DECISÃO CORAJOSA: 20 anos vivendo nos Estados Unidos

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Jefferson Carvalho, May 5, 2021 - Biography & Autobiography

Esta é a minha história. Narro, neste livro, como foi a aventura de ter imigrado aqui para os Estados Unidos, New York, em 2001, com toda a família.

Como foi a experiência de ser um imigrante que desde o início conseguiu acertar a mão e continuar trabalhando com computadores e como graphic designer para sustentar a família. Logo em seguida, me tornei dono de um small business de tecnologia na “cidade que nunca dorme” com a visão de apoiar as pessoas e os small businesses a crescer e a prosperar através da tecnologia e do ambiente online.

Como foi entender como tudo funciona aqui na América. Vir morar e viver definitivamente num lugar com língua que eu ainda não dominava, conviver com costumes diferentes e uma maneira diferenciada de se fazer business.

E o desafio de aprender tudo rapidamente para poder começar uma nova vida e construir um novo caminho para uma geração inteira que viria pela frente.


Jefferson Carvalho

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Contents

Seis meses para a viagem e dois aniversários
37
Disney here we
43
New York New York
51
Deixando tudo para trás
59
E vamos todos juntos para New York
65
Capítulo 10
73
Capítulo 11
85
Seguindo um norte
99
Agregando valor
121
Capítulo 1 Extraindo faturamento no ambiente online
135
Copyright

About the author (2021)

Eu sou Jefferson Carvalho. Nasci na cidade de São Paulo, capital do estado de São Paulo, em 1963 no quinto dia do mês de Novembro, na Clínica do Ipiranga, que ainda existe até os dias de hoje e que fica bem próxima ao Museu do Ipiranga. Bem paulista mesmo! Filho de Altair e Ênola, dois jovens que se casaram em 1962. Nasci dezessete dias antes da tragédia com o presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy. Meu pai era filho de portugueses, e minha mãe, filha de italianos. Meu pai exercia uma profissão chamada mecanógrafo, ou seja, fazia consertos em máquinas de escrever. Conhecia as Olivetti e as Remington como ninguém. Era um técnico muito competente. A minha mãe, uma dona de casa muito guerreira, se tornou uma telefonista também muito competente; mas na tarefa de mãe foi, e é, extraordinária. Desta mistura genética fui formado.

Comecei a trabalhar cedo e com 13 anos de idade já tinha minha primeira carteira de trabalho fazendo parte da classe trabalhadora em meu primeiro emprego, em 1977, como office boy do laboratório Bio-Clínico que ficava na Rua Peixoto Gomide, em São Paulo. O amadurecimento veio cedo, pois minhas primeiras amizades com adultos foram originadas neste laboratório. Até hoje tenho um amigo deste laboratório, o José Neto. Poxa, são 44 anos!!!

Trabalhar com tecnologia é uma paixão que começou desde menino e que se tornou uma profissão. Naquele tempo, os computadores ainda eram coisas apenas vistas pela TV em filmes de ficção científica. Eu era realmente vidrado neste tipo de filme, ainda em preto e branco. Perdidos no Espaço; Jornada nas Estrelas; Cyborg! O Homem de 6 Milhões de Dólares, Viagem ao Fundo do Mar, Terra de Gigantes, o Túnel do Tempo, e vários outros eram os meu favoritos.

Eu tinha uma incrível curiosidade em saber como funcionavam os aparelhos. De onde vinha o som? Como é que era gravado o som? Como apareciam as imagens? Mexia em tudo quanto era aparelho em casa, que na maioria das vezes não voltava mais a funcionar bem.

Placas eletrônicas; rádios; gravadores; televisores; carrinhos de autorama; trens elétricos; válvulas; telefones e outros foram as minhas cobaias. Mesmos com os choques e algumas explosões de tomadas elétricas, não desistia.

Em 1978, tive meu primeiro contato com computadores. Rapaz, um novo mundo se abriu diante de meus olhos. Parecia que havia descoberto um tesouro.

Naquela época, estudava no Instituto Mackenzie, que é uma escola presbiteriana com padrão de ensino americano. Fazia o segundo grau Técnico de Edificações, pois eu desejava me formar como engenheiro civil ou arquiteto. Fiz exame para obter bolsa de estudo e consegui 50% para o primeiro ano. No exame para o próximo ano tive a felicidade de receber um bolsa de estudos integral para terminar os dois últimos anos. Após ter me graduado no segundo grau em 1982, continuei no Mackenzie, mas por várias razões acabei mudando de ideia e entrei para a Faculdade de Tecnologia Mackenzie a FATEM. Foi o primeiro curso superior na área de tecnologia aprovado pelo MEC. Como eu estava trabalhando na IMBEL (Indústria de Material Bélico do Brasil), uma autarquia do Ministério do Exército Brasileiro, como operador de computador, foi possível unir o útil ao agradável.

Operava um dos primeiros computadores de mesa fabricados no Brasil, o S700 da Prológica (o "cara preta" para os íntimos). Com poderosos 64kb (kilobites) de memória RAM, usando como sistema operacional o DR-DOS lido direto do drive num floppy disk de 5 1/4”. Talvez você pergunte: "Como assim, direto do floppy?". É meu amigo, não existia ainda o Hard Disk Drive e o SO tinha que ficar sendo lido por um disco direto no drive. Apesar disso, tínhamos um sistema bem moderno, pois, já tínhamos um sistema de armazenamento compartilhado e já usávamos um MODEM (MOdulador DEModulador) para transferir arquivos via linha telefônica para as fábricas poderem processar a contablidade e a folha de pagamento de funcionários. Olha isto representava muita economia mesmo com o alto custo das ligações, pois estes arquivos seguiam para cada uma das cinco fábricas via malote interno levando cerca de dois dias para chegarem. Com o MODEM levava em média uma hora de transmissão.

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