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Moro, sobre Lula e Alckmin: ‘Jantar comemorativo da impunidade’

Ex-ministro da Justiça pronunciou-se nas redes sociais sobre evento que reuniu o ex-presidente e o ex-governador ontem; assessor especial do Planalto divulgou vídeo de Bolsonaro dançando e também fez piada com jantar

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Por Redação
Atualização:

O ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, utilizou sua rede social para ironizar o jantar que reuniu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador Geraldo Alckmin (sem partido), neste domingo, 19. Moro é pré-candidato à Presidência da República pelo Podemos.

O ex-ministro da Justiça pronuncio-se nas redes sociais sobre o evento que reuniu o ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador Geraldo Alckmin (sem partido) no final de semana. Foto: Dida Sampaio/Estadão

Em um tuíte, o ex-juiz disse: “Impressão minha ou ontem assistimos a um jantar comemorativo da impunidade da grande corrupção?”.

O tuite de Moro gerou repercussão entre advogados e crítica ao ex-juiz.

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Bolsonaro

O assessor especial da presidência Mosart Aragão publicou vídeo no Twitter em que o presidente Jair Bolsonaro, em férias no Guarujá, litoral de São Paulo, aparece dançando em um barco com ao menos quatro jovens. “Presidente preocupado com o "Jantar da Democracia" de Lula/Alckmin”, diz a legenda de Mosart, na tentativa de ironizar o encontro ocorrido entre Lula e Alckmin.

Com seguranças em jet skis ao redor, Bolsonaro dança uma paródia da música “Baile de Favela” feita em sua homenagem. A versão traz ofensas a mulheres de esquerda e cita, em tom de deboche, o ex-deputado federal Jean Wyllys (PT).

Jantar

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O encontro criticado por Moro e por Bolsonaro foi organizado pelo Prerrogativas, grupo de advogados “antilavajatistas”, e batizado como “Jantar pela Democracia”. O evento reuniu em São Paulo cerca de 500 convidados, incluindo governadores e outras lideranças. 

O jantar marcou o primeiro encontro entre os adversários tradicionais na política nacional. Desde a repercussão das primeiras possibilidades de uma chapa Lula-Alckin para disputar as eleições de 2022, os dois políticos não tinham se encontrado publicamente ainda desde o início das tratativas para uma eventual aliança.

Na última quarta-feira, 15, o ex-governador desfiliou-se do PSDB, partido que ajudou a criar e que esteve filiado nos últimos 33 anos. Agora, Alckimin mantém conversas com PSB, PSD e Solidariedade para ser candidato a vice de Lula ou tentar governo paulista mais uma vez.

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