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    Governadores do Norte e Nordeste voltam a discutir importação da Sputnik V

    Reunião, que ocorreu nesta quarta-feira (7), contou com técnicos e gestores da Anvisa

    Nathallia Fonseca, CNN, em São Paulo

    Representantes dos estados das regiões Norte e Nordeste do país, lideradores pelo Consórcio de Governadores do Nordeste, participaram de uma reunião de nível técnico para discutir o pedido de importação da vacina Sputnik V, contra a Covid-19. O encontro, que ocorreu nesta quarta-feira (7), contou com técnicos e gestores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

    De acordo com o presidente do Consórcio e governador do Piauí, Wellington Dias (PT), a agenda foi alinhada em uma reunião na terça-feira (6) entre os representantes dos estados, do Fundo Soberano Russo – que coordenou o desenvolvimento da vacina – e membros do colegiado da Anvisa. “Ali acertamos essa agenda técnica (…) e a esperança de que sejam consideradas as regras da lei 14.124/2021, que coloca um prazo de 7 dias úteis para que se obtenha aprovação para exportação da vacina”, afirmou Dias. 

    O governador ainda destacou que a aquisição das vacinas é urgente para conter a pandemia no país, principal atingido pela Covid-19 atualmente no mundo. “O fato é que o Brasil precisa de vacinas. Estamos em um mês com número baixo de vacinação e essas vacinas Sputnik vão ajudar a salvar vidas”, disse o governador em vídeo compartilhado após a reunião. 

    Insumos para a vacina Sputnik
    Laboratório União Química se reúne com embaixador russo para discutir produção da vacina Sputnik V
    Foto: Divulgação/União Química

     

    A negociação envolve os estados do Acre, Amapá, Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia e Sergipe. O objetivo dos governadores é importar o total 66,6 milhões de doses – a maior parte iria para a Bahia, que pretende adquirir quase 10 milhões.

    A Anvisa já rejeitou dois pedidos de uso emergencial do imunizante – um em janeiro e outro semana passada – sob o argumento de que faltam documentos. O certificado de boas práticas já foi dado à fábrica da farmacêutica brasileira que produzirá as doses no país, no entanto o documento ainda não foi emitido para as fábricas da Rússia e do Distrito Federal.