Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
13/07/2010 - 19h20

Lucro e previsão de vendas da Intel superam estimativas

Publicidade

DA REUTERS, EM SÃO FRANCISCO

A Intel superou as expectativas de Wall Street nesta terça-feira e divulgou uma previsão de vendas melhor que as expectativas, graças à forte demanda de clientes corporativos por computadores pessoais.

As ações da companhia, que fecharam a US$ 21,01 no pregão regular desta terça-feira em Nova York, saltavam 5% no "after-market".

A maior fabricante de chips do mundo disse que sua receita no trimestre encerrado em 26 de junho totalizou US$ 10,8 bilhões, acima dos US$ 8 bilhões registrados um ano antes e dos US$ 10,25 bilhões previstos por analistas consultados pela Thomson Reuters I/B/E/S.

"Num trimestre em que as pessoas já esperavam um desempenho relativamente forte, eles [a Intel] superaram de mão cheia e deram uma boa previsão. Eles parecem ilesos do sentimento negativo que está influenciando os mercados de ações", disse o analista Edward Snyder, da Charter Equity Research.

A companhia teve lucro líquido trimestral de US$ 2,9 bilhões, ou US$ 0,51 por ação, revertendo prejuízo líquido de US$ 398 milhões, ou US$ 0,07 por papel, no segundo trimestre de 2009. Um ano atrás, os resultados da Intel incluíram uma multa de US$ 1,4 bilhão imposta pela Comissão Europeia.

Analistas esperavam lucro de US$ 0,43 por ação no segundo trimestre do atual ano fiscal.

A Intel informou que a margem bruta no segundo trimestre ficou em 67%, acima dos 64% estimados por analistas.

Olhando à frente, a Intel estimou que sua receita para o terceiro trimestre será de US$ 11,6 bilhões, com margem de US$ 400 milhões para mais ou para menos, acima dos US$ 10,92 bilhões esperados por analistas.

O presidente-executivo da empresa, Paul Otellini, afirmou que os segmentos de PCs e servidores estão saudáveis.

As ações da Intel, cujos chips são utilizados na maioria dos computadores pessoais do mundo, têm caído junto com as de outras fabricantes de chips nos últimos meses. Investidores demonstram receio com um potencial aumento nos estoques de chips e também com os efeitos da crise de dívida europeia sobre a indústria.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página