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O crescimento foi meteórico, mas a queda não ficou atrás. De uma valorização de 47 mil milhões de dólares, a empresa de coworking WeWork passou para uma valorização de 5 mil milhões de dólares, que culminou com despedimentos massivos e a saída do CEO. 

Nesta Weekend, recomendamos dois estudos, uma série e uma entrevista que ajudam a ligar os pontos da trajetória da WeWork, com aprendizagens para todos: empreendedores, acionistas/investidores, colaboradores, analistas e público em geral.

Bom fim de semana! 

 ESTUDO   SÉRIE   ENTREVISTA  
De WeWork para WeCrashed… 

Nuno Ribeiro 
General Manager
De 2010 a 2021, a WeWork foi notícia pelas melhores e piores razões… e como em qualquer empresa que ganha escala e se torna globalmente mediática há aprendizagens para todos, para os empreendedores, para os acionistas/investidores, para os colaboradores, para os analistas e para o público em geral.

É inquestionável o mérito dos fundadores da WeWork na execução da sua ambiciosa visão de transformação do imobiliário, um setor tradicional e saturado com muitos players, conseguindo não só a transformação do modelo de negócio como escalar a alta velocidade e criar uma empresa sexy e globalmente conhecida.

O espírito de comunidade começa no nome We (nós), e foi a comunidade o fator diferenciador e o grande catalisador da aceleração do negócio que atingiu uma valorização de mil milhões de dólares (unicórnio) em menos de 2 anos.

Depois de uma valorização de 47 mil milhões de dólares, após a entrada da Softbank no capital da WeWork, o IPO era o caminho natural, mas foi precisamente, em agosto de 2019, quando o pedido de IPO foi formalizado, que a divulgação de informação financeira expôs fragilidades financeiras. Nessa altura, a “novela WE” ganha novos e mediáticos “episódios” com o anúncio do adiamento do IPO e a saída de Adam Neumann de CEO, e com a Softbank a assumir as “rédeas” da empresa, fazendo despedimentos massivos e colocando a valorização da WeWork em “apenas” 5 mil milhões de dólares.

A entrada em bolsa acaba por acontecer em 2021, através de uma SPAC (Special Purpose Acquisition Company) e no seu primeiro dia em mercado consegue uma capitalização bolsista de 9 mil milhões de dólares.

A WeWork sobreviveu a tudo e continua a operar com espaços em todo o mundo (inclusive em Lisboa) e tem hoje uma capitalização bolsista de 5 mil milhões de dólares.

Para melhor entender o maravilhoso mundo da WeWork, até à véspera do anunciado adiamento do IPO, pode ler o estudo da Fabernovel apresentado em 2019.

Um ano depois, a WeWork volta a ser tema no estudo que elaborámos sobre a Softbank, em que juntamos alguns pontos e exploramos pistas para estratégias futuras.

Como já percebeu, a história da WeWork tem muito que contar e inspirar para uma boa série…  e já está disponível na Apple TV+, com o título WeCrashed e com Jared Leto a interpretar o papel de Adam Neumann, co-fundador da WeWork.

Mas se quer ir ainda mais além e ouvir os argumentos e respostas do próprio Adam Neumann sobre os factos e as notícias mais polémicas da história da WeWork, recomendo esta excelente e dura entrevista conduzida pelo jornalista do New York Times, Andrew Ross Sorkin (Nov de 2021).

Esta foi a primeira entrevista de Adam Neumann depois de ter deixado o lugar de CEO da WeWork, em 2019, e onde começa precisamente por explicar este tempo de silêncio…

Desejo-lhe um fim de semana animado, à boa maneira das festas do WeWork!

Weekend é uma newsletter preparada pela equipa da Fabernovel, com sugestões de entrevistas, livros, filmes, séries, podcasts e artigos que o/a vão ajudar a entender, refletir e inspirar sobre o futuro para inovar com impacto.  

Bom fim de semana!

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