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Observatório do câncer é apresentado pela SES à sociedade de oncologia do RS

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De pé e atrás de um púlpito, Ana Costa falando olhando para o telão.
Painel traz indicadores e materiais informativos sobre a prevenção do câncer de colo do útero. - Foto: Divulgação/SES

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) lançou neste último mês o Observatório do Câncer RS. A iniciativa conta com apoio técnico e execução do TelessaúdeRS-UFRGS. A plataforma foi oficialmente apresentada nesta quinta-feira (25/11) à Sociedade Gaúcha de Oncologia Clínica, durante a cerimônia de posse da nova diretoria.

O painel foi lançado tendo como primeira temática o câncer de colo do útero, mas o objetivo é ampliar o monitoramento no futuro para outras neoplasias. O site é aberto para consulta para gestores, profissionais de saúde e população em geral, disponível no endereço observatoriodocancer.saude.rs.gov.br.

Na apresentação à entidade, realizada em evento na Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs), a secretária adjunta da SES, Ana Costa, comentou os fatores que levaram à escolha do colo de útero como primeiro painel do observatório. “Esse é um tipo de câncer com indicadores muito claros que podemos observar, analisar e assim ter informações para nortear nossas tomadas de decisões”, disse.

Em relação ao câncer de colo de útero, são três os indicadores apresentados, que podem ser filtrados por regional ou município: cobertura populacional da vacina contra o HPV, cobertura populacional do exame citopatológico do colo do útero (exame Papanicolau) e efetividade da coleta desse exame.

Por parte do TelessaúdeRS, o vice-coordenador Natan Katz, destacou ainda que a proposta foi não limitar o projeto a apenas apresentar esses indicadores. “Além dos números, o observatório traz materiais informativos tanto para a população em geral quanto conteúdos técnicos para profissionais da saúde e gestores”, descreveu.

Câncer de colo do útero

No Rio Grande do Sul a taxa estimada de novos casos de câncer de colo do útero por ano é de 12,35 a cada 100 mil habitantes, sendo o quatro mais comum no Estado entre as mulheres. A detecção precoce por meio da realização do exame citopatológico do colo do útero apontada pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) como chave para diminuir a mortalidade causada por esta doença.

Atualmente, a melhor forma de prevenir a infecção por HPV é através da vacinação. A vacina contra o HPV protege contra os tipos de HPV que causam a maioria dos cânceres de colo de útero e é oferecida no Sistema Único de Saúde (SUS) de forma gratuita. A vacina só funciona quando é dada antes que a pessoa tenha qualquer contato com o HPV e por isso deve ser realizada em pessoas jovens. Devem ser vacinadas todas as pessoas (meninas e meninos) de 9 a 14 anos, com duas doses com intervalo mínimo de seis meses entre elas.

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