Nem todas são Betty ou Anna

o lugar das arqueólogas no discurso da Arqueologia Amazônica

Autores

  • Caroline Fernandes Caromano Universidade de São Paulo
  • Meliam Viganó Gaspar Universidade de São Paulo
  • Ester Ribeiro Pereira Cientista Social, Autônoma
  • Márjorie do Nascimento Lima Universidade de São Paulo
  • Jaqueline Carou Felix de Lima Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.24885/sab.v20i2.547

Palavras-chave:

Arqueologia Amazônica, Produção Científica, Mulheres

Resumo

A produção científica sobre a Arqueologia Amazônica é marcada por duas mulheres, Betty Meggers e Anna Roosevelt. Apesar da inegável contribuição destas arqueólogas para as pesquisas posteriores, podemos afirmar que há equidade entre mulheres e homens na arqueologia dessa região? Realizamos um levantamento da bibliografia de artigos publicados nos últimos quinze anos, por autoras e autores brasileiros e estrangeiros, em treze periódicos nacionais e internacionais. Verificamos que, apesar da alta produtividade das mulheres na Arqueologia Amazônica, elas não são citadas de maneira proporcional, privilegiando-se os trabalhos de homens. Por fim, questionamos se as bibliografias selecionadas representam, de fato, o percentual de arqueólogas e arqueólogos em atividade ou se não são reflexo da iniquidade de gênero na ciência arqueológica.

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Publicado

2017-12-30

Como Citar

CAROMANO, Caroline Fernandes; GASPAR, Meliam Viganó; PEREIRA, Ester Ribeiro; LIMA, Márjorie do Nascimento; LIMA, Jaqueline Carou Felix de. Nem todas são Betty ou Anna: o lugar das arqueólogas no discurso da Arqueologia Amazônica. Revista de Arqueologia, [S. l.], v. 30, n. 2, p. 115–129, 2017. DOI: 10.24885/sab.v20i2.547. Disponível em: https://revista.sabnet.org/ojs/index.php/sab/article/view/547. Acesso em: 30 abr. 2024.

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