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CONHEÇA OS PREMIADOS 2021 - 8º PGM
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CONHEÇA OS PREMIADOS 2021 - 8º Prêmio Grão de Música

Abidoral Jamacaru (CE)

Cantor e compositor nascido na cidade de Crato-CE, passeia por estilos diversos, do blues ao coco, do rock ao forró. Em geral, as temáticas de suas canções abordam elementos que descrevem situações políticas, sociais e referentes à cultura popular tradicional, de vanguarda ou  manifestações tradicionais. Abidoral teve fundamental participação no conjunto de movimentos artísticos da década de 70, no Cariri e no Ceará.

Bado (RO)

O músico e compositor é graduado em História pela Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e em música pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com especialização em Educação Musical. Em 2016, lançou um DVD Mundos 50 anos: Bado e amigos. Acumula participações em discos e CDs coletivos (Porto das Esperanças e Amazônia em Canto) e um CD Solo Aldeia de Sons. Participou de Projetos Nacionais como: Projeto Pixinguinha, Projeto Toca Brasil com gravação do DVD Gente da Mesma Floresta, Projeto Amazônia das Artes (SESC-DN) e faz parte da Cartografia da Música Brasileira do Projeto Rumos/Itaú Cultural. Em 2013, participou da itinerância pelo FESTICINE, envolvendo comunidades do Brasil e Bolívia. Em 2021, Bado lançou o clipe da música Minuano (Milonga da Serra), da vivência e aproximação com os ritmos, sons e linguagens musicais presentes nas culturas que se cruzam pelas fronteiras da região Sul do Brasil.

Bernadete (SP)

Começou como intérprete de samba na Império Lapeano, na década de noventa foi convidada pela diretoria da Unidos do Peruche para compor a ala de cantores da escola, assumindo em pouco tempo o lugar de intérprete oficial da escola e se tornando a primeira mulher a interpretar um samba no Anhembi, ganhou o estandarte de ouro pelo seu desempenho. Seu primeiro disco solo, “Jogo da Vida”, foi gravado em 1992 pela Fiver Star - Chic Show. Em 2019, gravou seu segundo disco “O samba é a minha verdade”, com direção musical do maestro Hanilton Messias e produção musical de Claudinho Miranda. Foi homenageada com o lançamento da mini biografia “Bernadete: a tulipa negra do samba”, escrita por Yuri de Lucca Dinalli, pela editora Kazuá na coleção “Aqui, tudo é samba!”.

Cacique Pequena (CE)

Maria de Lourdes da Conceição Alves, de nome indígena Cacique Pequena, nascida em Aquiraz- Ceará. É cantora, compositora, líder indígena e agricultora. Uma das 1ª cacique mulher do Brasil e da América Latina, fundadora da Associação das Mulheres Indígenas Jenipapo Kanindé-AMIJ, presidenta da Associação das Mulheres Indígenas Jenipapo-Kanindé. Em 2013, gravou o CD Beleza da Vida. Em 2015, conquistou o título de Mestra da Cultura pela Universidade Estadual do Ceará. Em 2017, foi finalista do 22º Prêmio Claudia e já recebeu outras tantas menções e homenagens pelo protagonismo e liderança indígena na etnia dos Jenipapo-Kanindé, quebrando tabus e paradigmas.

Cláudia Simone (PI)

Cantora, compositora, poeta, produtora cultural, bacharel em Direito. Em 2000 lança seu 1º CD intitulado “A Quintessência” produzido por Marleide Lins. Em 2005, publica o livro “A QUINTESSÊCIA”, homônimo do CD. Seu 1º livro de poemas intitulado “Sobre Todos os Sons da Natureza” (Edições Não Ser/1887) teve um de seus poemas analisado pela Gramática Saraiva com distribuição nacional. Atualmente é coordenadora de comunicação e produz o Programa Música Para Todos na TV, produziu também o projeto Canta Piauí em parceria com a TV Assembleia, de valorização da música autoral, onde gravou 14 DVD’s de compositores e intérpretes piauienses. É atual conselheira de cultura do Estado do Piauí.

Cléber Eduão (BA)

Nasceu em São Gabriel, Bahia. É membro fundador do Coletivo Balaio de Gente. Atualmente reside em Ibotirama. É poeta, compositor e produtor cultural, com graduação em Pedagogia, Especialização e Mestrado em Educação do Campo. Recentemente organizou a 2ª edição da Antologia de Poetas Cordelistas do Velho Chico (2021) e Nova Antologia de Cordelistas Baianos (em parceria com Zeca Pereira, 2021). Na sua discografia: A Primeira Passagem (2001), Nosso Canto (2008), Cléber Eduão & Parceiros (2012), Batente (2016), Balaio de Forró (2019) e Balaio de Gente para Crianças (em parceria com Welton Gabriel, 2021). É idealizador e produtor do Festival da Canção do Território de Irecê (FESTCANTI) e do Projeto Encantos da Bacia.

Djuena Tikuna (MA)

Djuena Tikuna (Aldeia Umariaçu II, 1985) é uma cantora indígena brasileira do Estado do Amazonas que fez história, em 2017, ao tornar-se a primeira indígena a protagonizar um espetáculo musical no Teatro Amazonas (Manaus), nos 121 anos de existência do local, onde lançou o álbum Tchautchiüãne. Realizou também a primeira Mostra de Música Indígena do seu Estado. Todas as suas composições estão em tikuna, nome do povo e da língua dos ameríndios que habitam a zona fronteiriça entre o Brasil, a Colômbia e o Perú. Filha de Nutchametükü e Tochimaüna, nascida em Umariaçu, “nas fronteiras” do Brasil, Peru e Colômbia, Djuena — “a onça que pula no rio” — canta a cultura do seu povo, mantendo viva a sua história. Seu canto de luta e resistência tem sido exemplo para as novas gerações. Seu primeiro álbum Tchautchiüãne (2017) [Minha Aldeia] foi indicado ao Indigenous Music Awards, a maior premiação da música indígena mundial. Em 2019 lançou a obra Wiyaegü (Nossos Cantos), um livro CD que conta a história do seu povo e traz canções sobre a cosmogonia Tikuna.

Dorina (RJ)

Dona de uma voz inconfundível, traz na trajetória 9 discos em carreira solo, 2 CDs de projetos ("Na Lira da Canção" e "Muxima Muato"), e 2 DVDs independentes. No currículo, o Prêmio Sharp como "Melhor Cantora de Samba", além de turnês na Europa, Ásia e América do Sul em seus 30 anos de carreira. Cantora premiada e respeitada no reduto do samba, Dorina já dividiu palco com Martinho da Vila, Beth Carvalho, Zeca Pagodinho, Wilson das Neves, Almir Guineto, Luiz Carlos da Vila, entre outros. Além de sambista, cantora, e comunicadora, Dorina 'se coloca' na escrita com contos já publicados em livro e defende a sua alma suburbana em prol da cultura no subúrbio carioca.

Fernanda de Paula (MG)

Cantora e poeta/letrista, formada em psicologia pela UFMG e canto lírico pela Fundação Clóvis Salgado/BH. Estudou canto popular por 5 anos na Babaya Escola de Canto/BH e por 3 anos no CEM Tom Jobim/SP. Participou de vários grupos musicais, como o Sagarana, Madeira de Lei, Camiranga e Quatro Cântaros, com os quais gravou 7 cds e também de trilhas sonoras para peças de teatro. Ao lado do multi-instrumentista Marquinho Mendonça, gravou o CD Gira Menina, e está gravando um CD com o repertório de jongos e batuques de umbigada do mestre popular paulista Daniel Reverendo. É professora de técnica vocal para canto popular desde 2011 e lançou em 2020 seu primeiro livro de poesias, Janela Enluarada. Atualmente, está produzindo um CD solo com canções em parceria com o cantor, violonista e compositor do Crato/CE Joaquim Izidro que musicou alguns de seus poemas, produzindo um espetáculo de poesias e canções autorais ao lado do compositor Zé Modesto e escrevendo o segundo livro de poesias.

João Ormond (MT)

Violeiro mato-grossense, compositor, pesquisador e historiador formado pela Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT, é considerado pela crítica como um dos novos representantes da música regional brasileira. A obra de João Ormond é uma das mais expressivas revelações da paisagem poético-musical do Mato Grosso-Brasil, revelando uma hibridação de sons e composições que sintetizam o que há de mais fino na chamada música popular brasileira (MPB), arranjada no choro lírico da viola de pinho – não deixando esquecer, assim, aquilo que bem registrou o sociólogo e crítico literário Antonio Cândido: que o lençol caipira brasileiro partiu de São Paulo e se estendeu até as terras mato-grossenses. Com um ponteado ímpar e harmônico, ele mostra a mistura da música cabocla com a música popular brasileira, destacando a viola como instrumento polivalente e universal; tocando modas e toadas, chamamés e guarânias, ritmos da fronteira mato-grossense.

Lia Sophia (PA)

Cantora, compositora e instrumentista, Lia iniciou sua carreira em Belém do Pará, sob a influência da cultura amazônica e caribenha. Sua obra mistura ritmos da floresta à batidas internacionais criando uma música original e dançante. Tem 6 discos lançados, 9 singles, 1 EP, 1 DVD ao vivo, 9 clipes e 7 músicas em trilhas de novelas e seriados da TV Globo, com destaque para “Ai Menina”, trilha sonora da novela Amor Eterno Amor e “Incendeia”, lançada na novela A Força do Querer. Além de “Lero Lero”, “Quando Eu Te Conheci”, “Amor de Promoção” e “Um Beijo” que embalaram a trilha sonora da série global A Grande Família. Já cantou com Zeca Baleiro, Fafá de Belém, Pedro Luís e Pinduca, gravou com Ney Matogrosso e Paulinho Moska. Indicada ao 29˚ Prêmio da Música Brasileira como Melhor Cantora, na categoria regional.Já se apresentou no Festival de Artes do Caribe em Paramaribo, no Brazil Summerfest em Nova York e Brazil Day em Londres. Já compôs trilhas originais para curtas e longas metragens. Lançou recentemente o álbum Eletrocarimbó onde reafirma suas raízes amazônicas mesclando o Carimbó a beats eletrônicos.


Oliveira de Panelas (PE)

Respeitado poeta repentista, em 1958, com apenas 12 anos de idade, cantou pela primeira vez em público, com Josué Rufino e João Vicente. Nos anos de 1960/61, fez dupla com Manoel Hermínio. De 1962 à 1970 fez dupla com Manoel Voador da Paraíba. Mudou-se para São Paulo em 1971, lá permanecendo até 1975. Nesse ano, gravou o seu primeiro disco , intitulado "Coletânea de Repentista", na série Brasil Caboclo, cantando em vinte e quatro gêneros de repente e com vários cantadores. Em 1976, passou a viver em João Pessoa, PB. Participou de mais de duzentos Congressos de Cantoria, sendo classificado em todos eles. Em diversas ocasões foi convidado a fazer apresentações para presidentes do Brasil, e, também para estrangeiros, como Mário Soares (Portugal) e Fidel Castro (Cuba). A convite da Rede Globo, foi jurado do Festival MPB-SHELL, trabalhando com importantes músicos brasileiros. Publicou vários livros como "O comandante do Planeta Médio", em 1997; "Poesia Liberdade", em 1979; "Poemas Iluminados", em 1983; " Poemas Alternativos", em1984, este em parceria com Zé de Sousa; "Na cadência do Martelo", em 1993; "Dois Poetas do Povo e da Viola", 1996, parceria com Otacílio Batista, O poeta Gozador. Gravou onze LPs e cerca de seis CDs. Compôs e cantou para três filmes nacionais ( Deus deu a Terra e o Diabo cercou), (Os dez últimos dias de Lampião), , (Chatô o Rei do Brasil). Foi Presidente da Associação de Poetas Repentistas do Brasil, seu trabalho é reconhecido internacionalmente pela imprensa de Portugal, Cuba e França, onde foi convidado para cantar em 1996, 1997 e 1998. Em julho de1997, foi campeão do 1º Campeonato Brasileiro de poetas repentistas concorrendo com 108 artistas cantadores, no Memorial da América Latina, em São Paulo-SP. Tendo participação em mais de 280 congressos de cantoria, publicou 14 livros e escreveu diversos cordéis. Sua discografia soma 11 discos gravados, sendo 14 em CD. É membro integrante da ONG e do Projeto Malagueta, que trabalha pela divulgação do acervo histórico, turístico e cultural da Paraíba, promovendo sua a musica regional, tendo parceria com órgãos como o SESC da Paraíba, o Governo do Estado, e a Secretaria de Educação e Cultura, entre outros.

Salomão di Pádua (DF​​)

Iniciou sua carreira solo em 1992, mudou-se, em 1997, para Brasília, e no ano seguinte já lotava casas de shows da capital. Em 2007, gravou seu primeiro álbum, com clássicos da MPB, chamado "Entre sambas e canções", depois "Mais me vale uma canção" (2009), onde reúne músicas inéditas e consagradas, e "Pleno" (2017), título homônimo da sua primeira composição, em parceria com Simone Guimarães. Seu mais recente álbum, é "De samba em samba", com direção musical de Agilson Alcântara, um tributo ao samba, onde Salomão interpreta compositores como Wilson das Neves, Paulinho da Viola, Chico Buarque, Paulo César Pinheiro, João Nogueira e Adoniran Barbosa.

Silvia Sol (RN)

Artista plástica e cantautora que busca usar a Arte como ferramenta para subverter a dor e para se afirmar cada vez mais nesse universo tão necessário a todos. Em 2011 atuou como atriz e preparadora vocal no Grupo Arkhétypos de teatro/UFRN e no mesmo ano participou do projeto Poema Bar, em Natal e no Rio de Janeiro com o ator Alexandre Borges e o pianista português João Vasco. De 2012 a 2014 fez uma temporada musical em Doha/ Qatar com Sami Tarik, Diego Brasil e Caio Padilha. Em 2015 desenvolveu um trabalho autoral com o violonista Leonardo Costa, com quem construiu o projeto de cunho ecológico "O canto do Mar" aprovado no ano de 2016 pelo FIC. Em 2019, Silvia concluiu a produção do primeiro Álbum “Janelas de Tráfego” de músicas próprias e de parcerias, no estúdio Zam Áudio Pro, sob a direção dela e Leonardo Costa. Lançado em 2020, o álbum expõe uma vivência musical que foi maturada durante 5 anos, como um processo de cura da artista.

Zé Moreira (ES)

Compositor, instrumentista, arranjador e cantor autodidata, nascido em Vila Velha, e radicado em Vitória. Zé Moreira já conquistou importantes espaços – III PRÊMIO VISA ELDORADO – Edição Compositores MPB. Seu primeiro foi Feito À Mão (2004), o segundo disco Padedê De Sararás (2011) foi gravado em duo com Robertinho Silva. Em 2018 gravou o CD Tribo só ao lado de Robertinho Silva e Ney Conceição com participação especial de Chico Chagas. Já se apresentou em diversos palcos e festivais como o Festival Internacional De Jazz E Bossa De Santa Tereza.