metropoles.com

Veja quais são as reações esperadas após vacina bivalente contra Covid

É esperado que algumas pessoas apresentem reações adversas leves nas horas seguintes à vacinação contra a Covid. Saiba o que fazer

atualizado

Compartilhar notícia

Morsa Images/ Getty Images
Na imagem colorida, uma seringa está posicionada no centro enquanto uma mão com luva azul a segura
1 de 1 Na imagem colorida, uma seringa está posicionada no centro enquanto uma mão com luva azul a segura - Foto: Morsa Images/ Getty Images

A vacina bivalente da Pfizer contra a Covid-19 começou a ser aplicada em todo o país nessa segunda-feira (27/2). A dose atualizada com a cepa original do coronavírus e as sublinhagens BA.1, BA.4 e BA.5 da Ômicron é necessária para manter a proteção da população contra a doença grave e óbitos.

Assim como ocorreu nas fases anteriores da campanha de vacinação, com doses monovalentes, é esperado que as pessoas imunizadas apresentem reações adversas leves e passageiras nas horas seguintes à injeção.

Dados dos estudos sobre a nova vacina da Pfizer, avaliados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em novembro de 2022, mostram que as reações adversas locais e sistêmicas são, na maioria dos casos, de gravidade leve a moderada, e de curta duração. Elas são muito semelhantes às relatadas pela população após a aplicação das vacinas de primeira geração.

As reações podem incluir dor no local da aplicação, fadiga, dor de cabeça, dores musculares, calafrios, dores nas articulações, diarreia, febre baixa e vômitos nos dois primeiros dias após a injeção. Todas elas estão previstas em bula.

“O perfil de segurança das vacinas bivalentes foi semelhante ao conhecido da Comirnaty original monovalente”, informa a Anvisa na avaliação de segurança do imunizante da Pfizer.

Sintomas mais intensos?

Não se espera que os eventos pós-vacina sejam mais intensos do que os observados com as doses monovalentes. O infectologista do Exame Medicina Diagnóstica, David Urbaez, esclarece que a nova geração de vacinas é apenas uma versão nova que inclui as subvariantes da Ômicron.

“A monovalente traz o código da proteína spike da variante de Wuhan e a bivalente tem o código de duas cepas que surgiram com a chegada da Ômicron. O seu conteúdo é, a rigor, o mesmo. Portanto, não mudou absolutamente nada em termos de efeitos adversos”, explica Urbaez.

O que fazer em caso de reação?

As reações tendem a passar em até dois dias após a injeção. Ao sentir incômodo, as pessoas devem manter o repouso, hidratar-se e evitar atividades laborais. Dor local e febre podem ser resolvidas com o uso de antitérmicos como dipirona ou paracetamol, segundo orienta o infectologista Werciley Júnior, chefe da Comissão de Controle de Infecção do Hospital Santa Lúcia, em Brasília.

Caso surjam eventos mais intensos, como falta de ar e dor no peito, a recomendação é procurar atendimento imediato em um pronto-socorro para a realização de exames diagnósticos.

“Habitualmente, os sintomas são cada vez mais leves após novas doses. Os efeitos que a gente espera duram, no máximo, dois dias”, esclarece Júnior.

Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?