Desenvolvedor: Designer Software
Distribuidora: Disney Software, Hi Tech Expressions
Lançamento: 1994
Outras plataformas: Game Boy, Game Gear, Master System e Super Nintendo.
Mickey estava confortavelmente acomodado em sua cama, lendo um livro sobre João e o pé de feijão. Durante a leitura acabou pegando no sono e quando abriu seus olhos estava no universo do livro.
Sua missão nesse jogo é ajudar os personagens, para que ele consiga voltar ao seu mundo.
Mickey’s Ultimate Challenge é um jogo de plataforma misturado com puzzle.
Considerações finais – Analisando a obra como um todo
Gráficos: 10/10.
A arte do jogo é muito bonita, bem detalhada. Os sombreamentos ficaram na dosagem certa, deixando o jogo com um aspecto totalmente cartunesco.
Um bom lugar para apreciar o capricho que tiveram é a desafio do Donald, onde é possível ver o seu reflexo no tabuleiro.
As animações estão no mesmo nível. Existe uma parte no jogo onde você precisa nadar para chegar do outro lado da tela e houve um grande cuidado para que a animação do Mickey fosse bem diferente da Minnie, dando um toque de singularidade ao game.
UI e HUD: 10/10.
Os menus são bem simples e funcionais. Ao iniciar o jogo, você escolhe a dificuldade e o personagem que irá jogar (Mickey ou Minnie).
No gameplay, a hud é apenas uma pequena área que exibe quais itens conseguiu coletar.
Trilha Sonora e sons: 7/10.
As músicas são marcantes e todas possuem uma aura bem ao estilo fantasia medieval. Algumas músicas eu ouvi na infância e até hoje nunca esqueci.
O único defeito é que alguns intrumentos no Mega Drive soam estridentes. A música inicial do castelo é um perfeito exemplo disso. Com o tempo, torna-se um pouco cansativa e irritante.
Jogabilidade: 8/10.
Sua missão no jogo é ajudar os personagens do reino. Cada um lhe dará um desafio diferente e quando você conseguir cumpri-lo, será recompensado com um item.
Na dificuldade média, o único puzzle que pode trazer alguma dificuldade é a do Pateta (você deve acertar a ordem das ferramentas dentro de um número de tentativas).
O modo challeging é bem mais complicado e pode ser bem frustrante no desafio final. Eu nunca tive paciência de terminá-lo, inclusive! hahaha
O grande pecado desse jogo é não possuir save nem password! Se for terminar, vai ter que ser tudo de uma vez (ok, em terra de emulador a gente consegue burlar com save state, mas estou avaliando sob as condições da época em que ele foi lançado).
Os puzzles são bem diferentes entre si e cada vez que você jogar, não serão os mesmos (com excessão do desafio do Donald, que mudará apenas a ordem).
É um jogo divertido mas para quem gosta de quebra-cabeças. Se você não curte esse estilo, o jogo provavelmente terá um apelo bem baixo.
Fator replay: 3/10.
Ao terminar o jogo pela primeira vez, você poderá tentar em outra dificuldade. Fora isso, o jogo não traz nada que faça o jogador querer repetir a experiência.
É um bom jogo de puzzle mas por estar vinculado a uma história linear e não poder repetir os desafios concluídos, dificilmente alguém vai fazer questão de jogar sempre.
