• Rennan A. Julio
Atualizado em

A Education Journey, uma edtech fundada pela brasileira Iona Szkurnik no Vale do Silício, anunciou nesta quarta-feira (10/08) que levantou uma rodada de R$ 1,2 milhão. A startup foi avaliada em R$ 26 milhões no deal que contou com a participação dos fundos Latitud Fund (de Brian Requarth), Norte Capital e SaasHolic, além de Ariel Lambrecht, fundador do unicórnio 99. Criada na pandemia, a empresa funciona como um “Gympass da educação”, reunindo soluções educacionais em uma plataforma de benefícios corporativos.

Iona Szkurnik, fundadora da edtech Education Journey (Foto: Divulgação)

Iona Szkurnik, fundadora da edtech Education Journey (Foto: Divulgação)

Com o dinheiro, a startup irá investir em tecnologia, com foco no desenvolvimento e aprimoramento do produto. Além disso, o aporte chega para aumentar o time da Education Journey, que conta com dez pessoas. Moradora dos Estados Unidos desde 2013, Iona Szkurnik uniu sua experiência como educadora ao ambiente empreendedor do Vale do Silício. Mestre pela Universidade Stanford e parceira no programa da Fundação Lemann, a brasileira conta que a ideia de empreender surgiu em 2020, após um período de reflexão interna.

“Graças à pandemia, eu saí do automático. Fiquei reclusa na Califórnia e percebi que não estava alinhada com o que queria fazer na vida”, diz. Na época, ela trabalhava como diretora de expansão global de uma edtech do Vale. “Comecei a me questionar e achar essas respostas no empreendedorismo”, afirma. Em poucos meses, começou a formular o conceito da startup. 

Depois de realizar testes no segundo semestre de 2020 e no início deste ano, Szkurnik chegou ao produto final em abril. A proposta da startup é simples: reunir em uma só plataforma as melhores soluções em educação do mercado. Para isso, a empresa criou um sistema integrado às edtechs parceiras, que disponibilizam tais soluções como benefício corporativo flexível e que podem ser acessadas por meio de assinaturas. Cursos de soft e hard skills estão disponíveis na plataforma. A ideia é que o investimento seja usado para operacionalizar o negócio dentro do Brasil, mesmo tendo sido fundado nos Estados Unidos. “É uma solução com potencial global, sem dúvidas, mas o foco agora é no mercado brasileiro”, diz a empreendedora.

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