multicoaxial é blindado por fita(s) laminada(s) de blindagem aplicada(s) e por trança de fios de cobre estanhado e revestido externamente por um composto termoplástico retardante à chama, classe CM, e opera na faixa de frequência de 1 a 30 MHz.


    6.PROJETO

    Tabela 2 – Símbolos, descrições e unidades de medida

     

    Tabela 3 – Índices

    Índice

    Componente

    1

    Condutor central

    2

    Dielétrico

    3

    Primeira fita

    4

    Primeira trança

    5

    Segunda fita

    6

    Segunda trança

    7

    Capa externa

    8

    Núcleo multicoaxial

    9

    Terceira fita

    10

    Terceira trança

    11

    Cobertura


    6.1.Parâmetros definidos pelo fabricante

    6.1.1.Para fins deste documento, o interessado deve fornecer, ao Organismo de Certificação Designado (OCD) e ao laboratório, a planilha de cálculo devidamente preenchida contendo as informações solicitadas.

    6.1.2.A planilha de cálculo encontra-se anexa ao final deste documento e é composta por sete páginas.

    6.1.3.As constantes dos materiais dielétricos são as disponíveis na tabela 4. Os valores para os materiais que não estão presentes na tabela 4 devem ser definidos e informados pelo fabricante de acordo com o composto utilizado.

    Tabela 4 – Constantes dos materiais dielétricos

     

    Tabela 4.A.

     

    Tabela 4.B


    6.2.Condutor externo

    6.2.1.Primeira fita

    Diâmetro eficaz ()

    onde:

    onde:

     é o diâmetro externo do dielétrico;

     é a espessura da primeira fita.

    6.2.2.Primeira trança

    Tabela 5 – Diâmetros recomendados para as tranças.

    Diâmetro sob a Trança

    [mm]

    Diâmetro nominal recomendado para o fio da trança

     [mm]

    Trança Simples

    Trança Dupla

    De 1,5 a 2,5

    0,10

    0,10

    > 2,5 a 3,5

    0,12

    0,12

    > 3,5 a 7,0

    0,14

    0,14

    > 7,0 a 8,0

    0,16

    0,16

    > 8,0 a 10,5

    0,18

    0,16

    > 10,5 a 12,5

    0,20

    0,18

    > 12,5 a 14,5

    0,22

    0,20

    > 14,5 a 17,0

    0,24

    0,22

    > 17,0 a 25,0

    0,26

    0,24

    Observação: Outros diâmetros podem ser utilizados, desde que atendam ao percentual de cobertura.

    Diâmetro eficaz ()

    • quando houver a aplicação conjunta da primeira fita laminada de blindagem, sobreposta ao dielétrico, e da primeira trança:

    • quando houver a aplicação somente da primeira trança sobreposta ao dielétrico:

    onde:

     é o diâmetro do fio elementar da primeira trança.

     

    Diâmetro médio ()

    Percentual de cobertura ()

    onde:

      é o passo do feixe;

     é o ângulo formado entre o eixo do cabo e a trança;

     é o número de feixes da trança;

     é o número de fios por feixe;

     é o diâmetro do fio elementar da trança;

     é o fator de cobertura linear da trança.

    6.2.3.Segunda fita

    Diâmetro eficaz ()

    onde:

     é a espessura da segunda fita.

     

    6.2.4.Segunda trança

    Diâmetro eficaz (D6e)

    onde:

     é o diâmetro do fio elementar da segunda trança.

    Diâmetro médio ()

    Percentual de cobertura ()


    6.3.Condutor central

    Diâmetro eficaz ()

    onde:

     é a constante de Neper, com valor aproximado de 2,71828182;

     é a constante dielétrica.

     

    Tabela 6 – Constantes para condutor central.

    Símbolo

    Designação

    Valor pelo número de elementos (N1)

    1

    7

    12

    19

    Fator de trança para resistência cc e peso

    1,00

    1,03

    1,03

    1,03

    Fator trança para atenuação

    1,00

    1,25

    1,25

    1,25

    Fator de diâmetro eficaz

    1,00

    0,94

    0,96

    0,98

    Taxa entre diâmetro externo e o diâmetro do fio elementar

    1,00

    3,02

    4,16

    5,00

    Fator de gradiente de voltagem

    1,00

    0,90

    0,90

    0,90

    Diâmetro do condutor sólido ou monofilar ()

    Diâmetro do condutor flexível ou multifilar ()

    Diâmetro do fio elementar do condutor flexível ou multifilar ()


    6.4.Capa externa

    Diâmetro médio ()

    onde:

     é a espessura da capa externa.


    6.5.Núcleo multicoaxial

    Diâmetro médio ()

     

    Tabela 7 – Fator de cálculo para o núcleo multicoaxial

    Número de vias

    k8

    Número de vias

    k8

    Número de vias

    k8

    Número de vias

    k8

    2

    2,00

    12

    4,16

    24

    6,00

    38

    7,33

    3

    2,16

    121

    5,00

    25

    6,00

    39

    7,33

    4

    2,41

    13

    4,41

    26

    6,00

    40

    7,33

    5

    2,70

    14

    4,41

    27

    6,15

    41

    7,67

    6

    3,00

    15

    4,70

    28

    6,41

    42

    7,67

    7

    3,00

    16

    4,70

    29

    6,41

    43

    7,67

    71

    3,35

    17

    5,00

    30

    6,41

    44

    8,00

    8

    3,45

    18

    5,00

    31

    6,70

    45

    8,00

    81

    3,66

    181

    7,00

    32

    6,70

    46

    8,00

    9

    3,80

    19

    5,00

    33

    6,70

    47

    8,00

    91

    4,00

    20

    5,33

    34

    7,00

    48

    8,15

    10

    4,00

    21

    5,33

    35

    7,00

    52

    8,41

    101

    4,40

    22

    5,67

    36

    7,00

    61

    9,00

    11

    4,00

    23

    5,67

    37

    7,00

    64

    9,18

    Observação: ¹ Vias reunidas em uma única coroa.


    6.6.Blindagem Global

    6.6.1.Terceira fita

    Diâmetro Médio ()

    onde:

     é a espessura da terceira fita.

     

    6.6.2.Terceira trança

    Diâmetro médio ()

    onde:

     é o diâmetro do fio elementar da terceira trança.

    Percentual de cobertura ()

    onde:

      é o passo do feixe;

     é o ângulo formado entre o eixo do cabo e a trança;

     é o número de feixes da trança;

     é o número de fios por feixe;

     é o diâmetro do fio elementar da trança;

     é o fator de cobertura linear da trança.


    6.7.Cobertura

    Espessura nominal ()

    Espessura mínima ()


    6.8.Resistência Elétrica

    Tabela 8 – Condutividade dos materiais condutores

    Condutor

    Símbolos

    Unidade

    Valor

    Cobre

    χx

    m/Ωmm2

    58

    Alumínio

    35

    Estanho

    8,3

    Prata

    61

    Aço Cobreado 21%

    12,2

    Aço Cobreado 30%

    17,4

    Aço Cobreado 40%

    23,2

    Observações:

    1. No caso de materiais compostos (exemplo: cobre sobre alumínio), o cálculo deverá ser feito respeitando a proporcionalidade da área da seção de cada material.

    2. Para o cálculo da resistência elétrica máxima deve ser considerado o diâmetro mínimo do condutor. Entende-se como diâmetro mínimo o valor nominal menos a variação tolerada, conforme definido no item 8.9.1.

    Resistência elétrica do condutor central sólido ou monofilar ()

    Resistência elétrica do condutor central flexível ou multifilar ()

    Resistência elétrica do condutor central tubular ()


    6.9.Atenuação

    Atenuação ()

    Atenuação inerente ao condutor central ()

    Atenuação inerente ao dielétrico ()

    Atenuação inerente ao condutor externo ()

     

    Tabela 9 – Constantes construtivas para o cálculo da atenuação.

    Símbolo

    Designação

    Característica

    Valor

    Atenuação característica do condutor central

    Condutor monofilar

    Condutor multifilar

    1,0

    1,25

    Cobre estanhado

    Aço/Alumínio cobreado

    Ver Tabela 10.A

    Ver Tabela 10.B

    Atenuação característica do condutor externo

    Condutor Trançado

    2,0

    fita polimérica com face(s) metálica(s) laminada(s) aplicada diretamente sobre o dielétrico

    1,0

    Cobre estanhado

    Ver Tabela 10.A

     

    Tabela 10 – Constantes de material para o cálculo da atenuação.

    Condutor

    Símbolo

    Valor

    Cobre

     e 

    1

    Cobre prateado

    1

    Alumínio

    1

    Cobre estanhado

    Ver Tabela 10.A

    Aço/Alumínio cobreado

    Ver Tabela 10.B

     

    Tabela 10.A – Cobre estanhado.

     ou 

    0,01

    1,01

    0,02

    1,03

    0,03

    1,06

    0,04

    1,11

    0,06

    1,25

    0,08

    1,44

    0,10

    1,67

    0,12

    1,91

    0,15

    2,24

    0,18

    2,46

    0,20

    2,60

    ≥ 0,25

    2,70

     

    Tabela 10.B – Aço/Alumínio cobreado.

     ou 

    0,005

    11,04

    0,010

    6,06

    0,015

    4,16

    0,020

    3,17

    0,025

    2,57

    0,030

    2,16

    0,035

    1,87

    0,040

    1,65

    0,050

    1,35

    0,060

    1,16

    0,070

    1,04

    ≥ 0,080

    1,00


    6.10.Impedância

    Impedância ()


    6.11.Rigidez dielétrica

    Rigidez dielétrica ()


    6.12.Velocidade de propagação

    Velocidade de propagação ()


    7.REQUISITOS GERAIS

    7.1.O condutor externo ou blindagem dos cabos coaxiais deve ser constituído de trança(s) de fios em combinação ou não com fita(s) laminada(s) de blindagem;

    7.2.O condutor externo deve ser protegido por uma capa externa que apresente o desempenho previsto neste documento;

    7.3.Os cabos multicoaxiais devem ser constituídos pela reunião de mais de um cabo coaxial, neste caso denominado vias, reunidos entre si, opcionalmente envoltos por uma ou mais camadas de material não higroscópico;

    7.4.O cabo multicoaxial paralelo é constituído pela reunião de duas ou mais vias, em paralelo, sem cordão de rasgamento e sem cobertura;

    7.5.Cada via do cabo multicoaxial deve ser identificada por uma marcação indelével, em intervalos adequados, de tal forma que com a abertura de 50 cm de cobertura seja possível a identificação de todas as vias. Em cabos de duas vias é suficiente a marcação de apenas uma delas;

    7.6.Quando houver blindagem global, esta poderá ser constituída de trança(s) de fios metálicos em combinação ou não com fita(s) laminada(s) de blindagem;

    7.7.O cabo multicoaxial deve ser protegido por uma cobertura que apresente o desempenho previsto neste documento;

    7.8.Os cabos multicoaxiais devem possuir sob a cobertura um cordão de rasgamento. Este, deve ser dielétrico, não higroscópico e contínuo em todo o comprimento do cabo, devendo permitir, sem o seu rompimento, uma abertura de pelo menos um metro da cobertura;

    7.9.O condutor central deve ser constituído por um fio sólido, multifilar ou um tubo liso de cobre, alumínio, estanho, prata ou aço cobreado

    7.10.A superfície do condutor central não deve apresentar fissuras, escamas, estrias, rebarbas, asperezas ou inclusões;

    7.11.O dielétrico deve ser constituído por uma camada de material polimérico que satisfaça os requisitos deste documento.


    8.REQUISITOS ESPECÍFICOS E MÉTODOS DE ENSAIO


    8.1.Resistência elétrica

    8.1.1.A resistência elétrica do condutor central não deve ser superior ao valor calculado, expresso em Ω/100 m, e deve ser medida em corrente contínua a 20°C ou corrigida para esta temperatura, devendo ser verificada conforme o método estabelecido na norma ABNT NBR 6814.

    8.1.2.Para os cabos multicoaxiais o valor de resistência máxima pode ser acrescido em 2% em relação ao calculado para o cabo singelo, sendo esse fator multiplicado pelo número de coroas constituintes do cabo. Este percentual não se aplica aos cabos multicoaxiais paralelos.


    8.2.Resistência de isolamento

    8.2.1.A resistência de isolamento deve ser de, no mínimo, 5.000 MΩ.km, devendo ser verificada através do método estabelecido na norma ANSI/SCTE 70.


    8.3.Rigidez dielétrica

    8.3.1.Quando o valor calculado de rigidez dielétrica for inferior a 5 kV, este deverá ser arredondado para um valor superior múltiplo de 0,2 kV. Por exemplo, se o valor calculado for de 2,15 kV, este deverá ser arredondado para 2,2 kV.

    8.3.2.Quando o valor calculado de rigidez dielétrica for igual ou superior a 5 kV, este deverá ser arredondado para um valor superior múltiplo de 0,5 kV. Por exemplo, se o valor calculado for de 5,35 kV, este deverá ser arredondado para 5,5 kV.

    8.3.3.O ensaio deve ser realizado por dois minutos em tensão alternada (CA) ou com o valor corrigido para tensão contínua (CC), sendo esta correção feita multiplicando-se o valor eficaz CA por 1,41.

    8.3.4.O valor máximo da tensão aplicada no cabo deve ser limitado a 7kVCA ou 10kVCC.

    8.3.5.A rigidez dielétrica entre os condutores de um cabo deve ser verificada conforme o método estabelecido na norma ABNT NBR 9146.


    8.4.Atenuação

    8.4.1.A atenuação dos cabos singelos não deve ser superior à atenuação nominal calculada para cada ponto medido multiplicada pelo coeficiente de 1,15.

    8.4.2.A atenuação máxima especificada para os cabos multicoaxiais de uma coroa não deve ser superior à atenuação máxima permitida para o cabo singelo multiplicada pelo coeficiente de 1,02. Para cabos multicoaxiais com mais de uma coroa deve ser acrescido ao coeficiente de 1,02 o valor de 0,02 para cada coroa adicional. O coeficiente de 1,02 não se aplica aos cabos multicoaxiais paralelos.

    8.4.3.A atenuação deve ser verificada conforme o método estabelecido na norma IEC  61196-1 ou na norma ANSI/SCTE 47. Outro método que apresente a mesma exatidão pode ser utilizado.

    8.4.4.Para a verificação da curva de atenuação devem ser calculados e apresentados pelo interessado, no mínimo, 91 pontos por década distribuídos linearmente. Por exemplo, de 1 a 10 MHz são 91 pontos, de 10 a 100 MHz são mais 91 pontos, e assim, sucessivamente.

    8.4.5.O cabo deve ser classificado quanto à sua atenuação de acordo com a atenuação máxima calculada na frequência de 200 MHz à temperatura de 20°C, sendo a atenuação expressa em dB/100 m. Caso o valor fique fora do especificado na tabela 11, este poderá ser calculado em outras frequências, tendo como preferência 30 MHz para os cabos que operam em HF e 800 MHz para os cabos que operam em UHF.

    Tabela 11 – Classe de atenuação.

    Atenuação

    [dB/100m]

    Classe de

    atenuação

    a ≤ 2,0

    2

    2,0 < a ≤ 2,5

    2,5

    2,5 < a ≤ 3,0

    3

    3,0 < a ≤ 4,0

    4

    4,0 < a ≤ 5,0

    5

    5,0 < a ≤ 6,0

    6

    6,0 < a ≤ 8,0

    8

    8,0 < a ≤ 10,0

    10

    10,0 < a ≤ 13,0

    13

    13,0 < a ≤ 16,0

    16

    16,0 < a ≤ 20,0

    20


    8.5.Impedância

    8.5.1.A impedância média deve atender ao valor calculado pelo fabricante e deve ser verificada conforme o método estabelecido na norma ANSI SCTE 66 na faixa de frequência de operação do cabo, limitando-se a 210 MHz. Outro método que apresente a mesma exatidão pode ser utilizado.

    8.5.2.A tolerância de impedância é dada em função da classe de atenuação que o cabo se enquadra. Na tabela 12 é apresentada a correspondência entre classe de atenuação e tolerância de impedância.

     

    Tabela 12 – Tolerância de impedância.

    Classe de

    atenuação

    Tolerância de

    impedância [Ω]

    2 a 4

    ± 2,0

    5 a 8

    ± 2,5

    10 a 13

    ± 3,0

    16 a 20

    ± 5,0


    8.6.Velocidade de propagação

    8.6.1.A velocidade de propagação relativa do cabo coaxial não deve ser inferior a 95% do valor calculado, devendo ser verificada conforme o método de ensaio estabelecido na norma IEC 61196-1-108, na faixa de frequência de operação do cabo, limitada a 210 MHz. Outro método que apresente a mesma exatidão pode ser utilizado.


    8.7.Perda por retorno (SRL)

    8.7.1.A perda de retorno não deve ser inferior aos valores estabelecidos na tabela 13 para as faixas de frequência especificadas, respeitando a faixa de frequência de operação do cabo informada na planilha de cálculo.

     

    Tabela 13 – SRL.

    Faixa de frequência

    [MHz]

    SRL

    [dB]

     30 MHz ≤ f ≤ 300 MHz

    15

    300 MHz < f ≤ 460 MHz

    460 MHz < f ≤ 585 MHz

    585 MHz < f ≤ 960 MHz

    8.7.2.Em cada uma das faixas de frequência são permitidos até 3 picos de SRL, desde que não ultrapassem 4 dB abaixo do valor mínimo admitido.

    8.7.3.A perda por retorno estrutural deve ser verificada conforme o método estabelecido na norma ANSI/SCTE-03. Outro método que apresente a mesma exatidão pode ser utilizado.


    8.8.Eficiência de blindagem

    8.8.1.A eficiência da blindagem para os cabos coaxiais flexíveis não deve ser inferior aos valores estabelecidos na tabela 14 e deve ser verificada através do método estabelecido na norma ANSI/SCTE-48-3 na faixa de frequência de 5 MHz a 1.000 MHz, respeitando a frequência máxima de operação do cabo informada na planilha de cálculo.

     

    Tabela 14 – Eficiência da blindagem [dB].

    Blindagem

    Dupla + fita(s)

    Simples + fita(s)

    Dupla (2 tranças)

    Simples (1 trança)

    95

    65

    59

    35

    8.8.2.Para fins de avaliação da eficiência de blindagem em uma mesma família o interessado deve informar todas as construções de blindagem e percentuais de cobertura de trança pertencentes a esta família e devem ser apresentadas duas amostras: uma da blindagem com construção mais complexa e a segunda da construção mais simples, conforme a tabela 19 (grau de complexidade). As amostras devem possuir o menor percentual da trança na família apresentada.

    8.8.3.As amostras devem ser montadas conforme o especificado no item 10.11 abaixo.

    8.8.4.O equipamento de ensaio não está restrito ao citado no método de ensaio especificado em 8.8.1, podendo ser utilizado um equipamento com precisão equivalente.


    8.9.Condutor central

    8.9.1.Para o condutor central com diâmetro calculado inferior a 0,25 mm é aceita uma variação de 0,003 mm. Nos demais casos a variação pode ser de até 1% em relação ao calculado.

    8.9.2.A verificação do diâmetro do condutor central deve ser realizada conforme o método estabelecido na norma ABNT NBR 15443.

    8.9.3.O alongamento à ruptura do condutor de cobre nu ou revestido após a aplicação do dielétrico deve ser de, no mínimo, 10%, devendo ser verificado através do método estabelecido na norma ABNT NBR 6810. O ensaio deve ser realizado em três corpos-de-prova de 250 mm de comprimento, entre marcas, com velocidade de afastamento das garras de 50 mm/min.

    8.9.4.O alongamento à ruptura do condutor de aço cobreado após a aplicação do dielétrico deve ser de, no mínimo, 1% e deve ser verificado conforme o método de ensaio estabelecido na norma ABNT NBR 6810. O ensaio deve ser realizado em três corpos-de-prova de 250 mm de comprimento, entre marcas, com velocidade de afastamento das garras de 50 mm/min.

    8.9.5.O alongamento à ruptura do condutor de alumínio nu ou revestido após a aplicação do dielétrico deve ser de, no mínimo, 3% e deve ser verificado conforme o método de ensaio estabelecido na norma ABNT NBR 6810. O ensaio deve ser realizado em três corpos-de-prova de 250 mm de comprimento, entre marcas, com velocidade de afastamento das garras de 50 mm/min.


    TOMADA DE SUBSÍDIOS

    O item 8.9.3. do ato Anatel nº 962/2018 estabelece que o alongamento à ruptura do condutor de cobre nu ou revestido após a aplicação do dielétrico deve ser de, no mínimo, 10%. Contudo, a Anatel recebeu proposta do Grupo de Trabalho criado para revisar estes requisitos sugerindo que o item 8.9.3 da presente minuta estabeleça limite mínimo de 1% e máximo de 5% para este alongamento à ruptura.

    Considerando que os novos limites propostos diferem bastante dos limites atualmente estabelecidos, questiona-se se será necessário alterar os limites, de mínimo de 10% para um intervalo de 1 a 5%, assim como solicita-se justificativas técnicas para a decisão.

    O texto alternativo seria o seguinte:

    "8.9.3.O alongamento à ruptura do condutor de cobre nu ou revestido após a aplicação do dielétrico deve ser de, no mínimo, 1% e, no máximo, 5%, devendo ser verificado através do método estabelecido na norma ABNT NBR 6810. O ensaio deve ser realizado em três corpos-de-prova de 250 mm de comprimento, entre marcas, com velocidade de afastamento das garras de 50 mm/min."


    8.10.Dielétrico

    8.10.1.A tolerância do diâmetro externo do dielétrico é dada na tabela 15.

     

    Tabela 15 – Variação do diâmetro do dielétrico.

    Diâmetro nominal

    [mm]

    Variação

    [mm]

    D2 ≤ 0,9

    ± 0,08

    0,9 < D2 ≤ 2,4

    ± 0,10

    2,4 < D2 ≤ 3,4

    ± 0,13

    3,4 < D2 ≤ 4,4

    ± 0,15

    4,4 < D2 ≤ 6,4

    ± 0,20

    6,4 < D2 ≤ 7,4

    ± 0,25

    7,4 < D2 ≤ 9,9

    ± 0,30

    9,9 < D2 ≤ 14,9

    ± 0,40

    14,9 < D2 ≤ 20,0

    ± 0,50

    8.10.2.Deve-se medir o diâmetro em quatro pontos de uma mesma seção transversal, defasados em aproximadamente 45°, e anotada a média aritmética dos valores.

    8.10.3.A contração do dielétrico constituído de material polimérico sólido deve ser inferior a 9,5 mm e deve ser verificada conforme o método de ensaio estabelecido na norma ABNT NBR 9143.


    8.11.Condutor externo

    8.11.1.Para o(s) fio(s) elementar(es) da trança(s) com diâmetro calculado inferior a 0,25 mm é aceita uma variação de 0,003 mm. Nos demais casos a variação pode ser de até 1% em relação ao calculado.

    8.11.2.Na verificação do diâmetro do fio elementar deve-se utilizar um instrumento com resolução metrologicamente adequada. Para a execução do ensaio deve-se obter duas leituras perpendiculares de uma mesma seção transversal e ser anotada a média aritmética.

    8.11.3.O percentual de cobertura da(s) trança(s) do condutor externo deve ser de, no mínimo, 60% quando aplicada sobre fita laminada de blindagem ou de 85% onde não houver fita.

    8.11.4.O percentual de cobertura da segunda trança do condutor externo deve ser de, no mínimo, 40%.

    8.11.5.O percentual de cobertura das tranças deve ser calculado pelas equações a seguir:

     




    onde :

     é o fator de cobertura linear;

     é o diâmetro do fio elementar do feixe, em milímetros;

     é o diâmetro médio da trança, em milímetros;

     é o diâmetro sob a trança;

     é o diâmetro do fio elementar;

     é o número de feixes;

     é o número de fios por feixe;

     é o passo da trança, em milímetros;

     é o ângulo formado entre o eixo do cabo e a trança.


    8.12.Capa externa e cobertura

    8.12.1.Os cabos destinados a instalações em áreas externas não podem utilizar os materiais EVA, ETFE, PTFE e FEP.

    8.12.2.A espessura mínima absoluta em qualquer ponto da capa externa deve atender aos valores estabelecidos na tabela 16 e deve ser verificada conforme o método estabelecido na norma ABNT NBR NM-IEC-60811-1-1.

     

    Tabela 16 – Espessura da capa externa.

    Material

    Diâmetro sob a capa externa [mm]

    Espessura nominal

    [mm]

    Espessura mínima

    [mm]

    FEP

    ETFE

    PTFE

    < 2,5

    0,25

    0,15

    2,5 a 5,9

    0,38

    0,25

    > 5,9

    0,30

    PE

    PVC

    EVA

    < 2,5

    0,07 D + 0,3

    0,9 s – 0,1

    ≥ 2,5

    0,07 D + 0,5

    Observações:

    1. “D” é o diâmetro sob a capa externa.

    2. “s” é  a espessura nominal.

    3. As designações PE e PVC abrangem as suas variantes.

    8.12.3.A espessura mínima absoluta em qualquer ponto da cobertura deve atender ao valor calculado e deve ser verificada conforme o método estabelecido na norma ABNT NBR NM-IEC-60811-1-1.

    8.12.4.Os materiais empregados na capa externa e na cobertura devem atender aos valores de alongamento e resistência à tração estabelecidos nas tabelas 17 e 18 e devem ser verificados conforme os métodos estabelecidos nas normas ABNT NBR 9141 e ABNT NBR 9148.

     

    Tabela 17 – Alongamento e resistência à tração-original.

    Material

    Alongamento

    Mínimo

    [%]

    Resistência à Tração Mínima

    [Mpa]

    FEP

    FRPE

    PEAD

    PEBD

    ETFE

    PVC

    SRPVC

    PTFE

    EVA

    200

    100

    300

    350

    100

    125

    100

    175

    100

    17,2

    8,3

    16,5

    9,7

    34,5

    12,0

    20,7

    27,6

    8,3

    FEP       = Etileno-polipropileno fluoretizado

    FRPE    = PE retardante à chama

    PEAD   = PE de alta densidade

    PEBD   = PE de baixa densidade

    ETFE    = Etileno-tetrafluoretileno

    PVC      = Policloreto de vinila

    SRPVC = PVC semi-rígido

    PTFE   = Politetrafluoretileno

    EVA     =  Etileno vinil acetato

    PE       = Polietileno

     

    Tabela 18 – Alongamento e resistência à tração-envelhecido.

    Classe  [°C]

    Material

    Tempo

    [h]

    Temperatura

    [°C]

    Retenção do original [%]

    Alongamento

    Resistência à tração

    75

    FRPE

    PEAD

    PEBD

    EVA

    48

    100

    75

    75

    75

    PVC

    SRPVC

    168

    168

    100

    113

    60

    70

    80

    70

    90

    PVC

    SRPVC

    168

    168

    121

    121

    50

    70

    85

    70

    90

    EVA

    168

    100

    75

    80

    105

    PVC

    SRPVC

    168

    168

    136

    136

    50

    70

    85

    70

    150

    ETFE

    168

    180

    75

    85

    200

    FEP

    168

    232

    75

    75

    250

    PTFE

    1440

    260

    85

    85

    8.12.5.Os materiais empregados na capa externa ou cobertura dos cabos destinados à instalações em área externa devem apresentar um coeficiente de absorção, quando expostos à radiação ultravioleta, acima de 4000 ABS/cm para a capa de PE ou de 2800 ABS/cm para capa de PVC, conforme o método estabelecido na norma ABNT NBR 14706.

    8.12.6.Os materiais empregados na capa externa de cor não preta ou na cobertura de cor não preta dos cabos destinados à instalações em área externa devem ser submetidos ao ensaio de intemperismo, conforme a norma ASTM G155, ciclo 1, durante 720 horas. Após o ensaio, devem ser verificados o alongamento à ruptura e a resistência à tração do revestimento externo, conforme a norma ABNT NBR 9141. Os valores obtidos não devem diferir em mais de 25% dos valores originais do revestimento externo.


    8.13.Blindagem global

    8.13.1.Para o fio elementar da trança com diâmetro calculado inferior a 0,25 mm é aceita uma variação de 0,003 mm. Nos demais casos a variação pode ser de até 1% em relação ao calculado.

    8.13.2.Na verificação do diâmetro do fio elementar deve-se utilizar um instrumento com resolução metrologicamente adequada. Para a execução do ensaio deve-se obter duas leituras perpendiculares de uma mesma seção transversal e ser anotada a média aritmética.

    8.13.3.O percentual de cobertura da trança da blindagem global deve ser de, no mínimo, 60% quando aplicada sobre fita laminada de blindagem ou de 85% onde não houver fita.

    8.13.4.O percentual de cobertura da trança deve ser verificado utilizando-se a metodologia de cálculo descrita no item 8.11.5.


    8.14.Dobramento

    8.14.1.O cabo completo deve ser submetido ao ensaio de dobramento à temperatura ambiente conforme estabelecido na norma ASTM D 4565, seção 34. Após o ensaio o cabo não deve apresentar danos visíveis a olho nu e deve atender ao requisito de impedância presente neste documento.


    8.15.Comportamento frente à chama

    8.15.1.O cabo coaxial para aplicação em redes internas, mesmo que parcial, deve possuir a capa externa e a cobertura de material retardante à chama, sendo que sua classificação deverá ser comprovada através do método de ensaio correspondente, conforme estabelecido na norma ABNT NBR 14705.


    8.16.Mensageiro integrado

    8.16.1.Quando o cabo coaxial rígido possuir mensageiro integrado, este deverá ser constituído por um fio ou cordoalha de aço galvanizado.

    8.16.2.A verificação dos requisitos deve ser feita no fio singelo ou fio elementar da cordoalha e atender aos requisitos da norma ASTM A641/A641M-19, class 1, hard temper para:

    a) Carga de ruptura mínima;

    b) Camada de zinco;

    c) Aderência da camada de zinco;

    d)  Diâmetro do mensageiro

    8.16.3.Para a medição do diâmetro do mensageiro deverá ser utilizado instrumento com resolução metrologicamente adequada e serem tomadas duas medidas perpendiculares de uma mesma seção transversal, sendo anotada a média aritmética dos valores obtidos.


    8.17.Requisito e método de ensaio para resistência à corrosão

    8.17.1.O cabo coaxial flexível que possui composto vedante não deve apresentar sinais de corrosão após ser submetido ao ensaio de resistência à corrosão conforme o método estabelecido na norma ANSI/SCTE-69 e na norma ABNT NBR 8094.


    8.18.Requisito e método de ensaio para escoamento do composto

    8.18.1.O cabo coaxial flexível que possui composto vedante deve ser submetido ao ensaio de escoamento do composto, conforme o método estabelecido na norma ABNT NBR 9149 e não deve apresentar sinais de escoamento ou gotejamento.


    9.ORIENTAÇÕES GERAIS

    9.1.A regulamentação vigente, que estabelece os requisitos, critérios de formação de famílias e procedimentos de ensaios para certificação deve ser observada durante todo o processo de certificação e homologação.

    9.2.Quaisquer dúvidas quanto a sua aplicabilidade devem ser levadas à consideração da Gerência de Certificação e Numeração da Anatel antes do início do processo de certificação e homologação.

    9.3.Para cabos não previstos na regulamentação vigente, antes de dar início ao processo de certificação, a Gerência de Certificação e Numeração da Anatel deve ser consultada.

    9.4.Para os cabos homologados antes da entrada em vigor deste documento, aplicam-se os seguintes princípios, descritos na regulamentação vigente:

    9.4.1.Para os cabos homologados, as orientações deste documento devem ser observadas por ocasião da manutenção da certificação do produto.

    9.4.2.As orientações deste documento devem ser observadas sempre que ocorrer a emissão de novo certificado de conformidade técnica pelo OCD.

    9.5.No caso de produtos fabricados em regime de OEM (Original Equipment Manufacturer, Fabricante Original de Equipamento) que deem origem a novos requerimentos de homologação, o processo de certificação deve estar adequado às disposições deste documento.

    9.5.1.Para os produtos fabricados em regime de OEM, os novos requerimentos devem estar adequados a este documento mesmo que o período de manutenção da certificação inicial ainda não tenha vencido.


    10.AMOSTRAGEM DO CABO COAXIAL


    10.1.

    As amostras enviadas aos laboratórios para ensaio devem estar conforme especificado na regulamentação vigente.


    10.2.

    Para se definir as amostras a serem apresentadas, os cabos de uma mesma família devem ser classificados segundo o grau de complexidade conforme a tabela abaixo:

     

    Tabela 19 – Grau de complexidade.

    Construção do cabo

    Construção do

    condutor externo

    Construção do

    condutor central

    Material do

    condutor externo

    Material do

    condutor central

     

    5

     

    4

     

    3

     

    2

     

    1

     

     

    -

     

    4

     

    3

     

    2

     

    1

     

    -

     

    -

     

    -

     

    2

     

    1

    -

     

    -

     

    -

     

    2

     

    1

    -

     

    -

     

    -

     

    2

     

    1

    Construção do cabo

    5 – multicoaxial com blindagem global composta por trança(s) + fita(s)

    4 – multicoaxial com blindagem global composta por trança(s)

    3 – multicoaxial sem blindagem global

    2 – multicoaxial paralelo

    1 – singelo

     

    Construção do condutor externo

    4 – blindagem dupla + fita(s)

    3 – blindagem simples + fita(s)

    2 – blindagem dupla (2 tranças)

    1 – blindagem simples (1 trança)

    Construção do condutor central

                2 – multifilar

                1 – monofilar

     0 – tubular

    Material do condutor externo ou da blindagem global

    2 – revestido

    1 – nu

     

    Material do condutor central

                2 – revestido

                1 – nu


    10.3.

    Deve ser apresentada para ensaio pelo menos uma amostra de cada família dos cabos a serem certificados, sendo que os ensaios efetuados em uma amostra de cabo de maior grau de complexidade de uma família serão válidos para os demais cabos de complexidade inferior dentro da mesma família.


    10.4.

    Caso uma família de cabos para certificação inclua cabos com características opcionais ou especiais, deverão ser fornecidas amostras adicionais, suficientes para a realização dos ensaios específicos correspondentes.


    10.5.

    Caso alguma família de cabos para certificação inclua cabos multicoaxiais, uma amostra com o maior número de vias e blindagem global, quando houver, deve ser apresentada. Esta amostra pode representar todos os cabos da família se, e somente se, suas vias apresentarem o maior grau de complexidade.


    10.6.

    Caso um determinado cabo possua jaqueta ou capa externa distintas para aplicação em áreas internas e áreas externas, deverão ser apresentadas para ensaios duas amostras deste cabo com as referidas capas. Numa amostra serão realizados os ensaios completos e na segunda amostra os ensaios aplicáveis ao material da jaqueta e capa externa, de acordo com o estabelecido nas tabelas 20 e 21.

    10.6.1.Caso um determinado cabo possua capa externa e cobertura de cores distintas para aplicação em área interna, o interessado deve declarar formalmente que o material base, sem corante, utilizado na fabricação da amostra submetida a ensaio será mantido assim como suas características frente à chama.

    10.6.2.Caso um determinado cabo possua capa externa e cobertura de cores distintas para aplicação em área externa, todos os cabos de cores distintas devem ser submetidos ao ensaio de intemperismo.


    10.7.

    Os ensaios do mensageiro integrado devem ser realizados em todos os diâmetros utilizados. Caso um determinado diâmetro seja utilizado em uma ou mais famílias de cabos não é necessário repetir os ensaios do mensageiro para cada família.


    10.8.

    Devem ser submetidas a todos os ensaios elétricos pelo menos 25% das vias dos cabos multicoaxiais com um mínimo de duas vias. Os demais ensaios devem ser realizados em apenas uma via e na cobertura.


    10.9.

    As amostras de cabo devem ter lance de, no mínimo, 100 m e estarem com suas extremidades preparadas com conectores.


    10.10.

    Para os ensaios específicos das capas externas as amostras de cabos a serem apresentadas para ensaios deverão ter o lance especificado de comum acordo entre o laboratório e o interessado.


    10.11.

    Para o ensaio específico de eficiência de blindagem as amostras devem ter os corpos-de-prova preparados conforme as instruções abaixo: 

    a) Três amostras do cabo completo (núcleo do cabo, condutor externo e capa externa), com as suas extremidades preparadas com conectores, montadas conforme a figura 2;

    Figura 2 – Montagem dos corpos de prova do cabo completo.

     

    b) Uma amostra do núcleo do cabo (condutor central e dielétrico), com as suas extremidades preparadas com conectores,  montada conforme a figura 3.

    Figura 3 – Montagem dos corpos de prova do condutor central e dielétrico.


    10.12.

    Quando os ensaios forem realizados em laboratórios distintos, as amostras deverão ser retiradas de cabos de um mesmo lote.


    10.13.

    Para os ensaios específicos das capas externas as amostras de cabos a serem apresentadas para ensaios deverão ter o lance especificado de comum acordo entre o laboratório e o interessado.


    10.14.

    No caso de reteste decorrente de não conformidades encontradas nos ensaios ou inclusão de cabo similar em uma mesma família, a amostra poderá ser retirada de lote diferente da amostra original.

    10.14.1.Neste caso, o especialista do OCD deve avaliar a amostra e descrever esta avaliação no relatório de avaliação da conformidade técnica, indicando claramente que a nova amostra tem as mesmas características da amostra do lote original.


    10.15.

    No caso de alteração dos requisitos específicos do cabo que levem à necessidade de nova avaliação da conformidade, poderá ser utilizada amostra de lote diferente daquela usada na certificação inicial, desde que os procedimentos usados na avaliação da conformidade inicial estejam adequados a este documento.

    10.15.1.O item 10.14.1 também deve ser observado neste caso.


    10.16.

    A amostra do cabo encaminhada para os ensaios deve ter impressa, na capa, a identificação ou, quando aplicável, a designação do produto, bem como: nome/identificação do fabricante (detentor da tecnologia) e/ou marca comercial do fabricante (detentor da tecnologia) e/ou marca comercial do requerente da homologação, quando devidamente autorizado pelo fabricante (detentor da tecnologia), a identificação do lote de fabricação e a classificação de retardância a chama, conforme o item 8.15.

    10.16.1.O cabo comercializado deve ter impressa na capa, em intervalos não superiores a 5 m, as mesmas informações previstas no item 10.16, bem como a identificação de homologação, conforme item 12.

    10.16.2.Se ensaios para manutenção do certificado de conformidade forem necessários, as amostras do cabo encaminhada para os ensaios de manutenção devem atender ao disposto no subitem 10.16.1.


    10.17.

    Não serão considerados válidos, para fins de certificação e homologação, ensaios realizados em materiais de um modelo de cabo para certificação de outro de família diferente.


    11.ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS

    11.1.No caso de uma família de produtos possuírem cabos com diferentes tipos de comportamento frente à chama, uma amostra deverá ser submetida a todos os ensaios previstos para o produto.

    11.2.Para os outros cabos com comportamentos frente a chama distintos, todos os ensaios referentes à capa deverão ser refeitos, conforme tabelas 20 e 21.

    11.3.No caso de uma família de produtos possuírem cabos com outros tipos de revestimento externo, uma amostra de cada cabo deverá ser submetida a todos os ensaios referentes a esta alteração, conforme tabelas 20 e 21.

    11.4.Para produtos que apresentarem não conformidade em algum ensaio e houver qualquer alteração no processo produtivo ou no produto que implique em uma nova amostra, esta deverá ser submetida ao ensaio no qual a primeira amostra foi reprovada e a todos os ensaios referentes àquela alteração, conforme tabelas 20 e 21.

    Tabela 20 – Relação de ensaios a serem refeitos.

     

    Ensaios a serem refeitos

    Materiais ou partes do cabo coaxial cujos requisitos específicos não foram atendidos ou que sofreram alteração no processo de fabricação ou no produto

    Elétricos

    Transmissão

    Capa

    Condutor interno

    Condutor externo

    Cobertura

    Blindagem global

    Dielétrico

    Mensageiro

    Composto vedante

    Capa (revestimento externo)

     

     

    X

     

     

     

     

     

     

     

    Condutor interno (central)

    X

    (ver nota 1)

    X

     

    X

     

     

     

     

     

     

    Condutor externo (blindagem)

     

    X

     

     

    X

     

     

     

     

     

    Cobertura do cabo (multicoaxial)

     

     

     

     

     

    X

     

     

     

     

    Blindagem global (multicoaxial)

     

     

     

     

     

     

    X

     

     

     

    Dielétrico

    X

    (ver nota 2)

    X

     

     

     

     

     

    X

     

     

    Mensageiro

     

     

     

     

     

     

     

     

    X

     

    Composto vedante

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    X

    Nota 1: Reensaiar SOMENTE resistência elétrica

    Nota 2: Reensaiar SOMENTE resistência de isolamento e rigidez dielétrica

     

    Tabela 21 - Descrição dos ensaios.

    Requisitos específicos

    Ensaios elétricos

    • Resistência elétrica

    • Rigidez dielétrica

    • Resistência de isolamento

    Ensaios de transmissão

    • Atenuação

    • Impedância

    • Velocidade de propagação

    • Perda de retorno

    • Eficiência de blindagem

    Ensaios no condutor interno
    (central)

    • Diâmetro do condutor

    • Alongamento à ruptura

    Ensaios no condutor externo
    (blindagem)

    • Diâmetro do fio elementar

    • Sobreposição da fita

    • Diâmetro do fio das tranças

    • Percentual de cobertura das tranças

    Ensaios na capa
    (revestimento externo)

    • Diâmetro sobre a capa externa

    • Espessura mínima da capa

    • Tração à ruptura do material da capa externa (original)

    • Alongamento mínimo do material da capa externa (original)

    • Envelhecimento do material da capa externa

    • Intemperismo

    • Alongamento mínimo do material da capa externa (envelhecido)

    • Tração à ruptura do material da capa externa (envelhecido)

    • Coeficiente de absorção

    • Comportamento frente à chama

    Ensaios na cobertura
    (somente para cabo multicoaxial)

    • Espessura mínima da cobertura

    • Tração à ruptura do material da cobertura (original)

    • Alongamento mínimo do material da cobertura (original)

    • Envelhecimento do material da cobertura

    • Intemperismo

    • Alongamento mínimo do material da cobertura (envelhecido)

    • Tração à ruptura do material da cobertura (envelhecido)

    • Coeficiente de absorção

    • Comportamento frente à chama

    Ensaios na blindagem global
    (somente para cabo multicoaxial)

    • Diâmetro do fio das tranças

    • Percentual de cobertura das tranças

    Ensaios no dielétrico

    • Diâmetro nominal

    • Contração

    Ensaios no mensageiro

    • Carga de ruptura mínima

    • Camada de zinco

    • Aderência da camada de zinco

    • Diâmetro

    Ensaios no composto vedante

    • Resistência à corrosão

    • Escoamento do composto vedante


    12.IDENTIFICAÇÃO DA HOMOLOGAÇÃO

    12.1.A marcação do selo ANATEL e a identificação do código de homologação devem ser apresentadas na embalagem externa do produto, em conformidade com a regulamentação vigente. Também podem ser utilizados, opcionalmente, meios de impressão gráfica nos catálogos dos produtos ou na documentação técnica pertinente.

    12.2.Adicionalmente, conforme o procedimento operacional para marcação da identificação da homologação Anatel em produtos para telecomunicações, anexo ao ato nº 4088, de 31 de julho de 2020, deve ser impressa de forma legível na capa externa dos cabos singelos ou na cobertura dos cabos multicoaxiais, ao longo do seu comprimento, a identificação alfanumérica da homologação do produto, em uma das seguintes formas:

    a) ANATEL HHHHH-AA-FFFFF; ou

    b) ANATEL: HHHHH-AA-FFFFF.

    Onde:

    HHHHH – identifica a homologação do produto por meio de numeração sequencial com 5 (cinco) caracteres;

    AA – identifica o ano de emissão da homologação com 2 (dois) caracteres numéricos;

    FFFFF – identifica o fabricante do produto com 5 (cinco) caracteres alfanuméricos.


    ANEXO