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Notícia

18/08/2023-18h55

Núcleo de Diversidades da Udesc Ceart discute violência de gênero em perfomance na terça

 
O Núcleo de Diversidade, Direitos Humanos e Ações Afirmativas (Nudha) do Centro de Artes, Design e Moda (Ceart) da Universidade Federal do Estado de Santa Catarina (Udesc) apresenta na próxima terça-feira, 22 de agosto, a performance "Medusa enredada: como lembrar?... mas... como esquecer?" na qual chamam de "uma improvisação-gambiarra para corpo, voz e violoncelo". O evento acontece no Espaço 2 do Departamento de Artes Cênicas (DAC).

A apresentação é uma criação em processo sonoro, cênico, musical e dramatúrgico em que a violoncelista e artista Camila Durães experimenta, com diferentes recursos, a abordagem artística, poética, sonora e sensível de violências de gênero. "Camila é feminista, herética e subversiva de sintomas e cicatrizes provocados por diferentes violências de gênero", afirma a produção do evento.

Na sinopse sobre a artista, acrescem sobre a apresentação: "Uma obra aberta que nasce da vida, na vida, a partir dos processos de dramaturgia de f(r)icção, artetnografia e mitodologia em arte elaborados por Luciana Lyra, em encontro com as reflexões e o pensamento das autoras e artistas feministas Grada Kilomba e Audre Lorde sobre silêncios, processos de silenciamento e a importância da escuta e da ruptura dos silêncios impostos. Como uma gambiarra, é um artefato que nasce na precariedade, na urgência rascunhar rastros e percursos de vida, afetos e memórias guiados por um (re)encontro com Medusa, a górgona da antiguidade Grega. Uma intervenção alternativa movida pelo desejo de (re)encontrar-se, (re)inscrever-se, (re)elaborar-se, (re)costurarse, (re)entrelaçar-se e (re)existir.

A performance aborda e discute violências de gênero através de menções implícitas a abusos e assédios sexuais e estupros; de discussões sobre as recorrentes “repetições” e “perpetuações” secundárias e terciárias das violências primárias sofridas pelas vítimas verificadas nas crônicas e sistemáticas ações e discursos de culpabilização, julgamentos, condenações e punições das vítimas que ousam denunciar o que sofreram.


Camila Durães
É violoncelista e atua como musicista independente - intérprete e improvisadora - dedicando-se principalmente ao repertório de música brasileira contemporânea/ nova/ experimental/ de arte sonora. Graduada em licenciatura com habilitação em educação artístico-música pela Universidade de São Paulo (USP) (2009), é pós-graduada em práticas interpretativas dos séculos XX e XXI com ênfase em música de câmara pela Escola de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) (2012) e mestre em Musicologia-Etnomusicologia pela Udesc. Integrou e integra orquestras e grupos camerísticos de diversas formações.

Para mais informações sobre a programação acesse o instagram do NUDHA @nudha.ceart

Serviço
O quê: Performance Medusa enredada: como lembrar?... mas... como esquecer?
Quando: terça-feira, 22 de agosto, às 14h.
Onde: Espaço 2 do DAC Udesc Ceart.
Quanto: gratuito e aberto à comunidade.
Classificação: maiores de 18 anos*.

*Recomendação
A performance inclui histórias sobre atos violentos, como tortura psicológica, violência doméstica, violência verbal, abuso sexual, assédio moral e público e humilhação, estupro e feminicídio. Os organizadores alertam sobre a possibilidade de ser muito estimulante para elaborar e processar "de forma eficaz por conta própria" então, é recomendam a não participação no evento.

Assessoria de Comunicação da Udesc Ceart
E-mail: comunicacao.ceart@udesc.br
Telefone: (48) 3664-8350
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