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Verão Presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia alerta sobre os cuidados com a mãe d’água

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Foto: Banco de Dados/ O Sul
O contato dos tentáculos com a pele causa dor e ardência na região atingida. (Foto: Banco de Dados/O Sul)

A presidente da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia) no Rio Grande do Sul, Taciana Dal’Forno Dini, faz um alerta sobre os cuidados com as Águas Vivas ou Mães D’Água que tem infestado o litoral norte gaúcho nesta temporada, principalmente em função do aquecimento das águas.

Dra. Taciana de Oliveira Dal’Forno Dini (Divulgação)

“Ao longo das últimas décadas, percebe-se que o número de queimaduras causadas por águas-vivas aumentou em todo o mundo, tornando-se um problema crescente de saúde pública. Estima-se que anualmente ocorra certa de 150 milhões de queimaduras causadas por estes animais. A água-viva ou mãe d’água é um animal marinho da classe dos cifozoários, que apresenta corpo mole, gelatinoso e transparente. Seus tentáculos são capazes de provocar queimaduras em seres humanos.

O contato dos tentáculos das águas-vivas com a pele causa dor e ardência na região atingida, sendo mais intenso e duradouro conforme a quantidade de tentáculos envolvidos e a espécie do animal. As águas-vivas que causam sintomas maiores, como circulatórios e neurológicos, não existem no Brasil.

Uma recente revisão da literatura médica sobre o assunto mostra que a primeira medida a ser tomada é a limpeza da região atingida com água do mar, pois a água doce pode agravar a lesão. A água do mar, quando aplicada sem fricção sobre a pele, ajuda a não aumentar o dano causado pelo veneno e ainda remove os resíduos dos tentáculos.

Outras medidas a serem tomadas logo após a queimadura objetivam a diminuição dos sintomas. Várias substâncias já foram estudadas, porém as com maior evidência científica são a aplicação local de vinagre ou bicarbonato de sódio, que pode ser diluído em água do mar, e/ou imersão da região corporal afetada em água morna.

Após o alívio dos primeiros sintomas da queimadura, a pessoa atingida pode continuar apresentando dor, ardência ou coceira leves a moderadas do local. Estes sintomas podem ser aliviados com o uso oral de analgésicos. Geralmente a pele queimada permanece vermelha ou rosada por alguns dias, sendo importante a proteção solar adequada, para não ocorrerem manchas residuais. Um dermatologista deve ser consultado para esclarecimento e prescrição de terapia adequada para alívio de sintomas mais intensos ou no caso de complicações”.

 

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https://www.osul.com.br/presidente-da-sociedade-brasileira-de-dermatologia-alerta-sobre-os-cuidados-com-a-mae-dagua/ Presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia alerta sobre os cuidados com a mãe d’água 2020-02-04
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