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MARIA GAL

Atriz de Amor Perfeito comemora protagonismo negro em novelas da Globo

Foto de Amor Perfeito
Atriz de Amor Perfeito, Maria Gal falou sobre papel em novela da Globo (foto: Reprodução/Globo)

Atriz de Amor Perfeito, Maria Gal comemorou o protagonismo negro que acontecerá na tela da Globo com as três novelas da emissora. A trama das seis conta com Diogo Almeida; Vai na Fé, com Sheron Menezzes; e a próxima novela das nove, Terra e Paixão, com Bárbara Reis.

O que você precisa saber

  • Em cartaz em Amor Perfeito, Maria Gal comemorou o avanço do protagonismo negro nas tramas da Globo;
  • Os três principais folhetins da líder de audiência terão negros em papéis de destaque;
  • É de uma representatividade tão importante o que está acontecendo”, festejou a atriz.

“Está sendo um luxo poder voltar à Globo em um momento que teremos três novelas no ar com protagonistas negros. É de uma representatividade tão importante o que está acontecendo. Minha última novela na emissora foi Joia Rara (2013). Depois de um tempão, voltar assim é extremamente especial, né? É extremamente instigador sabe?! Não só pelos protagonistas, mas olha quantas oportunidades essa novela está trazendo para os atores negros. Estou muito feliz, porque que demorou para gente viver esse momento”, comemorou.

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Em Amor Perfeito, Maria Gal afirmou que fica feliz com a visibilidade de pautas raciais. “A Neiva faz parte da família Batista. E é muito bom ver uma família negra de três gerações, sendo retratadas na televisão. Quantas histórias essa família pode contar e o quanto representa esse país onde tem 58% da população é negra. As mudanças de cultura em relação à pauta racial estão acontecendo de forma muito efetiva e essa novela também é uma prova disso. A gente tem aí 50% do elenco negro, a direção artística é um diretor fantástico negro, que é o André Câmara”, afirmou.

“Infelizmente, existe uma determinada bolha que só descobriu o racismo depois do assassinato cruel de George Floyd (americano negro morto injustamente pela polícia em 2020). Acho que a gente teve aí uma falta de letramento racial na sociedade por muito tempo, falta de informações a respeito de quem somos, porque quando a gente fala de representatividade racial, a gente está falando também da realidade do Brasil, porque esse país real que a gente quer ver na TV, no cinema e nos lugares de poder”, pontuou em conversa com a Quem.

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