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REDE 21

Depois do Show da Fé, Edir Macedo também decide abandonar a Band

Foto de Edir Macedo
Edir Macedo é o líder da Universal, que está deixando a Rede 21 (foto: Reprodução/Record)

Após oito anos, a Igreja Universal vai deixar de arrendar 22 horas diárias do Rede 21, do Grupo Bandeirantes. O contrato entre a emissora e a Igreja de Edir Macedo não foi renovado, a decisão entre as partes foi comum acordo. De acordo com a coluna de Ricardo Feltrin, no UOL, o fim do contrato com a igreja reforça o desejo de mudança da empresa, que quer apresentar uma nova imagem e conteúdo ao mercado. A ideia é transformar a Rede 21, emissora de TV aberta, em um canal basicamente de jornalismo e prestação de serviços regional para o público de São Paulo.

Ainda segundo o colunista, uma outra possibilidade, porém mais remota, é implantar no 21 um canal de empreendedorismo que o Grupo Bandeirantes planejava lançar na TV por assinatura. O encerramento do vínculo com a denominação de Edir Macedo, que partiu de um pedido da própria Universal, praticamente encerra o ciclo dos programas religiosos no conglomerado da família Saad — na Grande São Paulo, restou apenas o programa Verdade & Vida, transmitido nas manhãs de sábado.

R.R. Soares se revolta com a Band e compra briga com emissora

O clima amistoso do divórcio entre R.R. Soares e a Band não durou nem um mês. Insatisfeito em ter perdido o horário nobre para Faustão e com as negociações para o arrendamento de outra faixa horária sem grandes avanços, o dono do Show da Fé decidiu romper o relacionamento amistoso com o Grupo Bandeirantes e determinou que a Nossa TV (operadora de TV por assinatura gerida pelo religioso) suspendesse imediatamente a transmissão da programação da BandNews TV e do Arte 1, ambos controlados pelo conglomerado liderado pela família Saad.

A Band, que transmitia o Show da Fé até a noite de 31 de dezembro de 2021, só não teve o seu sinal cortado por já não fazer parte da operadora há alguns anos. Desde que as fornecedoras de televisão por assinatura via satélite foram obrigadas a carregar uma série de emissoras abertas, a empresa liderada pela Igreja da Graça optou por retirar até mesmo o canal que transmitia o seu programa religioso no horário nobre, apenas para não ter que carregar a programação das demais redes, vistas internamente como responsáveis por conteúdo que poderia desvirtuar os fiéis.

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