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A VITÓRIA

No ar em Verdades Secretas II, Mayara Russi lamenta preconceito

Foto de Mayara Russi
Mayara Russi falou sobre papel em Verdades Secretas II (foto: Divulgação/Globo)

Mayara Russi conquistou um papel importante em Verdades Secretas II ao interpretar Vitória. O papel de uma modelo plus size foi um destaque da trama que está nas noites da TV Globo. A artista revelou que enfrentou muito preconceito ao longo da carreira, mas tem orgulho da evolução do mercado.

“Vitória é uma mulher forte, decidida, segura, porém tem suas fraquezas e vontades. Ela tem muita semelhança com a Mayara no quesito relação amorosa. Talvez por ter sido muito fetichizada, não acredita que alguém ame sua alma, até que ela encontra! A Mayara, na vida real, também já passou muito por isso. Acredito que a maioria das mulheres gordas”, declarou em conversa com o gshow.

A modelo contou sobre o impacto de uma cena de sessão de foto para a novela. “O look do shooting é o poder em pessoa. Esse ensaio foi um marco pra Vitória na trama. Mostra o empoderamento, a segurança com o próprio corpo e o quanto ela trabalha. Confesso que por ter experiência com esse tipo de trabalho foi uma delícia tirar um pouco da personalidade da Mayara para se entender como Vitória”, brincou.

Mayara Russi trabalha com moda desde os 15 anos e relatou que não acreditou ao ser abordada no início da carreira. “Não acreditei na época, pois nem roupa eu encontrava para mim! Decidi ir sem pretensão nenhuma e nunca mais parei. Já pensei em desistir? Várias vezes. Ser mulher já é difícil, ser mulher é gorda, triplica. Então, tive que conviver com muito preconceito. Mas, como sou uma pessoa persistente, estou muito feliz em ver o quanto o mercado evoluiu e o quanto eu fiz parte disso”, pontuou.

“Quando a Mayara criança poderia imaginar que uma mulher gorda estaria na TV mostrando sua sensualidade de forma natural para o mundo ver? Era algo muito distante. Hoje as meninas mais novas, que muitas vezes se desesperam por um culote fora do lugar, podem se ver na Vitória e repensar o ódio que sentem pelo próprio corpo. Estamos em um momento, em que a mulher não quer mais ser vista como propriedade do patriarcado em nenhuma de suas vertentes”, concluiu.

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