Política
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Por — Rio de Janeiro

O ex-presidente Jair Bolsonaro criticou nesta sexta-feira votos de seus apoiadores favoráveis à Reforma Tributária, aprovada no Senado na última quarta-feira. Durante um evento no Espírito Santo, no qual recebeu uma homenagem na Assembleia Legislativa, o ex-chefe do Executivo ironizou quem,segundo ele, "se elegeu como patriota e vota com os vermelhos". Entre os parlamentares que apoiaram o projeto no Congresso está o ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro, Ciro Nogueira (PP-PI).

“O que podemos esperar de uma árvore podre, que é esse partido vermelho (PT)? O que se pode esperar de um parlamentar que se elege de verde e amarelo e vota com os vermelhos?”, questionou Bolsonaro, sem citar nomes.

Além de Ciro Nogueira, a proposta também recebeu um voto favorável de um integrante do PL, partido do ex-presidente: o senador Eduardo Gomes (PL-TO). O partido tem 12 senadores. Dez votaram contra a proposta e um — Marcos Rogério (RO) — estava ausente.

No Espírito Santo, Bolsonaro ainda falou sobre "traíras", que, afirmou, "ficam para trás".

“No nosso meio aparecem alguns traíras, mas esses ficam para trás. Somos imperfeitos. Mas não podemos admitir pessoas que têm imunidade para votar o que bem entender”, disse.

O Senado aprovou em dois turnos o texto-base da Reforma Tributária, com 53 votos favoráveis à proposta e 24 contrários. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) agora seguirá novamente para apreciação na Câmara, último passo antes da promulgação em caso de aprovação.

Como se trata de uma alteração na Constituição, eram necessários 49 votos (três quintos) dos 81 senadores para aprovação do texto. O placar foi igual nos dois turnos. O projeto, que tramita no Congresso desde 2019, foi aprovado com apoio do governo.

As linhas gerais da Reforma Tributária foram desenhadas pelo economista Bernard Appy, atualmente secretário especial do Ministério da Fazenda. O projeto prevê a eliminação de cinco impostos, PIS, Cofins, ISS, ICMS e IPI, que seriam substituídos por outros dois: a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), federal, e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), de estados e municípios.

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