Revista SINCOR-ES nº 290 Novembro 2021

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Opinião

Novos e bons ventos sopram para os corretores de seguros Essa é a penúltima edição da Revista Sincor-ES desse ano de 2021 e ainda não faremos um balanço do ano que está prestes a terminar. Deixaremos isso para a edição de janeiro, em que tradicionalmente repassamos todos os principais acontecimentos do ano envolvendo a nossa instituição e o mercado de seguros. Mas, ainda que o ano não tenha terminado ainda, já podemos dizer que vislumbramos bons ventos em 2022. Começando pela nomeação de Alexandre Camillo para a superintendência da Susep, em substituição a Solange Vieira, ocupante do cargo até então. Para quem acompanha as edições da Revista Sincor-ES, não é novidade a insatisfação que a categoria tem demonstrado, por meio das manifestações desse sindicato, em relação à atuação da Susep e, muito especialmente, em relação às decisões tomadas por Solange Vieira. Decisões que nos pareceram desde sempre um ataque direto à categoria dos corretores de seguros, uma categoria que tem sua atividade profissional regida por lei específica que prevê, inclusive formação na área e registro no órgão competente e carteira de identidade de classe. Podemos afirmar, com toda a certeza, que a gestão de Solange Vieira foi a mais difícil para a categoria. Parece que pisávamos em ovos o tempo todo, sempre à espera da próxima “facada”. Por isso, a notícia da nomeação de Alexandre Camillo para comandar a Susep deixou a categoria esperançosa de que a partir de agora a relação com a autarquia irá melhorar. Isso não significa que esperamos “regalias” ou tratamentos especiais. Significa que acreditamos na competência e conhecimento do Camillo para tratar das questões que envolvem o mercado de seguros. E isso nos faz acreditar que ele terá a sensibilidade necessária para entender que certas atitudes não beneficiam os corretores de seguros, tampouco o mercado como um todo. Eu, particularmente, acredito que um profissional do setor de seguros como o Camillo, à frente da autarquia contempla uma demanda dos corretores de seguros e do mercado segurador. Não podemos ter à frente do mercado de seguros alguém que coloque no mesmo balaio mercado de seguros e instituições financeiras. Ainda que as duas atividades estejam interligadas, a lógica não é a mesma e, tanto produtos, quanto processos são bem distintos, merecendo tratamentos distintos. Precisamos de uma autarquia forte, atuante, que entenda o mercado e suas demandas e que tome medidas de proteção, de regulação e de fiscalização. Nós, corretores de seguros, temos muitas demandas não atendidas pela Susep, que nos retirou, ou permitiu que fossem retiradas várias prerrogativas da categoria. Temos expectativa de que 2022 será um ano melhor em todos os sentidos e que para os corretores de seguros será um ano de novas possibilidades. Assumo a presidência do Sincor-ES para mais um mandato e faço isso com o compromisso que sempre tive à frente da instituição e do mercado de seguros. Continuarei, junto com a diretoria eleita, a busca por parcerias, por novos conhecimentos, por novas oportunidades. Para isso, o Sincor-ES precisa da participação de todos. Sintam-se convidados a nos visitar e a participar.

José Rômulo da Silva - Presidente do Sincor-ES

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EXPEDIENTE SEDE PRÓPRIA Endereço:- Rua Frederico Lagassa, Nº 30 Conj. 509/512 - Edf. Scheila - Bairro Gurigica, Vitória, Espírito Santo Site: www.sincor-es.com.br E-mail: sincor-es@sincor-es.com.br Diretoria Presidente: José Rômulo da Silva 1º Vice-Presid.: José Alexandre Cid Pinto 2º Vice-Presid.: Nicolau Marino Calabrez 1º Secretário: Renato Silva de Bittencourt 2º Secretário: Deusdete Mantovanelli 1º Tesoureiro: Antonio José Alvarenga Imperial 2º Tesoureiro: Leonardo Souza Bergamini Diretor Social: Luiz Amaury Gontijo Dir. Mark. e Eventos: Antonio Nelson B. Fortunato Dir. Informática: Jaime Balbino de Oliveira Dir.Rel.c/Merc.: Neudon de Almeida Valadão Suplentes Ana Júlia Merotto, Luiz Cláudio Firme Pina e Guilherme Moraes Rueda Conselho Fiscal Maria Angélica Batista e Rene Neves Farias Suplentes de Conselho Fiscal Santa de Luziê Laiber de Oliveira, Dagmar Alves Mauricio Machado e Luiz Ferdinando Zanette Delegados Representantes junto a Fenacor-Efetivos José Rômulo da Silva e José Alexandre C.Pinto Delegados Representantes junto a Fenacor-Suplentes Nicolau Marino Calabrez e Antonio José Alvarenga Imperial Jornalista Marcilene Forechi Diagramação Ivo Tadeu Basilio Impressão GM Gráfica e Editora Ltda

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Geral....................................... 2125-6666 ................................................ 2125-6667 Deptº Adm./Financ.................. 2125-6669 Cadastro Corretor................... 2125-6676 Revista Sincor-ES.................. 2125-6671

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Sumário

Bilhete do Presidente “Urgência e sucesso nem sempre combinam” A urgência nos faz ter muitas vezes a noção errada das coisas. Do jeito que vemos o mundo passar, esquecemos que algumas coisas ainda precisam de plantação, cultivo para depois, enfim, a colheita. Passamos a acreditar que no momento em que temos um pensamento, surge uma estratégia e, de repente, como em um passe de mágica, começamos cobrar retorno, resultados sobre algo que ainda está em concepção. Penso que chegará o tempo em que o período de gestação humana será reduzido para 3 meses, devido ao sentimento de urgência a que todos nos submetemos. Já não basta resultado para hoje nem para amanhã, mas para ontem. É fato que temos que nos adequar para não sermos engolidos nessa roda gigante que roda cada vez mais rápido, que é a vida; mas existem limitações que não podemos transpor. Ao mesmo tempo que queremos entrar em um mercado, conquistar um cliente, já queremos ver o resultado financeiro alcançado depois da primeira visita e, se as coisas não aconteceram tão rápido, já temos a sensação que foi um insucesso, que a pessoa que fez o contato, não trabalhou corretamente, que não vai dar certo, etc. Não dá para ignorar a lei da natureza, que o criador fez tão bem! Temos que cultivar a terra, analisar o tempo certo plantar, depois, alimentar a planta, sabendo que assim ela crescerá da maneira correta e consistente. Se for respeitado cada tempo, ela te dará muitos frutos, que alimentarão você, sua família e muitas outras pessoas que quiserem usufruir dessa maravilha. Definindo que tipo de fruto quero ter: Assim como uma plantação deve ter respeito, as pessoas também merecem isso. Não adianta simplesmente ter uma estratégia. Ela precisa ser bem pensada, compartilhada e, ter uma definição correta. Análise da terra: Você tem que conhecer sua terra. Onde devo lançar essa semente? Será que o terreno está preparado para receber isso? Com base em que acredito nisso? Que estudos eu fiz? Quem eu consultei? Em quanto tempo terei o retorno desse investimento?

Se não fizer isso, jogará a semente em local errado e ainda reclamará da terra; quando na verdade o culpado pode ser você por ter a semente, ter a terra e fazer o investimento errado; pois depois vocêpode perder tanto um quanto o outro. Lembre-se que cada pessoa é a terra e, assim como o solo em lavoura deve ser trabalhado antes, você terá que prepará-la. Nesse momento, caso a terra não esteja pronta, mas você tem certeza que fará seu investimento ali, faça os ajustes necessários, tornando-a capaz de receber a semente. Aqui muitas pessoas erram em pensar que sabem de tudo, não se atentam para a qualidade da terra e insistindo em empurrar a estratégia “goela abaixo” e dizendo: Ou você faz assim ou está fora. Analise isso tudo antes de lançar a semente. Lançando a semente: Chegou a hora de plantar. Que bom! Agora comunica a todos os participantes apresentando detalhadamente o que pretende, respeitando a terra e a semente, para que não haja danos. Lembre-se: Você não pode perder o foco; mas também não pode imaginar que as pessoas farão mágica. A semente é destruída na terra: Você lançando a semente, esteja certo que o inicio não será fácil; pois paradigmas deverão ser quebrados, ajustes serão feitos. Creia que isso é necessário para que haja germinação. Não tenha isso como insucesso, mas processo. A terra sendo cuidada: Antes de ver a planta, a flor, o fruto, você precisa regar a terra, não danificála. Então, não saia esbravejando, ameaçando por ainda não ver o resultado. Regue a terra; ou seja, converse com os envolvidos, dê crédito, estimule, mesmo sem ver os resultados, na certeza de que eles estão abraçando a mesma causa. A semente está lá dentro. Você só precisa dar o suporte para que ela germine. As primeiras folhas nascem. Que alegria! Talvez os primeiros negócios comecem a aparecer. Festeje! Elogie! Afinal o resultado maior está por vir; mas o verde da folha já mostra que há esperança, que a semente está produzindo algo. Mas ainda

precisa ser regada, com amor, proteção e cuidado para que ela não morra pisoteada por alguém, inclusive por você. Se você fizer um procedimento artificial nesse processo, poderá ter volume; mas não ter a qualidade desejada. O fruto, enfim! Depois de um tempo de expectativas, eis que surge o que todos esperavam. Mas foi preciso o tempo para que o fruto brotasse. Mas ainda não é o suficiente. Não tire do pé; pois ainda está verde. Espere amadurecer e, então, desfrute do sucesso; já pensando no que será feito para produzir em grande quantidade. Mas nunca deixe de cuidar; pois as ervas daninhas podem aparecer e destruir sua plantação. E aquilo que parecia ser verdade, não passou de ilusão. Esse é o momento em que muitos erram, não valorizando a terra que contribuiu para a semente brotar, desvalorizando o trabalho do colaborador, dizendo que seu trabalho foi muito pouco. Ou até desprezando seus clientes, que são o fruto do trabalho. Se não souber valorizar o fruto, poderá não ter outras colheitas. Portanto, limpe o fruto, deixe-o brilhando, mostre que ele foi desejado durante muito tempo e agora está demonstrando que tudo valeu a pena. É claro que alguns frutos insistirão em apodrecer. Esses deverão ser jogados fora! Às vezes, a terra insistirá em ser infrutífera. Então trabalhe outra. Mas não se esqueça: Trate a terra com amor, carinho; pois é ela quem absorverá sua semente e dará um rumo depois de ela ser destruída. Lembre-se ainda de outra coisa: Assim como a plantação precisa da luz do sol, que é direcionada pelo agricultor, as pessoas não podem deixar de ficar expostas aos cuidados do criador, que dará a saúde para o dia-a-dia. “Tudo tem o seu tempo determinado embaixo do sol”. O microondas é bastante funcional, mas inibe o sabor, não deixando a comida tão saborosa quanto a feita em forno a lenha! Um forte abraço e fique com Deus - o melhor agricultor! Texto original: Gílson Oliveira Lírio

Índice

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Eventos

Campanha de Natal 2021: adote um afilhado Diferentemente dos anos anteriores, quando encaminhávamos sacolas com solicitação de doações aos meninos da Casa Lar Walter Barcellos, nesse ano resolvemos criar um novo formato para a nossa Campanha de Natal em favor da instituição. No quadro abaixo, listamos os nomes e as idades dos meninos, bem como a numeração de roupas para que os interessados possam adotar um deles como afilhado e oferecer roupas novas como presente de Acolhidos

Idade

Natal. “Nós estamos pedindo aos parceiros seguradores e aos corretores de seguros que participem dessa campanha”, disse o presidente José Romulo da Silva. Os interessados em participar devem entregar os presentes até o dia 10 de dezembro na sede do Sincor-ES para que possam ser encaminhadas à Casa Lar. O novo formato da Campanha de Natal foi estabelecido na reunião conjunta do Sincor-ES e as mantenedoras do Clube Vida em Grupo (CVG-ES). Tamanho

Tamanho

Tamanho

Tamanho

Bermuda

Camisa

Calçado

Agasalho

João Lucas Ferreira

6 anos

10

10

34

12

Kauam Ferreira

11 anos

16

16

36

P adulto

Miguel Angelo

7 anos

16

16

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M adulto

Daniel Souza

14 anos

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G

44

G adulto

Pedro Soares

7 anos

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12

34

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Ruan Farias

16 anos

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M

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M adulto

Bruno Viana

16 anos

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GG

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GG adulto

Diogo Soares

9 anos

14

14

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M adulto

A vacinação contra o coronavírus vem avançando pelo país e, com isso, ocorre a flexibilização das regras para eventos em diversas cidades, inclusive com cronograma já anunciado para a retomada de eventos esportivos, de negócios, religiosos e de entretenimento. Com plano de crescimento estruturado a partir da customização de produtos, a CAPEMISA Seguradora também preparou seu portifólio para atender a essa demanda crescente com um importante diferencial: trazer segurança aos realizadores e participantes de eventos de menor porte, como casamentos, reuniões e confraternizações corporativas, pescarias, campeonatos de futebol entre amigos e até churrascos ou almoços de família. O VIDA EVENTOS é um seguro de acidentes pessoais de curto prazo com contratação simplificada. O negócio pode ser cotado e fechado na Central do Corretor CAPEMISA em até 60 minutos antes do início do evento, de forma totalmente digital com assinatura eletrônica, gerando agilidade e redução de custos.

Presidente da Porto Seguro visita o Espírito Santo Quem esteve em Vitória nos dias 19 e 18 de novembro, foi o Presidente da Porto Seguro Seguradora, Roberto Santos que na oportunidade se fazia acompanhar do Diretor regional, Marcos Antônio da Silva e do Gerente da Filial Vitória, Gabriel Baiocco. Na sexta feira dia 19, os executivos reuniram corretores de seguros e funcionários da seguradora, nas dependências do Hotel Sheraton, para uma palestra seguida de almoço. O Presidente do Sincor-ES esteve presente ao evento além de vários corretores do mercado segurador capixaba.

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Alexandre Camilo é o novo superintendente da SUSEP-Superintendência de Seguros Privados

Alexandre Camillo, assume a superintendencia de seguros privados, no lugar de Solange Vieira. Foi publicado no dia 12 de novembro, no Diário Oficial da União, o decreto de Alexandre Camillo, integrante do setor há mais de 40 anos, como novo superintendente da Superintendência de Seguros Privados (Susep). Camillo assume a posição de Solange Vieira, que estava no cargo desde fevereiro de 2019 e deixou a autarquia para conduzir um projeto no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O comando da autarquia por um representante – atuante e conhecedor – do setor de seguros era um desejo dos profissionais do mercado. Com Camillo na superintendência espera-se avanços para os corretores de seguros, seguradoras, resseguradoras e todos os demais envolvidos no setor. Para a nova incumbência, Alexandre Camillo se afasta da presidência do Sincor-SP, onde encerraria seu segundo mandato no fim de dezembro. “É o maior desafio da minha carreira, mas estou completamente motivado a fazer mais pelo mercado de seguros, que me possibilitou todas as realizações, e que deve seguir seu sólido crescimento com olhar cada vez maior ao consumidor e atendimento aos brasileiros de todas as classes econômicas e sociais. Estou muito lisonjeado e honrado com esta missão”, declara Camillo.

Trajetória

Alexandre Camillo começou sua carreira no mercado de seguros há 41 anos. Em 1990, fundou a Camillo Corretora de Seguros e incorporou a Ypiranga Corretora de Seguros em 2001. Com essa segunda

empresa também empreendeu no ramo de certificação digital, e sua Autoridade de Registro Ypiranga iniciou operações em fevereiro de 2011. Em 2021 adquiriu a terceira corretora do grupo, a Elias Corretora de Seguros. Na política setorial, assumiu o cargo de diretor social do Sincor-SP em 2005, dois anos depois foi nomeado 2º vice-presidente da entidade. Em 2012, foi eleito mentor do Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo. Em março de 2014 foi eleito presidente do Sincor-SP para a gestão 2014-2018. Em março de 2018 foi reeleito por aclamação para mais uma gestão, no período 2018-2022. Desde 2015 é também vice-presidente da Fenacor na região Sudeste e responsável pela operação de certificação digital para os corretores de todo o País. Em 2018 candidatou-se pela primeira vez a um cargo na política partidária, como Deputado Estadual por São Paulo, tendo conquistado 21.086 votos. É economista, com especialização em gestão para administradores e especialização em gerência de negócios de seguros. É autor de dois livros voltados à distribuição de seguros: Venda Evolutiva e Vendas Progressivas.

CVG-ES realiza reunião de diretoria em novembro O CVG-ES, presidido por Antonio Santa Catarina, retomou suas reuniões a partir desse mês de novembro. A Reunião de Diretoria foi realizada nas dependências da DEKRA, no dia 11 de novembro, às 8h30, para tratar da seguinte pauta: 1) programação do Natal da Casa Lar; 2) Detalhamento da reunião de congraçamento e entrega de troféus as mantenedoras e parceiras do Sincor-ES; 3) Discutir assuntos de interesse do CVG-ES, mantenedoras e Sincor-ES; 4) outros assuntos. A Reunião da Diretoria do CVG-ES, como ocorre sempre, foi precedida de um café da manhã oferecido pelo anfitrião.

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Sincor-ES explica cobrança de contribuições devidas por associados O Sincor-ES realiza nesse mês de novembro a sua Assembleia Geral Ordinária (AGO) anual em que é apresentada a previsão orçamentária da instituição para o ano de 2022 e são definidos os valores a serem pagos a título das contribuições mensais e anuais previstas no seu Estatuto. Para que não haja dúvida quanto aos motivos que levam às cobranças, o sindicato decidiu prestar alguns esclarecimentos. Confira nos quadros quais são as contribuições e as notas explicativas para cada uma delas.

As contribuições devidas pelos associados 1 – Contribuição Sindical; 2 – Contribuição Confederativa; 3 – Contribuição Associativa; 4 – Contribuição Assistencial.

Por que as contribuições são devidas 1. A Constituição Federal, em seu Capítulo 1 – Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos, dispõe em seu item XVIII que: “a criação das Associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento; 2. No Parágrafo XXI do mesmo Capítulo, a Constituição determina que, “as entidades associativas quando expressamente autorizadas têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente; 3. Em seu Artigo 8º, a Constituição registra que é livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: A lei não poderá exigir autorização do Estado para fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, Vedadas ao poder público a interferência e a intervenção na organização sindical. No item III, registra que cabe ao sindicato a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas. Ainda no Artigo 8º item IV, deixa claro e devidamente registrado, que a Assembleia Geral fixará a contribuição que, em que se tratando de categoria profissional, será descontada em folha para custeio do sistema confederativo ou representação sindical respectiva, independente da contribuição prevista em lei. 4. Com a recente Reforma Trabalhista (Lei nº 13.467/2017), que instituiu a Nova Consolidação das Leis do Trabalho alterando diversos artigos da lei anterior, houve uma valorização da negociação coletiva como instrumento de regulamentação das condições de trabalho, sem a extinção de direito dos trabalhadores. 5. Sobre a Contribuição Sindical Facultativa, diz o Artigo 578: As contribuições devidas aos sindicatos pelos participantes das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas entidades serão, sob a denominação de “contribuição sindical”, pagas, recolhidas e aplicadas na forma estabelecida neste capítulo, desde que prévia e expressamente autorizadas. Art. 579: O desconto da Contribuição Sindical está condicionado à autorização prévia e expressa dos que participarem de uma determinada categoria econômica ou profissional, ou de uma profissão liberal em favor do sindicato representativo da mesma categoria ou profissão, ou, inexistindo este, na conformidade do disposto do Art. 591 desta consolidação. Art. 583: O recolhimento da contribuição sindical referente aos empregados e trabalhadores avulsos será efetuado no mês de abril, e os referente aos agentes ou trabalhadores autônomos e profissionais liberais realizar-se-á no mês de fevereiro, observada a exigência de autorização prévia e expressa prevista no art. 579 da Consolidação. Art. 587: Os empregadores que optarem pelo recolhimento da contribuição sindical, deverão fazê-lo no mês de janeiro de cada ano, ou para os que venham a se estabelecer após o referido mês, na ocasião em que requererem às repartições o registro ou licença para o exercício da respectiva atividade. Contribuição Assistencial, prevista no Artigo 50 do Estatuto Social do Sincor-ES. Constituem rendas do sindicato (Sincor-ES): I) As contribuições daqueles que participarem da categoria representada (associados e não associados), das contribuições confederativas e assistencial, ou outro estabelecida por lei ou pelo Estatuto; II) As contribuições dos associados.

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Corretor, veja como fazer consultas técnicas à Susep Os corretores de seguros podem, quando necessário, realizar consultas técnicas à Superintendência de Seguros Privados (Susep), através de requerimentos que tenham por objetivo a obtenção de manifestação da autarquia acerca de dispositivos de legislação e normas que regem os mercados de seguro, de resseguro, de capitalização e de previdência complementar aberta, ou tratem sobre casos concretos, com as devidas caracterizações. A Susep, no entanto, recomenda que, antes de formular sua consulta, o corretor leia o teor da Resolução 3/2021, disponível no site da autarquia, de forma a conhecer os elementos necessários para que sua solicitação tenha validade. Além disso, as consultas técnicas deverão ser formuladas pelo corretor de seguros por meio de peticionamento

eletrônico, no seguinte endereço: http:// www.susep.gov.br/menu/servicos-aocidadao/menu/servicos-ao-cidadao/ usuario-externo-do-sistema-eletronico-de-informacoes-2013-sei A Resolução 01/2021 foi editada no dia 20 de setembro deste ano e está em vigor desde 1º de outubro. Ela disciplina os procedimentos de atendimento a consultas formuladas por pessoas naturais ou jurídicas. De acordo com a resolução, as consultas devem conter, necessariamente, os seguintes itens: qualificação do consulente; narração dos fatos relacionados à consulta – que servem de base e justificativa para sua formulação, indicando os dispositivos legais e regulamentares pertinentes –; justificativa do interesse do consulente; e conteúdo da consulta, expresso sob a forma de quesitos. As consultas deverão versar sobre

casos concretos com as devidas caracterizações e terão que ser apresentadas por meio de peticionamento na Susep, nos termos da regulamentação específica. No caso de pessoas naturais, devem constar da qualificação: nome completo; número de documento de identidade; CPF; e e-mail. No caso de pessoas jurídicas, devem constar da qualificação: razão social; CNPJ; e e-mail. No prazo máximo de vinte dias, contados da data de recebimento da consulta, deverá ser fornecida a resposta ao consulente, sendo que esse prazo poderá ser prorrogado, por até dez dias, mediante justificativa fundamentada. O consulente poderá solicitar reanálise da resposta fornecida ou reconsideração da decisão que indeferiu ou arquivou sua consulta, desde que devidamente fundamentado com fatos e/ou argumentos novos.

Confraria das Quintas mantém rotina A Confraria das Quintas, aos poucos, vai retomando suas atividades depois de um longo período de recesso, devido às restrições impostas pela pandemia de Covid-19. Nesse mês de novembro, no dia 12, ocorreu a tradicional reunião com um churrasco na casa do diretor do Sincor-ES, Jaime Balbino. O churrasqueiro foi, como sempre, o Bené. Antes disso, no dia 4 de novembro, ocorreu a primeira reunião do mês, na Praça de Alimentação do Shopping Vitória. O presidente José Romulo diz que a Confraria é uma tradição do mercado de seguros capixaba e que já perdura há mais de 10 anos, sendo que os encontros só foram interrompidos durante o período da pandemia de Covid-19. Ele destaca que não existe formalidade ou algum tipo de convite especial. Podem participar corretores, seguradores e prestadores de Serviços, bastando que se dirijam ao local, sempre às quintas-feiras, às 11h30. Assim como não há formalidades, também não há regras ou mensalidades. “Cada um escolhe o que e onde

quer comer e paga seu próprio almoço. Ao final, um dos confrades paga o cafezinho para todos os presentes em sistema de rodízio. No caso de um estreante, a rodada do café será por conta dele”, destacou José Romulo. Churrasco Como era comum antes da Pandemia, a Confraria das Quintas tinha como praxe, a reunião de seus confrades no mês de

novembro, promovendo churrasco de confraternização na “Mansão dos Balbino” no municipio de Vila Velha, tendo como anfitrião nosso estimado colega Jaime Balbino e como churrasqueiro o já conhecido Bené. Então no dia 12 de novembro, aconteceu o encontro comemorativo. Como é regra, os confrades compartilharam com o pagamento do churrasco e das bebidas.

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Eleições Sincor-ES 2021

Sincor-ES realiza eleições de diretoria em 2021 O mandato da atual diretoria do Sincor-ES termina no dia 31 de dezembro desse ano. Como determina o Estatuto Social da instituição, em seus artigos 2º, 5º, 6º, 7º, 8º e 17 e seus parágrafos, foi realizada a eleição para a escolha da nova diretoria. O pleito ocorreu no dia 17 de novembro, com início às 9h e término às 17h. A apuração do resultado foi feita no mesmo dia e o processo foi bem simples, uma vez que apenas uma chapa foi registrada para concorrer à eleição. A nova diretoria do Sincor-ES toma posse no dia 1º de janeiro de 2022 e segue à frente da instituição até 31 de dezembro de 2025.

Como ficou composta a diretoria do Sincor-ES Presidente – José Romulo da Silva 1º Vice-Presidente – José Alexandre Cid Pinto 2º Vice-Presidente – Nicolau Marino Calabrez 1ª Secretaria – Dagmar Alves Mauricio Machado 2º Secretario – Neudon Almeida Valadão 1º Tesoureiro – Antonio José A. Imperial 2º Tesoureiro – Rene Neves Farias Diretor Social – Luiz Claudio Firme Pina Diretor de Marketing e Eventos – Ivo Tadeu Basilio Diretor de Informática – Jaime Balbino de Oliveira Diretor de Relações com o Mercado – Antonio Nelson B. Oliveira Suplentes da Diretoria 1º Suplente – Guilherme Moraes Rueda 2º Suplente – Leonardo Souza Bergamini 3º Suplente – Deusdete Montovanelli Conselho Fiscal (efetivo) 1º Conselheiro – Renato Silva de Bittencourt 2ª Conselheira – Maria Angélica Batista 3º Conselheiro – Luiz Amaury Gontijo Conselho Fiscal (suplentes) 1º Suplente do Conselho – Luiz Ferdinando Zanette 2ª Suplente do Conselho– Santa de Luziê Laiber Oliveira 3º Suplente do Conselho – Flávio Mauricio Machado Delegados Representantes junto à Fenacor (efetivos) 1º Delegado – José Alexandre Cid Pinto 2º Delegado – Nicolau Marino Calabrez Delegados Representantes junto à Fenacor (suplentes) 1ª Suplente – Ana Julia Merotto 2º Suplente – José Romulo da Silva Delegados Representantes junto à cnc (efetivos) 1º Delegado – José Romulo da Silva 2ª Delegada – Dagmar Alves Mauricio Machado 3º Delegado – Antonio José A. Imperial Delegados Representantes junto à CNC (suplentes) 1º Suplente – José Alexandre Cid Pinto 2º Suplente – Rene Neves Farias 3º Suplente – Neudon Almeida Valadão

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Sala de Visitas

Amizade e boa leitura O Presidente do Sincor-ES recebeu, no dia 4 de novembro, a visita de uma amiga de longa data, a major PM Sonia Pinheiro. A visita, além de ser um modo de estreitar os laços de amizade com a PM, teve a finalidade de entregar ao presidente o livro de sua autoria, intitulado “NO Coração de Magalhães”, que fala sobre o Estreito e Patagônia no Museu Naval e Marítimo de Punta Arenas.

Novo Superintendente No dia 17 de novembro, o presidente José Romulo da Silva recebeu a visita do novo superintendente da Bradesco Seguros no Espírito Santo, Áureo Araújo dos Santos. Também estavam presentes para recepcionar o executivo, o presidente do CVG-ES, Antonio Santa Catarina, e os diretores Joaquim Cunha e Luiz Amaury Gontijo. Foi uma visita cordial para estreitar os laços de parceria com o sindicato, o CVG-ES e os corretores de seguros.

Corretor de Seguros e músico O corretor de seguros Cicero Macedo visitou o presidente do Sincor-ES, também no dia 4 de novembro, para uma conversa descontraída. Cicero, que é músico, já compôs diversas canções, entre elas Siena. Ele também é conhecido como Beko Macedo e tem em seu currículo diversas interpretações do eterno Raul Seixas. Recentemente, Cicero foi condecorado pela Academia de Letras do Espírito Santo, honraria entregue pelo presidente daquela instituição, Clério José Borges.

Doações para quem precisa O Sincor-ES recebeu, no dia 12 de novembro, doações entregues por Marcelo Barbosa e que serão distribuídas a pessoas e instituições. O presidente José Romulo destaca que todos os corretores, parceiros e mesmo pessoas que não são do setor de seguros podem contribuir doando roupas, calçados, material de higiene e limpeza, além de alimentos para a campanha solidária permanente mantida pelo Sincor-ES.

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Seguro DPVAT

MPF pede provas de que Caixa está apta a operar Seguro DPVAT O Ministério Público Federal (MPF) concedeu prazo de 15 dias para que Caixa e Superintendência de Seguros Privados (Susep) apresentem documentos para compor autos do processo de ação popular (1038994-65.2021.4.01.3400) movido por Erika Cristina Batista Morais, que questiona a forma de escolha da Caixa, pela Susep, para administrar o Seguro DPVAT. A discussão sobre este seguro ainda não está resolvida e prejudica milhares de pessoas que precisam acionar o seguro obrigatório por danos causados por terceiros em acidentes de trânsito. O prazo começou a contar a partir da decisão do Poder Judiciário, no dia 18 de novembro. Em sua manifestação, o MPF entende que as provas e documentos até então juntados aos autos não se mostram suficientes para comprovar a expertise da Caixa a ponto de ensejar a inexigibilidade de licitação e perpetuação do contrato de gestão e operacionalização das indenizações referentes ao DPVAT. Com isso, determina à Caixa que apre-

sente o relatório da gestão dos recursos do DPVAT, indicando o número de pedidos formulados, perícias realizadas, pedidos analisados e pedidos ainda pendentes de perícia e/ou decisão por estado da Federação; e informe quais as políticas públicas que executa que demandam a realização de perícia prévia à realização de pagamentos. A prova documental cuja produção é requerida pelo MPF servirá para apurar o pedido da ação pública, que alega irregularidade da contratação da Caixa por inexigibilidade de licitação. A Caixa foi contratada para realizar a gestão das indenizações referentes ao DPVAT, com base nas diretrizes estabelecidas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para que a população não ficasse sem o seguro. A justificativa para proceder às mudanças no Seguro DPVAT ocorreram após denúncias por mau uso do dinheiro arrecadado pela Líder Seguradora, que administrava o consórcio de seguradoras que operavam o seguro e que foi dissolvido em

dezembro de 2020, quando as companhias pediram para deixar o consórcio. Com a Caixa assumindo a administração, muitas queixas têm sido relatadas pela população sobre a falta de acesso ao seguro, hoje, administrado pela Caixa. A ideia inicial divulgada pela Susep, quando escolheu a Caixa, era que ela administrasse provisoriamente o seguro até que outra solução mais viável fosse dada. A previsão era que até 2022, o DPVAT voltasse a ser operado pelas seguradoras habilitadas por licitação ou a livre concorrência para a compra do seguro de RC pelos motoristas. Esta história, que reúne muitos interesses, ainda vai longe, acredito. A população recebe a orientação de requisitar o seguro para acidentes ocorridos em 2021 no portal da Caixa Econômica Federal e anteriores a esta data no portal da Seguradora Líder. Já aos pagantes obrigatórios, temos a notícia de que há estudos e talvez haja isenção do pagamento em 2022, assim como foi em 2021. Fonte: Sonho Seguro, por Denise Bueno, em 26/10/2021.

DPVAT não deve ser cobrado em 2022

Cobrado anualmente dos proprietários de veículos automotores, seguindo o mesmo calendário do IPVA, o Seguro DPVAT teve o pagamento do prêmio suspenso em 2021 pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). Segundo informações da autarquia, vinculada ao Ministério da Economia, em dezembro de 2020, a cobrança foi zerada porque, na época, havia R$ 7,5 bilhões em caixa – dinheiro suficiente para custear as indenizações às vítimas de acidentes de trânsito naquele ano. A pergunta, no entanto, é como pagar as indenizações do ano de 2022. Questionada sobre isso, a Susep informou que o DPVAT, também conhecido como Seguro Obrigatório, não deverá ser cobrado no ano que vem. “Os estudos e projeções necessários para avaliar a necessidade de cobrança do DPVAT no

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ano de 2022 estão sendo realizados. Está mantida a possibilidade de que os recursos em caixa sejam suficientes para garantir os pagamentos das indenizações por mais um ano, sem cobrança aos proprietários de veículos automotores”, diz em nota a superintendência. A suspensão na cobrança foi definida pela Susep no fim de 2020, após a dissolução, em novembro daquele ano, da Seguradora Líder – consórcio formado por mais de 40 empresas do setor que até então era o único administrador da cobertura universal contra acidentes de trânsito, bancada pelos donos de veículos motorizados. Desde então, a Caixa Econômica Federal assumiu o pagamento das indenizações do Seguro DPVAT relativas aos acidentes ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2021, “com base nas diretrizes estabelecidas pelo TCU [Tribunal de Contas da União]. Já a Seguradora Líder continua responsável pelo reembolso a vítimas de acidentes registrados até 31 de dezembro de 2020. O consórcio continuará recebendo, até o fim de 2023, os pedidos de indenização relativos a sinistros anteriores a 2021. A Superintendência de Seguros Privados acrescenta que, em julho deste ano, havia, aproximadamente, R$ 4 bilhões sob gestão da Caixa e R$ 2,2 bilhões sob

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responsabilidade da Seguradora Líder – totalizando R$ 6,2 bilhões para custeio das indenizações. A Susep acrescenta, ainda, que, “de acordo com as últimas informações disponíveis, a Seguradora Líder pagou quase 130 mil indenizações no primeiro semestre de 2021, referentes aos acidentes ocorridos nos últimos cinco anos”. A Caixa, por sua vez, pagou cerca de 35 mil indenizações decorrentes de sinistros ocorridos de janeiro até a primeira quinzena de outubro. A partir de 2024, o DPVAT deverá assumir um novo formato, ainda a ser definido pelo Congresso. Face ao encerramento do convênio firmado entre o Sincor-ES e a Seguradora Líder do DPVAT, o atendimento e envio de processos, inclusive com a CAIXA, poderá ser tratado diretamente com Ivo Taddeu Basilio, no endereço da Avenida Leitão da Silva, 1387 - Sala 509, Bairro Gurigica, Vitória-ES. Ponto de referência em cima da Loja Mil Lampadas e ao lado da Eletromil. Telefones de contato: (27) 99753-7982 e (27) 2125-6671. Ivo já trabalha com atendimento as vitimas de acidentes de trânsito a mais de 20 anos, com vasto conhecimento aos procedimentos e exigências das Seguradoras a respeito do DPVAT.


Qualificação

22º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros

O 22º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros será realizado entre os dias 3 e 5 de março de 2022, em Campinas (São Paulo). O anúncio foi feito pelo presidente da Fenacor, Armando Vergilio, durante a live transmitida nesta quarta-feira (13 de outubro) pelo canal da Federação no Youtube. “A primeira etapa das inscrições, exclusivamente para corretores e empresas corretoras de seguros associados ao Sincor, começará já na próxima segunda-feira, dia 18”, acrescentou Vergilio. O evento ocorrerá no sistema híbrido. Para quem for participar presencialmente serão adotadas medidas e protocolos de segurança e proteção, definidas a partir das consultas que a diretoria da Fenacor está realizando junto a diversos especialistas. “Só poderá se inscrever no presencial quem comprovar ter tomado as duas doses da vacina. Além disso, os participantes terão que apresentar um resultado de teste realizado até 48 horas antes do início do evento ou, se preferirem, fazer um teste no local”, explicou o presidente da Fenacor. Vergilio acentuou ainda que será definido um limite máximo para o número de participantes presenciais. Por essa razão, aconselhou aos corretores de seguros que procurem garantir o quanto antes as suas presenças no evento. “Será um congresso grandioso, o primeiro grande encontro presencial do setor após dois anos, reunindo todas as personalidades do mercado de seguros e os melhores palestrantes do Brasil. Na tradicional Exposeg, que contará com as participações das principais empresas do setor, todos poderão conversar, realizar negócios, confraternizar”, ressaltou o presidente da Fenacor. Vergilio disse ainda que a programação já está sendo estruturada para assegurar que esta edição tenha “a melhor programação de um congresso de seguros de todos os tempos”. Confira ao lado, os valores atualizados para hospedagem do 22º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros. Faça agora mesmo sua reserva e garanta o preço promocional, válido para bloqueios até 21/12/2021. Revista

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Mercado

Proteção Veicular: Projeto pronto para ser votado Em reportagem publicada pela Folha de São Paulo, o deputado Lucas Vergilio afirmou que “está maduro para votação” o Projeto de Lei 518/2018, de sua autoria, em tramitação na Câmara, que estabelece regras para a atuação das associações de proteção veicular, visando proteger os consumidores. “O projeto estabelece regras e protege quem consome proteção veicular”, revela o parlamentar. O texto da reportagem lembra ainda que, enquanto esse projeto tramita, permanece a “assimetria entre as empresas de seguro e as associações de proteção veicular”, mesmo com decisões favoráveis ao mercado de seguros. Nesse contexto, é citada decisão da Segunda Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) que decidiu, em 2018, por unanimidade, como ilícita a atividades dessas associações. Ainda há recurso a ser julgado. Já o advogado Ricardo Morishita, especialista em direito do consumidor, informa que já foram movidas 356 ações civis públicas pela Susep contra essas associações de proteção veicular, além de decisões dos Tribunais Regionais Federais que reconhecem a ilegalidade dessas empresas. “O que se vê, na prática, é que a proteção veicular é comercializada de forma indiscriminada”, diz o especialista. Veja, abaixo, o teor completo da reportagem, intitulada “Seguro Auto X Proteção Veicular: falta de informação prejudica consumidor” Em busca de economia, muitos consumidores têm adquirido a proteção veicular no lugar de seguros convencionais. Mas os riscos são grandes. Por isso é preciso entender as diferenças entre essas duas modalidades. A proteção veicular é oferecida por associações. Como não são seguradoras, o setor não é fiscalizado pela Susep. “O que se vê, na prática, é que a proteção veicular é comercializada de forma indiscriminada”, disse o advogado Ricardo Morishita, especialista em direito do consumidor. Um dos atrativos é o preço baixo. Mas o valor da proteção pode variar, pois, quando ocorrem muitos acidentes, é feito um rateio entre os associados para cobrir os custos. “Quando o consumidor precisa

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do produto, ele se depara com situações que não estão cobertas”, afirmou Danyelle Sena, gerente-geral do Procon Pernambuco, que defende a regulamentação dessa atividade. O deputado federal Lucas Vergílio, presidente da Escola Nacional de Seguros, também é defensor da regulamentação. Ele é autor do Projeto de Lei 518/2018, em tramitação na Câmara, e estabelece regras para a atuação dessas associações, visando proteger os consumidores. “O projeto, que estabelece regras e protege quem consome proteção veicular, está maduro para votação.”

AÇÕES

Enquanto o projeto tramita, permanece a assimetria entre as empresas de seguro e as associações de proteção veicular, mesmo com decisões favoráveis ao mercado segurador. Em 2018, a Segunda Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu por unanimidade como ilícita a atividades dessas associações, mas ainda há recurso a ser julgado. O advogado Morishita lembrou ainda que foram movidas 356 ações civis públicas pela Susep contra essas associações de proteção veicular, além de decisões dos Tribunais Regionais Federais 1,2,3 e 4 que reconhecem a ilegalidade dessas empresas. Segundo Paulo Roberto Miller, coordenador-geral de Supervisão de Seguros Massificados, Pessoas e Previdência da Susep, é preciso flexibilizar o mercado para que produtos mais atraentes sejam oferecidos aos consumidores. Para Luiz Tavares, diretor executivo da CNseg, o setor não se opõe às associações. “A CNseg não defende a exclusão nem a expulsão nem a prisão de quem atua nesse mercado. O que queremos é a regulamentação dessa atividade.” “Se for competir com as mesmas regras, aceitamos o desafio”, afirmou Walter Eduardo Pereira, diretor da Zurich Brasil Seguros, reforçando que a flexibilização das normas para o seguro de automóveis realizada pela Susep ajudará as seguradoras na criação de novos produtos. Fonte: Fenacor.

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Contratos entre seguradoras e bancos terá veto A partir do dia 1º de dezembro, será vetada a formalização de contrato entre seguradoras e instituições financeiras ou demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central visando à oferta de planos de microsseguros por intermédio de seus correspondentes. Esses contratos eram firmados com base na Circular 441/12 da Susep, que foi revogada nesta quinta-feira (18 de novembro) pela Circular 647/21 da autarquia. Além disso, nos contratos vigentes, as operações baseadas na Circular 441/12 deverão ser adaptadas, no prazo máximo de 180 dias, à regulamentação que disciplina as operações das seguradoras por meio de seus representantes de seguros. A Circular 647/21 revogou três outras normas: as circulares 442/12, que disciplina a atividade do correspondente de microsseguros; 480/13, que regulamenta a oferta de planos de seguro por organizações varejistas em nome de seguradoras; e 497/14, que altera a Circular 480/13. De acordo com a Susep, a revogação atende ao disposto nos artigos 1º e 7º do Decreto 10.139/19, que dispõe sobre a revisão e a consolidação dos atos normativos inferiores a decreto.

Produtor Dados recentes da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) evidenciam o aumento da contratação de seguro agrícola no país. A previsão de crescimento é de 40% de apólices (contra perdas em lavouras) em 2021. O cenário promissor para o seguro rural indica que os produtores estão buscando alternativas para mitigar ameaças que possam prejudicar a produtividade e a rentabilidade da atividade agrícola, como mudanças climáticas repentinas, quebra de safra e problemas na operação agrícola.


Mercado

Resolução estabelece novas regras para funcionamento de Corretoras de Seguros

Através da Resolução 422/21 do CNSP, publicada no início desta semana, foram estabelecidas novas regras para funcionamento de empresas do setor, incluindo corretoras de resseguro, início das operações no país de resseguradores estrangeiros, integralização de capital e transferência de carteira, além das condições de estrutura de controle societário das empresas do setor. Para fins de obtenção de autorização para funcionamento, o objeto social deverá ser exclusivamente a atuação no mercado de seguros, previdência complementar aberta, capitalização ou resseguro, conforme o caso, para as supervisionadas; e a atuação como intermediária na contratação de resseguros e retrocessões, para as corretoras de resseguro. Para fins de obtenção de autorização para funcionamento, a denominação social da supervisionada e da corretora de resseguros deverá evidenciar seu objeto social; não conter sigla ou denominação de órgãos públicos ou organismos internacionais; e atender às regras de proteção ao nome empresarial estabelecidas pelo Código Civil, na forma definida pelas Diretrizes Gerais do Registro Público de Empresas (DREI). De acordo com a norma, a partir do primeiro dia útil de 2022 (03 de janeiro), a Susep poderá solicitar quaisquer documentos e informações adicionais que julgar necessários à decisão acerca da pretensão, inclusive a autoridades no exterior; e convocar para entrevista técnica os integrantes do grupo de controle, os

detentores de participação qualificada e os indicados, eleitos ou nomeados, para o exercício de cargos em órgãos estatutários ou contratuais das supervisionadas, corretoras de resseguro e dos resseguradores estrangeiros. Deverão ser submetidos à autorização prévia da Susep os pedidos das supervisionadas relativos ao funcionamento, à dissolução ou mudança de objeto social, à transferência de controle societário, à transformação societária, à fusão, cisão ou incorporação, à redução de capital, ao exercício de cargos em órgãos estatutários ou contratuais, à transferência de carteira, à mudança na área geográfica de atuação e ao pedido de conversão de autorização temporária em definitiva das sociedades participantes do Sandbox Regulatório. A autarquia também deverá autorizar previamente o exercício de cargo em órgãos estatutários ou contratuais das corretoras de resseguro e pelo representante dos resseguradores admitidos. Além disso, terão que ser submetidos à homologação da Susep a aquisição ou expansão de participação qualificada, o aumento de capital e as alterações no estatuto social de supervisionadas; o início e término das operações no país, a inclusão de novo ramo ou grupo de seguro na autorização, a atualização cadastral e a alteração de procurador de resseguradores estrangeiros; o funcionamento e a dissolução ou mudança de objeto social das corretoras de resseguro; e o início e término das operações no mercado

supervisionado pela Susep das entidades registradoras e das sociedades iniciadoras de serviço de seguros. No caso de alteração de participação qualificada, a Susep poderá solicitar informações e documentos julgados necessários ao perfeito esclarecimento da operação, inclusive quanto à origem dos recursos nela utilizados e à reputação ilibada dos envolvidos. As empresas do setor deverão obrigatoriamente comunicar à Susep a alteração de razão social, de dados do procurador e de sede ou país de origem e a fusão, cisão ou incorporação de resseguradores estrangeiros; a renúncia ou afastamento de membros de órgãos estatutários ou contratuais de supervisionadas e corretoras de resseguros e do representante de resseguradores admitidos; a alteração na designação de funções dos diretores estatutários das supervisionadas; e a alteração da razão social, a transferência de controle, a fusão, cisão ou incorporação, a aquisição e expansão de participação qualificada, o aumento ou redução de capital e as alterações no estatuto social de corretoras de resseguro. A Susep poderá indeferir os pedidos caso venha a ser apurada circunstância que possa afetar a reputação ilibada dos membros de órgãos estatutários ou contratuais, dos integrantes do grupo de controle, dos detentores de participação qualificada, dos procuradores e representantes dos resseguradores estrangeiros ou das próprias supervisionadas, corretoras de resseguro e resseguradores estrangeiros; ou falsidade nas declarações ou nos documentos apresentados na instrução do processo. A Susep também poderá vedar, para pessoas residentes ou empresas sediadas em países para os quais o Grupo de Ação Financeira sobre Lavagem de Dinheiro – GAFI proponha a aplicação de contramedidas em face de deficiências em seus mecanismos de prevenção ao crime de lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo a participação direta ou indireta ou o ingresso de sócio ou quotistas em supervisionadas e corretoras de resseguro. Fonte CQCS 17/11/2021.

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Procura por seguro de vida cresce 20% em 2021 Um estudo divulgado pelo Jornal Lancet estimou que mais de 130 mil menores de idade perderam o pai, a mãe ou ambos, além de avôs que eram seus principais cuidadores para a Covid-19, entre março de 2020 e abril de 2021 no Brasil. No mundo, são mais de 1,5 milhão de órfãos da Covid-19. A cientista Susan Hillis, pesquisadora de doenças infecciosas do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), ressalta que, para além da

tragédia emocional, muitas famílias perderam pessoas que eram as principais fontes de renda da casa. O estudo fez com que muitos brasileiros refletissem sobre a importância do seguro de vida, principalmente para aqueles que possuem dependentes financeiros. Nesse ano de 2021, a procura por seguro de vida aumentou em quase 20%. Dados da Confederação Nacional de Seguros (CNSeg) indicam que, no primeiro semestre deste ano, o seguro de vida

A proteção certa para cada pessoa Baseada em sua experiência e com foco nas necessidades de cada cliente, em seus diferentes momentos da vida, a MAPFRE Seguradora desenvolveu o Vida Você Multiflex. Com ele, você tem a liberdade para escolher coberturas e assistências que mais fazem sentido para a sua realidade. E isso vale para todos os perfis de cliente: das pessoas mais jovens, solteiras e estudantes, às casadas ou com filhos. Ou seja, você pode contar com uma proteção específica de acordo com a sua necessidade. Quer um exemplo? Com o MAPFRE Vida Você Multiflex, é possível contar com ampla cobertura – com suporte financeiro já em vida – para tratar doenças graves, como câncer, dando mais tranquilidade para que a pessoa possa focar em seu tratamento. Há, ainda, outros diferenciais para atender às demandas do público, dentro de uma nova realidade apresentada. Para facilitar os tratamentos médicos mesmo em época de distanciamento social, para os segurados que contratarem algumas coberturas, a MAPFRE oferece o Programa MAPFRE Cuidando de Você, com Orientação Médica 24 horas por Telefone (OMT) e com a Telemedicina. Por meio da OMT, é possível contar com um serviço gratuito para tirar dúvidas sobre tratamentos e buscar orientações de primeiros socorros. Na Telemedicina, após uma triagem por telefone, recebe-

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-se atendimento por vídeo com um clínico geral ou psicólogo. Tudo sem sair de casa, seguindo todas as orientações da Agência Nacional de Saúde (ANS). A consulta possui um valor diferenciado e sai por R$ 60,00, com possibilidade de parcelamento em até três vezes sem juros.

Por que contratar um seguro de vida Você já parou para pensar nas razões que levam alguém a fazer um seguro de vida? Antes de responder à questão, é importante considerar uma informação que muita gente nem imagina: o seguro de vida não cobre apenas situações que envolvem a morte. Ele também oferece benefícios para garantir a sua tranquilidade – e de toda a sua família – diante de uma série de outros eventos inesperados que ocorrem durante a vida. Para provar isso, basta dizer que o seguro de vida pode cobrir desde despesas médicas comuns até aquelas decorrentes de doenças graves, como AVC, câncer ou infarto. Também pode ser acionado em casos de internações ou de invalidez por acidente, dependendo da cobertura contratada. Talvez por desconhecimento desses benefícios, o número de brasileiros com seguro de vida esteja em um patamar bem abaixo do que o verificado em outros países. No Brasil, cerca de 15% da população tem uma apólice, contra 60% nos Estados Unidos, por exemplo.

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arrecadou R$ 10,9 bilhões em prêmios. O Seguro de vida oferece proteção para a pessoa que contrata com as coberturas para casos de invalidez ou doenças. A analista de projetos Laura Rezende, 39 anos, já tinha seguro de vida, mas decidiu rever as coberturas após a perda recente do pai. Com uma filha menor de idade e ciente das burocracias, Laura quis garantir suporte financeiro para a criança, caso ela falte. “Não quero que ninguém passe pelo que passei”.

Emoções A Emotion Seguros, uma das seguradoras escolhidas pela Susep para participar do sandbox regulatório em 2020, colocou em prática a ideia do “Seguro Emocional”, que mira no coração dos clientes e encaminha vídeos e recados do segurado após sua morte. Os sócios da empresa criaram um software, em 2016, para as seguradoras oferecessem essa opção aos seus clientes, mas nenhuma quis “abraçar” o projeto. A ideia do produto, que já foi tema de filmes como P.S. Eu Te Amo (2007) e 18 Presentes (2020), ganhou um tom ainda mais lúdico na abordagem da startup. “Ao apresentar o produto, não falo ‘quando você morrer’, falo ‘quando virar estrela’.” Na plataforma disponível para guardar os arquivos com memórias, vídeos e homenagens, as pastas foram apelidadas de “caixinhas de amor” e um assistente virtual, o Guido, conduz o usuário com sugestões de temas na hora de escrever algo novo. Para diminuir a burocracia, a empresa optou pelo preço fixo de R$ 13,79 mensais, que dá direito à cobertura acidental de R$ 15.000 e ao envio das lembranças, entregues em caixas com foto, recado e uma carta com o QR code para acessar as mensagens. Tudo isso após um psicólogo entrar em contato para explicar a surpresa deixada pelo segurado. “A pessoa não vai receber do nada, pois pode ter coisas boas… Ou não tão boas.”


Mercado

Tokio Marine aposta na inovação para empoderar corretores

José Adalberto Ferrara, presidente da Tokio Marine O presidente da Tokio Marine, José Adalberto Ferrara, e o CEO da Wiz, Heverton Peixoto, estiveram no 11º Encontro Inovação no Setor de Seguros, promovido pela Escola de Negócios e Seguros (ENS). Mauricio Leite, professor da ENS, foi o responsável pela mediação do bate-papo, que aconteceu no dia 27 de outubro. Como uma empresa que tem a inovação em seu DNA, a Tokio oferece alguns aparatos para o corretor de seguros, como o Brokertech, que Ferrara definiu como um conjunto de ferramentas para ajudar esse profissional a divulgar os produtos que comercializa e a prospectar novos clientes.

No contexto de crescimento de prêmio da Tokio Marine, o papel do corretor de seguros foi e é fundamental para a seguradora. A afirmação foi feita pelo presidente da companhia, ao contar que uma das práticas na Tokio é a conversa com esses profissionais. Dentro da empresa, também para fomentar a inovação, a Tokio Marine Seguradora possui o “Tokio Sandbox”, que é voltado para que os colaboradores possam dar sugestões e exercer sua criatividade. “Foi muito difícil para os diretores selecionar as 10 ideias “mais tops”, mas já temos outras 20 ou 30 que também são excelentes e isso faz com que a seguradora seja sempre ranqueada como good place to work”. Como oportunidade para o corretor de seguros, Ferrara citou as gerações X e Y. “Você tem a oportunidade de ofertar produtos para essas pessoas, que são os novos integrantes do mercado de trabalho. Tudo vai depender da criatividade conjunta entre seguradoras e corretores, aproveitando todas as circulares da Susep que permitem flexibilização, para desenvolver produtos para essa sociedade entrante”.

Educação A Fundación MAPFRE participou da Semana Nacional de Educação Financeira, entre os dias 8 e 14 de novembro. Com o tema “Planejamento, Poupança e Crédito Consciente: O PLA-POU-CRÉ e a sua saúde financeira”, o objetivo foi promover ações de conscientização sobre o uso do dinheiro. A educação financeira é um dos pilares fundamentais de atuação da Fundación MAPFRE no Brasil e no mundo.

Invalidez A 2ª Seção do Superior Tribunal de Justiça definiu que não é abusiva a cláusula de contrato de seguro de vida que prevê cobertura para invalidez permanente por doença apenas na hipótese de perda total da autonomia do segurado. Com o julgamento, podem voltar a tramitar todos os processos individuais ou coletivos que estavam suspensos no país à espera da definição do precedente qualificado.

AXA no Brasil integrará operações de seguros gerais e grandes riscos

Erika Medici, CEO da AXA no Brasil A AXA no Brasil anunciou hoje que unificará suas operações de Seguros Gerais (AXA Seguros) e Grandes Riscos (AXA XL

Seguros) sob a mesma estrutura empresarial e organizacional, que passará a ser liderada pela CEO Erika Medici. AXA XL Resseguros e Risk Consulting, no entanto, não fazem parte dessa integração e seguem operando de forma independente. Quando o processo de integração for finalizado, Thisiani Matsumura Martins, atual Country Manager da AXA XL, será nomeada Chief Integration Officer and International Programs. Também ao final do processo, todos os negócios de P&C serão unificados sob a liderança de Igor Di Beo, vice-presidente de Subscrição, Comercial e Marketing. “O Brasil faz parte do grupo de seis países potenciais para crescimento do Grupo AXA fora da Europa. Com a junção de forças en-

Lado a lado com o corretor em toda a jornada!

tre AXA Seguros e AXA XL Seguros no Brasil, vamos ganhar eficiência operacional e otimizar investimentos, fortalecendo nosso posicionamento de mercado, o que nos possibilitará acessar novas oportunidades de negócios”, afirma Erika Medici, CEO da AXA no Brasil. A companhia tem o objetivo de estar entre as maiores seguradoras do mercado brasileiro, uma referência em Linhas Comerciais, e a união entre AXA Seguros e AXA XL Seguros vai ao encontro dessa visão de longo prazo. “A integração entre times e processos vai propiciar respostas mais rápidas e assertivas aos corretores parceiros, impactando positivamente a relação com nossos clientes”, conclui Erika.

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HDI cria Seguro Auto mais acessível e amplia oportunidades para o corretor

No dia 4 de novembro, a HDI Seguros anunciou o lançamento do seu novo Seguro Auto: o HDI Auto Básico. O novo produto é 25% mais barato que o seguro tradicional e é voltado, principalmente, para quem ainda não conta com a proteção e tranquilidade que o seguro de carro proporciona. Em entrevista ao CQCS, Marcelo Moura, diretor de Auto, Massificados e Analytics da HDI Seguros, disse que a companhia pretende ampliar as oportu-

nidades para os corretores ao oferecer um produto com preço mais acessível já que vai atingir um público maior. “Os profissionais que estiverem de olho no movimento do mercado de automóveis poderão conquistar novos clientes que estão carentes de soluções acessíveis e completas para os seus carros”, afirmou. Com o novo produto, a HDI tem expectativas de simplificar a contratação do seguro de automóveis no Brasil e democratizar o segmento, oferecendo todo o suporte de atendimento dos canais digitais. Os novos clientes poderão, em poucos toques ou cliques, acionar coberturas e assistências para solucionar qualquer imprevisto. No Brasil, 70% da frota ainda não se encontra protegida contra eventuais problemas. O diretor destacou, ainda, o papel

consultivo do corretor de seguros, deverá ser reforçado. O novo produto, segundo ele, vai fazer o profissional ir além da venda, procurando entender as necessidades de cada cliente e apresentando as melhores soluções. “Por ser um produto mais barato e adaptável de acordo com a necessidade do cliente, vamos atingir uma nova fatia de mercado que, atualmente, recorre a outros meios – que não são regulamentados e que não oferecem garantia ao consumidor – para proteger o carro”, pontuou. O lançamento do produto pela HDI tem como base as novas regras da Circular Susep 639/21, publicada em 1º de setembro. Entre outras coisas, a Circular da Susep permite que as seguradoras possam criar produtos de seguro auto que trarão mais alternativas ao consumidor.

PASI lança Amparo Funeral que dispensa necessidade de vínculo O Amparo Funeral PASI chega ao mercado para atender à crescente demanda das pessoas que buscam por um Seguro Funeral, porém, mais completo e com diferenciais exclusivos, que vão muito além dos serviços básicos para a realização do sepultamento. Fabiana Resende, Vice-presidente Executiva do Seguro PASI, afirma que o produto é destinado a um novo público, o que amplia as possibilidades de oferta, abrindo portas para um novo perfil de consumidor. “É um produto simples e extremamente acessível, que possui alta demanda o que facilita o processo da venda”, afirmou. O produto está disponível para comercialização nos planos individual, a partir de R$4,50 mensais, e familiar, a partir de R$7,00 mensais, não sendo necessário vínculo com alguma empresa ou instituição para contratação. A contratação é feita de forma imediata e totalmente online através do Portal PASI, por qualquer corretor cadastrado

no PASI. O corretor ainda poderá agregar direto em seu site a plataforma personalizada para venda direta aos seus clientes. Segundo a executiva, as coberturas securitárias e benefícios exclusivos oferecidos pelo PASI foram desenvolvidos baseados nas necessidades da população e nada

mais natural que a companhia faça isso chegar a toda sociedade sem restrição. “Este é nosso primeiro passo em busca de alcançar todos os consumidores da família brasileira, independentemente de sua atividade laboral, ocupação ou região demográfica”, finalizou.

Confira os serviços prestados pelo Seguro Funeral PASI – Assistência Inventário, que disponibiliza advogados especializados para auxiliar os familiares na realização de um inventário consensual; – Assistência Psicológica, com psicólogos disponíveis de forma remota e ilimitada, que pode ser utilizada pelo segurado ou sua família em qualquer momento da vida, inclusive após o óbito do titular; – Desconto nas Farmácias da Rede Pague Menos para compra de medicamentos e realização de exames; – Serviço de Cafeteria durante o funeral presencial; – Possibilidade de cremação conforme plano contratado; – Funeral Virtual para que os familiares que não possam comparecer presencialmente; – Apoio na organização da missa de 7º dia.

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Mercado

Seguro para carros autônomos uma preocupação necessária*

Um dos temas mais interessantes quando se discute o futuro do mercado de seguros é o impacto que a adoção de veículos autônomos trará para as seguradoras e os motoristas. Um exemplo: de quem é a responsabilidade por um acidente de carro quando se trata de um veículo conduzido 100% por um computador e sem qualquer interferência humana? Existe muita indefinição de como se dará a contratação de um seguro de carro neste cenário, o que é bastante compreensível por se tratar de uma realidade completamente diferente da que temos hoje. Porém, a única certeza que temos neste momento é que ainda é muito cedo para afirmarmos categoricamente quais tendências prevalecerão. Grande parte dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento das montadoras atualmente está voltada para inteligência artificial e tecnologias que possam tornar veículos autônomos confiáveis, eficientes e viáveis economicamente. Tesla, Volvo, BMW, Mercedes-Benz e Audi, além de empresas de tecnologia como Google e Uber, saíram na frente é já colocaram em testes modelos de automóveis que dispensam a necessidade de um motorista. Com isso, as seguradoras precisarão rever alguns aspectos dos seus produtos e modelo de negócios. Uma das possibilidades discutidas é que a contratação do Seguro Auto deixe de fazer sentido para o motorista e seja feita entre a seguradora e a montadora do veículo. Esta mudança seria necessária caso se entenda que a responsabilidade pela condução do carro

autônomo não seja mais do motorista, mas sim do sistema que opera o veículo autônomo – e, consequentemente, da montadora que desenvolveu a inteligência do automóvel ou da empresa responsável por este software. Outro aspecto interessante é a percepção que se tem de que carros autônomos gerariam menor frequência de acidentes. Realmente, isso deve acontecer no futuro mais distante, pois no curto prazo, veículos autônomos e semiautônomos dividirão espaço das ruas e estradas com veículos conduzidos por seres humanos como temos hoje. Além de trazer enorme complexidade, isto provavelmente aumentará as colisões dada a imprevisibilidade do comportamento humano. Para começar, os veículos autônomos mais avançados disponíveis estão longe de serem capazes de circular sem qualquer intervenção do motorista. Tarefas básicas como identificar um pedestre na rua ou o que fazer quando o semáforo fica amarelo, que estão no dia a dia de qualquer motorista, ainda são desafios complexos para estes veículos, assim como situações que exigem tomada de decisão moral. Por exemplo, se um casal de idosos estiver atravessando a rua num local inadequado e, para evitar o atropelamento, inevitavelmente o veículo teria que optar por desviar, mas neste desvio atropelaria uma mãe com um carrinho de bebê, o que fazer? E há diversos outros aspectos que até agora não foram solucionados, como o fato de que estes carros ainda têm pre-

ços muito elevados, próximos a veículos de luxo inacessíveis para a adoção em massa. Também não há qualquer discussão sobre legislação para esta nova forma de mobilidade urbana, além da necessidade de que as cidades estejam completamente preparadas com radares e sinalizadores inteligentes que deem suporte à comunicação entre os carros e as vias públicas. O cenário fica ainda mais desafiador se considerarmos que a frota de veículos em circulação tem levado cada vez mais tempo para se renovar, com os motoristas mantendo seus carros por um período maior antes de trocá-los por novos. Por outro lado, os especialistas em mobilidade urbana acreditam que apesar das dificuldades, a tecnologia tem tudo para tornar-se viável a ponto de transformar completamente a forma como utilizamos o carro como meio de transporte. Consequentemente, a indústria de seguros certamente precisará se adaptar às mudanças com novos modelos de negócios e abordagens no cálculo de risco, entre outras inovações, para dar conta de todas as transformações que a adoção em massa destes veículos trará. Porém, este tema tem pouco impacto relevante neste momento. Estima-se que a próxima geração de veículos autônomos, chamada de Nível 3 (numa escala que vai de 1 a 5), que ainda necessita de intervenção humana, chegará ao mercado norte-americano somente a partir de 2035. O carro 100% autônomo, de Nível 5, por enquanto é só um protótipo conceitual sem qualquer viabilidade no curto e médio prazo, e que ainda levará um bom tempo para se tornar realidade e motivo de preocupação para a indústria de seguros. *Marcelo Blay, VP de seguros da Creditas e CEO da Minuto Seguros. Artigo publicado originalmente no Estadão

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Social

Casamento de Isabela e Caio Coelho No dia 5 de novembro, foi realizado o casamento de Isabela Galuppo Silva e Caio Graco Coelho. Isabela é neta do presidente do Sincor-ES, José Romulo da Silva, e filha do primogênito de José Romulo da Silva, Patricio Luiz D’ Lá Guardia e Silva e de Kenia Guadagnin Galuppo.

E o sucesso continua! A atriz e modelo mirim, Beatriz Santa Catarina Querino, continua em sua trajetória de sucesso. Atualmente atua na peça “Chapeuzinho Vermelho” no Teatro Campanelli, Enseada do Suá, em Vitória. A peça é sucesso de bilheteria, lotando o auditório, com até duas sessões diárias nos finais de semana. Nas apresentações, a pequena atriz atua como Chapeuzinho Vermelho, personagem principal da peça. Como modelo, faz parte do novo álbum oficial da loja de moda infantil LET´S GO.

Muqui em prosa e poesia Restaurante Delícias da Praia O restaurante Delícias da Praia está de cara nova, com as reformas que permitiram transformar o espaço tornando-o mais humanizado, com nova iluminação e mobiliário novo. O restaurante está localizado na rua Castelo Branco, 674, na Praia da Costa. Confira nas fotos como o ambiente está ficando acolhedor.

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A cidade de Muqui, localizada no Sul do Espírito Santo, também conhecida como Cidade Menina, comemorou 19 anos de emancipação no dia 22 de outubro. Um pouco da história desse pedacinho de terra do Estado pode ser conferido em dois livros de autores muquienses. Em “Era uma Vez em Muqui”, de Orlando Luiz, que apesenta crônicas que destacam histórias da cidade. Já Livia Vieira apresenta poesias e fotos da cidade em “Muqui Entre Linhas”. Os dois autores foram homenageados na Câmara da cidade no dia 22 de outubro.


Artigo

ANPD lança Guia Orientativo e Checklist com medidas de segurança para agentes de tratamento de pequeno porte Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) lançou um guia orientativo de segurança da informação, voltado para agentes de tratamento de pequeno porte. O objetivo do material é orientar os agentes sobre boas práticas na implementação de medidas de segurança da informação para proteção de dados pessoais tratados. Para isso, o documento indica medidas administrativas e técnicas. Confira abaixo o checklist para facilitar a visualização das sugestões, como programas de conscientização e treinamentos, gerenciamento de contratos, controles de acesso, diretrizes de armazenamentos de dados e gerenciamento de vulnerabilidades. POLÍTICA DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO

SEGURANÇA DOS DADOS PESSOAIS ARMAZENADOS

Estabelecer uma política de segurança da informação simplificada, que estabeleça controles relacionados ao tratamento de dados pessoais, como cópias de segurança, uso de senhas, acesso à informação, compartilhamento de dados, atualização de softwares, uso de correio eletrônico e uso de antivírus.

Coletar e processar apenas os dados pessoais que são realmente necessários para atingir os objetivos do tratamento para a finalidade pretendida, minimizando a coleta de dados.

Realizar revisões periódicas da política de segurança da informação.

Orientar os funcionários para não desativar ou ignorar as configurações de segurança de estações de trabalho.

Gerenciar contratos e aquisições com observância ao tratamento adequado dos dados pessoais. CONSCIENTIZAÇÃO E TREINAMENTO Realizar a conscientização dos funcionários, via treinamentos e campanhas sobre as suas obrigações e responsabilidades relacionadas ao tratamento de dados pessoais conforme disposto na LGPD e normas da ANPD.

Implementar soluções de pseudonimização, como a criptografia, para cifrar dados pessoais.

Evitar a transferência de dados pessoais de estações de trabalho para dispositivos de armazenamento externo, como pendrives e discos rígidos externos. Inventariar e cifrar dados de dispositivos externos e armazena-los em locais seguros.

Informar e sensibilizar todos os funcionários da organização, especialmente aqueles diretamente envolvidos na atividade de tratamento de dados, sobre as obrigações legais existentes na LGPD e em normas e orientações editadas pela ANPD.

Realizar backups offline, periódicos e armazená-los de forma segura.

Informar os funcionários sobre:

Estabelecer no contrato de serviço o registro da destruição/descarte (caso o agente de tratamento utilize serviços de terceiros para o descarte).

• como utilizar controles de segurança dos sistemas de TI relacionados ao trabalho diário; • como evitar de se tornarem vítimas de incidentes de segurança corriqueiros, tais como contaminação por vírus ou ataques de phishing, que podem ocorrer, por exemplo, ao clicar em links recebidos na forma de pop-up de ofertas promocionais ou em links desconhecidos que chegam por e-mail; • manter documentos físicos que contenham dados pessoais dentro de gavetas, e não sobre as mesas; • não compartilhar logins e senhas de acesso das estações de trabalho; bloquear os computadores quando se afastar das estações de trabalho, para evitar o acesso indevido de terceiros; • seguir as orientações da política de segurança da informação. • Criar um ambiente organizacional que incentive usuários de sistemas da empresa, tanto clientes quanto funcionários, a informar incidentes e vulnerabilidades detectadas. GERENCIAMENTO DE CONTRATOS Estabelecer contratos com cláusulas de segurança da informação que assegurem a proteção de dados pessoais, tais como: • regras para fornecedores e parceiros; • regras sobre compartilhamentos; • relações entre controlador-operador; • orientações sobre o tratamento a ser realizado com vedação a tratamentos incompatíveis com as orientações do controlador. • Assinar termos de confidencialidade (non-disclosure agreement - NDA) com os funcionários da empresa. CONTROLE DE ACESSO Implementar um sistema de controle de acesso aplicável a todos os usuários, com níveis de permissão na proporção da necessidade de trabalhar com o sistema e de acessar dados pessoais. Configurar funcionalidades no sistema de controle de acesso que possam detectar e não permitir o uso de senhas que não respeitem um certo nível de complexidade. Implementar um adequado gerenciamento de senhas, estabelecendo controles tais como: • evitar o uso de senhas padrão disponibilizadas pelos fornecedores de software ou hardware adquiridos; • utilizar apenas senhas complexas para acessar aplicativos e outros sistemas informáticos; • não reutilizar senhas. Proibir o compartilhamento de contas ou de senhas entre funcionários. Aplicar o princípio do menor privilégio (need to know). Utilizar a autenticação multi-fator para acessar sistemas ou base de dados que contenham dados pessoais. Implementar um sistema de controle de acesso aplicável a todos os usuários que acessam o sistema de TI (caso o agente de tratamento possua rede interna de computadores).

Formatar e sobrescrever mídias físicas que contenham dados pessoais antes de descartá-las, ou, quando não for possível a sobrescrita, destruir as mídias físicas.

SEGURANÇA DAS COMUNICAÇÕES Utilizar conexões cifradas (TLS/HTTPS) ou aplicativos com criptografia fima- fim para serviços de comunicação. Instalar e manter um sistema de firewall e/ou utilizar um Web Application Firewall (WAF – Filtro de Aplicação). Proteger e-mails via adoção de ferramentas AntiSpam, filtros de e-mail e, integrar o antivírus ao sistema de e-mail. Remover quaisquer dados sensíveis e outros dados pessoais que estejam desnecessariamente disponibilizados em redes públicas. GERENCIAMENTO DE VULNERABILIDADES Atualizar periodicamente todos os sistemas e aplicativos utilizados, mantendo- os em sua versão atualizada (instalar patches de segurança disponibilizados pelos fornecedores). Adotar e atualizar periodicamente softwares antivírus e antimalwares. Realizar varreduras antivírus periódicas nos dispositivos e sistemas utilizados. DISPOSITIVOS MÓVEIS Utilizar técnicas de autenticação multi-fator para controle de acesso de dispositivos móveis – como smartphones e laptops. Separar os dispositivos móveis de uso privado daqueles de uso institucional, quando possível. Implementar funcionalidades que permitam apagar remotamente os dados pessoais armazenados em dispositivos móveis. SERVIÇOS EM NUVEM Realizar um contrato de acordo de nível de serviço com o provedor de serviços em nuvem, contemplando a segurança dos dados armazenados. Avaliar se o serviço oferecido pelo provedor do serviço em nuvem atende os demais requisitos de segurança da informação estabelecidos. Analisar os requisitos para o acesso do usuário a cada serviço em nuvem utilizado. Utilizar técnicas de autenticação multi-fator para acesso aos serviços em nuvem relacionados a dados pessoais. A Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD), é o órgão fiscalizador e aplicador de sanções ao descumprimento dos termos dispostos na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entrou em vigor em setembro deste ano. Além da fiscalização da LGPD, a ANPD tem como atribuições “promover, entre a população, o conhecimento das normas e políticas públicas sobre proteção de dados pessoais; e estimular, entre as empresas, a adoção de padrões para serviços e produtos que facilitem o controle pelos clientes sobre seus dados”. Revista

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